Lindenberg viaja ao sul do Espírito Santo (1948)
Visita do Governador Carlos Lindemberg a Muqui
Jornal A Noite de 27 de julho de 1948.
Inauguração do magnífico estádio " João Vieira da Fraga " - inaugurado também, o campo de pouso do município - festa aviatória - lançada a pedra fundamental da Maternidade local - programa da solenidades
O Governador Carlos Lindemberg, chefe do executivo do Estado do Espírito Santo, visitou, nos dias 23 e 24 de junho o último, o município de Muqui, importante centro comercial e agrícola daquela Unidade Federativa.
Durante sua permanência naquele Próspero município, várias obras de importância social foram inauguradas, ao mesmo tempo em que se processou, com solenidade invulgar, o lançamento da pedra fundamental da Maternidade local.
O programa dos festejos, com os quais foi assinalada a estrada do governador Lindenberg da seguinte cerimônias:
Dia 23 - Logo depois da chegada do governador e sua comitiva, visita a Fazenda Gironda, onde foi servido um lanche aos ilustres visitantes às 16 horas, inauguração do campo de aviação, com a participação de Aviões procedentes desta capital, de Vitória, de Campos, de Cachoeiro do Itapemirim, de Miracema, Leopoldina, Guaçuí e Colatina.
Às 19:00, desfile escolar. Às 22:00, finalmente, baile de gala, em homenagem ao Governador Lindenberg, tendo sido convidados especialmente o senhor Martagão Gesteira, os tripulantes dos Aviões visitantes e os representantes do Ministério da Justiça.
Dia 24 - pela manhã, lançamento da pedra fundamental da Maternidade do município, cerimônia presidida pelo Governador.
Às 12 horas inauguração do frigorífico e Açougue municipal. Às 12:30 visita a sede da companhia Muqui do Sul, tendo Governador examinado os planos para construção de Nova usina.
Às 13 horas, Banquete de 100 talheres oferecido pelas classes produtoras ao Governador Lindenberg e a sua comitiva. Durante o banquete, foram trocados brindes e prestadas expressivas homenagens ao chefe do executivo do Espírito Santo.
Às 15 horas teve lugar a cerimônia da inauguração do estádio " João Vieira da Fraga ", encerrando-se, assim, as festividades com que a população daquele município rende um culto anual, ao seu Padroeiro - São João de Muqui.
As gravuras que ilustram esta reportagem dão uma impressão mais exata da solenidades realizadas nos dias 23 e 24, naquele importante município, durante a estrada ali do Governador Carlos Lindemberg.
10
views
Loteamento Soteco (Sociedade Técnica de Comércio LTDA - 1953)
O Loteamento Soteco da Empresa Sociedade Técnica de Comércio LTDA, no Bairro da na Glória em Vila Velha - 1953.
Seja Previdente!
Folha Capixaba de 29 de setembro de 1958
Não faça onda, não se lance contra o rochedo. Faça a economia e compre um lote na "Soteco".
São seis áreas para você
1 - Glória - Município de Vila Velha
2 - Ilha dos Ayres - Município de Vila Velha
3 - Sotelândia - Município de Cariacica
4 - Areinha - Município de Viana
5 - Seminário - Município de Viana
6 - Guarapari
Lembre-se que terrenos comprados hoje a "Soteco" são terrenos amanhã valorizados.
Adquira, hoje mesmo seu lote.
Procure o departamento de vendas - telefone para contato 25-33
Telefone ocupado? É gente comprando... Insista.
Escritórios: I.A.P.C. - Sexto andar, salas 601 e 602 - telefone 25-33 - caixa postal 627
Telegramas- Soteco
Sociedade Técnica de Comércio Soteco Ltda
Diretor Presidente - Vicente Guida.
11
views
Polo Aquático Capixaba no Saldanha da Gama (1929)
Com grande animacao encontraram-se os quatro «teams» desse glorioso club, em disputa do Torneio interno de «water polo.»
A primeira luta foi verificada entre os quadros Claudio Passos e Dr. Jair Dessaune, que foi bastante movimentada, pois os conjuntos estavam mais ou rncnos equilibrados.
Terminou com a victoria do Jair Desesaune pelo apertado «score» de 4x3, que traduz o que foi a pugna.
Na segunda partida, entre o quadro Dr. José Pedro e o «team» Dr. Teixeira Leite, logrou ser o vencedor o primeiro, pela contagem de 9x1.
Si a deliberacao do Saldanha fosse adoptadas pelas outras sociedades congeneres, teriamos dentro em pouco incentivado em nosso meio esse salutar desporto, reputado o mais completo oara o desenvolvimento physico do homem. E' para se admirar que os clubes nauticos, que sempre sao promptos na resolucao das boas idéas, ja nao tivessem instiiuido torneios ou organizados «teams».
Segundo ja fomos informados, tambem o "Alvares Cabral» jå dispöe de um grupo de nadadores que estao se exercitando no apreciado jogo. Logo, nao estå longe o dia de assistirmos a uma partida entre dois antigos, mas leaes adversarios, para gaudio dos seus innumeros «torcedores.»
NOTA :-- Em vista das actuaes regras de water-polo estarem sujeitas a modificacoes, que ainda nao chegaram ao nosso conhecimento, suspendemos temporariamente a sua publicacao, até que nos sejam enviadasas reformas.
Edukeeper.
