História da Cidade de Viana Maranhão
História da Cidade de Viana Maranhão.
A cidade de Viana é a quarta cidade mais antiga do Maranhão e teve origem na aldeia Guajajara de Maracu, que começou a ser povoado pelos missionários da Companhia de Jesus em 1709. Ali, os Jesuítas edificaram uma igreja, sob a inovação de N. S. da Conceição, e fundaram uma colônia agrícola, patrocinada pelo erário real, com o nome de São Bonifácio do Maracu, ao tempo em que implantavam missões em outras aldeias da região.
Logo depois do dia 06 de junho de 1757, data da proclamação da liberdade dos índios brasileiros, esses sacerdotes, vendo cessar sua jurisdição sobre as aldeias, trataram de arrasar tudo que nelas havia. Entretanto, por ordem do Governador Gonçalo Pereira Lobato e Sousa, foram obrigados a reedificar todas as casas que haviam destruído e a restituir todo o gado que haviam desencaminhado.
No dia 8 de Julho desse ano, “por apresentar capacidade para a vida política e a autonomia administrativa”, foi criada a vila de Viana. Em 1855, deu-se sua elevação à categoria de cidade.
Formação Administrativa
Distrito criado, com a denominação de Viana, pela Resolução Régia de 18-06-1757 e pela Lei Municipal n.º 4, de 15-02-1893.
Elevado à categoria de vila com a denominação de Viana em 08-07-1757. Sede na vila de Viana.
Elevado à condição de cidade, com a denominação de Viana, pela Lei Provincial n.º 377, de 30-06-1855.
Em divisão administrativa referente ao ano de 1911 o município é constituído do distrito sede. Assim permanecendo em divisão administrativa referente ao ano de 1933.
Em divisões territoriais datadas de 31-XII-1936 e 31-XII-1937 o município aparece constituído de 2 distritos: Viana e Matinha.
Pela Lei Estadual n.º 267, de 31-12-1948, é desmembrado do município de Viana o distrito de Matinha, elevado à categoria de município.
Em divisão territorial datada de 1-VII-1960 o município é constituído do distrito sede, assim permanecendo em divisão territorial datada de 2014.
História da Cidade de Tutóia Maranhão
História da Cidade de Tutóia Maranhão.
SSegundo o historiador e geógrafo Cezar Augusto Marques, o rio nasce em terreno da freguesia de Araioses, rega o distrito da vila, correndo de sul para o norte até se lançar no canal chamado também Tutóia, formado pelo braço ocidental do rio Parnaíba. Na enchente da maré a boca do canal e a embocadura do rio têm largura e fundo bastante para ancoradouro de sumacas e escunas. Quando a Junta provisória do govwrno da província soube que tinha proclamado a independência da vila da Parnaíba, mandou o brigue de guerra Infante D. Miguel estacionar na embocadura deste rio com o fim de embaraçar a vinda dos independentes.
Deu-se isto em novembro de 1822. Era comandado esse brigue pelo capitão-tenente Francisco de Salem Freire Garção.
Formação Administrativa
Distrito criado com a denominação de Tutóia por Resolução Régia, de 18-06-1757.
Elevado à categoria de vila com a denominação de Tutóia por Resolução Régia de 01-08-1758. Sede na vila de Tutóia.
Pela Lei Provincial n.º 951, de 14-06-1871, é extinta a vila de Tutóia. A mesma Lei transfere a sede de Tutóia para a povoação de Barreirinhas.
Elevado novamente à categoria de vila com a denominação de Tutóia, pelo Decreto n.º 53, de 29-12-1890, sendo desmembrado de Barreirinhas e São Bernardo. Sede no distrito de Tutóia. Não temos data de instalação.
A Lei Estadual n.º 297, de 16-04-1901, transfere a sede do distrito de Tutóia para a povoação de Porto de Salina.
Pela Lei Municipal de 05-07-1893, é criado o distrito de Rio Novo e anexado ao município de Tutóia.
Em divisão administrativa referente ao ano de 1911 o município é constituído de 2 distritos: Tutóia e Rio Novo.
Em divisão administrativa referente ao ano de 1933 o município aparece constituído do distrito sede. Não figurando o distrito Rio Novo.
Assim permanecendo em divisões territoriais datadas de 31-XII-1936 e 31-XII-1937.
Pela Lei Estadual n.º 269, de 31-12-1948, foram criados os distritos de Barro Duro e Paulinho Neves e anexados ao município de Tutóia.
Em divisão territorial datada de 1-VII-1960 o município é constituído dos distritos de Tutóia, Barro Duro e Paulinho Neves. Assim permanecendo em divisão territorial datada de 1991.
A Lei Estadual n.º 6.185, de 10-11-1994, desmembra do município de Tutóia o distrito de Paulinho Neves, elevado à categoria de município.
Em divisão territorial datada de 2014 o município é constituído de 2 distritos: Tutóia e Barro Duro.
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História da Cidade de Coroatá Maranhão
História da Cidade de Coroatá Maranhão.
Segundo a lenda, a primeira penetração do território se deu pelos colonizadores portugueses, seguidos por habitantes das proximidades. O povoamento teve como base os depósitos paióis espécie de pousos-de fazendeiros e viajantes, vindos especialmente do Mearim.
