História da Cidade de São Mateus do Maranhão Maranhão
História da Cidade de São Mateus do Maranhão Maranhão.
Em 1942, chegou o piauiense Absalão Cândido Feitosa que, se aliando o quatro primeiros povoadores, iniciou o desbravamento através de grandes lavouras.
A existência de vastos campos, com exuberante pastagem, propiciou a exploração de pecuária, embora em pequena escala. Com meio de subsistência, os lavradores desenvolveram a caça e a pesca, encontradas em abundância.
Com o advento da estrada BR-135, a povoação tomou grande impulso, experimentando elevado crescimento populacional. Desenvolveu-se o comércio, apareceram as primeiras indústrias e o povoado progrediu em termos de urbanização paralela à BR-135.
Pela Lei Estadual nº 2.170, de 26 de dezembro de 1961, foi criado o município, desmembrado de Coroatá e Bacabal.
Um dos primeiros povoadores da localidade, adepto fervorosos de São Mateus, deu ao povoado
o nome de Santo de sua devoção.
Gentílico: são-mateuense ou são-mateusense
Formação Administrativa
Elevado à categoria de município e distrito com a denominação de São Mateus do Maranhão, pela lei estadual nº 2170, de 26-12-1961, desmembrado dos município de Bacabal e Coroatá. Sede no atual distrito de São Mateus do Maranhão ex-povoado de São Mateus. Constituído do distrito sede. Instalado em 27-05-1962.
Em divisão territorial datada de 31-XII-1963, o município é constituído do distrito sede.
Assim permanecendo em divisão territorial datada de 2005.
História da Cidade de Araioses Maranhão
História da Cidade de Araioses Maranhão.
A origem de Araioses se dá por volta de 1769, quando um grupo de índios separados dos Tremenbés, tribo que habitava grande parte do litoral maranhense e passaram a se autodenominarem de Araios, se instalaram no local onde é atualmente o povoado de Aldeias e ali viviam da caça, da pesca, do plantio de mandioca e do milho.
No dia 22 de abril de 1741, chegou à aldeia dos índios Araios um mestiço baiano chamado de João de Deus que, logo após os primeiros contatos com o cacique Arinhã Magu e sua tribo, acompanhado de sua esposa D. Mariana, firmou um pacto de amizade com os índios e num gesto de reconhecimento, incorporou a seu nome a palavra Magu, em homenagem ao grande cacique e daí em diante passou a ser chamado João de Deus Magu.
A partir daí, a história de Araioses está intimamente ligada a João de Deus Magu. Como acontecia nas cidades, dividiu os índios em grupos de famílias, loteou a aldeia, construiu casas para eles e, em 1743, construiu o primeiro campo agrícola da região de onde extraiu uma produção extraordinária de algodão.
Em 1748, construiu uma capela cuja padroeira era Nossa Senhora da Conceição.
Em 1751, o povoado já contava com 20 casas. Neste ano, João de Deus Magu foi a São Luís pedir ao Bispo do Maranhão para que designasse um padre para rezar a primeira missa e batizar os índios. Em 1752, chegou à comunidade o Padre Inácio Pereira da Fonseca onde, no dia 15 de agosto, rezou missa e batizou os índios na capela Nossa Senhora da Conceição. Este fato marcou época na história do município; é a data da fundação do povoado de Araioses.
Formação Administrativa
Distrito criado com a denominação de Araioses, pela Resolução Régia, de 18-06-1757.
Elevado à categoria de vila com a denominação de Araioses, pela Lei Estadual n.º 53, de 15-05-1893, desmembrado de Tutóia. Sede na antiga vila de Araioses. Constituído do distrito-sede.
Pela Lei Municipal de 21-12-1901, são criados os distritos de Angico, Ilha Poções e Magu e anexado ao município de Araioses.
Em divisão administrativa referente ao ano de 1911, o município é constituído de 4 distritos: Araioses, Ilha Poções, Magu e Angico.
