História da Cidade de Timon
História da Cidade de Timon.
A cidade de Timon foi originada a partir da povoação de terras que limitavam São José das Cajazeiras. Esse pequeno povoado, mais tarde, foi elevado à categoria de Vila, em 1890. O povoado passou, a partir de então, a ser chamado Vila de Flores, tendo seus limites discriminados um ano depois por José Vianna Vaz por meio de decreto, em 1891.
Foi em 1922, na administração do Coronel Ribeiro Albuquerque, que a Vila passou à cidade, quando governava o Estado o Dr. Godofredo Mendes Vianna. Foi nessa época que o Coronel Firmo Pedreira doou para o patrimônio da cidade a área de um quilômetro quadrado de terra, onde se edificou o primeiro templo católico - uma capela de pedra, edificada pelo próprio Coronel José Ribeiro de Albuquerque.
Formação Administrativa
Elevado à categoria de vila com a denominação de Flores, pelo Decreto n.º 50, de 22-12-1890, sendo desmembrado de São José dos Matões. Constituído do distrito sede e instalado em 20-05-1891.
Em divisão administrativa referente ao ano de 1911, a vila é constituída do distrito sede.
Elevado à condição de cidade com a denominação de Flores, pela Lei Estadual n.º 1.139, de 10-04-1924.
Em divisão administrativa referente ao ano de 1933, o município é constituído do distrito sede. Assim permanecendo em divisões territoriais datadas de 31-XII-1936 e 31-XII-1937.
Pelo Decreto-lei Estadual n.º 820, de 30-12-1943, o município de Flores passou a denominar-se Timon.
Pelo Decreto-lei Estadual n.º 269, de 31-12-1948, é criado o distrito de Buriti Cortado e anexado ao município de Timon.
No quadro fixado para vigorar no período de 1944 a 1948, o município já denominado Timon é constituído do distrito sede.
Pelo Decreto-lei Estadual n.º 269, de 31-12-1948, é criado o distrito de Buriti, cortado e anexado ao município de Timon.
Em divisão territorial datada de 1-VII-1960, o município é constituído de 2 distritos: Timon e Buriti Cortado.
Assim permanecendo em divisão territorial datada de 2014.
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História da cidade de São José de Ribamar
História da cidade de São José de Ribamar.
O atual município foi primitivamente aldeia dos índios gamelas, localizada nas terras dos religiosos da Companhia de Jesus. Terras estas concedidas por datas e sesmarias pelo então governador do Maranhão, Francisco Coelho de Carvalho, em 16 de dezembro de 1627.
Pelo Alvará de 7 de junho de 1755 foi restituída aos índios a liberdade de pessoa e adjudicadas terras para a subsistência dos silvícolas e para a fixação de 200 casais no local.
O início da vida política se deu em 1757, com a elevação da aldeia à categoria de lugar.
Em 1896, a localidade já possuía 19 casas cobertas de telhas e algumas de palha em torno da igreja.
Passou a município com a denominação de Ribamar em 1913. Foi, por várias vezes, extinto e restaurado até que, em 1952, foi restabelecido definitivamente. Em 1969, sua denominação passou para São José de Ribamar, em homenagem ao padroeiro do município.
Formação Administrativa
Elevado à categoria de vila com a denominação de São José de Ribamar, pela Lei Estadual n.º 636, de 11-03-1913, sendo desmembrado de São Luís.
Nos quadros de apuração do Recenseamento Geral de 1-IX-1920, o município é constituído do distrito sede.
Em divisões territoriais datadas de 31-XII-1936 e 31-XII-1387, São José de Ribamar figura como distrito do município de São Luís, não figurando em divisão administrativa referente ao ano de 1933.
Pelo Decreto-lei Estadual n.º 159, de 06-12-1938, o distrito de São José de Ribamar adquiriu o território do extinto distrito de Paço do Lumiar do município de São Luís.
No quadro fixado para vigorar no período de 1939 a 1943, o distrito de São José de Ribamar figura no município de São Luís.
Elevado à categoria de município com a denominação de Ribamar pelo Decreto-lei Estadual n.º 820, de 30-12-1943, sendo desmembrado de São Luís. Com sede no atual distrito de Ribamar e constituído do distrito sede.
Por ato das disposições constitucionais transitórias do Estado do Maranhão, promulgado em 28-07-1948, é extinto o município de Ribamar, sendo seu território anexado ao município de São Luís, como simples distrito.
Em divisão territorial datada de 1-VII-1950, o distrito de Ribamar figura no município de São Luís.
Elevado novamente à categoria de município com a denominação de Ribamar,pela Lei Estadual n.º 758, de 24-09-1952, sendo desmembrado de São Luís. Tendo como sede o distrito de Ribamar e constituído de 3 distritos: Ribamar, Mata e Vila Paço.
Em divisão territorial datada de 1-VII-1955, o município é constituído de 3 distritos: Ribamar, Mata e Vila Paço.
Pela Lei Estadual n.º 1890, de 07-12-1959, é desmembrado do município de Ribamar o distrito de Vila Paço, elevado à categoria de município com a denominação de Paço do Lumiar.
Em divisão territorial datada de 1-VII-1960, o município é constituído de 2 distritos: Ribamar e Mata.
Assim permanecendo em divisão territorial datada de 31-XII-963.
Pela Lei Estadual n.º 2.980, de 16-09-1969, o município de Ribamar voltou a denominar-se São José de Ribamar.
Em divisão territorial datada de 1-I-1979, o município já denominado São José de Ribamar é constituído de 2 distritos: São José de Ribamar e Mata.
Assim permanecendo em divisão territorial datada de 2014.