Com o progresso do povoado, chegaram novos imigrantes, destacando-se os síriolibaneses que, desenvolvendo o comércio, contribuíram para a independência da localidade.
O primitivo núcleo denominou-se Coroatá-Grande e localizava-se na margem do Igarapé Grande, afluente do rio Itapecuru, onde se encontra a atual zona suburbana. Mais tarde, os habitantes transferiram-se para a margem oposta do Igarapé, onde foi edificada a cidade.
A privilegiada localização, banhada pelo rio Itapecuru e a ligação ferroviária com Teresina e, em seguida, com São Luiz, foram fatores preponderantes para o desenvolvimento do município.
O topônimo, de origem indígena, provém de uma planta conhecida por coroatá-açu.
Gentílico: coroataense
Formação Administrativa
Elevado à categoria de vila com a denominação de Coroatá, pela lei provincial nº 173, de 05-11-1843, desmembrado de Caxias. Sede na vila de Coroatá. Constituído do distrito sede. Instalado em 05-11-1843.
Em divisão administrativa referente ao ano de 1933, o município é constituído de 3 distritos: Coroatá, Pequi e Pirapemas.
Elevado à condição de cidade, pela lei estadual nº 924, de 08-04-1920.
Em divisão administrativa referente ao ano de 1933, o município é constituído de 2 distritos: Coroatá e Pirapemas, sendo que o distrito de Pequi passou a ser zona do distrito sede de Coroatá.
No quadro fixado para vigorar no período de 1944-1948, o município é constituído de 2 distritos: Coroatá e Pirapemas.
Pela lei estadual nº 269, de 31-12-1948, é criado o distrito de Peritoró e anexado ao município de Coroatá.
Em divisão territorial datada de 1-VII-1950, o município é constituído de 3 distritos: Coroatá, Pirapemas e Peritoró.
Pela lei estadual nº 821, de 11-12-1952, desmembra do município de Coroatá o distrito de Pirapemas. Elevado à categoria de município.
Em divisão territorial datada de 1-VII-1960, o município é constituído de 2 distritos: Coroatá e Peritoró.
Pela lei estadual nº 6202, de 22-11-1994, desmembra do município de Coroatá o distrito de Peritoró. Elevado à categoria de município.
Em divisão territorial datada de 15-VII-1997, o município é constituído do distrito sede.
Assim permanecendo em divisão territorial datada de 2005..
História da Cidade de Itapecuru Mirim Maranhão
História da Cidade de Itapecuru Mirim Maranhão.
A POVOAÇÃO teve início na margem direita do rio Itapecuru, em data anterior a 1768, ano em que os moradores da ribeira pediram, ao Rei de Portugal alvará de confirmação da vila, que ali fora fundada por ordem régia.
A Corte Portuguesa determinou, então, ao Governador da Província que, após serem ouvidas as autoridades competentes, Ihe fosse enviada a ordem de criação. Esta não foi encontrada, razão por que a situação perdurou até 1818, quando foi lida, na presença do clero, da nobreza e do povo, convocados para esse fim, a Provisão Régia de 27 de novembro de 1817, determinando a criação da Vila, desmembrada do Município de São Luís. Foi elevada à categoria de Cidade em 1870.
O topônimo Itapecuru tem vários significados. Para alguns, quer dizer púcaro de pedra; para outros, pedra comprida ou larga em que se armam ciladas e, ainda, caminho de muita pedra.
Itapecuruense é o gentílico do Município.
Gentílico: itaipecuruense
Formação Administrativa
Distrito criado com a denominação de Itapucuru-Mirim, pela Provisão Régia de 25-09-1801, subordinado ao município de São Luís.
Elevado à categoria de vila com a denominação de Itapecuru-Mirim, pela Provisão Régia de 07-11-1817, alterado pela de 20-10-1818. Desmembrada de São Luís. Constituído do distrito sede. Não temos a data de instalação.
Pela resolução de 19-04-1833, desmembra do município de Itapecuru-Mirim o distrito de Vargem Grande. Elevado à categoria de vila.
Elevado à condição de cidade com a denominação Itapecuru-Mirim, pela lei provincial nº 919, de 21-07-1870.
Em divisão administrativa referente ao ano de 1911, o município é constituído do distrito sede.
Pelo decreto nº 539, de 16-12-1933, adquiriu o extinto município de Vargem Grande.
Em divisão administrativa referente ao ano de 1933, o município é constituído de 2 distritos: Itapecuru Mirim e Vargem Grande.
Em divisão territoriais datadas de 31-XII-1936 e 31-XII-1937, o município é constituído de distrito sede.
Pela lei estadual nº 269, de 31-12-1948, é criado o distrito de Cantanhede e anexado ao município de Itapecuru-Mirim.
Em divisão territorial datada de 1-VII-1950, o município é constituído de 2 distritos: Itapecuru-Mirim o distrito de Contanheda. Elevado à categoria de município.
Em divisão territorial datada de 1-VII-1960, o município é constituído do distrito sede.
Assim permanecendo em divisão territorial datada de 2005.
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História da Cidade de Barreirinhas Maranhão
História da Cidade de Barreirinhas Maranhão.
