História da Cidade de Borba Amazonas
História da Cidade de Borba Amazonas.
Histórico
Borba foi a primeira vila criada em território amazonense, originou-se da Aldeia do Trocano, e foi fundada em 1728, ou pouco mais tarde, pelo Frei João Sampaio, da Companhia de Jesus, um dos mais célebres catequistas do Rio Madeira.
Em 03.03.1755 foi criada, por Carta Régia, a Vila de Borba. Instalada em 01.01.1756.
Habitavam primitivamente a região os perigosos índios Muras. O povoamento da capitania constituía, então, um sério problema. Para realizá-lo o governador Melo de Povoas, concedia aos brancos que se casassem com as índias, alguns
favores, como o fornecimento gratuito de instrumentos agrícolas. Em Borba, então, foi onde se realizaram primeiramente esses casamentos.
Em 1785, Borba já cultivava, e até exportava para Belém, café e tabaco.
Em 1833, Borba não pôde fugir à agitação que reinava por toda província. Em meados daquele ano, os Muras insuflados por um grupo de nativistas, invadiram a vila a procura dos portugueses ali residentes. A população, sobressaltada, de início fugiu ao combate, refugiando-se nos
arredores da vila. Reagiu, depois, punindo os rebeldes e normalizando a situação.
Gentílico:
Formação Adinistrativa
Ainda no ano de 1833, Borba perde a categoria de Vila, passando à Freguesia, com a denominação de Araretama.
Em 1835-39, durante a revolta dos Cabanos no Amazonas, Borba foi uma das raras localidades que resistiram aos rebeldes, não caindo em poder dos mesmos, apesar de haver sofrido violentas investidas.
Em 04.09.1856, pela Lei Provincial nº 71, a subordinação da Freguesia de Borba é transferida do Termo Judiciário de Maués para o de Manaus.
Em 10.12.1857, pela Lei Provincial nº 73, Borba volta à condição de vila e, conseqüentemente, sede do município.
Em 06.11.1858, pela Lei Provincial nº 92, Borba perde novamente a Categoria de Vila.
Em 04.07.1877, pela Lei Provincial nº 362, é restabelecida a vila e volta a ser sede do município.
Em 28.04.1886, pela Lei Provincial nº 715, mais uma vez é extinto o município.
Em 26.09.1888, pela Lei Provincial nº 781, fica definitivamente criado o município de Borba, com território desmembrado de Manaus.
Em 10.09.1891, pela Lei Estadual nº 14, é criado o Termo Judiciário a Comarca de Borba.
Em 13.08.1894, pela Lei nº 65, é elevado a Comarca de Borba.
Em 1911, na divisão administrativa o município se compõe de seis distritos, que são: Borba, Araras, Alto Aripuanã, Canumã, Abacaxis e Rosarinha.
Em 30.10.1913, pela Lei nº 741, a Comarca de Borba é extinta, sendo o Termo Judiciário de Borba subordinado à Manaus.
Em 14.02.1916, pela Lei Estadual nº 844, Comarca de Borba é restaurada.
Em 1921, novamente é extinta a Comarca de Borba, sendo seu Termo Judiciário subordinado a Manicoré.
Em 02.10.1928, pela Lei Estadual nº 1.397, é definitivamente restaurada a Comarca de Borba, que se reinstala em 04.01.1929.
Em 31.03.1928, pelo Decreto-Lei Estadual nº 68, a sede do município é elevada à categoria de cidade.
Em 1933, na divisão administrativa o município constituiu-se de apenas um distrito.
Em 01.12.1938, por Decreto-Lei Estadual nº 176, foram criados os distritos de Axinim, Canumã, Foz do Aripuanã e Sumaúma; e perde parte de seu território para o município de Maués.
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História da Cidade Baixo Guandu Espírito Santo
História da Cidade Baixo Guandu Espírito Santo
A primeira penetração no território do Baixo Guandu, antiga jurisdição do município de Colatina, ocorreu em 1875, quando o major José Vieira de Carvalho Milagres, veterano da Guerra do Paraguai, chega à confluência do rio Doce com o rio Guandu e ali estabeleceu o núcleo que deu origem à cidade.
A colonização da região, iniciada pelo major Milagres, teve sua base sedimentada no trabalho de imigrantes europeus de várias procedências, localizada no núcleo colonial de Afonso Pena, hoje Ibituba.
Segundo depoimento de bandeirantes e viajantes que percorreram o baixo do Rio Doce desde a segunda metade do século XIX, os índios botocudos, filhos da terra, eram senhores da região compreendida entre o Rio Doce e o Rio São Mateus.
