Historia da Barragem de Xiluodu
Historia da Barragem de Xiluodu.
A Barragem de Xiluodu está localizada no rio Jinsha, na China, e é uma das maiores barragens do mundo em termos de capacidade de geração de energia hidrelétrica. Aqui está um resumo da sua história:
1. Necessidade de energia hidrelétrica: A construção da Barragem de Xiluodu foi motivada pela necessidade de expandir a capacidade de geração de energia da China. A região do rio Jinsha foi escolhida devido ao seu alto potencial hidrelétrico.
2. Projeto e construção: O projeto da Barragem de Xiluodu começou em 2005. A construção foi realizada pela China Yangtze Power (uma subsidiária da China Three Gorges Corporation) e outras empresas chinesas de construção. O projeto contou com tecnologia e conhecimentos de engenharia tanto da China quanto de empresas internacionais.
3. Construção da barragem: A construção da barragem começou em 2005 e foi concluída em 2013. A barragem é uma estrutura de concreto gravidade, com cerca de 278 metros de altura.
4. Características da barragem: A Barragem de Xiluodu possui um reservatório com capacidade de armazenamento de cerca de 12,67 bilhões de metros cúbicos de água. A usina hidrelétrica associada tem uma capacidade instalada de aproximadamente 13.860 megawatts, tornando-a uma das maiores usinas hidrelétricas do mundo.
5. Impacto e benefícios: A Barragem de Xiluodu e a usina hidrelétrica associada têm sido importantes para o suprimento de energia da China. Ela contribui significativamente para a redução das emissões de carbono e para o desenvolvimento econômico da região, fornecendo eletricidade para áreas industriais e urbanas.
6. Considerações ambientais: A construção da Barragem de Xiluodu envolveu o deslocamento de comunidades e teve impactos ambientais significativos, incluindo o desaparecimento de habitats naturais e a alteração do fluxo do rio Jinsha. Foram implementadas medidas para mitigar esses impactos e preservar a biodiversidade da região.
A Barragem de Xiluodu é um marco na história da construção e geração de energia hidrelétrica na China. Sua conclusão contribuiu para o desenvolvimento econômico do país e para o suprimento de energia limpa e renovável.
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Historia da Barragem de Guri Venezuela
Historia da A] Barragem de Guri Venezuela.
A Barragem de Guri, localizada no rio Caroní, na Venezuela, é uma das maiores barragens do mundo em termos de capacidade de geração de energia. Aqui está um resumo da sua história:
1. Necessidade de energia hidrelétrica: No final da década de 1950, o governo venezuelano reconheceu a necessidade de expandir a capacidade de geração de energia do país para atender ao crescimento industrial e demanda por eletricidade. A região do rio Caroní foi escolhida devido ao seu potencial hidrelétrico.
2. Projeto e construção: O projeto da Barragem de Guri começou em meados da década de 1960, e a construção iniciou-se em 1963. O projeto foi liderado pela Corporación Venezolana de Guayana (CVG) e pela empresa estatal de eletricidade, Edelca.
3. Construção da barragem: A construção da barragem foi concluída em 1986. Foi uma obra de grande envergadura, envolvendo milhares de trabalhadores e empreiteiras internacionais. A barragem foi construída usando técnicas de concreto armado e tem uma altura de cerca de 162 metros.
4. Características da barragem: A Barragem de Guri tem um reservatório com capacidade de armazenamento de aproximadamente 138 bilhões de metros cúbicos de água. Ela alimenta a Central Hidroelétrica Simón Bolívar, também conhecida como Guri, que tem uma capacidade instalada de cerca de 10.200 megawatts, tornando-a uma das maiores usinas hidrelétricas do mundo.
5. Impacto e benefícios: A Barragem de Guri e a usina hidrelétrica associada têm sido de grande importância para a economia venezuelana. Ela fornece uma parcela significativa da eletricidade consumida no país, permitindo o desenvolvimento industrial e o fornecimento de energia para cidades e comunidades. Além disso, a barragem ajudou a controlar as enchentes e regular o fluxo do rio Caroní.
6. Turismo e preservação ambiental: A área em torno da Barragem de Guri se tornou um destino turístico popular, com atividades recreativas como pesca e passeios de barco. Além disso, a região é conhecida por sua rica biodiversidade e possui áreas de preservação ambiental.