Não há tradição formada quanto ao devassamento do território do município, pela qual se possa positivar a sua penetração e desbravamento. Atribui-se, contudo, a diversos fatores: a estrada que vinha da comarca de Campo Maior (PI) à de Brejo (MA), e desta à de Icatu (MA),
atravessando o rio Mocambo no local em que o Governo Imperial mandara construir uma ponte, em 1849, cuja construção e as boas pastagens das margens desse rio para a criação de gado e terras próprias para a lavoura deram origem à afluência de pessoas para aqueles lugares
e, conseqüentemente, à fundação de pequenos povoados; a estrada que vinha do Julgado São Bernardo da Parnaíba a então freguesia denominada São José do Periá (1835), atual cidade de Humberto de Campos; a fertilidade das margens do rio Preguiça e dos seus inúmeros afluentes, boas para as espécies mais comuns de lavoura; as pastagens dos campos e chapadas apropriadas, então, para a criação do gado.
O ponto de penetração também não é conhecido. É provável, porém, que tenha sido pelo rio Preguiças que era, na época, a via mais natural, por ser em grande parte navegável, e por seus afluentes, também navegáveis por pequenas canoas.
Formação Administrativa
Distrito criado com a denominação de Barreirinhas pela Lei Provincial n.º 481, de 18-06-1858.
Elevado à categoria de vila com a denominação de Barreirinhas pela Lei Provincial n.º 951, de 14-06-1871, sendo desmembrado do município de Tutóia. Sede na povoação de Barreirinhas.
Em divisão administrativa referente ao ano de 1911 a vila é constituída do distrito sede. Assim permanecendo em divisões territoriais datadas de 31-XII-1936 e 31-XII-1937.
Elevado à condição de cidade com a denominação de Barreirinhas pela Lei n.º 45, de 29-03-1938.
Em divisão territorial datada de 1-VII-1960, o município é constituído do distrito sede. Assim permanecendo em divisão territorial datada de 2014.
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História da Cidade de Grajaú Maranhão
História da Cidade de Grajaú Maranhão.
O atual município de Grajaú, que era antes porto de uma fazenda denominada Chapada, pertencente a Manoel Valentim Fernandes, foi, quando de sua fundação e conservação, uma das maiores conquistas dos colonizadores sobre os indígenas nos sertões do Maranhão.
A 11 de março de 1811, o alferes-de-milícias Antônio Francisco Reis, em companhia de pessoas de sua família, habitantes da alta ribeira do Grajaú, foi o primeiro que, navegando este rio e por ele descendo, em pequenos barcos fabricados para tal fim, depois de repetidas viagens e convidado talvez pelos lucros que deveria ter percebido das suas diligências, aqui veio se estabelecer. Povoou ele e outros o mesmo porto da Chapada na ribeira leste do dito rio,
construindo casas para vivenda e depósitos para sal e gêneros de que já ali se vinham prover, com muito prazer e cômodo, os moradores das outras ribeiras vizinhas, chegando ao número de 40 as pessoas que, no porto, logo àquele primeiro passo, se propuseram a habitar. Os índios timbiras e picogés, estabelecidos na outra parte do mesmo rio Grajaú, ciosos dos progressos da nova povoação que os assombravam e impediam de fazer no interior as suas correrias costumeiras, resolveram livrar-se dela, e o fizeram com Paula Ribeiro, queimando vivas 38 pessoas dentro das suas próprias habitações, a que puseram fogo, bem como às embarcações
abicadas na praia, levando o sal e gêneros que puderam e lançando no rio ou queimando o restante. Como sinal de que naquele lugar um dia fora povoado, deixaram os índios somente ossadas esparsas no meio das ruínas solitárias.
Desta carnificina, sucedida em 1814, todavia, escaparam com vida 6 pessoas que andavam para fora da povoação, na época do massacre.
Em 1816 tentaram novamente aquêles moradores restabelecer um pôrto público na mesma alta ribeira do Grajaú, a que chamaram São Paulo do Norte. Um pequeno destacamento de tropas lhes dava assistência, entretanto, posteriormente, o mesmo foi retirado, ficando a povoação sem qualquer outra espécie de socorro e, em conseqüência, no imediato abandono. Novamente em 1817 foi organizada outra expedição composta de 40 soldados, vinda da capital, a qual em virtude de tão mal delineada, a partir de Vitória para cima já não havia mantimentos para mais de seis dias. A evolução social processou-se lentamente, apenas se consolidando ao limiar do século XIX.
Formação Administrativa
Distrito criado com a denominação de Chapada pela Lei Provincial n.º 13, de 08-05-1835, subordinado ao município de Pastos Bons.
Elevado à categoria de vila com a denominação de Chapada pela Lei Provincial n.º 7 de 29-04-1835, sendo desmembrado de Pastos Bons. Sede na povoação de Chapada. Constituído do distrito sede. Não temos a data de instalação.
Elevado à condição de cidade com a denominação de Grajaú pela Lei Provincial nº 1.225, de 07-04-1881.
Em divisão administrativa referente ao ano de 1911 o município é constituído do distrito sede.
Assim permanecendo em divisões territoriais datadas de 31-XII-1936 e 31-XII-1937.