Os colonos estrangeiros se estabeleceram no Vale do Guandu e outros no Ribeirão do Lage.
Como se tivesse havido o desejo de reparar a supressão do distrito de Baixo Guandu, o Presidente Henrique da Silva Coutinho criou a Colônia em 1905, compreendendo esta área não legítima do Vale do Guandu, até os limites com o município de Afonso Claudio e com Minas Gerais.
Repartida e doada a porção em lotes, estes foram vendidos aos colonos italianos, franceses e espanhóis neles lotados.
Os trilhos do primeiro trem chegaram em 1907 e, somente, a partir daí as atividades econômicas foram intensificadas. A madeira abundante era retirada e levada pelos comboios à Capital. Em 1974, foi inaugurada no município a maior hidrelétrica do Estado, fornecendo energia ao Espírito Santo e a Minas Gerais.
Formação Administrativa
Distrito criado com a denominação de Baixo Guandu, pela Lei Estadual n.º 1.045, de 09-12-1915. Subordinado ao município de Linhares.
Pela Lei Estadual n.º 1.307, de 30-12-1921, o município de Linhares passou a denominar-se Colatina.
Em divisão administrativa referente ao ano de 1933, o distrito de Baixo Guandu figura no município de Colatina.
Elevado à categoria de município com a denominação de Baixo Guandu, pela Lei Estadual n.º 6.152, de 10-04-1935, desmembrado do município de Colatina sede no antigo distrito de Baixo Guandu. Constituído do distrito sede. Instalado em 08-06-1935.
Em divisões territoriais datadas de 31-XII-1936 e 31XII-1937, o município é constituído de distrito sede.
Pelo Decreto lei Estadual n.º 9.222, de 31-03-1938, Baixo Guandu adquiriu do município de Colatina os distritos de Afonso Pena e Mascarenhas.
No quadro fixado para vigorar no período de 1939-1943, o município é constituído de 3 distritos: Baixo Guandu, Afonso Pena e Mascarenhas.
Pela Lei Estadual n.º 15.177, de 31-12-1943, o distrito de Afonso Pena passou a denominar-se Ibituba.
Em divisão territorial datada de I-VII-1950, o município é constituído de 3 distritos: Baixo Guandu, Ibituba (ex-Afonso Pena) e Mascarenhas.
Pela Lei Estadual n.º 752, de 30-11-1953, é criado o distrito de Alto Mutum Preto com território desmembrado do distrito de Mascarenha e anexado ao município de Baixo Guandu.
Em divisão territorial datada de I-VII-1955, o município é constituído de 4 distritos: Baixo do Guandu, Alto Mutum Preto, Ibituba e Mascarenhas.
Assim permanecendo em divisão territorial datada de I-VII-1960.
Pela Lei Estadual n.º 1.950, de 13-01-1964, o distrito de Mascarenhas passou a denominar-se Quilômetro 14 do Mutum.
Pela Lei Estadual n.º 1.952, de 13-01-1964, é criado o distrito de Vila Nova de Bananal anexado ao município de Baixo Guandu.
Em divisão territorial datada de I-I-1979, o município é constituído de 5 distritos: Baixo Guandu, Alto Mutum Preto, Ibituba, Quilômetro 14 do Mutum e Vila Nova de Bananal.
Assim permanecendo em divisão territorial datada de 2017.
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História da Cidade de Cabrobó Pernambuco
História da Cidade de Cabrobó Pernambuco.
Histórico
Segundo relato de descendentes de primitivos de moradores, o local era habitado por indígenas conhecidos como Rodelas de Cabrobó. Depois, o Sr. Francisco Dias Dávila II, pertencente à dinastia sertanista da Casa da Torre, instalou-se com uma fazenda de criação de gado, que prosperou a ponto de receber o título de Paróquia, sabendo-se de sua existência já em 1696.
Anos mais tarde, índios Cariris invadiram-no e se apossaram da Ilha de Assunção, formada pelo Rio São Francisco.
Dados históricos encontrados no Dicionário Geográfico, Histórico e Estatístico de Sebastião Galvão, no começo desse século, o povoado onde atualmente é a sede do Município, era conhecido pelo nome de Brejão de Santa Cruz.
Por essa razão, foi erguida na localidade uma capela dedicada à Santa Cruz. Por ser uma região de clima agradável e de vegetação abundante, recebeu inicialmente, o nome Brejão, topônimo que foi adotado definitivamente, quando da criação do Município.
Gentílico: cabroboense ou cabroboara
Formação Administrativa
Distrito criado com a denominação de Cabrobó, pelo alvará de 14-11-1786.