Em divisão administrativa referente ao ano de 1933, o município é constituído do distrito-sede. Não figurando os três distritos da divisão de 1911.
Assim permanecendo em divisões territoriais datadas de 31-XII-1936 e 31-XII-1937.
Pela Lei Estadual n.º 269, de 31-12-1948, é criado o distrito de Frecheiras e anexado ao município de Araioses.
Em divisão territorial datada de 1-VII-1960, o município é constituído de 2 distritos: Araioses e Frecheiras.
Assim permanecendo em divisão territorial datada de 1991.
Pela Lei Estadual n.º 6197, de 10-11-1994, desmembra do município de Araioses o distrito de Frecheiras, passando a constituir ao distrito sede do novo município de Água Doce.
Em divisão territorial datada de 1995, o município é constituído do distrito-sede.
Assim permanecendo em divisão territorial datada de 2020.
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História da Cidade de Colinas Maranhão
História da Cidade de Colinas Maranhão.
Histórico.
INICIALMENTE, existia no local apenas um porto de embarque, que servia ao Município de Passagem Franca, na margem direita do rio Itapecuru. A construção de um armazém para estocagem atraiu os primeiros moradores.
Dotado de terras apropriadas para lavoura e criação de gado, o lugar tornou-se próspera fazenda e centro produtor de algodão e cereais, vindo a ser conhecido pelo nome de Fazenda Grande, depois pelo de Consolação e, posteriormente, pelo de Picos, em razão das colinas que circundavam a povoação.
Picos passou à Cidade em 1891, e teve seu nome mudado pare Colinas em 1943.
Gentílico: colinene
Formação Administrativa
Elevado à categoria de vila com a denominação de Picos, pela lei provincial nº 879, de 04-061870. Sede na povoaçãode Picos. Constituído do distrito sede. Instalado em 1872..
Distrito criado com a denominação de Picos, pela lei provincial nº 1388, de 28-05-1886.
Elevado à categoria de cidade com a denominação de Picos, pela lei estadual nº 76, de 10-041891.
Pela lei municipal nº 10, de 10-06-1893, são criados os distritos de Almeida e Buriti Bravo e anexados ao município de Picos.
Em divisão administrativa referente ao ano de 1911, o município é constituído de 3 distritos: Picos, Almeida e Buriti Bravo.
Pelo decreto estadual nº 75, de 22-04-1931, confirmado pelo decreto nº 539, 16-12-1933, o município de Picos adquiriu o extinto município e Passagem Franca.
Em divisão administrativa referente ao ano de 1933, o município aparece constituído de 3 distritos: Picos, Buriti Bavo e Passagem Franca. Não figurando o distrito de Almeida.
Pelo decreto nº 832, de 03-06-1935, desmembra do município de Picos o distrito de Passagem Franca. Elevado à categoria de município.
Pelo decreto-lei nº 919, de 30-09-1935, desmembra do município de Picos o distrito de Buriti Bravo. Elevado à categoria de município.
Em divisões territoriais datadas de 31-XII-1936 e 31-XII-1937, o município é constituído do distrito sede.
Pelo decreto-lei estadual nº 820, de 31-12-1943, o município de Picos passou a denominar-se Colinas.
Pela lei estadual nº 269, de 31-12-1948, é criado o distrito de Pucumã e anexado ao município já denominado Colinas.
Em divisão territorial datada de 1-VII-1950, o município é constituído de 2 distritos: Colinas e Pucumã.
Pela lei estadual nº 750, de 24-09-1952, desmembra do município de Picos o distrito de Pucumã. Elevado à categoria de município com a denominação de São Domingos do Maranhão.
Em divisão territorial datada de 1-VII-1960, o município é constituído do distrito sede.
Assim permanecendo em divisão territorial datada de 2005.
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História da Cidade de Zé Doca Maranhão
História da Cidade de Zé Doca Maranhão.