Pela Lei Estadual n.º 269, de 31-12-1948, foram criados os distritos de Amarante do Grajaú e Sítio Novo do Grajaú.
Em divisão territorial datada de 1-VII-1950 o município é constituído de 3 distritos: Grajaú, Amarante do Grajaú e Sítio Novo do Grajaú.
A Lei Estadual n.º 996, de 21-10-1953, desmembra do município de Grajaú o distrito de Amarante do Grajaú, elevado à categoria de município com a denominação de Amarante do Maranhão.
Em divisão territorial datada de 1-VII-1955 o município é constituído de 2 distritos: Grajaú e Sítio Novo do Grajaú. Assim permanecendo em divisão territorial datada de 1-VII-1960.
A Lei Estadual n.º 2.166, de 15-12-1961, desmembra do município de Grajaú o distrito de Sítio Novo do Grajaú, elevado à categoria de município com a denominação de Sítio Novo.
Em divisão territorial datada de 31-XII-1963, o município é constituído do distrito sede. Assim permanecendo em divisão territorial datada de 2014.
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História da Cidade de Chapadinha Maranhão
História da Cidade de Chapadinha Maranhão.
Chapadinha, quando era um pequeno lugarejo habitado por descendentes dos índios anapurus, pertencia ao território dos municípios de Brejo e Vargem Grande, e era sujeito ao governo de Brejo dos Anapurus, havendo os moradores fixado residência no lugarejo denominado Aldeia, em 1783, que fica distanciado da atual cidade cerca de 500 metros. A partir dessa data começaram a estabelecer-se no local comerciantes atraídos pela riqueza produtiva da terra, atendendo ainda à relativa quantidade de habitantes do povoado, que tomou o nome de Chapada das Mulatas, por serem as primeiras mulheres, habitantes do lugar, de cor mulata, e o terreno onde se iam agrupando os moradores ser bastante plano. Com o estabelecimento do comércio, foi aumentando gradativamente a população.
Formação Administrativa
Distrito criado com a denominação de Chapadinha pela Provisão Régia de 25-09-1801.
Elevado à categoria de vila com a denominação de Chapadinha pelo Decreto n.º 34, de 17-10-1890, sendo desmembrado de Vargem Grande. Sede na vila de Chapadinha. Constituído do distrito sede. Não temos datada de instalação
Em divisão administrativa referente ao ano de 1911 o município é constituído do distrito sede.
Assim permanecendo em divisões territoriais datada de 31-XII-1936 e 31-XII-1937.
No quadro fixado para vigorar no período de 1944 a 1948 o município é constituído do distrito sede.
Em divisão territorial datada de 1-VII-1960 o município é constituído do distrito sede. Assim permanecendo em divisão territorial datada de 2014.
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História da Cidade de Barra do Corda Maranhão
História da Cidade de Barra do Corda Maranhão.
Pouco é sabido a respeito da origem do povoamento do município. Segundo tradição e das mais antigas, considera-se como fundador de Barra do Corda o honrado varão cearense Manoel Rodrigues de Melo Uchoa. Justamente nos anos que se seguiram à Independência, eram contínuas as sublevações que Melo Uchoa, por desgosto de família, veio a ter em Riachão, neste Estado.
Em suas viagens a São Luís fez ótimas relações de amizade, pela sua maneira educada e sincera, com cidadãos ilustres, entre os quais se destacava o Cônego Machado. Orientado pelo Cônego, seu íntimo amigo, foi aconselhado a que escolhesse um lugar entre a Chapada, hoje Grajaú, e Pastos Bons com o fim de intensificar a população, e, segundo outros, para fins políticos, certamente para evitar que os eleitores não percorressem grandes distâncias. Daí,
a idéia de Melo Uchoa de viajar pelo sertão maranhense, em 1835. Imbuído de grande civismo, com todos os sacrifícios, inclusive da própria família, Melo Uchoa embrenha-se na mata, onde permanece por muito tempo sem dar notícias à família, acompanhado do seu escravo e, mais tarde, por alguns índios canelas, chamados 'mateiros'.
Formação Administrativa
Distrito criado com a denominação de Barra do Corda pela Lei Provincial n.º 368, de 24-07-1854, subordinado ao município de Chapada.
Elevado à categoria de vila com a denominação de Barra do Corda pela Lei Provincial n.º 342, de 31-05-1854, sendo desmembrado de Chapada. Sede na atual vila de Barra do Corda. Instalado em 28-05-1854.
Pela Lei Municipal de 06-06-1896 é criado o distrito de Curador e anexado ao município de Barra do Corda.
Pela Lei Municipal de 09-06-1907 foram criados os distritos de Axixá, Leandro e Papagaio e anexados ao município de Barra do Corda.
Em divisão administrativa referente ao ano de 1911 o município é constituído de 5 distritos: Barra do Corda, Axixá, Curador, Leandro e Papagaio.
Em divisão administrativa referente ao ano de 1933 o município é constituído do distrito sede, não figurando os distritos da divisão de 1911.
Em divisões territoriais datadas de 31-XII-1936 e 31-XII-1937 o município aparece constituído de 2 distritos: Barra do Corda e Curador.
Pelo Decreto-lei Estadual n.º 820, de 31-12-1943, foi desmembrado de Barra do Corda o distrito de Curador, elevado à categoria de município.