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História da cidade de Imperatriz
História da cidade de Imperatriz.
O surgimento de Imperatriz começou a ser desenhado nos fins do Século XVI e início do século XVII, com a iniciativa dos bandeirantes, que, partindo de São Paulo, buscavam nos confins do Norte, a riqueza, o desconhecido e a aventura. Enquanto os bandeirantes navegavam da nascente em busca da foz, paralelamente as entradas governamentais e/ou religiosas subiam o rio, tentando alcançar suas nascentes. Das entradas realizadas, a que mais nos interessa foi a que se realizou no ano de 1658 pelos jesuítas Padre Manoel Nunes e Padre Francisco Veloso, que teriam sido os primeiros a utilizar o sítio onde hoje está Imperatriz. A fundação de Imperatriz se deu em 16 de julho de 1852, três anos depois da partida da expedição que saiu do porto de Belém, em 26 de junho de 1849. Frei Manoel Procópio do Coração de Maria, capelão da expedição, foi o fundador da povoação, que recebeu inicialmente o nome oficial de Colônia Militar de Santa Tereza do Tocantins. Depois de quatro anos, em 27 de agosto de 1856, a lei n.º 398 criou a Vila de Imperatriz, nome dado em homenagem à imperatriz Tereza Cristina.
Com o tempo, sua denominação foi sendo simplificada pela população, havendo documentos anteriores à Abolição em que a vila é mencionada simplesmente como Imperatriz. Sua elevação à categoria de cidade é datada de 22 de abril de 1924, no governo Godofredo Viana (Lei n.º 1.179).
Até o ano de 1958, quando foi iniciada a construção da rodovia Belém Brasília, o município de Imperatriz e sua sede permaneceram geográfica e politicamente distantes de São Luís, do que resultou um lento crescimento econômico e populacional. A partir de 1960, entretanto, Imperatriz experimentou acelerado surto de desenvolvimento e, já na década de 70, era considerada a cidade mais progressista do país, recebendo contingentes migratórios das mais diversas procedências.
Formação Administrativa
Elevado à categoria de vila com a denominação de Vila Nova da Imperatriz, pela Lei Provincial n.º 398, de 27-08-1856, desmembrado do município de Chapada atual Grajaú. Sede no atual distrito de vila nova da Imperatriz. Constituído do distrito sede.
Pela Lei Provincial n.º 524, de 09-07-1859, transfere a sede de vila Nova da Imperatriz para a povoação de Porto Franco.
Pela Lei Provincial n.º 631, de 05-12-1862, transfere novamente a sede para Vila Nova da Imperatriz.
Em divisão administrativa referente ao ano de 1911, aparece constituído de 4 distritos: Vila Imperatriz, Ariparituia, Pombal e Porto Franco.
Elevado à condição de cidade com a denominação de Imperatriz, pela Lei Estadual n.º 1.179, de 22-04-1924.
Em divisão administrativa referente ao ano de 1933, o município aparece constituído do distrito sede. Não figurando os distritos de 1911.
Assim permanecendo em divisões territoriais datadas de 31-XII-1936 e 31-XII-1937.
Pela Lei Estadual n.º 269, de 31-12-1948, é criado o distrito de Montes Altos e anexado ao município de Imperatriz.
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História da cidade de Paço do Lumiar
História da cidade de Paço do Lumiar.
O município tem sua ocupação iniciada em 22 de maio de 1625, quando chegou à capital da província do Maranhão, o governador Francisco Coelho de Carvalho. Neste período, o jesuíta Luís Figueira já possuía uma légua de terra no sítio chamado Anindiba que, por escritura pública, lhe fora doada por Pedro Dias e sua mulher Apolônia Bustamante.
Posteriormente, o Governador Joaquim de Melo e Póvoas deslocou-se para aquela povoação e elevou-a à categoria de Vila, como a denominação de Paço do Lumiar, em razão de sua semelhança como uma localidade de idêntica denominação existente na freguesia do Lumiar, nos arrabaldes de Lisboa, Portugal.
Formação Administrativa
Distrito criado com a denominação de Paço Lumiar, pela Resolução Régia de 18-06-1757.
Elevado à categoria de vila com a denominação de Paço do Lumiar, pela Carta Régia n.º 7, de 29-04-1835.
Em divisão administrativa referente ao ano de 1911, o município é constituído do distrito sede.
Pelo Decreto Estadual n.º 47, de 27-02-1931, o município é extinto, sendo seu território anexado ao município de Capital Estadual (São Luís), como simples distrito.
Em divisão administrativa referente ao ano de 1933, o Paço de Lumiar figura com o distrito do município de São Luís.
Assim permanecendo em divisões territoriais datadas de 31-XII-1936 e 31-XII-1937.
Pelo Decreto-lei Estadual n.º 159, de 06-12-1938, o distrito foi extinto, sendo seu território anexado ao distrito de São José de Ribamar, do mesmo município de São Luís.
Pelo Decreto-lei Estadual n.º 820, de 30-12-1943, o município de São José do Ribamar passou a denominar-se Ribamar. Sob o mesmo decreto é elevado à categoria de município.
Em divisão territorial datada de 1-VII-1950, Paço de Lumiar é uma localidade do município de Ribamar (ex-São José do Ribamar).
Assim permanecendo em divisão territorial datada de 1-VII-1955.
Elevado à categoria de município com a denominação de Paço de Lumiar, pela Lei Estadual n.º 1.890, de 07-12-1959, desmembrado de Ribamar. Sede no atual distrito de Paço de Lumiar (ex-povoado). Constituído do distrito sede. Instalado em 14-01-1961.
Em divisão territorial datada de 1-VII-1960, o município é constituído do distrito sede.