Leopoldina Bello, Rainha da Colônia Portuguesa (Vitória - 1932)
Leopoldina Bello, Rainha da Colonia Portuguesa, em visita a Vitória - 1932.
Encontro com o Miss Vitória no Teatro Carlos Gomes e jantar na casa da família Oliveira Santos e baile no Club Vitória.
Da reportagem fotográfica colhida durante a permanência da senhorita Leopoldina Belo, "Rainha" da Colônia, em Vitória, onde foi homenageada e recebida com delirantes manifestações de simpatia, reproduzimos:
Nas duas fotografias ao alto, um aspecto da chegada a capital do Espírito Santo, vendo se há senhorita Leopoldina Belo ao lado da Miss Vitória, de quem recebeu ao saudações de boas-vindas, e a "Rainha" agradecendo, no teatro glória, as homenagens que lhe foram prestadas.
Ao centro, um aspecto do almoço e convidados em casa da família Oliveira Santos e, um grupo de pessoas que assistiu e tomou parte no baile realizado no Clube Vitória.
4
views
Cidade Inundada - Cachoeiro (Revista O Cruzeiro - 1971)
Enchentes de Cachoeiro de Itapemirim - 1971.
Revista O Cruzeiro.
Dois mil desabrigados, prejuízos de mais de um milhão de cruzeiros, ruína das lavouras de cana, arroz, milho e feijão foi o saldo das chuvas que durante dez dias castigaram a cidade de Cachoeiro do Itapemirim, no Espirito Santo. — A destruição foi grande — comenta o prefeito Hélio Carlos Manhães —, mas com o esfôrço de toda a população e a colaboração das autoridades estaduais e federais, nós reconstruiremos tudo.
O Rio ltapemirim, que nasce na Ser-ra do Capara& em Minas Gerais, e recebe no seu leito águas de dois grandes afluentes — Braço do Castelo e Alegre —, subiu mais de três metros acima de seu nível normal e inundou tôda a re-ião plana às suas margens, numa ex-tensão de mais de 60 quilómetros.
As regiões ribeirinhas de Cachoeiro do Itapemirim até Marataizes, onde o rio desemboca no mar, foram completamente arrasadas pelas águas que destruíram as plantações, carregaram as casas e mataram o gado. — Quando acordei na noite de sábado (dia 20), pensei que o mar estives-se invadindo minha casa. Seu Constantino é operário, tem mulher, quatro filhos, a menor com apenas quatro meses, e morava no bairro de Arariguaba.
Ele conseguiu sair de sua pequena casa de madeira, numa canoa, e agora está abrigado com mais trezentos flagelados no galpão de dois grupos es-colares e no Ginásio Coberto. Perdi tudo — diz seu Constantino —, mas, graças ao nosso bom Deus, estamos vivos.
Na cidade de Cachoeiro os prejuízos sobem a 300 mil cruzeiros porque a parte central, onde passa o rio, ficou bastante atingida devido aos desabamentos, deslizamentos de encostas e a interrupção parcial das linhas de comunicação. Os bairros mais castigados pela cheia fo-ram: União, Valão, Aquidabã, Coronel Borges, Baía e Minas, Arariguaba e Independência.
Cachoeiro do Itapemirim é a segunda cidade em importância do Estado, tem um município com 100 mil habitantes, fica num vale a 29 metros em relação ao mar e faz um apêlo através de seu pre-feito•
Pedimos ao Ministério do Interior que estude o problema do Rio Itapemi-fm, que passa por seis municípios que todos os anos sofrem as conseqüências das suas enchentes.
2
views
Obras de ampliação do Porto de Vitória (1924)
As obras de ampliação do Porto de Vitória em 1924.
Fotos do Pintor Benedito Calixto.
Acervo de Benedicto Calixto Netto.
Museu Paulista - USP.
Obras do Porto de Vitória (1926)
O aterro e obras e a construção dos armazéns do Porto de Vitória durante o Governo Florentino Avidos em 1926.
4
views
Faculdade Livre de Pharmacia e Odontologia (01/01/1930)
Localizado no Edifício Morgado Horta como diretor o Dr. Arlindo Sodré e vice- diretor o Dr. Antonio Costa Gama.
A Faculdade Livre de Pharmacia e Odontologia de Victoria foi fundado a 1 de Janeiro de 1930 sendo seu Director desde o grave periodo de sua organizacao, dr. Arlindo Sodre seu actual director.
Nesta epoca, memoravel na historia da Faculdade, excerceu tambem a Directoria, o seu vice-director, dr. Costa Gama, tendo sido estes, com o dr. Oliveira Pantoja e Francisco Abreu, poderosamenie auxiliados pelo enqenheiro dr. Ericson Cavalcanli e outros os denodados realizadores de um primeiro curso de ensino superior no Estado do Espirito Santo.
A installacao da Faculdade verificou-se naquella data, solemnemenle, quando o dr. Costa Gama fez a entrega official da directoria desse estabelecimento de ensino ao dr. Arlindo Sodré, que o vem exercendo ainda.
Estava, entao, inaugurada a Faculdade Livre de Pharmacia e Odontologia de Victoria, a rua Misael Penna.
A principio os pessimistas, como sempre, fizeram uma campanha sendo, porém inutil: escola, no conceito dos derrotistas, adiante por que era uma realidade espirito-santense.
Mas, contra esse estupido e anti-patriotico e vergonhoso conceito, se oppunha a mocidade seleccionada do Espirito Santo, e a energia, a persistencia, a coragem dos fundadores do Faculdade.