Elevado à categoria de vila com a denominação de Cabrobó, pela lei provincial nº 345, de 1305-1854. Desmembrado de Boa Vista. Sede na povoação de Cabrobó. Constituído do distrito sede. Instalado em 08-11-1854.
Pela lei provincial nº 1835, de 12-03-1885 e municipal nº 2, de 01-12-1892 é criado o distrito de Belém.
Pela lei estadual nº 597, de 07-05-1903, transfere a sede do município de Cabrobó para a vila de Belém de Cabrobó. Sob a mesma lei elevada a vila à condição de cidade.
Em divisão administrativa referente ao ano de 1911, o município é constituído de 2 distritos: Cabrobó e Belém de Cabrobó.
Pela lei estadual nº 1641, de 10-05-1924, o município de Cabroró passou a denominar-se Belém de Cabroró.
Elevado novamente à categoria de município com a denominação de Cabroró, pela lei estadual nº 1931, de 11-09-1928, desmembrado de Belém. Sede no antigo distrito de Cabrobó. Constituído do distrito sede. Instalado em 01-01-1929.
Em divisão administrativa referente ao ano de 1933, o município é constituído de distrito sede.
Em divisões territoriais datadas de 31-XII-1936 e 31-XII-1937, o município aparece constituído de 2 distritos: Cabroró e Orocó.
Assim permanecendo em divisão territorial datada de 1-VII-1960.
Pela lei estadual nº 4976, de 20-12-1963, desmembra do município de Cabroró o distrito de Orocó. Elevado à categoria de município.
Em divisão territorial datada de I-I-1979, o município é constituído do distrito sede.
Assim permanecendo em divisão territorial datada de 2005.
Alteração toponímica municipal
Cabroró para Belém de Cabrobó alterado, pela lei estadual nº 1641, de 10-05-1924.
Transferência de sede
Pela lei estadual nº 597, de 07-05-1903, transfere a sede de povoação de Cabroró para a vila de Belém de Cabroró.
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History of Anastácio City, Mato Grosso do Sul
Historical Background
The history of Anastácio is closely linked to that of Aquidauana, with its origins dating back to August 15, 1982, when the sister city was officially founded.
The first nucleus of development in the current city of Aquidauana was established on the left bank of the river of the same name, on the lands of Santa Maria Farm, acquired by the founders of the "Princesa do Sul" ("Princess of the South"). This was prompted by the need to find a suitable location for the loading and unloading of goods coming from the city of Miranda, as the only means of transportation at that time were river navigation, and the banks of the river on its right bank were not suitable for the docking of boats.
As a result, along Porto Geral street on the left bank, the first commercial houses and the first school emerged. Over time, Aquidauana on the left bank became an important supply center for the southern region of the state.
The development on the left bank only experienced a decline when the tracks of the Estrada de Ferro Noroeste do Brasil (Northwest Brazil Railway) cut through the municipality on its right bank, and the railway station became the focal point of a rapidly growing and developing urban agglomeration.
The railway surpassed river navigation, which had been the driving factor for the growth of the left bank.
Over time, a serious rivalry arose between Aquidauana and Anastácio, a neighborhood in the headquarters still known as the left bank, with its residents feeling disadvantaged by the Municipal Administration. From that point on, the Movement for the Independence of the Left Bank (MIME) was organized, with no political purpose other than seeking emancipation.
Prominent figures in this movement were Almiro Flores Nogueira and David Medeiros Sobrinho.
The Peace District of the Left Bank was created by Law No. 1,164 on November 20, 1958, and from then on, the struggle for the creation of the Municipality intensified.
A more serious incident (commercial meat policy) led the Independence Movement to coordinate the circulation of a petition that quickly gathered 1,230 signatures, requesting the emancipation of the Left Bank from the Legislative Assembly.
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História da Cidade de Anastácio Mato Grosso do Sul
História da Cidade de Anastácio Mato Grosso do Sul.
Histórico
A história da Anastácio está intimamente ligada à de Aquidauana, datando sua origem de 15 de agosto de 1982, quando oficialmente se fundou a cidade co-irmã.
O primeiro núcleo de desenvolvimento da atual cidade de Aquidauana se fez à margem esquerda do rio do mesmo nome, em terras da Fazenda Santa Maria, adquiridas pelos fundadores da ″Princesa do Sul″. O fato foi provocado pela necessidade de se encontrar um local adequado para carga e descarga de mercadorias que provinham da cidade de Miranda pelo único meio de transporte então existentes: a navegação fluvial e as barrancas do rio em sua margem direita não eram propícias para a atração de lanchas.
Em consequencia, ao longo da rua Porto Geral, na margem esquerda, surgiram as primeiras casas comerciais e a primeira escola. Com o decorrer do tempo, Aquidauana, na margem esquerda, tornou-se importante centro de abastecimento da região sul do Estado.