Assim permanecendo em divisão territorial datada de 2007.
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História Da Cidade de Inhumas
História Da Cidade de Inhumas.
Situado às margens da Estrada Real, estrada que levava à cidade de Goiás, então capital da província, Inhumas surgia com o nome Goiabeira. Por ser ponto de descanso para tropeiros, o vilarejo surgiu a partir da referência de um extenso goiabal, o que mais tarde se tornou uma fazenda de gado. Devolutas, as terras no interior goiano, eram apropriadas sem nenhum rigor da lei. Assim, foram sendo utilizadas em Inhumas duas forças de trabalho: a do agregado e a do posseiro. No entanto, poucos posseiros requeriam em Goiás as concessões de terras ou sesmarias. Em Goiabeira (Inhumas), esse aspecto seria consequência das condições impostas aos requerentes, os quais, ao receberem a concessão, deveriam cultivar a área recebida em dois anos.
Poucos tinham condições para cumprir essas exigências, preferindo ficar sem a escritura de suas posses, o que posteriormente geraria conflitos, principalmente quanto à demarcação das propriedades. Pela falta de registros da Fazenda Cedro, talvez ocorrido por conflitos pela posse da terra ou pela inviabilidade de seu dono de torná-la produtiva em dois anos sob pena de perdê-la, os documentos oficiais de registros apontam a fazenda Goiabeira de Félix Rodrigues, como a origem de Inhumas.
Com o trabalho de todos e em especial de imigrantes sírios-libaneses, espanhóis, italianos, japoneses e portugueses, Inhumas destacou-se em 1930 como “Princesinha do cerrado”. Região de terra roxa, reserva de mata cultivável, ótima para a cultura do café, muito valorizada nesse período, despertou grande corrente imigratória, principalmente com a chegada da ferrovia até Anápolis e a proximidade à capital Goiânia.
Ao chegar-se às redondezas da cidade, ouve-se logo o canto gutural dessa ave de beira-brejos, como se fora para saudar o viajante que imediatamente procura buscá-la nas grimpas das árvores.
Formação Administrativa
Distrito criado com a denominação de Goiabeiras, pela Lei Municipal n.º 80, de 09-01-1913, subordinado ao município de Curralinho.
No quadro de Apuração do Recenseamento Geral de 1-IX-1920, o distrito de Inhumas figura no município de Curralinho.
Pela Lei Estadual n.º 762, de 05-08-1924, o município de Curralinho passou a denominar-se Itaberaí.
Elevado à categoria de município com a denominação de Inhumas, pelo Decreto Estadual n.º 602, de 19-01-1931, sendo desmembrado de Itaberaí. Sede no antigo distrito de Inhumas. Constituído do distrito-sede instalado em 19-03-1931.
Em divisão administrativa referente ao ano de 1933, o município é constituído do distrito-sede. Assim permanecendo em divisões territoriais datadas de 31-XII-1936 e 31-XII-1937.
Pelo Decreto-lei Estadual n.º 8.305, de 31-12-1943, é criado o distrito de Caturaí e anexado ao município de Inhumas.
Em divisão territorial datada de 1-VII-1950 o município é constituído de 2 distritos: Inhumas e Caturaí. Assim permanecendo em divisão territorial datada de 1955.
A Lei Estadual n.º 2.132, de 14-11-1958, desmembra do município de Inhumas o distrito de Caturaí, elevado à categoria de município.
Em divisão territorial datada de 1-VII-1960 o município é constituído do distrito-sede.
Assim permanecendo em divisão territorial datada de 2020.
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História Da Cidade de Morrinhos
História Da Cidade de Morrinhos.
Em princípios do século XIX, Antônio Corrêa Bueno e seus irmãos, Inácio e Pedro Corrêa Bueno, naturais de Patrocínio, Minas Gerais, chegam às terras do atual município de Morrinhos. Destes, apenas o primeiro atraído pela beleza da região e pela fertilidade do solo, resolveu fixar-se ali, dedicando-se à agricultura e à pecuária, em pequena escala.
Dadas as condições oferecidas pela região, diversas famílias de Minas Gerais e São Paulo para ali se dirigiram, aglomerando-se em volta da igreja, formando o povoado, que recebeu a denominação de Nossa Senhora do Carmo.
Os primeiros padres a se fixarem no local foram Aurélio e Primo Scussolino.
O local recebeu vários nomes ao longo dos anos: Nossa Senhora do Carmo dos Morrinhos, Vila Bela do Paranaíba e Vila Bela de Nossa Senhora do Carmo de Morrinhos.
Em 26 de março 1845, o capitão Gaspar Martins da Veiga doou 600 alqueires ao lugarejo, que se tornou Vila Bela de Nossa Senhora do Carmo de Morrinhos.
A designação se remete a três acidentes geográficos da região: morros do Ovo, da Catraca e da Cruz.
Formação Administrativa
Distrito criado com a denominação de Vila Bela do Parnaíba, pela Lei Provincial n.º 3, de 31-07-1843.
Elevado à categoria de vila com a denominação de Vila Bela do Parnaíba, pela Lei Provincial n.º 2, de 05-10-1857.
Pela Lei n.º 6, de 19-08-1857, é criado o distrito de Caldas Novas, e anexado a Vila de Morrinhos.
Pela Lei Estadual n.º 393, de 05-07-1911, é desmembrado do município de Morrinhos o distrito de Caldas Novas. Elevado à categoria de município.
Pela Lei n.º 6, de 19-08-1859, a vila é extinta, sendo seu território anexado à vila de Pouso Alto.