E o resultado aqui esta. Atravez de todos os impecilhos a obra se agiganta. E é forte, indistructivel tudo o que se agiganta, atravez de impecilhos.
O governo, em 1931 pelo decreto n. 1.306 de de Junho, reconheceu-a de utilidade publica;
Em 1932, a 26 de novembro, officializou-a no Estado, por decreto n. 3086.
Agora, caminha a Faculdade para ultima, a definitiva etapa: a sua officializacao federal, pleiteada por justos mofivos.
Ella mantem os cursos de pharmacia e odontologia e requereu ao Ministerio de Educacao e Saude Publica a inspeccäo preliminar, tendo sido o parecer do seu
relator, o eminente professor Leitao da Cunha approvado, aguardando o julqamento em proxima sessäo.
Em 1932, foi transferida a sede Faculdade, para rua 7 de Setembro, e agora, ja esta sumptuosamente installada no Edificio Morgado Horta na rua principal da cidade.
A Congregacao da Faculdade Livre de Pharmacia e Odontologia é composta dos seguintes professores:
Dr. Arlindo Sodré, medico, director;
Dr. Oliveira Pantoja, dentista, secretario, a cuja intelligencia e esforco de organizador se deve em grande parte a actual situacäo de prosperidade da Faculdade;
Dr. Adhemar Neves, medico;
Dr. Costa Gama e Francisco Abreu, dentistas professores no curso Odontologico; Pharmaceuticos Hercules Penna, Edgard Carvalho Neves, Evandro M. Siqueira Dias, Polybio Andrade e Almeida Cousin.
13
views
Projeto da 3ª Ponte (Engenheiro João Linhares - 20/06/1976)
O SEMANÁRIO, usando sua versatilidade, tem a satisfação de apresentar hoje um magnífico trabalho do engenheiro João Linhares, essa figura sobremodo conhecida e respeitada do nosso meio. Com sua modéstia, disse o Sr. Linhares à reportagem do SEMANÁRIO, que fêz êsse trabalho visando dar a sua colaboração ao Govêrno do Estado, à comunidade em que vive.
Acha êle que mesmo com a ponte da Vila Rubim, o engarrafamento da Avenida Cleto Nunes continuará acentuado. Com isso, projetou a ponte que apresentamos em "off set", cuja beleza arquitetônica é também do maior efeito turístico.
Interessante frisar que essa ponte terá apenas um pilar dentro d'água e há semelhança do cais de minério da Companhia Vale do Rio Doce (Pela Macaco).
Sôbre essa ponte, cuja beleza é invulgar, apresentamos dados concretos, oferecidos pelo próprio autor do projeto e vamos torcer para que essa maravilha se concretize.
LIGAÇÃO VITÓRIA - VILA VELHA
Com a ligação de Vitória ao Continente pela nova ponte rodoviária da Ilha do Príncipe, em posição à montante da atual (Fiorentino Avi-do), sentimos que o tráfego futuro dos veículos irá trazer para Vitória o mesmo problema atual, o engarrafamento na Avenida Duarte Lemos, na Vila Rubim.
O volume médio de 'trânsito (1969) na Ponte Florentino Avidos, em veículos/dia, foi de 22.000 aproximadamente, sendo:
Vitória - Vila Velha ... 9.000 ou 41 por cento;
Em demanda à BR-101 13.000 ou 59 por cento;
Se levarmos em consideração o aumento do volume médio diário do trânsito nos próximos quinze anos, os dados obtidos nos indicam um total de 82.000 veículos/dia, sendo:
Vitória - Vila Velha .. 33.500 ou 41 por cento;
Em demanda à BR-101 48.500 ou 59 por cento;
Êste argumentos justificam plenamente a construção de nova Ponte da Ilha do Príncipe, mas permanece o engarrafamento na Avenida Duarte Lemos e em proporções muitíssimo maiores.
Partindo desta dificuldade, no momento insanável, resolvemos projetar urna 'nova travessia Vitória-Vila Velha, na zona norte da cidade, retirando os 33.500 veículos que demandarão à Vila Velha, deixando somente os 48.500 veículos que escoarão pelas duas pontes da Ilha do Príncipe.
Após algumas observações, chegamos à conclusão que o ponto mais apropriado para nova travessia, localiza-se entre a Ilha da Fumaça e o morro de Bento ferreira.
De posse das plantas topográficas do local, projetamos a nova travessia que ora apresenta-mos. De acôrdo com os dados oferecidos pelos Ministério da Aeronáutica e da Marinha, a altura da travessia do canal deverá ser de 60 metros, dando passagem aos navios que demandam ao Pôrto de Vitória.
A distância total entre Vitória e Vila Velha é de 3.000 metros. Com rampas de 6 por cento alcançamos a cota 52 metros, seguindo-se de outra rampa de 1,5 por cento até a cota 60 metros. Deste ponto irá em nível na distância de 406 metros, atravessando o canal com uma ponte de 200 metros de vão. A descida para Vila Telha dar-se-á com uma rampa de 6 por cento até a cota 2 metros.
O primeiro trecho em Vitória, até a distância
de 1.000 metros, teremos um movimento de terraplenagem, cujo material se apresenta, parte em terra e parte em rocha, com um volume aproximado de 161.500 metros cúbicos.
Dêste ponto, cobrimos um total de 1.600 metros com viadutos, 30 metros de vão em pilares de concreto, cuja altura varia de 10 a 60 metros.