No dia 8 de julho de 1958, chega por essas terras José Timóteo Ferreira, conhecido como “Zé Doca” e a sua esposa Maria Ferreira, acompanhada de 14 filhos, muitos deles nascidos na longa viagem que fizera, juntamente com cerca de 10 famílias, de Camucim (CE) até chegar nessa região. Homem empreendedor e de extrema coragem, começa então a derrubar a cabo de machado as primeiras árvores, criando o “Centro” (nome dado a povoados no interior do Maranhão) de Zé Doca que, mais tarde, se tornaria um belo vilarejo.
Em 11 de julho de 1960, faleceu vitima das adversidades aqui encontradas. Mas já em 1960, o povoado contava com cerca de 8 casas.
Os primeiros comerciantes logo aqui se estabeleceram, muitos homens com visão empresarial que não hesitaram em receber o órgão do Governo Federal SUDENE, que procurou, até o ano de 1972, implantar o projeto de colonização do oeste maranhense, responsabilidade mais tarde passada ao órgão governamental COLONE.
No decorrer do tempo, Zé Doca recebeu centenas de famílias nordestinas (principalmente cearenses) que assim como seu fundador vinham a procura de melhores condições de vida, fugindo das grandes secas do nordeste, e eram aqui assentadas no lotes da SUDENE e posteriormente COLONE.
Em pouco espaço de tempo o povoado de Zé Doca se tornou um grande produtor de arroz, milho, pimenta do reino e farinha. Zé Doca se consolidou também como região importante com a construção da BR 316, se desenvolvendo e tornando-se o maior distrito do município de Monção, superando este em tamanho e número de habitantes.
Em 4 de outubro de 1987, Zé Doca teve sua emancipação política e se tornou município.
Formação Administrativa
Elevado à categoria de município e distrito com a denominação de Zé Doca pela Lei Estadual n.º 4.865, de 15-03-1988, sendo desmembrado de Monção. Sede no atual distrito de Zé Doca. Constituído do distrito sede. Instalado em 01-01-1989.
Em divisão territorial datada de 2003 o município é constituído do distrito sede. Assim permanecendo em divisão territorial datada de 2014.
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História da Cidade de Santa Helena Maranhão
História da Cidade de Santa Helena Maranhão.
POVOAÇÃO – Foi assentada na margem direita do rio Turiaçu, 15 léguas ao SO de Guimarães, em terras de sesmaria, concedida por sua Majestade fidelíssima ao índio Pedro Alves como principal de sua aldeia.
Sabendo-se que a Câmara Municipal atualmente não tem patrimônio, vem logo a idéia, que alguém se apoderou destas terras sesmarias. Sobre esta povoação escreveu o Coronel Lago em seu itinerário o seguinte: “Desgraçada povoação: miserável – ajuntamento de escravo! Esta povoação, que no principio era aldeia de índios do Laranjal, de onde para aqui a fez passar o Ex. D. Fernando Antônio de Noronha, com pequenas choupanas de palha, e em um dos lados a capela também coberta de palha; conta de 28 fogos e cerca de 150 almas, em que já hoje poucos índios entram, um comandante parcial etc.
Gentílico: helenense ou santa-helenense
Formação administrativa
Distrito criado com a denominação de Santa Helena, pela lei provincial nº 13, de 08-05-1835, subordinado ao município de Guimarães.
Elevado à categoria de vila com a denominação de Santa Helena, pela lei provincial nº 65, de 15-06-1938, desmembrado de Guimarães. Sede na atual vila de Santa Helena. Constituído do distrito sede. Não temos data de instalação.
Em divisão administrativa referente ao ano de 1911, a vila é constituída de 3 distritos: Santa Helena, Rosário e São Francisco.
Pelo decreto nº 268, de 19-04-1932, é extinto o município de Santa Helena, sendo seu território anexado ao município de Pinheiro, passando a ser distrito de Pinheiro.
Em divisão administrativa referente ao ano de 1933, Santa Helena figura como distrito de Pinheiro.
Elevado novamente à categoria de município com a denominação de Santa Helena, pelo decreto nº 919, de 30-09-1935, desmembrado de Pinheiro.