Elevado novamente à categoria de vila com a denominação de Vila Bela do Parnaíba ou Nossa Senhora do Carmo, pela Lei Provincial n.º 463, de 19-07-1871, desmembrado da vila de Pouso Alto. Instalado em 03-02-1872.
Elevado à condição de cidade e sede municipal com a denominação de Morrinhos, pela Lei Provincial n.º 686, de 29-08-1882. Os atos de criação, supressão e que elevou a vila a cidade teria sido resoluções provinciais.
Em divisão administrativa referente ao ano de 1911, o município aparece constituído do distrito sede.
Pela Lei Estadual n.º 631, de 12-06-1919, Morrinhos adquiriu do município de Santa Rita da Parnaíba atual Itumbiara o distrito de Bananeiras.
Nos quadros de apuração do Recenseamento Geral 1-IX-1920, o município aparece constituído de 3 distritos: Morrinhos, Bananeiras e Santa Maria do Pontal.
Pelo Decreto Estadual n.º 627, de 21-01-1931, é desmembrado do município de Morrinhos o distrito de Bananeiras. Elevado à categoria de município.
Pelo Decreto Municipal n.º 84, de 01-11-1933, é criado o distrito de Jardim da Luz e anexado ao município de Morrinhos.
Em divisão administrativa referente ao ano de 1933, o município aparece constituído de 3 distritos: Morrinhos, Jardim da Luz e Santa Rita do Pontal.
Em divisões territoriais datadas de 31-XII-1936 e 31-XII-1937, o município é constituído de 2 distritos: Morrinhos, Santa Rita do Pontal. Não figurando o distrito de Jardim da Luz.
Pelo Decreto-lei Estadual n.º 1.233, de 31-10-1938, o distrito de Santa Rita do Pontal passou a denominar-se Pontalina.
No quadro fixado para vigorar no período de 1939-1943, o município é constituído de 2 distritos: Morrinhos e Pantalina (ex-Santa Rita do Pontal).
Pelo Decreto-lei Estadual n.º 8.305, de 31-12-1943, é desmembrado de Morrinhos o distrito de Pontalina. Elevado à categoria de município.
Em divisão territorial datada de 1-VII-1960, o município é constituído do distrito sede.
Assim permanecendo em divisões territoriais 2018.
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História Da Cidade de Cristalina
História Da Cidade de Cristalina.
Durante muitos anos, a economia de Cristalina se baseou na exploração de cristais. A produção mineral foi amplamente exportada para vários países da Europa. Os cristais daqui fizeram parte das jóias da nobreza européia.
Na década de 70, com a chegada de produtores rurais do sul do país, o cenário extrativista deu lugar ao plantio de diferentes culturas. A altitude do município, as temperaturas amenas e a excelente qualidade do solo permitiram que o município empregasse uma nova forma de cultivo: a irrigação.
Beneficiado por mais de 240 nascentes e rios, foi possível a instalação de inúmeros pivôs que captam a água e distribuem de maneira uniforme e constante a quantidade necessária para a realização de colheitas mesmo em épocas que não há chuvas.
O município concentra grandes propriedades agrícolas que empregam milhares de pessoas. Muitas delas vieram do sul e nordeste do país. Depois de anos apenas plantando, Cristalina passa a partir de 2010 a industrializar sua produção. As indústrias Incotril, Fugini, Bonduelle e Sorgatto Alimentos iniciam um pólo de produção de alimentos utilizando os produtos aqui plantados.
Formação Administrativa
Distrito criado com a denominação de São Sebastião da Serra dos Cristais pela Lei Municipal n.º 15, de 12-10-1901, subordinado ao município de Santa Luzia.
Elevado à categoria de município com a denominação de São Sebastião da Serra dos Cristais pela Lei Estadual n.º 533, de 18-07-1916, sendo desmembrado de Santa Luzia. Sede no antigo distrito de São Sebastião dos Cristais. Constituído do distrito sede. Instalado em 15-01-1917.
Pela Lei Estadual n.º 577, de 31-05-1918, o município de São Sebastião da Serra dos Cristais passou a denominar-se Cristalina.
Em divisão administrativa referente ao ano de 1933 o município de Cristalina é constituído do distrito sede. Assim permanecendo em divisões territoriais datadas de 31-XII-1936 e 31-XII-1937.
Elevado à condição de cidade com a denominação de Cristalina, pelo Decreto-lei n.º 311, de 02-03-1938.
Em divisão territorial datada de 1-VII-1960, o município é constituído do distrito sede. Assim permanecendo em divisão territorial datada de 1997.
Pela Lei Municipal n.º 1.423, de 29-04-1999, é criado o distrito de Campo Lindo e anexado ao município de Cristalina.
Pelo Projeto-lei n.º 40, de 08-10-1999, o distrito de Campo Lindo passou a ser grafado Campos Lindos.
Em divisão territorial datada de 2001 o município é constituído de 2 distritos: Cristalina e Campos Lindos. Assim permanecendo em divisão territorial datada de 2014.
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História Da da Cidade de Santo Antônio do Descoberto
História Da da Cidade de Santo Antônio do Descoberto.
Santo Antonio do Descoberto foi fundada por volta de 1722, no auge do ciclo do ouro do Brasil colônia. Tornou-se distrito de Luziânia em 1963 e emancipou-se em 14 de maio de 1982, 260 anos depois de achado ouro. O primeiro prefeito e a primeira câmara de vereadores foram eleitos em 15 de novembro seguinte.
Bartolomeu Bueno da Silva, o Anhangüera II, procedente de São Paulo, esteve por aqui em 1722, com sua bandeira composta por 152 pessoas, incluindo escravos, tendo como guia Urbano Couto Menezes. Aqui, foi achado ouro, construída uma capelinha em louvor a Santo Antônio de Pádua e erigida uma cruz de madeira no alto do Morro Montes Claros.