O desenvolvimento da margem esquerda, somente conheceu declínio quando os trilhos da Estrada de Ferro Noroeste do Brasil, cortaram o município em sua margem direita e a estação ferroviária passa a concentrar às suas voltas um aglomerado urbano que cresce e se desenvolve rapidamente.
A ferrovia desbancou a navegação fluvial que era o fator do crescimento da margem esquerda.
Com o passar dos tempos, surgiu séria rivalidade entre Aquidauana e Anastácio, bairro da Sede e denominado ainda margem esquerda, julgando-se os moradores deste, prejudicados pela Administração Municipal. Partin do daí organizou-se o Movimento de Independência da Margem Esquerda — MIME — sem finalidade política e que visava unicamente sua emancipação.
Nesse trabalho, muito se destacaram os senhores Almiro Flores Nogueira e David Medeiros Sobrinho.
O distrito de Paz da Margem Esquerda foi criado pela Lei nº 1.164, de 20-11-1958 e, a partir daí, mais se acirrou a luta pela criação do Município.
Um acidente mais sério (política comercial da carne), fez com que o Movimento de Independência coordenasse a circulação de um abaixo-assinado que logo consegue 1.230 assinaturas, solicitação à Assembléia Legislativa a emancipação da Margem Esquerda.
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História da Cidade de Martinopole Ceará
História da Cidade de Martinopole Ceará.
Histórico
O município de Martinópole surgiu por volta da metade do século XIX, originando-se uma fazenda com poucos habitantes que se instalaram nas proximidades de uma lagoa chamada Angica.
O ano de 1877 foi assolado por uma seca degradante – muitos migrantes procedentes de Santa Quitéria, Sanatana do Acaraú, Crateus, Riachão (atualmente Uruoca), chegavam a Angica atraídos pela água da lagoa e ali fixaram residência. Os primeiros a chegar pertenciam as famílias Paulino Samapaio, Porfírio Gomes e, em seguida chegaram as famílias Brito, Feijó, Melo e outras.
A palavra Angica originou-se de uma árvore conhecida popularmente com “ANGICO”, pertencente a família das leguminosas monosáceas existente nas margens de uma lagoa que servia de sombra para o gado malhar e também proteger-se da soalheira durante parte do dia.
Em outubro de 1917, a população oficializou a mudança do nome Angica para “Martinópolis” originou-se da junção MARTINS em homenagem ao Pe. Vicente Martinsda Costa, pároco de Granja que muitos serviços prestou ao nosso povoado; e PÓLIS que em grego quer dizer “Cidade”. Martinópolis significa CIDADE DE MARTINS.
Pouco tempo depois constatou-se a existência de uma cidade com o mesmo nome Nno Estado de São Paulo, até as iniciais da Ferrovia eram idênticas - EFS - por extenso Estrada de Ferro Sobral. Muitas foram as trocas de correspondências e documentos entre ascidades, o que resultou na alteração do nome de nossa cidade para “MARTINÓPOLE”.
Gentílico: martinolopolitano ou martinolopense
Formação Administrativa
Distrito criado com a denominação de Angica, por ato provincial de 06-06-1881, subordinado ao município de Granja.
Em divisão administrativa referente ao ano de 1911, o distrito aparece grafado Angico permanece no município de Granja.
Pelo decreto estadual nº 1156, de 04-12-1933, o distrito de Angico passou a denominar-se Martinópolis.
Em divisão administrativa referente ao ano de 1933, o distrito já denominado Martinópolis permanece no município de Granja.
Assim permanecendo em divisões territoriais datadas de 31-XII-1936 e 31-XII-1937.
Pelo decreto-lei estadual nº 1114, de 30-11-1943, o distrito de Martinópole passou a ser grafado Marinópolis.
Em divisão territorial datada de 1-VII-1950, o distrito já grafado Martinópole permanece no município de Granja.
Assim permanecendo em divisão territorial datada de 1-VII-1955.
Elevado à categoria de município com a denominação de Martinópole, pela lei estadual nº 3560, de 29-03-1957, desmembrado de Granja. Sede no antigo distrito de Martinópole. Constituído do distrito sede. Instalado em 28-04-1957.
Em divisão territorial datada de 1-VII-1960, o município é constituído do distrito sede. Assim permanecendo em divisão territorial datada 2005.
Alterações de Grafias
Angica para Angico, em 1911.Martinópolis para Martinópole alterado, pelo decreto estadual nº 1114, de 30-11-1943.
Alteração toponímica distrital
Angico para Martinópolis alterado, pelo decreto estadual nº 1156, de 04-12-1933.