No quadro fixado para vigorar no período de 1939 a 1943 o município é constituído do distrito sede.
Pela Lei Estadual n.º 269, de 31-12-1948, foram criados os distrito de Boa Esperança do Mearim, Leandro, Papagaio e Resplandes e anexados ao município de Barra do Corda.
Em divisão territorial datada de 1-VII-1950, o município de Barra do Corda é constituído de 5 distritos: Barra do Corda, Boa Esperança do Mearim, Leandro, Papagaio e Replandes.
A Lei Estadual n.º 1.139, de 27-04-1954, desmembra do município de Barra do Corda o distrito de Boa Esperança do Mearim, elevado à categoria de município com a denominação de Esperantinópolis.
Em divisão territorial datada de 1-VII-1960, o município é constituído de 4 distritos: Barra do Corda, Leandro, Papagaio e Resplandes.
Assim permanecendo em divisão territorial datada de 17-I-1991.
A Lei Estadual n.º 6201, de 10-11-1994, desmembra do município de Barra do Corda o distrito de Resplandes, elevado à categoria de município com a denominação de Fernando Falcão.
Em divisão territorial datada de 1997 o município é constituído de 2 distritos: Barra do Corda e Papagaio.
Em divisão territorial datada de 2014 o município é constituído do distrito sede.
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História da Cidade de Pinheiro Maranhão
História da Cidade de Pinheiro Maranhão.
Naquela manhã, ao atingir a ponta de uma enseada, o capitão-mor Inácio José Pinheiro parou o belo cavalo baio que montava e, deslumbrado, percorreu com a vista a planície imensa que se desdobrava à sua direita e a mata espessa que havia lá muito longe, à esquerda, a cuja frente se lhe afigurava a existência da superfície lisa de uma lagoa. E então pensou: parece que descobri o que procurava, depois de tantas fadigas.
De fato, fazia oito dias que ele deixara as comodidades do seu magnífico solar de Alcântara para ir às suas fazendas do Tubarão, onde, na última ferra, contara 3000 cabeças de gado, e verificara mais uma vez a pequenez da pastagem para o acúmulo dos bovinos dos dezoito fazendeiros lá existentes. Convencera-se que com aquele pasto pisado não haveria criação que prosperasse. Mudou a fazenda. Outros fazendeiros vieram-lhe atrás, já que a experiência e saber do capitão-mor de Alcântara eram reconhecidos por muitos. Serviçais e agregados ajuntaram-se em torno das novas fazendas. Formaram-se então vários agrupamentos, dos quais os maiores não tinham mais de que cinco fogos e todos reunidos não contavam duzentas pessoas.
Formação Administrativa
Distrito criado com a denominação de Pinheiro pela Lei Provincial n.º 370, de 26-05-1855, subordinado ao município de Guimarães.
Elevado à categoria de vila com a denominação de Pinheiro pela Lei Provincial n.º 439, de 03-09-1856, sendo desmembrado de Guimarães. Sede na atual vila de Pinheiro. Constituído do distrito sede. Não temos a data de instalação.
Em divisão administrativa referente ao ano de 1911, aparece constituído de 3 distritos: Pinheiro, Bom Viver e Pacas.
Elevado à condição de cidade com a denominação de Pinheiro pela Lei Estadual n.º 911, de 30-03-1920.
Pelo Decreto Estadual n.º 268, de 19-04-1932, o município de Pinheiro adquiriu o extinto município de Santa Helena.
Em divisão administrativa referente ao ano de 1933 o município é constituído de 2 distritos: Pinheiro e Santa Helena, não figurando os distritos de Bom Viver e Pacas.
O Decreto n.º 919, de 30-09-1935, desmembra do município de Pinheiro o distrito de Santa Helena, elevado novamente à categoria de município.
Em divisões territoriais datadas de 31-XII-1936 e 31-XII-1937 o município é constituído do distrito sede.
Pela Lei Estadual n.º 269, de 31-12-1948, é criado o distrito de Roque e anexado ao município de Pinheiro.
Em divisão territorial datada de 1-VII-1960 o município é constituído de 2 distritos: Pinheiro e Roque. Assim permanecendo em divisão territorial datada de 2014.
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História da Cidade de Santa Inês Maranhão
História da Cidade de Santa Inês Maranhão.
Fundada em 1887, por senhores de escravos, Santa Inês era o principal povoado do município de Pindaré Mirim. No início era chamada de Aldeia dos Pretos, Ponta da Linha, Conceição e, por fim, Santa Inês, em razão do voto de uma senhora pelo sucesso que obteve em um parto de risco.
A principal economia da região era o cultivo de cana de açúcar. A Companhia Progresso Agrícola administrava a produção, que era levada para o Engenho Central em Pindaré Mirim, através da estrada de ferro que terminava no povoado de Santa Inês. A plantação de cana de açúcar era feita com mão de obra em regime de quase escravatura e toda a produção era exportada através do rio Pindaré.
O Engenho Central funcionou a todo vapor de 1884 até o ano de 1910, quando começou o seu declínio por falta de investimentos e matéria-prima. Contudo permanece até hoje em Pindaré Mirim, como lembrança, monumento histórico e turístico, símbolo de um grande período econômico que a cidade teve.