Em divisões territoriais datadas de 31-XII-1936 e 31-XII-1937 o município é constituído do distrito sede.
Pela lei estadual nº 269, de 31-12-1940, é criado o distrito de Curva Grande e anexado ao município de Pinheiro.
Em divisão territorial datada de 1-VII-1960, o município é constituído de 2 distritos: Santa Helena e Curva Grande.
Assim permanecendo em divisão territorial datada de 2005.
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História da Cidade de Coelho Neto Maranhão
História da Cidade de Coelho Neto Maranhão.
Histórico
SEGUNDO alguns historiadores, o povoamento prendeu-se a um agrupamento em torno de uma Feitoria, na margem do rio Paranaíba, denominada Curralzinho. Cearense e piauienses fugindo das secas, usaram o Parnaíba como via de acesso, e assim ajudaram o desbravamento da região, buscando na lavoura e extrativismo vegetal, meios de subsistência.
Sucessivas mudanças de sede teve o município até que, em 1914, fixou-se no local atual, com a denominação de Curralinho. A partir de 1934 teve o topônimo alterado para Coelho Neto.
O município que durante muito tempo permaneceu estacionário, na década de 1960/70 tomou grande impulso, com a inauguração de um complexo industrial, onde se destacavam as produções de celulose, açúcar e alcool.
O topônimo foi homenagem ao ilustre brasileiro Coelho Neto, maranhense de Caxias, prosador, jornalista, escritor, professor, romancista, orador, poeta, teatrólogo e político. Ocupou na Academia Brasileira de Letras, de que foi Presidente, a Cadeira nº 2, e foi Patrono da de nº 24, da Academia Maranhense de Letras.
Gentílico: coelho-netense
Formação Administrativa
Distrito criado com a denominação de Curralinho, pela lei provincial nº 1092, de 17-07-1874, subordinado a Vila de Brejo.
Elevado à categoria de município com a denominação de Curralinho, pela lei estadual nº 667, de 28-04-1914, desmembrado de Buriti. Sede no antigo distrito de Curralinho. Constituído do distrito sede. Instalado em 08-10-1915.
Pelo decreto estadual nº 75, de 22-04-1931, o município é extinto, sendo seu território anexado ao município de Buriti.
Elevado novamente à categoria de município com a denominação de Curralinho, pelo decreto estadual nº 121, de 12-06-1931.
Em divisão administrativa referente ao ano de 1933, o município é constituído do distrito sede.
Pelo decreto estadual nº 746, de 22-12-1934, o município de Curralinho passou a denominar-se Celho Neto.
Em divisões territoriais datadas de 31-XII-1936 e 31-XII-1937, o município é constituído do distrito sede.
No quadro fixado para vigorara no período de 1944-1948, o município é constituído do distrito sede.
Em divisão territorial datada de 1-VII-1960, o município é constituído do distrito sede.
Assim permanecendo em divisão territorial datada de 2005.
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História da Cidade de Vargem Grande Maranhão
História da Cidade deVargem Grande Maranhão.
Vargem Grande foi elevada à categoria de cidade em 1938, mas a formação política e jurídica do município de que é sede teve origem com a criação, em 1835, da Vila da Manga do Iguará (hoje Nina Rodrigues).
Em 1840, ainda uma pequena povoação serviu de acampamento à 3ª Coluna, sob as ordens do major Feliciano Antônio Falcão, das tropas comandadas pelo coronel Luís Alves de Lima e Silva na repressão da Balaiada.
Somente em julho de 1842 passou à condição de vila. Antigo ponto de encontro das estradas de boiadas que vinham de Caxias e Itapecuru-Mirim, até hoje Vargem Grande, apesar de ser um grande centro de produção agrícola, demonstra sua forte vocação para pecuária. Entre os ilustres filhos da terra, o que mais se destacou foi Raimundo Nina Rodrigues. Médico, patologista, criminalista, professor e etnógrafo, Nina Rodrigues conquistou renome internacional e é considerado o criador da antropologia criminal em nosso país.