Finalmente, em corte aproximadamente de 15 metros cúbicos, alcançaremos a Avenida Jerônimo Monteiro, em Vila Velha.
O fito principal é dar à bela cidade de Vitória um projeto exequível e turístico que, ligando a Vila Velha, interligará, futuramente, em estrada asfaltada, à Rodovia BR-101. O tráfego rápido e panorâmico, com quatro pistas de rolamento, descongestionará o tráfego na Vila Rubim e ampliará as possibilidades da Ponte Rodoviária da Ilha do Príncipe.
O orçamento total, aproximado da obra:
Terraplenagern... NCr$ 2.700.000,00;
Viadutos (1.400 m)... NCr$ 9.450.000,00;
Ponte de 200m vão... NCr$ 3.500.000,00;
Eventuais... NCr$ 350.000,00;
TOTAL... NCr$ 16 . 000.000,00.
Contribuição inestimável de Adão José Bourguignon Vedova.
29
views
Fundação Cultural do Espírito Santo (1967)
MEDIDAS ADOTADAS PELO GOVÊRNO DO ESTADO PARA PRESERVAÇÃO E EXPANSÃO DA CULTURA:
Com a criação da Divisão de Cultura da Secretaria de Educa-ção e Cultura no final de 1967, é que se iniciou verdadeStramente o movimento de expansão cultural em todo o Estado. Pela Lei Delegada n.° 6 de 9-11-1967, foi criado o Conselho Estadual de Cultura, sendo instituído pela Lei 2 468, publicada em 2-12-1969.
Encontra-se em pleno funcionamento.
Também foi criada a Fundação Cultural do Espírito Santo pela Lei 2 307, de 17-11-1967, sendo instituída pela Lei 2 468, de 24-11-1969.
O Conselho Estadual de Cultura é o órgão normativo da politica cultural do Estado, cabendo-lhe definir as linhas de ação para o estabelecimento de medidas que preservem o Patrimônio Histórico e Cultural e promova o desenvolvimento da cultura em tôdas as suas manifestações e assegurem o progresso das instituições capixabas.
Para a execução de tais medidas foi criada a Fundação Cultural do Espírito Santo, cujo Conselho Deliberativo tem a seu cargo a avaliação sistemática do planejamento e da implementação da política cultural, sendo, por isto mesmo, constituído de membros integrantes do Conselho Estadual de Cultura, no sentido de uma perfeita integração entre a idéia normativa e a ação prática.
Uma das medidas já apresentadas pelo Conselho Estadual de Cultura no intuito de promover a defesa e conservação do Patrimônio Histórico e Artístico do Estado, bem como dos Arquivos Históricos Públicos ou Particulares; existentes no território estadual foi a indicação ao Secretário de Educação e Cultura da criação do Departamento do Patrimônio Histórico e Artístico do Estado.
O novo órgão terá a finalidade de promover em todo o Estado, e de modo permanente, o tombamento, o levantamento, a catalogação, a documentação fotográfica, a defesa, a conservação, o estudo, a divulgação, a fiscalização, e o enriquecimento Histórico e Artístico Estadual.
6
views
Praça Asdrúbal Soares (Jucutuquara - 1957)
A famosa pracinha de Jucutuquara, chamada Asdrúbal Soares, em homenagem ao político capixaba.
A tradicional pracinha de Jucutuquara – praça Asdrúbal Soares - passará por pequenas melhorias para dinamizar o seu uso por parte dos moradores e comerciantes da região. Inicialmente, os velhos bancos e mesas de cimento do local serão retirados para aumentar o espaço de trânsito de pedestres.
Para aumentar a eficiência da iluminação pública sem alterar os equipamentos já instalados, a Prefeitura de Vitória analisa a opção de podar as árvores para ampliar o alcance das luminárias. O entorno da praça abriga restaurante, bares, padaria, o Ifes e a Fábrica de Ideias.
Localizada entre três importantes avenidas da cidade – Vitória, Alberto Torres e Paulino Müller -, a praça é referência geográfica para os usuários do transporte público e ponto de passagem das linhas municipais e do Transcol, facilitando o deslocamento entre os bairros próximos até para quem circula entre Vitória e os municípios de Serra e Cariacica.
Jucutuquara é um dos bairros mais antigos da cidade e abriga o Museu Solar Monjardim, o Instituto Federal do Espírito Santo (Ifes) e alguns bares tradicionais, sendo berço da escola de samba Unidos de Jucutuquara.
Festejos do 406º Aniversário da Cidade de Vitória em 1957
Inauguração das lavanderias populares
Homenagem ao capixaba ausente junto ao monumento de fundação da cidade
Início do calçamento da Praça do Aeroporto Salgado Filho
Inauguração da casa de bombas de Cobilândia
Inauguração da Avenida César Hilal
Inauguração da Praça Asdubal Soares
Procissão solene de Nossa Senhora da Vitória
Baile de Gala oferecido pelo Prefeito no Clube Vitória
Apresentação de Heitor dos Prazeres e suas pastoras na Escola Técnica de Vitória
Cinegrafista: Mário Barreira.
Narração: Paulo Bonino.
Uma produção do Cinema Educativo
A lavanderia de Santo Antônio foi inaugurada pelo governador Lacerda Aguiar e sua esposa.