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História da Cidade de Varjota Ceará
História da Cidade de Varjota Ceará.
Histórico
Conforme dados colhidos de antigas famílias que povoaram as margens do vale médio do Rio Acaraú, a povoação de Varjota se deve ao Padre Macário Bezerra da paróquia do Ipu.
Fazenda do velho pároco ipuense, Varjota teve sua Capela construída sobre a égide de Sant`ana, entre os anos de 1834 a 1840.
As principais famílias eram; Bezerra Martins, Melo e Araújo, por volta de 1927 com um aglomerado de casas, Varjota já é chamada de Vila.
Em 1936 Varjota foi incorporada ao município de Santa Cruz, atualmente Reriutaba, mas só depois de 1946 passou a ser distrito de Reriutaba, ainda no governo do então Dr. Raul Barbosa.
Em 02 dezembro de 1952, veio através do engenheiro Luiz Barbosa de Albuquerque a cargo do Departamento Nacional de Obras Contra as Secas ( DNOCS ) o início da construção do majestoso Açude Araras, naquela época o maior do Nordeste, hoje o terceiro. Com os rumores de que depois de construído o grande reservatório, Varjota seria totalmente submersa, o povo começou a despovoar o pequeno distrito, vindo localizar-se a maioria no Acampamento provisório localizado justante na barragem.
Como auxiliar do Engenheiro Luís Saboia, com o cargo de desenhista estava o senhor Francisco Pio de Farias – (Sr. Pio) – que a partir de 1953 acompanhou todos os trabalhos do Açude Araras, entre eles o desmatamento e as estradas de acesso ao açude e as primeiras edificações do atual acampamento.
Durou pouco a chefia do engenheiro Luís Sabóia, foi para o 4º SC (Sessão de Construção) na sede do distrito de Secas e Jairo, para construção do açude Quixabinha em Muriti-Cariri. Em novembro do mesmo ano assumiu a chefia da construção o Engenheiro Francisco Aguiar Carneiro, transferido do referido açude Quixabinha de Cariri.
Carneiro conclui a construção da Açude Ararinha (hoje submerso pelas águas do Açude Araras, é onde se localiza o bairro com mesmo nome), era o reservatório destinado a fornecer água para abastecer a construção da barragem do açude principal.
Na época da construção houve uma fase calamitosa diante de uma emergência que chegou a alistar milhares de pessoas em todos os trechos de serviço, desde a bacia do açude até Cariri e Reriutaba.
Terminando a construção do Ararinha, em meados de abril de 1954, Varjota era invadida pelas águas e aos poucos abandonada totalmente.
Em fins de 1957, o Engenheiro Carneiro foi substituído pelo Engenheiro Anastácio Honório Maia, com ordem expressa do então Presidente Juscelino Kubitschek de Oliveira, através do Diretor local do DNOCS, engenheiro José Cândido Castro Poente Pessoa, para construir os trabalhos em tempo cronometrado, em 1958, a barragem concluída foi inaugurada. Em 1959 o inverno não foi abundante, mas em 1960, o Açude Araras quase atingiu a capacidade total e Varjota submergiu tragado pelas águas ficando vários dias a metros de profundidade. A partir de então houve a transferência paulatinamente da Vila Varjota para a chamada Piçarreira.
A partir de 1964 se dá o desenvolvimento da cidade. Construíram a capela de Sant`ana entre algumas dezenas de casas e a população foi formando um aglomerado de casas e comércios. Neste mesmo ano o engenheiro chefe de serviço de campo Dr. José Jorge de Abreu Choairy, construiu a hidroelétrica e a maioria de rede de energia elétrica nos diversos municípios, como também a estrada de rodagem que liga Varjota ao Ipu.
Em 1996, Dr. Choairy entregou a chefia ao engenheiro Francisco Marcos Leitão Couto que concluiu o restante das extensões da energia convencionadas pela antiga GENORTE, hoje COELCE.
Gentílico: varjotense
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História da Cidade de Jaguaribe Ceará
História da Cidade de Jaguaribe Ceará.
Histórico
Raimundo Girão e Antônio Martins Filho, do Instituto do Ceará, apoiam-se na opinião do Barão de Studart como a mais correta na interpretação do significado do topônimo: Jaguar = onça; e = água; be ou pe = no; ou seja, no rio da onça.
Jaguaribe-mirim. como inicialmente se chamou o núcleo, era denominação do riacho, braço do Jaguaribe (posteriormente Catingueira e Santa Rosa), transmitido ao sítio à sua margem, cuja construção e atribuída a os irmãos Francisco e Manuel Martins, vindos de Pernambuco.