Formação Administrativa
Elevado à categoria de vila com a denominação de Vargem Grande por Resolução datada de 19-04-1833, sendo desmembrado de Itapecuru-Mirim. Sede na vila de Vargem Grande.
Distrito criado com a denominação de Vargem Grande pela Lei Provincial n.º 13, de 08-05-1835.
Em divisão administrativa referente ao ano de 1911, o município aparece constituído de 3 distritos: Vargem Grande, Fazendinha e São Benedito.
Pelo Decreto n.º 539, de 16-12-1933, o município é extinto sendo seu território anexado ao município de Itapecuru-Mirim.
Em divisão administrativa referente ao ano de 1933, Vargem Grande figura como distrito de Itapecuru-Mirim.
Elevado novamente à categoria de município com a denominação de Vargem Grande pelo Decreto n.º 832, de 03-06-1935. Instalado em 15-05-1935.
Em divisões territoriais datadas de 31-XII-1936 e 31-XII-1937 o município aparece constituído de 3 distritos: Vargem Grande, Manga e São Benedito.
Pelo Decreto-Lei Estadual n.º 820, de 30-12-1943, o distrito de São Benedito passou a denominar-se Curuzu.
No quadro fixado para vigorar no período de 1939 a 1943 o município aparece constituído de 2 distritos: Vargem Grande e Curuzu. Não figurando o distrito de Manga.
A Lei Estadual n.º 156, de 21-10-1948, desmembra do município de Vargem Grande o distrito Vargem Grande de Curuzu, elevado à categoria de município.
Em divisão territorial datada de 1-VII-1960 o município é constituído do distrito sede.
Assim permanecendo em divisão territorial datada de 2020.
História da Cidade de Lago da Pedra Maranhão
História da Cidade de Lago da Pedra Maranhão.
Originalmente habitado por indígenas, a região teve seu loteamento iniciado em 1929, com a chegada dos lavradores Rosendo Rodrigues da Silva, José Antônio Torres, Luciano Rodrigues, José e João Melquiades, José João da Costa e outros, que se fixaram à margem de um lago. Ali encontraram uma pedra de amolar, deixada pelos habitantes originais da terra, surgindo o nome de Lago da Pedra.
O potencial da região não tardou em ser detectado por causa da produção obtida nas primeiras safras ocorrendo uma grande movimentação de imigrantes, que transformaram o povoado, dando-lhe certa importância demográfica e comercial. A comunicação com os municípios vizinhos, por meio de estradas abertas, também influenciou o progresso do lugar.
Vinte e três anos depois de iniciado e desbravamento, a povoação alcançou sua autonomia.
Formação Administrativa
Distrito criado com a denominação de Jejuí, pela Lei Estadual n.º 269, de 31-12-1948, subordinado ao município de Vitória do Mearim (ex-Baixo do Merim).
Em divisão territorial datada de 01-07-1950, o distrito de Jejuí figura no município de Vitória do Mearim.
Houve a alteração toponímica distrital de Jejuí para Lago da Pedra, alterado pela Lei Estadual n.º 770, de 02-10-1952.
Elevado à categoria de município com a denominação de Lago da Pedra, pela Lei Estadual n.º 776, de 02-10-1952, desmembrado de Vitória do Mearim e Bacabal. Sede no atual distrito de Lago de Pedra (ex-Jejuí) instalado em 01-01-1953.
Em divisão territorial datada de 01-07-1960, o município é constituído do distrito-sede.
Assim permanecendo em divisão territorial datada de 2020.
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História da Cidade de Presidente Dutra Maranhão
História da Cidade de Presidente Dutra Maranhão.
No século XIX, os cunhados José de Souza Carvalheiro e José de Souza Albuquerque, buscando local onde pudessem se fixar, partiram de Codó, desbravando a região. Abriram picadas, seguindo por trilhas de caças e identificando os acidentes geográficos, tendo como orientação apenas a trajetória do Sol. Assim, conseguiram localizar as brejeiras de São Bento, São Joaquim do Caxixi e Corrente, hoje pertencentes a Tuntum, os dois primeiros e a Barra da Corda, o último. Ali acamparam, iniciando o reconhecimento das áreas próximas e detectando a presença de indígenas e de cristãos, principalmente em Barra do Corda. Posteriormente, trouxeram suas famílias, fixando-se na região.