Fazendo parte de sua comitiva, os senhores prefeito Mário Gurgel, o Secretário do Interior e Justiça Dr. Rômulo Finamore, Presidente da Assembleia Legislativa, deputado Arcílio Caiado, Deputado Manuel Moreira Camargo e inúmeras personalidades da administração do Estado. Falaram na ocasião, o prefeito Mário Gurgel entregando a lavanderia ao público, o doutor Moreira Camargo em nome do governador.
Em seguida, o governador e sua comitiva dirigem-se para Gurigica.
Em Gurigica, o governador inaugura então, a lavanderia local, onde falaram vários oradores, sob o aplauso da população.
Junto ao monumento da fundação da cidade foi emprestado essa muito justa homenagem ao Doutor Mario Aristides Freire, representando o capixaba ausente.
Fala o homenageado, agradecendo.
Usaram ainda da palavra, o Dr. Mário Gurgel, prefeito da cidade e o vereador Rui Gloria. Compareceram que o Capitão Lauro Faria representando governador. Estiveram presente também o Deputado Federal Floriano Rubim e o senhor Rubens Gomes e outras autoridades.
406 anos assistem uma homenagem emocionante a um filho ausente.
Chega ao aeroporto Salgado Filho, o governador Lacerda Aguiar, que ali foi para inaugurar o novo melhoramento executado em 38 horas.
Grande número de convidados compareceu, prestigiando a sim, a administração Mário Gurgel.
Agradecendo ao governador por mais este melhoramento, usa da palavra o prefeito da cidade doutor Mário Gurgel.
Inaugurada também a casa de bombas pelo governador Lacerda de Aguiar.
Falou na ocasião o diretor do departamento estadual de saúde Doutor Franklin Carvalho. Também usou da palavra o representante da diretoria da Companhia ???, doutor Valdemar Vale.
Os motores e propulsores dessas bombas foram fornecidos pela ???.
Encerrando a parte de solene, falou o Sr. Rui Martins, representante da companhia em vitória. O governador deu partida aos dois motores ???
Aí estão, os aspectos do grande melhoramento para a Vitória e poderá, assim, contar com mais fartura d'água em condições são higiênicas e mais aprimoradas.
Dentro do programa corações da data natalícia da cidade, cumpre ressaltar as obras da Avenida Cesar Hilal.
Vitória passa a fim a contar com uma avenida do quilate da Avenida Brasil do Rio de Janeiro. Foi construída totalmente no governo Lacerda Aguiar pela firma A.S. Santos e Companhia; pavimentação de concreto, com blocos de cimento, tendo cada 6 metros de comprimento por 3 de largura, tendo seu peso, aproximadamente 5.940 kg.
A iluminação é de luz florescente fornecida pela Phillips do Brasil.
Foi construída pela prefeitura com a ajuda financeira do Estado. A área pavimentada compreende total de 15 mil metros quadrados.
Esta praça foi outra inauguração da administração Mário Gurgel.
Na ocasião de sua entrega ao público, compareceu o governador Lacerda de Aguiar, tendo o ato contado pela manifestação de apoio da população da localidade.
Foi um acontecimento religioso dos mais marcantes, a procissão de Nossa Senhora da Vitória e pode deixar patente, o significado da fé para os devotos da padroeira da cidade.
Pelas ruas principais capital do estado, foi a procissão acompanhada por grande número de fiéis.
Comemorando o quadringentésimo sexto aniversário da cidade, a Prefeitura de Vitória ofereceu nos salões do clube Vitória, maravilhoso baile de gala, a que compareceu, o governador Lacerda de Aguiar, esposa e filhos.
O Prefeito Mário Gurgel conduziu a primeira dama do estado ao salão, tendo início assim, a grande festa de aniversário da cidade.
O prefeito Mário Gurgel e Dona Zélia Viana de Aguiar dançam a primeira valsa da noite.
A primeira dama do estado e sua futura nora, palestram alegremente.
Dona Zélia Viana Aguiar, acede em posar para a nossa câmera, com a sua riquíssima toilette.
Causou grande sucesso, a apresentação do conhecido compositor e cantor Heitor dos Prazeres e se fez acompanhar suas e já famosas pastoras. A sua apresentação contou com uma plateia das mais entusiastas. Heitor dos Prazeres, que também é pintor, soube alegrar o público de Vitória na sua apresentação na Escola Técnica, onde ao final todos caíram no samba.
Encerrou-se assim com chave de ouro, a grande festa promovida pela Prefeitura Municipal de Vitória em comemoração ao quadringentésimo sexto aniversário da cidade.
Pesquisa Fábio Pirajá.
41
views
Festejos do 406º Aniversário de Vitória (1957)
Presença do Governador Lacerda de Aguiar e Esposa, Prefeito de Vitória Mário Gurgel, Dr. Rômulo Finamore, Deputados Arcilio Caiado, Manoel Moreira Camargo, Deputado Federal Floriano Rubim, o homenageado Mário Aristides Freire, Rubens Gomes.
Cinegrafista: Manoel Barreira.
Narração: Paulo Bonino.
O Radialista José Roberto Mignone (17/10/2023)
É com imensa tristeza que comunicamos o falecimento do nosso Amigo e Colega Radialista José Roberto Mignone.
Jamais o esqueceremos.
Pelas ondas do rádio capixaba passamos por momentos difíceis, maravilhosos e inesquecíveis - elas sempre estarão nas nossas melhores lembranças.
1
view
Painel de Burle Marx no edifício Aureliano Hoffman (1954)
O painel de Roberto Burle Marx no edifício Aureliano Hoffman é uma obra de arte que está localizada no hall de entrada do edifício Aureliano Hoffmann, no município brasileiro de Vitória.