As terras, devolutas foram mais tarde concedidas em sesmaria ao capitão João da Fonseca Ferreira, possuidor do sítio Santa Rosa desde 1697, tendo sido um dos primeiros povoadores da região.
Já em princípios do século XVIII Fonseca Ferreira doou o Jaguaribe-mirim a seu genro, coronel Manuel Cabral, que o vendeu ao padre Domingos Dias da Silveira, cura da vila do Icó. Mais tarde, arrematada em leilão pelo padre João Martins de Melo, a propriedade foi doada a Francisco Eduardo Pais de Melo, por escritura de 25 de maio de 1786, para constituir seu patrimônio de ordenação. Com a morte deste, o sítio foi dividido entre 14 credores por despacho de 9 de fevereiro de 1813 do Ouvidor Antônio Manuel Galvão.
Com o desenvolvimento do povoado, que se estendeu pela margem direita do rio Jaguaribe, desapareceu de sua designação a partícula mirim. resultando o nome atual, que é o mesmo do rio.
Gentílico: jaguaribano
Formação Administrativa
Elevado à categoria de vila com a denominação de Jaguaribe-Mirim, pela Resolução Provincial de 06-05-1833. Sede no núcleo de Riacho de Sangue.
Pela lei nº 518, de 01-08-1850, transfere a sede do núcleo de Riacho de Sangue para o núcleo de Cachoeira.
Pela lei provincial nº 1121, de 08-11-1864, transfere a sede do núcleo Cachoeira para o de Jaguaribe-Mirim. Instalado em 06-05-1883.
Distrito criado com a denominação de Jaguaribe-Mirim, pela lei provincial nº 1468, de 18-111872.
Pela lei provincial nº 1704, de 30-11-1863 é criado o distrito de Boa Vista e anexado a vila de de Jaguribe-Mirim
Por ato provincial nº 1482, de 09-12-1872, é criado o distrito de Nova Floresta e anexado a vila de Jaguaribe-Mirim.
Em divisão administrativa referente ao ano de 1911, vila de Jaguaribe-Mirim é constituído de 3 distritos: Jaguaribe-Mirim, Boa Vista e Nova Floresta.
Elevado à condição de cidade com a denominação de Jaguaribe-Mirim, pela lei estadual nº 1532, de 12-08-1918.
Pelo decreto estadual nº 193, de 20-05-1931, o município de Jaguaribe-Mirim adquiriu o extinto município de Cachoeira e seus distritos Floresta Nova e São Bernardo. Sob o mesmo decreto o município de Jaguaribe-Mirim adquiriu o extinto município de Riacho de Sangue e seus distritos de Santa Rosa, Poço Comprido e Torrões.
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História da Cidade de Tarrafas Ceará
História da Cidade de Tarrafas Ceará.
Histórico
O município de Tarrafas encontra-se localizado na região do Caribe, precisamente no Cariri-Oeste. Possui uma área de 582 km2 e a população estimada em 7.872 habitantes conforme o censo de 1996. Maioria dessa população vive na zona rual e tem como principal fonte de renda a agricultura de subsistência.
Tarrafas até o dia 21 de outubro de 1987 pertencia ao vizinho município de Assaré, esta data marca a sua emancipação política e teve sua primeira eleição realizada em outubro de 1988, tendo sido eleito como primeiro prefeito o Sr. Tertuliano Cândido de Araújo.
A origem de Tarrafas aconteceu nos meados do século XIX, por volta do ano de 1866, aqui chegou vindo da Paraíba uma senhora por nome de Dona Teresa Moreira, trazendo consigo sua família e grande parte do seu patrimônio e aqui fixou sua morada. Construiu uma casa grande e uma pequena capela ambas de taipa, aposando-se das terras próximas ao rio Bastiões que corta o município de oeste a leste. Devido a grande quantidade de aroeira até 1879, era chamada a localidade de Sítio Aroeira. A partir desta data conta-se que um homem (até então de nome desconhecido) foi pescar em um poço do Rio Bastiões, devido a profundidade das águas do poço a rede de pescar (conhecida como tarrafa) ficou presa no fundo do poço. Daí então os habitantes da redondeza ficaram chamando de “poço da tarrafa”, originando o nome de Tarrafas, que aos poucos foram sendo construídas casas, tornando-se povoado, vila até chegar a categoria de cidade.
Suas principais famílias são: Alcântara Rodrigues, Costa Batim, Cândido, Matias, Tinto, Canuto, Batista, Teotônio e Moreira. Dessas famílias provem quase todos os habitantes da cidade de Tarrafas.