Tempos depois, um grupo de nordestinos chegou ao local, ocupando uma área próxima de embocadura do riacho Firmino com o riacho Preguiça, local que viria a ser a sede do município. Dentre os que ali se estabeleceram, um praticava o “curandeirismo”, dando origem ao primeiro nome do povoado - “Curador”.
Em 1901, chegou Cesário Saraiva da Costa, acompanhado de parentes e amigos, e construiu nove casas, próximas à Barra dos Riachos. Em 1903, as famílias Diogo Soares e Centanio Teixeira, atraídas pela notícia da fertilidade da terra e riqueza da fauna, ali passaram a residir. Em 1910, surgia a primeira casa de telha e, em seguida, a igreja, onde foi celebrada a primeira missa pelo Frei Roberto Colongo.
O topônimo é em homenagem ao então Presidente da República, General Eurico Gaspar Dutra.
Formação Administrativa
Distrito criado com a denominação de Curador, pela Lei Municipal de 06-06-1896, subordinado ao município de Barra do Corda.
Em divisão administrativa referente ao ano de 1911, o distrito de Curador figura no município de Barra do Corda.
Assim permanecendo em divisões territoriais datadas de 31-XII-1936 e 31-XII-1937.
Elevado à categoria de município com a denominação de Curador, pela Lei Estadual n.º 820, de 30-12-1943, desmembrado de Barra do Corda. Sede no antigo distrito de Curador. Constituído do distrito sede. Instalado em 07-04-1963.
Pela Lei Estadual n.º 269, de 31-12-1948, o município de Curador passou a denominar-se Presidente Dutra. Sob a mesma Lei é criado o distrito de são Joaquim dos Melos e anexado ao município de Presidente Dutra.
Em divisão territorial datada de 1-VII-1950, o município é constituído de 2 distritos: Presidente Dutra (ex-Curador) e São Joaquim dos Melos.
Assim permanecendo em divisão territorial datada de 1-VII-1955.
Pela Lei Estadual n.º 1362, de 12-09-1955, desmembra do município de Presidente Dutra o distrito de São Joaquim dos Melo, para constituir o novo município de Tuntun.
Em divisão territorial datada de 1-VII-1960, o município é constituído do distrito sede.
Assim permanecendo em divisão datada de 2007.
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História da Cidade de São Bento Maranhão
Segundo a tradição, João Álvares (Alves) Pinheiro – mais tarde conhecido por João Cauaçu, proveniente da então vila de Santo Antônio de Alcântara, mas natural da província de Trás-os-Montes, da freguesia de Manfort, bispado de Miranda – e seguido por outros, os primeiros povoadores do território onde hoje se encrava o município de São Bento.
Essas plagas ficaram conhecidas inicialmente como São Bento dos Peris, em virtude da grande quantidade de junco (peri) existente nos campos que circunvizinham a região. Por corruptela vocabular, o nome peris cedeu a perises (ou perizes), e o importante historiador oitocentista, César Marques, autor do Clássico Dicionário histórico-geográfico da província do Maranhão, publicado pela primeira vez em 1870, já punha a situação a descoberto, e deixou registrado: “São Bento dos Perises, assim chamam todos, porém rigorosamente devia ser dos Peris, porque a palavra, que na língua tupi significa junco do campo é Peri, e não peris”.
Segundo César Marques, o lançamento da primeira pedra que marca o início da construção da igreja católica matriz deu-se dez anos depois à criação da freguesia, em 5 de outubro de 1815. Edificação essa, que, para ser concretizada, foi marcada por marchas e contramarchas.