O povoado Ponta da Linha recebeu colonizadores dos estados vizinhos do Piauí e Ceará que, para desenvolvê-lo, investiram na agricultura de algodão, arroz, milho, feijão e mandioca. Com a falência do Engenho Central, o povoado começou a investir em novas atividades. A vinda dos colonizadores, investindo na agricultura, trouxe um novo alento. Até o comércio de desenvolveu. Aos poucos a região foi superando a cidade mãe, Pindaré. O cordão umbilical, que era a linha férrea, foi substituído por uma estrada de rodagem, então MA 320.
O desenvolvimento trouxe o sonho de independência. A Câmara Municipal de Pindaré Mirim, sob a presidência de Josué Diniz Alves, o tenente, promovia sessões de debates sobre o projeto do vereador Luís Pereira Neves, que pedia a separação. Depois de três acaloradas sessões, veio a aprovação. Na Assembléia Legislativa, sob o comando do Deputado Eurico Galvão, tomou o nome de Projeto n.º 87. Aprovado, esperava a sanção governamental. Em 19 de dezembro de 1966 foi assinado pelo governador José Sarney, criando o novo município de Santa Inês.
Atualmente a cidade de Santa Inês é conhecida como “A princesa do Vale do Pindaré”. Sendo a principal cidade da região, exerce forte influência em cidades vizinhas como: Pindaré Mirim, Bela Vista, Monção, Igarapé do Meio, Bom Jardim, Santa Luzia, Pio XII, Tufilândia, Governador Newton Belo e Zé Doca. A cidade de Santa Inês, beneficiada por duas ferrovias federais, possui uma boa infra-estrutura e logística, despontando como uma das principais cidades do Maranhão.
Formação Administrativa
Elevado à categoria de município e distrito com a denominação de Santa Inês pela Lei Estadual n.º 2.723, de 19-12-1966, sendo desmembrado de Pindaré-Mirim. Sede no atual distrito de Santa Inês. Constituído do distrito sede. Instalado em 14-03-1967.
Em divisão territorial datada de 1-I-1979 o município é constituído do distrito sede. Assim permanecendo em divisão territorial datada de 2015.
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História da Cidade de Santa Inês Bahia
História da Cidade de Santa Inês Bahia.
A primeira penetração no território foi feita por dois genros de Francisco de Sousa Feio, residentes na sesmaria de propriedades do mesmo, que ficava onde está localizada a cidade de Ubaíra. Fazendo exploração além dos limites conhecidos, foram fixar residência num lugar que originou a atual Santa Inês.
Em 1824 houve uma grande seca que se prolongou por três anos. Os genros de Francisco de Sousa Feio, Pedro da Costa Avelar e Vicente Ferreira de Sousa, abandonaram o arraial e voltaram ao ponto de partida. Luís Teófilo Rodrigues, adquirindo uma faixa de terras incluindo o local da antiga povoação, fez construir diversas casas de telhas, ampliou a antiga capela de Santa Inês, renascendo então o arraial inicial.
O distrito de Santa Inês foi criado pela Lei estadual nº 251, de 17 de junho de 1898, figurando nos quadros de apuração do recenseamento de 1920 subordinado ao município de Areia (atual Ubaíra).
Por força da Lei estadual nº 1714, de 22 de julho de 1924, foi criado o município de Santa Inês, ocorrendo sua instalação a 26 de outubro do mesmo ano. A sede recebeu foros de cidade pela Lei estadual nº 1944, de 18 de maio de 1927.
Segundo as divisões territoriais de 1936 e 1937, como também pelo quadro anexo ao Decreto-Lei estadual nº 10724, de 30 de março de 1938; o município de Santa Inês compõe-se de três distritos: Santa Inês, Olhos d?Água e Lagoa Queimada, observando-se o mesmo no quadro territorial em vigor no qüinqüênio 1939-1943, estabelecido pelo Decreto estadual nº 11039, de 30 de novembro de 1938, onde o distrito de Olhos d?Água aparece com a nova denominação: Igatiquira.
Em virtude do Decreto-Lei estadual nº 141, de 31 de dezembro de 1943, que fixou o quadro territorial para vigorar no qüinqüênio 1944-1948, o município de Itaquara foi extinto e seu território anexado como distrito ao município de Santa Inês. Desse modo, Santa Inês figura com quatro distritos: Santa Inês, Igatiquira, Irajuba (ex-Lagoa Queimada) e Itaquara. Todavia o Decreto estadual nº 12978, de 01 de junho de 1944, que retificou o Decreto-lei estadual nº 141, restaurou o município de Itaquara, voltando Santa Inês a possuir três distritos.
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História da Cidade de Balsas Maranhão
História da Cidade de Balsas Maranhão.
Histórico
O PORTO das Caraíbas, no rio Balsas, era o ponto de melhor acesso às fazendas do município de Riachão. O contínuo movimento de viajantes despertou interesse pelo local, fazendo com que surgisse, ali pequena casa de comércio. Seguiram-se outras moradas, cobertas de palha.
Sabedor da existência do novo núcleo de população, para lá se deslocou o baiano Antônio Ferreira Jacobina, mercador de fumo nos sertões. Tomou-se líder da Povoação, a que denominou-se do povoado que, postioriomente elevado à categoria de Vila e à Cidade, com a mesma denominação.