Hoje, já bastante crescida, Tarrafas conta com escolas, hospital, posto dos correios, adutora, muitas casas comerciais e a vontade do seu povo em querer se desenvolver.
Gentílico: tarrafense
Formação Administrativa
Distrito criado com a denominação de Tarrafas, pelo ato estadual de 07-06-1920 subordinado ao município de Assaré.
Em divisão administrativa referente ao ano de 1933, o distrito de Tarrafas figura no município de Assaré.
Assim permanecendo em divisão territorial datada de 1-VII-1960.
Pela lei estadual nº 6810, de 03-12-1963, desmembra do município de Assaré o distrito de Tarrafas. Elevado à categoria de município.
Em divisão territorial datada de 31-XII-1963, o município é constituído do distrito sede.
Pela lei estadual nº 8339, de 14-12-1965, é extinto o município, sendo seu território anexado ao município de Assaré, como simples distrito.
Em divisão territorial datada de 31-XII-1968, o distrito de Tarrafas, figura no município de Assaré.
Assim permanecendo em divisão territorial datada de 1-VII-1983.
Elevado à categoria de município com a denominação de Tarrafas nº 11360, de 2110-1987, alterado pela lei estadual nº 11484, de 20-07-1988, desmembrado de Assaré. Sede no antigo distrito de Tarrafas. Constituído do distrito sede. Instalado em 01-01-1989.
Em divisão territorial datada de 17-I-1991, o município é constituído do distrito sede.
Assim permanecendo em divisão territorial datada de 2005.
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História da Cidade de Várzea Grande Mato Grosso
História da Cidade de Várzea Grande Mato Grosso
História
A cidade de Várzea Grande nasceu da doação de uma sesmaria aos índios Guanás - hábeis canoeiros e pescadores - em 1832 por parte do Governo Imperial. Foi caminho obrigatório das boiadas que vinham de Rosário do Rio Acima (hoje Rosário Oeste) em busca de Cuiabá.
Contudo, segundo a história tradicional, sua fundação está intimamente ligada ao acampamento militar construído durante a guerra com o Paraguai, supostamente nas imediações do atual centro da cidade - o Acampamento Couto Magalhães. No entanto, este acampamento militar que dava suporte à capital do estado durante a guerra, e que foi estabelecido a 15 de Maio de 1867, pelo General José Vieira Couto de Magalhães, se localizava na margem esquerda do Rio Cuiabá, ou seja, do lado da cidade de Cuiabá, próximo da barra do rio Coxipó.
Formação Administrativa
Distrito criado com a denominação de Várzea Grande, pela Lei Estadual n.º 145, de 08-04-1896, subordinado ao município de Cuiabá.
Em divisão administrativa referente ao ano de 1911, o distrito de Várzea Grande figura no município de Cuiabá.
Em divisões territoriais datadas de 31-XII-1936 e 31-XII-1937, o distrito de Várzea Grande permanece no município de Cuiabá.
Assim permanecendo no quadro fixado para vigorar no período de 1939-1943.
Elevado à categoria de município com a denominação de Várzea Grande, pela Lei Estadual n.º 126, de 23-09-1948, desmembrado do município de Cuiabá e Nossa Senhora do Livramento. Sede no antigo distrito de Várzea Grande. Constituído do distrito sede. Instalado em 27-07-1949.
Pela Lei Estadual n.º 126, de 23-09-1948, é criado o distrito de Bom Sucesso (ex-povoado) e anexado ao município de Várzea Grande.
Pela Lei Estadual n.º 370, de 31-07-1954, o distrito de Passagem Conceição foi transferido do município de Cuiabá para o de Várzea Grande.
Em divisão territorial datada de 1-VII-1960, o município é constituído de 3 distritos: Várzea Grande, Bom Sucesso e Passagem da Conceição.
Pela Lei Estadual n.º 2.131, de 21-01-1964, é criado o distrito de Porto Velho e anexado ao município de Várzea Grande.
Pela Lei Estadual n.º 3.701, de 14-05-1976, é criado o distrito de Capão Grande e anexado ao município de Várzea Grande.
Em divisão territorial datada de 1-I-1979, o município é constituído de 5 distritos: Várzea Grande, Bom Sucesso, Capão Grande, Passagem da Conceição e Porto Velho.
Assim permanecendo em divisão territorial datada de 2009.
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História da Cidade de Cuiabá Mato Grosso
istória da Cidade de Cuiabá Mato Grosso
A cidade de Cuiabá foi fundada oficialmente no dia 08 de Abril de 1719.
A história registra que os primeiros indícios de Bandeirantes paulistas na região, onde hoje fica a cidade, datam de 1673 e 1682, quando da passagem do bandeirante Manoel de Campos Bicudo pela região. Ele fundou o primeiro povoado da região, no ponto onde o rio Coxipó deságua no rio Cuiabá, localidade batizada de São Gonçalo.