A Barragem de Guri desempenhou um papel fundamental no desenvolvimento energético da Venezuela. No entanto, é importante mencionar que, nos últimos anos, o país enfrentou desafios na manutenção e operação adequada da usina devido a problemas econômicos e políticos.
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Historia da A Barragem de Grande Dixence
Historia da A Barragem de Grande Dixence.
A Barragem de Grande Dixence, localizada no Vale de Hérémence, na Suíça, é uma das maiores barragens do mundo em termos de altura e capacidade de armazenamento de água. Aqui está um resumo da sua história:
1. Necessidade de abastecimento de água: No início do século XX, a região de Valais, na Suíça, enfrentava uma escassez de água no verão, o que dificultava a agricultura e o fornecimento de água potável para as comunidades. Foi reconhecida a necessidade de construir uma barragem para capturar a água do derretimento das geleiras e dos rios alpinos para uso durante o período de seca.
2. Projeto e construção: O projeto da Barragem de Grande Dixence começou em 1947. O engenheiro suíço M. Georges Darier liderou a equipe responsável pela concepção e construção da barragem. A construção foi realizada em etapas, ao longo de várias décadas, devido à magnitude do projeto.
3. Construção da barragem: A construção da barragem começou em 1951 e foi concluída em 1961. A barragem foi construída utilizando uma combinação de concreto e materiais de alvenaria. Para garantir sua estabilidade, foram realizados estudos geológicos e geotécnicos detalhados.
4. Características da barragem: A Barragem de Grande Dixence tem uma altura de 285 metros (935 pés) e uma capacidade de armazenamento de água de aproximadamente 400 milhões de metros cúbicos. Ela forma o Lago Dixence, que se estende por cerca de 4 km (2,5 milhas) no vale.
5. Geração de energia: Além de fornecer água para irrigação e abastecimento, a barragem também é uma usina hidrelétrica. A água armazenada é usada para alimentar turbinas que geram eletricidade. A usina hidrelétrica de Grande Dixence é capaz de gerar uma quantidade significativa de energia elétrica.
A Barragem de Grande Dixence é considerada uma conquista notável da engenharia suíça. Ela tem desempenhado um papel importante no fornecimento de água e energia para a região de Valais, além de se tornar uma atração turística popular devido à sua beleza e grandeza.
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História da Cidade de Aparecida de Rio Negro Tocantins
História da Cidade de Aparecida de Rio Negro Tocantins
O conhecido povoado de Meira Matos, do Município de Tocantínia, localizado na região centro geográfico do Estado, teve seu início de povoação em março de 1965, quando um grupo de agricultores e criadores, Antônio Maciel Bastos, Carlindo Vieira da Rocha, Sebastião Abreu Vasconcelos e Domingos da Silva Rios, para ali, se deslocaram, fixando moradia com suas famílias. Inicialmente, o povoado recebeu o nome de Meira Matos, em homenagem ao General-de-Brigada deste mesmo nome.
Mas tarde, por força da Lei Estadual do então Estado de Goiás, nº 10.411, de 30 de dezembro de 1987, Meira Matos é transformado em Município, com o topônimo de APARECIDA DO RIO NEGRO. A justificativa do nome se dá em homenagem à Nossa Senhora Aparecida, Padroeira da Cidade, e ao Rio Negro, que banha a cidade.
Em 1989, foram convocadas as eleições Municipais para o dia 16 de abril quando saiu vitorioso o Sr. José Eurico Costa e o Vice José Martins Barbosa, que, juntamente com a Câmara de Vereadores, instalaram o Município a 1º de junho deste mesmo ano sob a jurisdição da Comarca de 3ª Entrância, Miracema do Tocantins.
Antes de completar o seu primeiro ano de mandato, o Prefeito José Eurico Costa veio a falecer tragicamente, afogado nas águas do Rio Balsas, no dia 06/04/1990. Assumiu o Poder Executivo o Vice, José Martins Barbosa.
A Festa religiosa da cidade se celebra anualmente a 12 de outubro, dia da Padroeira da cidade.