Gentílico: balsense
Formação administrativa
Elevado à categoria de vila com a denominaçào de Santo Antônio de Balsas, pela lei estadual nº 15, de 07-10-1892, desmembrado de Riachão. Sede na vila de Santo Antônio de Balsas. Constituído do distrito sede. Instalado em 01-01-1893.
Em divisão administrativa referente ao ano de 1911, o distrito de Santo Antônio de Balsas, figura no município de Riachão. Elevado à condição de cidade com a denominação de Santo Antônio de Balsas, pela lei estadua nº 775, de 22-03-1918. Em divisão administrativa referente ao ano de 1933, o município é constituído do distrito sede. Pelo decreto-lei nº 820, de 30-12-1943, o município de Santo Antônio de Balsas passou a denominar-se simplesmente Balsas. Em divisão territoriais datada de 1-VII-1960, o município é constituído do distrito sede. Assim permanecendo em divisão territorial datada de 2005.
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História da Cidade de Bacabal Maranhão
História da Cidade de Bacabal Maranhão.
Onde está a Praça Nossa Senhora da Conceição, em Bacabal, o coronel Lourenço da Silva estabeleceu, em 1876, uma fazenda para cultivo do arroz, algodão e mandioca, aproveitando o trabalho escravo. Sobrevindo a Abolição, a fazenda foi vendida ao Coronel Raimundo Alves d’Abreu, que passou a comercializar com libertos e índios, cujas malocas se erguiam na atual localização do bairro Juçaral.
Com o desenvolvimento do comércio e o crescente afluxo de novos moradores, a fazenda prosperou e o povoado cresceu rapidamente.
A imigração de nordestinos, que muito contribuiu para a expansão agrícola local, fez com que Bacabal, ainda no século passado, alcançasse a posição de primeiro centro produtor do Estado.
O nome do município teve origem na grande quantidade de palmeiras de bacaba ali existentes nos primórdios de sua colonização.
Formação Administrativa
Elevado à categoria de vila e distrito com a denominação de Bacabal, pela Lei Estadual n.º 932, de 17-04-1920, desmembrado de São Luís Gonzaga. Sede no atual distrito de Bacabal. Constituído do distrito sede. Instalado em 07-09-1920.
Em divisão administrativa referente ao ano de 1933, a vila é constituída do distrito sede.
Assim permanecendo em divisões territoriais datadas de 31-XII-1936 e 31-XII-1937.
Elevado à condição de cidade com a denominação de Bacabal, pelo Decreto-lei Estadual n.º 159, de 06-08-1938.
No quadro fixado para vigorar no período de 1944-1948, o município é constituído do distrito sede.
Em divisão territorial datada de 1-VII-1960, o município é constituído do distrito sede.
Assim permanecendo em divisão territorial datada de 2007.
História da Cidade de Açailândia Maranhão
História da Cidade de Açailândia Maranhão.
Açailândia surgiu em 1958, com as obras da BR-010, que mobilizou 1,2 mil trabalhadores na região. O nome do município vem do açaizeiro. A palha dessa palmeira cobriu os primeiros barracos na localidade de Trecho-Seco, perto de um córrego achado com a ajuda dos índios Cúria e Crocranum.
A água, a terra fértil e a madeira foram os principais atrativos para manter os trabalhadores no local, que pertencia ao Município de Imperatriz. Açailândia guarda desse tempo o escritório da empreiteira Rodobrás, conhecido como Casa da Memória.
A economia rural ganhou impulso após o assentamento de famílias cearenses na Colônia Gurupi, nos anos 60, com incentivo estadual. O município tornou-se o maior produtor de arroz, milho, mandioca, feijão, pimenta-do-reino e tomate do Maranhão. A pecuária também ganhou destaque. Açailândia emancipou-se de Imperatriz em 1981.
A atividade madeireira cresceu na década de 1980. Com a construção da Estrada de Ferro Carajás e da Ferrovia Norte Sul, o município recebeu as primeiras siderúrgicas. Em 1994, foram desmembrados de Açailândia os Municípios de São Francisco do Brejão e Itinga do Maranhão.
Formação Administrativa
Elevado à categoria de município e distrito com a denominação de Açailândia, pela Lei Estadual n.º 4.295, de 06-06-1981, sendo desmembrado de Imperatriz. Sede no atual distrito de Açailândia. Constituído do distrito sede, instalado em 01-02-1983.
Em divisão territorial datada de 18-VIII-1988, o município é constituído do distrito sede.
Assim permanecendo em divisão territorial datada de 2014.
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História da Cidade de Codó Maranhão
História da Cidade de Codó Maranhão.
O ano de 1780 marcou o início do povoamento de Codó. Sua economia era baseada em atividades agrícolas desenvolvidas por portugueses e senhores da aristocracia rural maranhense. Um dos primeiros exploradores foi o agricultor Luís José Rodrigues e o português Francisco Marques Rodrigues. O povoamento também teve a participação de escravos africanos que trabalhavam nas lavouras, índios Barbados e Guanarés e de imigrantes sírios e libaneses.
