Garrafas de vinho de 5 mil anos achadas no Egito | 5000 year old wine | JV Jornalismo Verdade

6 months ago
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Centenas de garrafas de vinho com cerca de cinco mil anos bebida foram descobertas no último mês na necrópolis Umel Caab, na cidade de Abydos, no Egito, por um time de arqueólogos da Alemanha e da Áustria ligados à Universidade de Viena. Segundo os pesquisadores, as garrafas estavam "bem preservadas", com algumas ainda seladas e em seu estado original, no túmulo da rainha Meret-Neith. O vinho de 5.000 anos foi encontrado na tumba da rainha egípcia Meret-Neith. O time de Arqueólogos alemães e austríacos liderados por Christiana Köhler, da Universidade de Viena, desvendaram a tumba. Acredita ser a primeira rainha faraó do Egito. Os jarros de vinho selados podem datar de 5 mil anos. As centenas de garrafas de vinho estavam enterrados na necrópolis Umel Caab, na cidade de Abydos, no Egito. Segundo os pesquisadores, as garrafas estavam "bem preservadas", com algumas ainda seladas e em seu estado original, no túmulo. A rainha Meret-Neith, acredita-se que viveu a cerca de 3 mil a.C., foi a primeira mulher faraó de todo o Egito Antigo. Foi a última governante da 33ª Dinastia, a Ptolomaica. Junto ao vinho também foram achadas sementes de uva. "A descoberta tem o potencial de significativamente expandir nosso entendimento de uma das mais antigas produções de vinho, consumo e comércio no Mediterrâneo Antigo e norte da África", acredita Emlyn Dodd. De acordo com a arqueóloga Emlyn Dodd, descobertas tão antigas e em bom estado de preservação no Egito são "raras”. "Análise dos resíduos encontrados dentro das jarras, por exemplo, pode iluminar a composição química do vinho que esteve lá dentro, revelando seu perfil de sabor e quaisquer aditivos que foram usados —por exemplo, romanos frequentemente adicionavam temperos, mel e água do mar, entre outros aromatizantes." O recorde do vinho mais antigo já encontrado pertence também a resquícios que teriam sido fabricados em torno de 6.000 a.C., na Geórgia, encontrados em 2017.
Ainda foram localizados no complexo as tumbas de outros 41 membros da corte e serviçais da rainha, além de sua própria câmara funerária, construída em tijolos de barro, argila e madeira. Existe evidências no local de que os enterros aconteceram em fases diferentes de construção, durante um longo período de tempo. O que desafia a idéia de que sacrifícios humanos de sua corte eram parte dos enterros reais da Primeira Dinastia, uma teoria nunca comprovada até então.
A rainha Meret-Neith ou Neithhotep, acredita-se que viveu a cerca de 3 mil a.C e foi a primeira mulher faraó do Egito Antigo. Sendo a última governante da 33ª Dinastia, a Ptolomaica. A rainha Meret-Neith ou Neithhotep, por muito tempo foi confundida com um faraó do sexo masculino. A rainha provavelmente governou a região sozinha após a morte do Rei, seu marido.

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