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História da Construção da Ponte sobre o mar mais longa do mundo
Ponte sobre o mar mais longa do mundo
A China sempre foi conhecida por suas grandes construções. O país, com a maior população do mundo, apresenta grandes obras que foram construídas ao longo dos séculos. Um exemplo destes feitos é A Grande Muralha da China, feita durante o período da China Imperial e que apresenta 8.850 km.
Outra grande estrutura, inaugurada no dia 30 de junho de 2011, é a ponte Qingdao Haiwan, que apresenta 42 quilômetros de extensão e faz a ligação do porto leste de Qingdao com a ilha de Huangdao. A ponte começou a ser construída no ano de 2007 e custou 14,8 bilhões de yuans, aproximadamente de R$ 3,6 bilhões, aos cofres chineses.
A construção da ponte Qingdao Haiwan teve por objetivo diminuir a viagem entre a parte central da cidade e o subúrbio de Huangdao em 30 km. Com isso, o tempo de deslocamento entre os dois pontos caiu de 40 minutos para 20 minutos. Porém, além da melhora no transporte, esta também foi uma forma encontrada pela China de demonstrar seu poder econômico, já que, no século XXI, o país tem obtido um dos maiores desenvolvimentos do mundo, sendo considerado o sucessor dos Estados Unidos como maior potência mundial. Não é por acaso que, antes da construção da ponte chinesa, a maior ponte do mundo era a Ponte do Lago Pontchartrain, localizada em Luisiana (E.U.A.).
Além disso, outras características que valorizam a construção são de proteção. A ponte chinesa foi planejada para aguentar grandes desastres naturais como terremotos e pode suportar até mesmo uma batida de um navio de até 300 mil toneladas. Isso se deve à sua estrutura, com apresenta mais de 5.200 colunas de sustentação.
A construção da ponte deu-se em meio a uma leva de grandes obras no país. Este projeto foi completado com a inauguração do gasoduto mais longo do mundo. Percorrendo 8.700 quilômetros, o gasoduto é capaz de distribuir gás natural desde o Turcomenistão, localizado na Ásia Central, até a China. A finalização destas obras coincidiu com o 90º aniversário do Partido Comunista da China, que teve sua fundação no dia primeiro de julho de 1921.
Outra grande ponte da China é a da baía de Hangzhou, que apresenta 36 quilômetros, conectando as cidades de Jiaxing e Ningbo na província de Zhejiang, leste da China. Fora isso, há várias pontes sobre terra mais longas no mundo. As três primeiras também estão na China, sendo que a maior delas é um lance elevado do trem de alta velocidade Pequim-Xangai, que totaliza 164,8 km.
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Historia da Represa Alta de Assuão do Rio Nilo
Historia da Represa Alta de Assuão doRio Nilo.
A Represa Alta de Assuão ou Assuão Alta é uma barragem egípcia localizada no rio Nilo, próxima à cidade de Assuão, que tem a serventia de barreira artificial para a retenção e controle de fluxo fluvial, bem como para produção hidroelétrica.
Construção.
A mais antiga tentativa registrada de construir uma represa próxima a Assuão remonta ao século XI, quando o polímata e engenheiro Alhazen foi convocado ao Egito pelo califa fatímida Aláqueme Biamir Alá, para controlar a inundação do Nilo. Para concluir esta tarefa, seria necessário construir uma represa em Assuão.[1] Seu trabalho de campo o convenceu de que o projeto era impraticável.[2]
Os britânicos começaram a planejar a construção da primeira represa em 1899 e terminaram em 1902. Ela possuía 54 metros de altura e 1 900 m de extensão, logo este tamanho se mostrou inadequado por isso a barragem foi ampliada em duas novas etapas, a primeira entre 1907 e 1912 e depois entre 1929 e 1933. Em 1946, a represa quase se rompeu, e percebeu-se que seria necessário construir uma segunda represa. Ela seria construída a aproximadamente 6 quilômetros acima da atual. Os planos para a construção começaram a ser realizados em 1952, logo após a revolução Nasser, e Estados Unidos e Reino Unido ajudariam a financiar a construção com um empréstimo de USD 270 milhões de dólares. Em julho de 1956, no entanto, o acordo foi cancelado. Para concluir a construção da represa, Nasser nacionalizou o canal de Suez, pretendendo utilizar a renda proveniente para o intento. Isto fez com que Reino Unido, França e Israel atacassem o Egito, ocupando o Canal de Suez, começando a Guerra de Suez. As Nações Unidas, os Estados Unidos e a URSS forçaram os invasores a devolver o Canal a Nasser. Em 1958, a URSS ajudou a construção da represa com um terço dos recursos financeiros necessários, maquinários e técnicos especializados.