Em 1718, chega ao local, já abandonado, a bandeira do paulista de Sorocaba, Pascoal Moreira Cabral, que depois de uma batalha perdida para os índios coxiponés, viu-se compensado pela descoberta de ouro, passando a se dedicar ao garimpo.
Em 08 de Abril de 1719, Pascoal Moreira Cabral assina a ata da fundação de Cuiabá, no local conhecido como Forquilha, às margens do rio Coxipó. Foi a forma encontrada para garantir os direitos pela descoberta à Capitania de São Paulo. Em 1726, chega à região o capitão-general governador da Capitania de São Paulo, Rodrigo César de Menezes, como representante do Reino de Portugal. No dia 1º de janeiro de 1727, Cuiabá é elevada à categoria de vila, com o nome de Vila Real do Senhor Bom Jesus de Cuiabá.
Rapidamente, contudo, as lavras de ouro se mostraram menores que o esperado, o que acarretou o abandono do local por parte da população. Mas, um século depois de sua fundação, Cuiabá foi alçada à condição de cidade em 17 de setembro de 1818, e tornou-se a capital da então província de Mato Grosso no dia 28 de agosto de 1835 (antes a capital da província era Vila Bela da Santíssima Trindade).
Há várias versões para a origem do nome Cuiabá. Uma delas é de que o nome tem origem na palavra bororo Ikuiapá que significa “lugar da Ikuia” (ikuia: flecha-arpão, flecha para pescar, feita de uma espécie de cana brava; pá: lugar), o nome designa uma localidade onde os índios bororos costumavam caçar e pescar, no córrego da Prainha (que corta a área central de Cuiabá). Outra explicação possível é a de que Cuiabá seria uma aglutinação de Kyyaverá (que em guarani significa ‘rio de lontra brilhante’). Uma terceira hipótese conta que a origem da palavra está no fato de existirem árvores produtoras de cuia à beira do rio e que Cuiabá significaria “rio criador de vasilha”. Há ainda outras versões menos embasadas historicamente, que mais se aproximam de lenda do que de fatos.
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História da Cidade de Buriticupu Maranhão
História da Cidade de Buriticupu Maranhão.
As origens do município remontam ao processo de expansão da fronteira agrícola no Maranhão, quando, na região da pré-amazônia e no início dos anos 1970, o governo do Estado instalou projeto de colonização para assentamento de trabalhadores rurais. Esse projeto originou um povoado de nome Buriticupu, às margens de rio de mesmo nome, toponímia resultada da junção do nome de dois frutos típicos da região: buriti e cupuaçu.
A bem da verdade, povos indígenas pioneiros, ocupantes das terras do Maranhão, há mais de três séculos já circulavam nos arredores daquele lauto espaço da pré-amazônia. Porém, a partir de meados do século XX, quando o Maranhão se inseriu efetivamente no processo de expansão do capitalismo brasileiro, posto em marcha o período pós-guerra, foi que a região começou a receber levas de trabalhadores rurais, primeiro de modo espontâneo, depois de modo dirigido, a exemplo do projeto de assentamento rural no local onde se originou o povoado que deu origem à sede do município de Buriticupu, no início dos anos 1970.
No entorno do povoado, além das atividades agro-pastoril e comercial, desenvolveu-se a extração de madeira. O processo de expansão econômica da região de Buriticupu, especificamente as atividades baseadas na produção primária, foi marcado por choques entre especuladores de terra/ fazendeiros latifundiários com trabalhadores rurais, praticantes de agricultura familiar. A violência compôs o cenário social e político local em que três agrupamentos se entrechocaram: indígenas, trabalhadores rurais praticantes da agricultura familiar e negociantes de terras e madeiras. Desse entrechoque socioeconômico-cultural, surge uma sociedade com suas contradições e dinâmicas próprias, mas gerando um cenário muito semelhante ao ocorrido em outras zonas de ocupação da vasta pré-amazônia maranhense, onde o fenômeno da ocupação espontânea ou dirigida se repetiu.
O município de Buriticupu foi emancipado em 1994 e instalado em 1997.
Formação Administrativa
Elevado à categoria de município e distrito com a denominação de Buriticupu pela Lei Estadual n.º 6.162, de 10-11-1994, sendo desmembrado de Santa Luzia. Sede no atual distrito de Buriticupu. Constituído do distrito sede. Instalado em 01-01-1997.
Em divisão territorial datada de 1997 o município é constituído do distrito sede.
Assim permanecendo em divisão territorial datada de 2015.
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