No período colonial, Codó destacou-se pela produção de algodão, tendo êxito na participação do processo de industrialização do Maranhão. A primeira indústria do município foi construída em 1892 e chamava-se Companhia Manufatureira e Agrícola, de propriedade de Emílio Lisboa, que posteriormente teve seu monopólio passado para Sebastião Archer.
Formação Administrativa
Distrito criado com a denominação de Urubu, pela Lei Provincial n.º 13, de 08-05-1835.
Elevado à categoria de vila com a denominação de Urubu, pela Resolução Régia de 19-04-1833. Sede na vila de Urubu.
Pela lei Provincial n.º 68, de 21-07-1838, é transferida a sede da povoação de Urubu para a de Codó.
Elevado à condição de cidade com a denominação de Codó, pela Lei Estadual n.º 133, de 16-04-1896.
Em divisão administrativa referente ao ano de 1911, o município aparece constituído de 2 distritos: Codó e Monte Alegre.
Pela Lei Estadual n.º 921, de 05-04-1920, é desmembrado do município de Codó o distrito de Monte Alegre. Elevado à categoria de município.
Pelo Decreto Estadual n.º 75, de 22-04-1931, e confirmado Pelo Decreto n.º 539, de 16-12-11933, Codó adquiriu o extinto município de Monte Alegre.
Em divisão administrativa referente ao ano de 1933, o município é constituído de 2 distritos: Codó e Monte Alegre.
Pelo Decreto n.º 832, de 03-06-1935, é desmembrado do município de Codó o distrito de Monte Alegre. Elevado à categoria de município.
Em divisões territoriais datadas de 31-XII-1936 e 31-XII-1937, o município é constituído do distrito sede.
Pelo Decreto-lei Estadual n.º 820, de 30-12-1943, é criado o distrito de Dom Pedro e anexado ao município de Codó.
No quadro fixado para vigorar no período de 1939-1943, o município é constituído de 2 distritos: Codó e Dom Pedro.
Pela Lei Estadual n.º 269, de 31-12-1948, foram criados os distritos de Codozinho e São Raimundo de Codó, e anexados ao município de Codó.
Em divisão territorial datada de 1-VII-1950, o município é constituído de 4 distritos: Codó, Codozinho, Dom Pedro e São Raimundo.
Pela Lei Estadual n.º 815, de 09-12-1952, é desmembrado do município de Codó o distrito de Dom Pedro. Elevado à categoria de município.
Em divisão territorial datada de 1-VII-1960, o município é constituído de 3 distritos: Codó, Codozinho e São Raimundo de Codó.
Assim permanecendo em divisão territorial datada de 2007.
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História da Cidade de Caxias Maranhão
História da Cidade de Caxias Maranhão.
A história de Caxias começa, no século XVII, com o Movimento de Entradas e Bandeiras ao interior maranhense para o reconhecimento e ocupação das terras às margens do Rio Itapecuru, durante a invasão francesa no Maranhão. O local onde se acha situada a cidade de Caxias foi, primitivamente, um agregado de grandes aldeias dos índios Timbiras e Gamelas, que conviviam pacificamente com os franceses. Porém, com a expulsão dos franceses do Maranhão, em 1615, os portugueses subjugaram tais aldeias e venderam os índios como escravos.
Várias denominações foram impostas ao lugar, dentre as quais: Guanaré (denominação indígena), São José das Aldeias Altas, Freguesia das Aldeias Altas, Arraial das Aldeias Altas, Vila de Caxias e, finalmente, em 1836, Caxias. Foi na Igreja de São Benedito que, em 1858, o antístite da Igreja Maranhense, Dom Manoel Joaquim da Silveira, denominou Caxias com o título: “A princesa do sertão maranhense”.
O nome de Caxias não se atribui a Luís Alves de Lima e Silva, patrono do Exército Brasileiro. Ele, sim, recebeu o título Barão de Caxias, por ter sufocado a maior revolta social existente no Estado do Maranhão: a Balaiada. A cidade de Caxias foi palco da última batalha do movimento revoltoso. Posteriormente, já em terras do Rio de Janeiro, o Barão de Caxias fora condecorado, novamente, com o título de Duque de Caxias.
Geralmente os portugueses davam às vilas um honônimo do Reino. Inicialmente, a grafia “Cachias” viera de Portugal, que se refere a uma Quinta Real que existia nos arredores de Lisboa, perto de Oeiras, outra quinta do Márquez de Pombal, que era também residência real.
Formação Administrativa
Distrito criado com a denominação de Caxias das Aldeias Altas, antes de 1735.
Elevado à categoria de vila com a denominação de Caxias das Aldeias Altas por alvará de 31-10-1811.
Elevada à condição de cidade e sede do município com a denominação de Caxias pela Lei Provincial n.º 24, de 05-07-1836.
Em divisão administrativa referente ao ano de 1911, o município se denomina Caxias e é constituído do distrito sede.
Assim permanecendo em divisões territoriais datadas de 31-XII-1936 e 31-XII-1937.
No quadro fixado para vigorar no período de 1944 a 1948, o município é constituído do distrito sede.
Em divisão territorial datada de 1-VII-1960, o município é constituído do distrito sede.
Assim permanecendo em divisão territorial datada de 2014.
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