Da penetração aludida, comandada pioneiramente por Cauaçu, resultou o povoamento da área. Seus primeiros desbravadores foram fixando residência, edificando casas de moradia, formatando fazendas de gado vacum e se dedicando também a rudimentares plantações nos arredores. De esse juntar pioneiro de pessoas, nasceu um arraial.
Devido ao crescimento da população, o arraial se transformou numa freguesia, criada pela Provisão Régia de 7 de novembro de 1805. São Bento, depois de freguesia, elevou-se à categoria de vila, isto através da Resolução do Conselho Geral da Província, de 19 de abril de 1833. No documento de 1833, está registrado no art. 3.º: ”Fica erecta em Villa a povoação de São Bento dos Perizes de Alcântara comprehendendo no seu Termo as Freguesias de São Bento e São Vicente de Ferrer” ( Livro de Atas do Conselho da Província nº 1339, 1832-1856, p.43). Foi confirmada com esse status jurídico pela Lei nº 7, de 29 de abril de 1835. Nesse diploma legal, está exarado no art. 10: “Fica confirmada a creação das Villas de S. Bento, Mearim, Rozário, Iguará, S. José, Urubú, e Riachão”. No período republicano, ainda no seu início, foram criados, isto em 1893, os distritos de Macapá e Palmeira, ambos no território do município de São Bento. A vila de São Bento foi elevada à categoria de cidade, como o mesmo nome, pela Lei estadual nº 361, de 30 de março de 1905.
De acordo com a publicação da Diretoria do Serviço de Estatística, editada em 1913, do Ministério da Agricultura, Indústria e Comércio, intitulada Divisão Administrativa em 1911 da República dos Estados Unidos do Brazil, o município de São Bento era constituído por quatro distritos, quais sejam : “São Bento dos Perizes” (sic), Palmeira, Macapá e Bellas Águas. Pela Lei nº 850, de 31 de março de 1919, o distrito de Macapá foi desmembrado de São Bento, elevando-se à categoria de município. Pelo Decreto nº. 75, de 22 de abril de 1931, o município de São Bento reincorporou o extinto município de Macapá. Por meio do Decreto nº 539, de 16 dezembro de 1933, incorporou-se, ao município de São Bento, o extinto município de Cajapió. Consoante a obra Divisão Administrativa do Brasil em 1º de janeiro de 1933: Índice alphabetico dos municípios e districtos existentes em 1º de janeiro de 1933, publicada neste mesmo ano, pelo Departamento Nacional de Estatística do Ministério do Trabalho, Indústria e Comércio, o município de “São Bento dos Perizes” (sic) se compunha apenas do distrito-sede. Pelo decreto nº 855, de 19 de junho de 1935, desmembrou-se do município de São Bento, o distrito de Cajapió, adquirindo este sua autonomia política.
Formação Administrativa
Distrito criado com a denominação de São Bento dos Perizes, pela Provisão Régia de 07-11-1805.
Elevado à categoria de vila com a denominação de São Bento dos Perizes, pela Resolução de 19-04-1833, confirmado pela Lei Provincial n.º 7, de 29-04-1835. Sede na atual vila de São Bento dos Perizes. Instalado 09-08-1833.
Pela Lei Municipal n.º 2, de 09-05-1893, foram criados os distritos Macapá e Palmeiras anexados do município de São Bento dos Perizes.
Elevado à condição de cidade com a denominação de São Bento dos Perizes, pela Lei Estadual n.º 361, de 30-03-1905.
Em divisão administrativa referente ao ano de 1911, o município é constituído de 4 distritos: São Bento dos Perizes, Palmeira, Macapá e Bellas Águas.
Pela Lei n.º 850, de 31-03-1919, desmembra do município de São Bento dos Perizes o distrito de Macapá. Elevado à categoria de município.
Nos quadros de apuração do recenseamento geral de 1-IX-1920, o município é constituído de 2 distritos: São Bento dos Perizes e Palmeira.
Pelo Decreto n.º 75, de 22-04-1931, o município de São Bento dos Perizes, incorporou o extinto município de Macapá.
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