O edifício foi projetado pelo arquiteto Ary Garcia Roza. Atualmente, no local, funciona o Instituto de Atendimento Socioeducativo do Espírito Santo (IASES), ligado à Secretaria de Justiça do Espírito Santo.
O painel mede 3 x 8 metros e é composto de formas e cores abstratas, com influências do Expressionismo e do Cubismo. As cores foram empregadas com liberdade em tons suaves e diáfanos de azul, verde e cinza. Para a confecção, foi usada a técnica de têmpera a ovo, que consiste em aplicar pigmento à gema de ovo. A pintura foi realizada sobre concreto.
O painel mostra a transição da pintura de Burle Marx que, até o início dos anos 50, sob influência do modernismo, tinha mote de figuras humanas, natureza-morta e paisagens, e, posteriormente, passa a figuras abstratas e cores não fidedignas ao mundo real, sendo um dos pioneiros do concretismo e do construtivismo no Brasil. No entanto, o painel ainda possui algumas formas relacionadas com o mundo objetivo.
Em 1985, em razão da deterioração do painel, Burle Marx é convidado a restaurá-lo e opta por repintá-lo, modificando algumas formas e cores. Utilizou cores mais vivas e intensas e introduziu tons ocres e castanhos-avermelhados.
O painel foi projetado em 1954 e executado no ano seguinte. O pintor Aldo Garcia Roza, irmão do arquiteto do edifício, auxiliou Burle Marx na obra.
1
view
O Grupo Aquáticos do Saldanha da Gama (1930)
O Grupo dos Aquáticos e suas instituições
O Grupo dos Aquáticos foi fundado no clube de regatas Saldanha da Gama com o fim de promover entre o saudanhistas o maior número de competições desportivas, festas sociais, enfim tudo que contribua para o mais intenso progresso do grande clube de regatas do Estado para salientar a grandeza e o desenvolvimento sem precedentes entre nós, do clube do Forte São João, bastam dois aspectos desta página.
O grupo dos aquáticos, que é dentro do clube alvi-rubro, um elemento extraordinário de cooperação, de realizações e atividades, contribuindo em todos os aspectos, para grandeza social.
O Saldanha resume a sua grandeza com poucas palavras:
- energia e força de vontade, perseverança de seus dirigentes - Harmonia de vistas dos sócios, a extraordinária e notável solidariedade e espírito de cooperativismo de seus associados.
Moacyr Monteiro Avidos - Morte em Fortaleza (15/12/1932)
NECROLOGIA - Engenheiro Moacyr Monteiro Avidos.
31-12-1932 - BRAZIL-FERRO-CARRIL
Falleceu em Fortaleza, em consequencia de molestia contrahida no exercicio da sua profissão, o engenheiro Moacyr Monteiro Avidos, que ultimamente Irabalhava na construcção do açude Piranhas.
Era filho do engenheiro Florentino Avidos, e nascera em Cachoeiro doItapemirim, em 1898, tendo, portanto, 34 annos.
Ainda estudante, iniciou-se na vida profissional, auxiliando a construcçao da ferrovia de Cachoeiro do Itapemirim á Barra (Espirito Santo), sob a direcção do engenheiro Henrique de Novaes.
Recebendo o gráo de engenheiro civil, em Fevereiro de 1921, entreou a trabalhar para o Governo do Espirito Santo, do qual se desligou, em Janeiro do anno seguinte, para collaborar, ainda sob a direcção daquelle engenheiro, no 2o. Districto da Inspectoria de Obras contra as Seccas, Rio Grande do Norte.
Em Julho de 1922, transferiu-se para o Ceará, onde dirigiu a sala technica do 2o. Districto e depois fiscalizou a construcção incipiente e, afinal, paralysada, das Grandes barragens do Orós e Queixeramobim.
Já era, então, profissional respeitado e chefe querido.
Voltou, em principios de 1924, para o Espirito Santo, onde breve se lhe offerecia opportuni(lade de por o talento, eneraia e actividade proprios ao serviço do progresso de sua terra querida.
De facto ,assumindo seu pae, o Dr. Florentino Avidos, o governo do Estado, coube ao Dr. Moacyr Avidos, a pasta de Viação, Obras Publicas e Agricultura.
Na Victoria, como em todo o Espirito Santo, ficaram os marcos impereciveis de sua technica e inquebrantavel vontade; - bastariam para assignalar indeleveImente, um periodo governamental: as pontes de Victoria e de Colatina.
Fez mais ainda: - completou ( a avenida Capichaba; reforçou o abastecimento dagua da capital; integrou as obras do porto de Victoria na vida espirito-santense, promovendo-lhes a encampação pelo governo do Estado; intensiflicou-as; desenvolveu assombrosamente o systema rodoviario e o transporte automovel regionaes.
Por esta época, e no curto espaço de seis mezes, esteve na Europa, em missao especial, fiscalizando a uzinagem da ponte metallica de Victoria.
Conseguiu, ao mesmo tempo, regularizar a divida externa do Espirito Santo com os credores francezes, assumpto que vinha, havia tres quatriennios, desafiando a argucia dos governos.
Pesquisa e transcrição: Fábio Pirajá.
2
views
As Pedras do Ódio - O Garimpo de Aracruz (1962)
As Pedras do Ódio - Revista O Cruzeiro.
Fazenda Jacomi - O Garimpo de Aracruz (1962).