Como diz a lenda, os escravos acharam a imagem de Santo Antônio debaixo de um pé de angico e ao lado construíram uma capelinha para abrigar a imagem do Santo. É desconhecida a data precisa de quando se deu inicio à construção da capelinha, mas sabe-se que foi entre 1722 e 1748, conforme citação do “julgado das Ditas Minas de Santa Luzia”, um documento em que se delimitou a área de mineração. Esse documento de difícil leitura, foi copiado pelo escritor Paulo Bertran, do original em poder da Biblioteca Nacional no Rio de Janeiro.
Formação Administrativa
Distrito criado com a denominação de Santo Antônio do Descoberto pela Lei Municipal n.º 493, de 20-01-1964, subordinado ao município de Luziânia.
Em divisão territorial datada de 31-XII-1968 o distrito figura no município de Luziânia. Assim permanecendo em divisão territorial datada de 1-I-1979.
Elevado à categoria de município com a denominação de Santo Antônio do Descoberto, pela Lei Estadual n.º 9.167, de 14-05-1982, sendo desmembrado de Luziânia. Sede no antigo distrito de Santo Antônio do Descoberto. Constituído do distrito sede. Instalado em 01-02-1983.
Em divisão territorial datada de 2003 o município é constituído do distrito sede. Assim permanecendo em divisão territorial datada de 2014.
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História Da da Cidade de Goianésia
História Da da Cidade de Goianésia.
Goianésia teve origem no ano de 1857, quando Manoel de Barros requereu na Paróquia da Vila de Jaraguá o registro de umas terras de área superior a 3.400 alqueires. Em 1920, Ladislau Mendes Ribeiro, casado com uma neta do proprietário dessas terras, construiu sua residência à margem direita do Córrego Calção de Couro, iniciando assim o desbravamento da área.
Em 30 de outubro de 1943, Laurentino Martins Rodrigues levantou um cruzeiro não muito longe da referida residência, dando assim início à formação do povoado.
No ano de 1948 foi criado o Distrito de Goianésia, subordinado ao município de Jaraguá. E em 24 de junho de 1953, o distrito foi elevado à categoria de município, desmembrando-se de Jaraguá. Nessa época, a região era um grande centro produtor de café. Outro motivo que também contribuiu para o desenvolvimento econômico local foi a instalação de grandes companhias agrícolas. Se tomando a data de 23 de dezembro de 1857, quando Antônio Manoel de Barros requereu na Paróquia de Nossa Senhora da Penha de Jaraguá o registro de uma das terras situadas naquele município, chamadas Calção de Couro, foi possível fazer um delineamento sobre a história de Goianésia desde aquela data até os dias atuais.
O nome Goianésia foi escolhido por Laurentino, seguindo a tendência adotada por municípios, distritos e vilas em Goiás, a exemplo de Goianápolis, Goialândia, Goiatuba, Goianira etc. Como Laurentino cultivava o hábito da leitura, ficou sabendo do concurso para a escolha do nome da nova capital do Estado, e dentre os sugeridos havia Goianézia, por José Frauzino Pereira Sobrinho. Foi escolhido a partir de um consenso entre Laurentino, José Carrilho e Paulo Bergamelli, e acolhido mais tarde como Goianésia.
Gentílico: goianesiense
Formação Administrativa
Distrito criado com a denominação de Goianésia ex-povoado, criado com terras desmembrada do distrito de Jaraguá, pela lei municipal nº 10, de 21-08-1948, subordinado ao município de de Jaraguá.
No quadro fixado para vigorar no período de 1944-1948, o distrito de Goianésia, figura no município de Jaraguá.
Assim permanecendo em divisão territorial datada de 1-VII-1950.
Elevado à categoria de município com a denominação de Goianésia, pela lei estadual nº 747, de 24-06-1953, desmembrado de Jaraguá. Sede no atual distrito de Goianésia ex-povoado. Constituído do distrito sede. Instalado em 01-01-1954.
Em divisão territorial datada de 1-VII-1960, o município é constituído do distrito sede.
Assim permanecendo em divisão territorial datada de 31-XII-1963.
Pela lei municipal nº 195, de 31-10-1966, é criado o distrito de Natinópolis e anexado ao município de Goianésia.
Em divisão territorial datada de 1-I-1979, o município é constituído de 2 distritos: Goianésia e Natinópolis
Assim permanecendo em divisão territorial datada de 2007.
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História Da da Cidade de Caldas Novas
História Da da Cidade de Caldas Novas.
Quando de sua entrada pelos sertões dos guaiases em 1722, Bartolomeu Bueno da Silva, o filho, descobriu na fralda da serra um ribeirão que mais tarde recebeu o nome de Caldas. Sendo quente suas águas, chamou-lhe a atenção, passando então a acompanhar seu curso até a nascente, que era em uma serra.
Encontrando ali vestígios de ouro, contornou a serra, vindo assim a descobrir mais fontes termais para o lado do ocidente. Após encontrar o ouro, Bueno prosseguiu viagem, deixando pràticamente esquecidas as águas termais, que mais tarde não deixaram de ser procuradas por doentes.
Foram essas águas que deram origem à aglomeração de lavradores, que promoveram meios de fundar uma localidade com assistência religiosa e administrativa. 1tsse movimento foi dirigido por Martinho Coelho de Siqueira, que requereu sesmaria e passou, por sucessão, a seu filho Antôoi.o Coelho de Siqueira, tendo antes deixado Santa Luzia, estabelecendo-se na região, nas proximidades das Caldas de Santa Cruz.