BARRADOS À PORTA DA FORTUNA
Atraídos por por uma verdadeira mina de pedras semipreciosas, recém-descoberta na , Fazenda Jacomi, no município de Aracruz, no Espirito Santo, mil e quinhentos garimpeiros, movidos pela ambição do riqueza, estão sendo contidos em seus propósitos, há mais de 25 dias, por um capitão da polícia e seis soldados armados de metralhadoras, numa situação que deverá perdurar até que a Justiça, de vez se pronuncie sobre ocaso. Do outro lado da cerca de arame farpado e sonho, o dono da mina espera com fé.
SOB AS TENDAS DE LONA, O SONHO
Todas as terras banhadas pelo rio Retiro são férteis em pedras preciosas, mas seus proprietários não descuidaram do dever elementar de registrar as minas.
A única exceção foi Domingos Giacomin, que acordou muito tarde para a realidade. Outros, como Florenço Galesso, firmaram contratos com os garimpeiros. Domingos tentou, ultimamente, mas exigiu demais e os ânimos mais se acirraram.
Enquanto o problema não é solucionado, os garimpeiros construíram uma autêntica Cidade de Lona com barracas em torno da mina.
O garimpo ali é fácil: basta cutucar a terra. Mai de Cr$ 300 milhões já foram obtidos em apenas dois meses de trabalho. Às vezes requer esforço. Mas compensa.
DOMINGOS Otávio Giacomin herdou, de seu pai, uma propriedade de 12 alqueires, às margens do rio Retiro, na Fazenda Jacomi ou Sauaçu. Trabalhava a terra, plantando feijão e arroz, apenas para a manutenção da família. Um dia, debaixo de um frondoso jequitibá, encontrou umas pedrinhas coloridas: azuis, verdes, amarelas, brancas, laranja. Jogou-as fora. Mas eram tantas que acabou por levá-las a Colatina, onde um perito lhe abriu os olhos:
"— Isto vale uma fortuna! São as pedras preciosas mais bonitas que já vi".
E as pedrinhas eram: águas-marinhas, ametistas, esmeraldas e berilos.
Domingos contou o achado a seu irmão, Uldérico Giacomin, e ambos resolveram explorar a mina, esquecidos, porém, do registro. Assim, quando menos esperavam, centenas de garimpeiros, vindos de tôdas as partes do País, se alojavam em tôrno da Fazenda Jacomi, na expectativa de invadi-la e pôr as mãos naquele fabuloso eldorado.
4
views
O Teleférico do Convento da Penha (1994)
Vila Velha volta a debater plano de teleférico.
A empresa que vencer a concorrência arcará com os custos da obra - R$ 4 milhões - e depois vai explorar o turismo no local
A GAZETA
Vitória (ES), sábado, 10 de maio de 1997.
O teleférico proposto pela Prefei-tura Municipal de Vila Velha (PMVV) para ligar o Convento da Penha ao Morro do Moreno terá capacidade para atender a 500 pessoas por hora.
A intenção é instalar dois bondinhos semelhantes aos existentes no Rio de Janeiro, com capacidade para 12 pessoas em cada bonde.
O projeto especificando o sistema foi entregue ontem pelo prefeito, .Jorge Anders ao guardião do Convento, frei Moisés Bezerra; ao representante do Instituto Histórico, Gerson Vidal; e à presidente da Associação de Amigos do Convento, Lígia Paoliello de Freitas.
Uma comissão a ser composta por dois representantes do santuário, dois da PMVV, dois da Associação de Amigos do Convento e um do Instituto Histórico irá analisar a viabilidade do projeto. Eles levarão em consideração a preservação do patrimônio histórico, a não descaracterização do Convento como local religioso e a preservação ambiental.
A princípio, disse frei Moisés, o sistema parece ser necessário para facilitar o acesso das pessoas idosas, doentes e deficientes. No entanto, informou o frei, a congregação pertence a 600 frades, que através de um conselho sediado em São Paulo irá também avaliar o que se pretende.
Do projeto, informou o prefeito, consta a instalação de um acesso alternativo para o santuário, pois os bondinhos chegarão apenas no campinho do Convento.
A firma a execu-tar e explorar o sistema se compro-meterá, também, a recuperar e manter o Parque da Prainha, onde estará localizada a central dos bondes. Frei Moisés entende que se o projeto for aprovado por todos os envol-vidos, o primeiro acesso a ser cons-truído deverá ser o que liga o campinho ao Convento. "Este é o mais problemático", entende o frei.
4
views
A Falência da Companhia de Fiação e Tecelagem de Vitória (1932)
A agência do Banco do Brasil, em Vitória, estado do Espírito Santo, liquidataria dos bens da massa falida da Companhia de Fiação e Tecelagem de Vitória, vem em cumprimento ao artigo 123, do Decreto 5.746 de 1929, (falência) anunciar a venda dos bens da referida massa falida, constantes dos seguintes:
Uma grande fábrica de tecidos em um terreno de 60.000 m² compondo-se de um edifício de construção sólida, piso de cimento em parte coberto com uma chapa de cimento armado tendo outra parte de telhas e zinco.
Está dividido em sete salas e em um puxado coberto de telhas e zinco, tendo em seguimento um prédio sobre a dado coberto de telhas de barro, ocupado na parte térrea com o almoxarifado e oficinas de reparações e a parte alta de moradia de família.
Na primeira sala, está a sessão de fiação com uma frente de 30 m e 45 m de fundos, construídas sólidamente com todas as regras higiênicas.
Nesta sala contém todos os mecanismos modernos e em perfeito estado de conservação e uma grande parte sequer foi usada.
Na Segunda sala, está a sessão de batedores, com 4,20 m de frente e 24 de fundos.
Na terceira sala, está acessão de escritório técnico com 4,20 de frente e 5 metros de fundos.
Na quarta sala, sessão de tecelagem, com 55 m de frente e 20 de fundo.
Na quinta sala, sessão de panos, com 6,20 m de frente e 9,30 de fundo.
Na sexta sala sessão de tinturaria e preparação, com 18 m de frente e 15 de fundo.
Na sétima sala, sessão de transformadores, com 12 metros de frente e três de fundo.
Há também uma caixa d'água para capacidade de 50 mil litros.
O almoxarifado tem grande quantidade de peças sobre saletes em ótimo estado de conservação.
Há também uma caixa d'água para capacidade de 50 mil litros.
A fábrica tem um contrato com o Governo do Estado concedendo favores para o fornecimento de força elétrica que terminará em 30 de junho de 1939.
12
views
Muqui na Revista Vida Doméstica (1933)
Muquy, cidade progressista
MUQUY é uma cidade que vive cercada pela admiração de todos os que nos visitam. E com justiça a nossa encantadora cidade é a que tem mais esthetica em todo o nosso Estado.
As ruas são calçadas, o jardim é uma joia preciosa, onde notamos lindos especimens de flores que florescem. E' o ponto principal para o costumeiro "froting" das gentis e cultas senhoritas muquyenses.
O abastecimento d'agua da cidade é o melhor que se póde desejar e pertence á Prefeitura Municipal, Agencia do Correio, Telegrapho, açougue, Collectoria Estadual, Collectoria Federal, 2 jornaes, 2 agencias Bancarias, um Grupo Escolar, Escola Nocturna, um Gynmasio e Escola Normal.
Tudo isto possue a nossa Muquy. E ainda temos a accrescentar que o municipio de Muquy, pela sua extensão territorial é o municipio que produz mas café dentro do Estado. Exportamos ainda o milho, o feijão e grande quantidade de aves e ovos.
Actualmente o dr. Christiano Rezende, zeloso prefeito municipal, está construindo uma estrada desta cidade a Taquarussú, que é uma das melhores do Estado.
As vias de communicação são as melhores possiveis. Temos estradas ligando todos os municipios limitrophes. Que os outros municipios do Estado sejam bem administrados, eu acredito; mas que tenham construido o que nós temos feito depois da revolução de Outubro de 1930, só vendo de "visu".
Muquy, 14-8-33
José Vitorino de Lima.
3
views
Cenas do Governo Jones dos Santos Neves (1951)
Obras do aterro da Esplanada da Capixaba e Bento Ferreira no Governo Jones dos Santos Neves em 1951.
As obras de aterro e terraplanagem de Bento Ferreira.
Entroncamento da Avenida Cesar Hilal com a futura Leitão da Silva.
São Mateus - O Mito do Petróleo (1968)
Nove meses depois de ganhar manchete em praticamente todos os jornais do país, São Mateus, uma cidade semicolonial encravada no norte do Espírito Santo, contempla hoje, entre o desalento e a esperança, a estrutura de aço de uma torre de petróleo, da qual espera redenção para o estado Capixaba.
Embora o entusiasmo de seus habitantes tem a diminuído - as probabilidades de comercialização do petróleo ainda são pequenas -, São Mateus espera que o líquido negro jovem de seus Campos e traga aquilo que a cidade já perdeu de vista - o progresso.
A súbita notoriedade não trouxe riquezas para São Mateus, a não ser uma violenta especulação imobiliária.
Casas velhas, alugadas anteriormente por 20 e 30 cruzeiros novos, passaram a valer 200 cruzeiros novos; terrenos baldios, oferecidos antes por mil cruzeiros novos, valem hoje, no mínimo 15 mil cruzeiros novos. Assim mesmo, não se encontram casas para alugar.
Memória Capixaba - Vlog de Sexta (25/08/2023)
Conversa do Memória Capixaba com Fábio Pirajá.
Vlog de Sexta (25/08/2023).
2
views
Pomeranos no Espírito Santo (Revista O Cruzeiro - 1973)
A colonização alemã no Espírito Santo começou em 1840 com o povoamento de cinco mil quilômetros quadrados, nona parte do território capixaba. Carlos Madeira em seu "Resumo da Colonização Alemã no Espírito Santo", publicado em 1966 no jornal A Gazeta, salienta que, em 1847, à margem do Rio Jucu, foi fundada a Colônia de Santa Izabel com a chegada de 38 famílias procedentes do Reno. Cada família recebeu do governo 50 hectares de terra, além de um auxílio financeiro de 25 a 60 mil réis por mês.
De 1846 a 1863, o governo provincial distribuiu aos imigrantes uma soma tão elevada que pesou em seu erário, desequilibrando a economia pública. Além da alimentação estranha, tipo de habitação precária e o aparecimento de moléstias tropicais, a população católica não aceitou a presença dos luteranos, não lhes vendia alimentos nem comprava o produto do campo. Quando, em 1858, Adalberto Jahn, ex-oficial alemão, assumiu a administração da colônia, conseguiu unir os praticantes dos dois credos. Na época, os imigrantes já eram em número de 410, com mais 184 brasileiros, seus descendentes.
4
views