Grande amador da arte venatória, Martinho Coelho se embrenhava pelas matas e campos à procura de caça.
Em certo dia do ano de 1777, embrenhou-se em um bosque, quando sua atenção é chamada pelos ganidos da matilha, que, no ardor da corrida haviam-se lançado em umas águas que se encontravam no caminho. Verifica, assim, serem as mesmas excessivamente quentes.
Foram, então, descobertas as fontes termais que ficaram conhecidas como Caldas de Pirapitinga. Ainda naquele mesmo ano, Martinho Coelho descobre, a 16 de fevereiro, as fontes termais que margeiam o córrego de Lavras, que receberam o nome de Caldas Novas (atualmente ali, se localiza o Balneário Municipal). Ao mesmo tempo, descobriu também ouro em grande quantidade, sendo a razão de haver requerido sesmaria naquela região. Construindo uma propriedade à margem esquerda do córrego de Lavras, ali se estabeleceu, denominando o local de Fazenda das Caldas, passando a dedicar-se à extração de ouro que existia em grande quantidade.
Propagada a existência do ouro das Lavras, levas de garimpeiros dirigiram-se ao local no afã de fazer fortuna. O serviço de garimpagem dia a dia tornava-se mais intenso, formando-se grandes lavras ao longo do córrego, pouco acima das fontes. Por esse motivo, recebeu o nome de córrego das Lavras. Não ·apenas os garimpeiros atraíam os forasteiros como também as fontes termais arrastavam ao local certo número de enfermos.
Com o movimento, foram sendo construídas as primeiras habitações que se enfileiravam ao longo do córrego, nas imediações da fazenda Caldas, formando-se 'assim a primeira povoação, que fica hoje ao lado oposto da atual cidade de Caldas Novas, na margem esquerda do ribeirão.
Formação Administrativa
Distrito criado com a denominação de Caldas Novas pela Lei Provincial n.º 6, de 05-10-1857, subordinado ao município de Morrinhos.
Elevado à categoria de município com a denominação de Caldas Novas pela Lei Estadual n.º 393, de 05-07-1911, sendo desmembrado de Morrinhos. Sede no atual distrito de Caldas Novas. Constituído do distrito sede. Instalado em 21-10-1911.
Pela Lei Municipal n.º 44, de 13-11-1916, é criado o distrito de Boa Vista do Marzagão e anexado ao município de Caldas Novas.
Nos quadros do Recenseamento Geral de 1-IX-1920 o município é constituído de 2 distritos: Caldas Novas e Boa Vista do Marzagão.
Elevado à condição de cidade com a denominação de Caldas Novas pela Lei Estadual n.º 724, de 21-06-1923.
Em divisão administrativa referente ao ano de 1933 o município é constituído de 2 distritos: Caldas Novas e Boa Vista do Marzagão.
Em divisões territoriais datadas de 31-XII-1936 e 31-XII-1937 o município aparece constituído de 3 distritos: Caldas Novas, Boa Vista do Marzagão e São Sebastião do Sapé.
Pelo Decreto-lei Estadual n.º 557, de 30-03-1938, o distrito de Boa Vista do Marzagão teve sua denominação simplificada para Marzagão.
Pelo Decreto-lei Estadual n.º 1.233, de 31-10-1938, o distrito de Sapé foi extinto, sendo seu território anexado ao distrito sede do município de Caldas Novas.
No quadro fixado para vigorar no período de 1939 a 1943 o município é constituído de 2 distritos: Caldas Novas e Marzagão.
Em divisão territorial datada de 1-VII-1950 o município é constituído do distrito sede.
Pela Lei Municipal n.º 76, de 23-04-1952, é criado o distrito de Água Limpa e anexado ao município de Caldas Novas.
A Lei Estadual n.º 336, de 18-06-1949, a Lei Estadual n.º 954, de 13-11-1953, complementada pela Lei Estadual n.º 1.274, de 14-11-1953, desmembram do município de Caldas Novas os distritos de Marzagão e Água Limpa, para formarem o novo município de Marzagão.
Em divisão territorial datada de 1-VII-1960 o município é constituído do distrito sede. Assim permanecendo em divisão territorial datada de 2018.
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História da Cidade de Jataí
História da Cidade de Jataí.
A cidade de Jataí constitui-se na última fase da expansão do gado que, vindo da Zona Leste do Brasil, através do rio São Francisco, tomou conta de Minas Gerais e veio até Goiás e Mato Grosso. Até essa época, a região sudoeste era pouco conhecida, envolta em perigos e mistérios. Mas, sustentados pelo sonho desenvolvimentista, os primeiros desbravadores chegaram à região ignorando quaisquer obstáculos.
Em setembro de 1836, Francisco Joaquim Vilela e seu filho José Manoel Vilela, procedentes de Espírito Santo dos Coqueiros, município de Lavras do Funil, hoje cidade de Coqueiral (MG), entraram pelo leste, através de Rio Verde nos sertões do sudoeste goiano, onde montaram uma fazenda de criação de gado, às margens dos Rios Claro e Ariranha.
Do encontro dos dois pioneiros ficou acertado amigavelmente, de modo definitivo, simples e prático, que as terras banhadas por águas da margem esquerda do Ariranha, pertenceriam aos Vilelas, e as percorridas por afluentes do Bom Jardim, seriam dos Carvalhos.
Em 1837, o jovem José de Carvalho Bastos, proveniente de Franca (SP), acompanhado de sua esposa Ana Cândida Gouveia de Moraes, chegou à região através de Santana do Paranaíba, em busca de boas terras goianas e se instalou às margens do Ribeirão Bom Jardim.
Posteriormente formou-se, então, o primeiro núcleo de povoação, com terreno doado por Francisco Joaquim Vilela e sua mulher Genoveva Maximina Vilela, recebendo o nome de Paraíso.
Em 17 de agosto de 1864, o Presidente da Província de Goiás elevou à categoria de freguesia, a Capela do Divino Espírito Santo de Jataí, criando assim o distrito de Paraíso de Jataí..
Em 02 de fevereiro de 1885 recebeu o nome de Jataí.
Formação Administrativa
Distrito criado com a denominação de Paraíso, pela Lei Provincial ou Resolução Provincial n.º 362, de 17-08-1864.
Elevado à categoria de vila com a denominação de Paraíso, pela Lei Provincial ou Resolução Provincial n.º 668, de 29-07-1882, sendo desmembrado de Rio Verde. Sede na Freguesia de Paraíso. Constituído do distrito sede. Instalado em 02-02-1885.
Elevado à condição de cidade com a denominação de Jataí, pela Lei Estadual n.º 56, de 31-05-1895.
Em divisão administrativa referente ao ano de 1911 o município aparece constituído de 2 distritos: Jataí e São Sebastião da Pimenta.
Pela Lei Municipal de 1918 são criados os distritos de Caçú e Serra do Cafezal e anexados ao município de Jataí.
Nos quadros de apuração do Recenseamento Geral de I-IX-1920, o município aparece constituído de 4 distritos: Jataí, Caçú, Pimenta e Serra do Cafezal.
Pela Lei Municipal de 06-1921, é criado o distrito de Corrente e anexado ao município de Jataí.
Em divisão administrativa referente ao ano de 1933 o município é constituído de 5 distritos: Jataí, Caçú, Corrente, São Sebastião da Pimenta e Serra do Cafezal.
Em divisões territoriais datadas de 31-XII-1936 e 31-XII-1937, o município aparece constituído de 4 distritos: Jataí, Caçú, São Sebastião da Pimenta e Serra do Cafezal, não figurando o distrito de Corrente.
Pelo Decreto-lei Estadual n.º 557, de 30-03-1938, o distrito de São Sebastião da Pimenta voltou a denominar-se simplesmente Pimenta.
No quadro fixado para vigorar no período de 1939 a 1943, o município é constituído de 5 distritos: Jataí, Caçú, Pimenta e Serra do Cafezal.
Pelo Decreto-lei Estadual n.º 8.305, de 31-12-1943, o distrito de Serra do Cafezal passou a denominar-se Nuputira e Pimenta passou a chamar-se Itarumá.
No quadro fixado para vigorar no período de 1944 a 1948, o município é constituído de 4 distritos: Jataí, Caçu, Itarumá e Nuputira.
Pela Lei Municipal n.º 25, de 12-03-1949, é criado o distrito de Aporé e anexado ao município de Jataí.
Em divisão territorial datada de 1-VII-1950 o município é constituído de 5 distritos: Jataí, Aporé, Caçu, Itarumã e Nuputira.
A Lei Estadual n.º 754, de 21-07-1953, desmembra do município de Jataí o distrito de Itarumã, elevado à categoria de município.
Pela Lei Municipal n.º 173, de 07-08-1953, é criado o distrito de São João e anexado ao município de Jataí. Pela mesma Lei o distrito de Nuputira passou a denominar-se Serranópolis.
ALei Estadual n.º 772, de 16-09-1953, complementa da pela Lei Estadual n.º 12.74, de 14-12-1953, desmembra do município de Jataí o distrito de Caçú, elevado à categoria de município.
Em divisão territorial datada de 1-VII-1955 o município é constituído de 4 distritos: Jataí, Aporé, São João e Serranópolis.
A Lei Estadual n.º 2.091, de 14-11-1958, desmembra do município de Jataí o distrito de São João, elevado à categoria de município com a denominação de Itajá.
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História da Cidade de Itumbiara
História da Cidade de Itumbiara.
Por volta de 1824, a iniciativa do General Cunha Matos fez construir uma estrada ligando a localidade goiana denominada ANHANGUERA à cidade mineira de Uberaba. Os pontos iniciais e terminais da referida estrada forçaram a sua passagem no Rio Paranaíba. Divisa dos Estados de Minas Gerais e Goiás, nas proximidades do local em que hoje está a sede do Município.
Essa passagem se construiu num porto e no local, o Governo Estadual de então, fez instalar um posto de arrecadação de rendas. Tratando-se de travessia interestadual, era forçar o trânsito naquele ponto. Este fato auxiliado pela fertilidade das terras da região, facilitando enormemente a agricultura e a criação de gado, contribuiu para que, os poucos, surgisse ali uma pequena povoação. Formado esse rudimentar núcleo urbano, os seus moradores erigiram uma capela e elegeram-lhe a Padroeira Santa Rita. Posteriormente em homenagem à sua santa, o lugarejo recebeu a denominação de PORTO DE SANTA RITA.
Foi à categoria de distrito de SANTA RITA DO PARANAÍBA em 21/08/1852, pela resolução provincial número 18.
Foi elevado a Município pela Lei Estadual número 349, de 16/07/1909, era Governador o Dr. Urbano Coelho de Gouveia. O Município foi instalado em 12/l0/1909; e foi elevado à cidade pela Lei Estadual número 518, de 27/l0/1915 e à categoria de Comarca pela Lei Estadual número 621, de 29/07/1918.
Engenheiro Inácio Pais Lemes, construtor da Estrada Itumbiara de Santa Rita do Paranaíba a Cachoeira Dourada, a 40 km da cidade, lançou a idéia de dar-se ao Município o nome da Estrada que, em tupi-guaraní, significa Caminho da Cachoeira, sugestão aprovada pelo Governo de Goiás.
Itumbiara é sede de Comarca de Terceira Entrância e possui quatro varas sendo: Duas Varas Cíveis, uma Vara Criminal e uma Vara de Juizado Especial.
Gentílico: - ITUMBIARENSE
LOCALIDADES EXISTENTES.
Além da sede municipal, o Município possui os seguintes povoados:
POVOADO DE SANTA ROSA DO MEIA PONTE - Distante 48 km da sede, com 167 domicílios ocupados apresentando uma população de 608 habitantes - fica localizado as margens da Rodovia Federal BR-452 com acessos asfaltados até ao povoado.
POVOADO DO SARANDI - distante da sede a 16 km, com 60 domicílios ocupados, com uma população de 191 habitantes _ fica às margens da Rodovia Federal BR-452 - com acesso asfaltado até ao povoado.
Pela lei municipal nº 386, de 27-09-1962, é criado o distrito de Cachoeira Dourada e anexado ao município de Itumbiara.
Em divisão territorial datada de 31-XII-1963, o município é constituído de 2 distritos: Itumbiara e Cachoeira Dourada.
Assim permanecendo em divisão territorial datada de 31-XII-1968.
Pela lei estadual nº 8.092, de 14-05-1976, é criado o distrito de Inaciolândia e anexado ao município de Itumbiara.
Em divisão territorial datada de 1-I-1979, o município é constituído de 3 distritos: Itumbiara, Cachoeira Dourada e Inaciolândia.
Pela lei estadual nº 9.190, de 14-05-1982, desmembra do município de Itumbiara o distrito de Cachoeira Dourada. Elevado à categoria de município.
Em divisão territorial datada de 1-VII-1983, o município é constituído de 2 distritos: Itumbiara e Inaciolândia.
Pela lei estadual nº 11.708, de 12-04-1992, desmembra do município de Itumbiara o distrito de Inaciolândia. Elevado à categoria de município.
Em divisão territorial datada de 2001, o município é constituído do distrito sede.
Assim permanecendo em divisão territorial datada de 2007.
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História da Cidade de Catalão
História da Cidade de Catalão.
Por volta de 1722 ou 1723, membros da comitiva de Bartolomeu Bueno da Silva (filho), da qual faziam parte homens de armas, cavaleiros e religiosos, fizeram uma roça nas paragens onde está hoje situada a cidade.
Sabe-se que um dos membros da comitiva, de origem catalã, teria abandonado a bandeira tão logo atravessaram o rio Paranaíba .
Nos primórdios do município de Catalão, confundem-se a lenda e a história, não podendo ser fixada a data da fundação do povoado. Dizem que, penetrando o território goiano, Bartolomeu deixara, no local denominado Borda da Mata, uma cruz, que mais tarde foi transferida para uma das praças da cidade de Goiás, antiga Capital do Estado.
Formação Administrativa
Elevado à categoria de vila com a denominação de Catalão, por Resolução do Conselho do Governo, em 01-04-1833. Instalado em 12-02-1834.
Freguesia criada com a denominação de Catalão por Lei Provincial n.º 19, de 31-07-1835.
Elevado à condição de cidade com a denominação de Catalão por Lei ou Resolução Provincial n.º 7, de 20-08-1859.
Por Resolução Provincial de 30-01-1844 é criado o distrito de Santo Antônio do Rio Verde e anexado ao município de Catalão.
Em divisão administrativa referente ao ano de 1911 o município de Catalão é constituído de 2 distritos: Catalão e Santo Antônio do Rio Verde.
Pela Lei Municipal n.º 39, de 25-01-1915, é criado o distrito de Goiandira e anexado ao município de Catalão.
Nos quadros de apuração do Recenseamento Geral de 1-IX-1920 o município é constituído de 3 distritos: Catalão, Goiandira e Santo Antônio do Rio Verde.
Pela Lei Municipal n.º 76, de 24-09-1927, é criado o distrito de Cumari e anexado ao município de Catalão.
O Decreto-lei Estadual n.º 799, de 06-03-1931, desmembra do município de Catalão os distritos de Goiandira e Cumari, para formarem o novo município de Goiandira.
Em divisão administrativa referente ao ano de 1933 o município é constituído de 2 distritos: Catalão e Santo Antônio do Rio Verde.
Pela Lei Municipal n.º 24, de 19-12-1948, são criados os distritos Ouvidor e Três Ranchos ambos anexados ao município de Catalão.
Em divisão territorial datada de 1-VII-1950 o município é constituído de 4 distritos: Catalão, Ouvidor, Santo Antônio do Rio Verde e Três Ranchos.
ALei Estadual n.º 823, de 19-10-1953, desmembra do município de Catalão o distrito de Três Ranchos, elevado à categoria de município, com a denominação de Paranaíba de Goiás.
A Lei Estadual n.º 824, de 19-10-1953, desmembra do município de Catalão o distrito de Ouvidor, elevado à categoria de município.
Em divisão territorial datada de 1-VII-1960 o município é constituído de 2 distritos: Catalão e Santo Antônio do Rio Verde.
Pela Lei Municipal n.º 20, de 19-08-1963, é criado o distrito de Davinópolis e anexado ao município de Catalão.
A Lei Estadual n.º 4.928, de 14-11-1963, desmembra do município de Catalão o distrito Davinópolis, elevado à categoria de município com a denominação de Davinópolis de Goiás.
Em divisão territorial datada de 31-XII-1963 o município é constituído de 2 distritos: Catalão e Santo Antônio do Rio Verde. Assim permanecendo em divisão territorial datada de 2014.
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