Assuão Baixa.
Os britânicos começaram a construir a primeira barragem no Nilo em 1898. A construção durou até 1902, e ela foi inaugurada em 10 de dezembro de 1902. O projeto foi feito por Sir William Willcocks e envolveu vários renomados engenheiros da época, incluindo Sir Benjamin Baker e Sir John Aird, cuja empresa, John Aird & Co., foi a principal contratada.[3][4]
Assuão Alta
Monumento à conclusão das obras
A construção começou em 1960, com o primeiro estágio concluído em 1964, tendo sido concluída em 21 de julho de 1970.
Uma outra vista do monumento
Os anos do pós-guerra vieram com mudanças significativas no Egito, incluindo o crescimento do nacionalismo, a revogação do tratado anglo-egípcio de 1936, e a queda da monarquia, liderada pelo movimento dos oficiais livres, incluindo seu líder, Gamal Abdel Nasser, bem como Anwar Sadat.
Os planos para construir sua própria "Represa Alta" começaram em 1954, seguindo a revolução, e mudaram as prioridades de desenvolvimento. Inicialmente, tanto os Estados Unidos como a União Soviética estavam interessados na construção da represa, mas isso ocorreu durante o período de tensão crescente da Guerra Fria e também das crescentes rivalidades árabes.
Em 1955, Nasser tentava retratar-se como líder do nacionalismo árabe, contrapondo-se às monarquias tradicionais, especialmente os Hachemitas do Iraque, após a assinatura do Pacto de Bagdá, no mesmo ano. Naquela época, os Estados Unidos temiam que o comunismo se espalhasse pelo Oriente Médio, e viam Nasser como um líder natural de uma liga árabe anti-comunista. Os Estados Unidos e o Reino Unido ofereceram financiamento à construção da represa alta, por meio de um empréstimo de 270 milhões de dólares, em troca da liderança de Nasser na resolução do conflito árabe-israelense. Como se opunha tanto ao comunismo como ao imperialismo, Nasser apresentava-se como um não alinhado, e buscava trabalhar tanto com os Estados Unidos quanto com a União Soviética pelo benefício dos árabes e egípcios.[5]
Depois de uma incursão duramente criticada de Israel contra as forças egípcias de Gaza em 1955, Nasser descobriu que ele não poderia apresentar-se legitimamente como líder do nacionalismo pan-árabe se não pudesse defender seu país de Israel. Aos seus planos de desenvolvimento, incluiu uma rápida modernização de suas forças armadas, e voltou-se primeiramente aos Estados Unidos.
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História Resumida do Estado do Ceará
História Resumida do Estado do Ceará.
Após a divisão do Brasil em capitanias hereditárias, coube ao português Antônio Cardoso de Barros, administrar a Capitania do “Siará” (como era chamada a região correspondente as capitanias do Rio Grande, Ceará e Maranhão) em 1535. Mas a região não lhe despertou interesse, sendo visitada somente em 1603 por outro português – Pero Coelho de Sousa – que liderou a primeira expedição àquelas terras.
Ele se instalou às margens do rio Pirangi (depois batizado rio Siará), onde construiu o Forte de São Tiago. Sua esquadra enfrentou índios locais que destruíram o forte obrigando os europeus a migrarem para o rio Jaguaribe. Lá os portugueses construíram o Forte de São Lourenço. Depois de um período de seca, Pero Coelho abandonou a capitania.
Em 1612, Portugal envia ao Siará o português Martim Soares Moreno, considerado o fundador do estado. Ele também se instalou às margens do rio Siará onde recuperou e ampliou o Forte São Thiago e o batizou de Forte de São Sebastião. Só nessa época teve início a colonização da capitania do Siará, dificultada pelas tribos indígenas presentes e constantes invasões de piratas europeus.
No ano de 1637, a capitania foi invadida por holandeses, enviados pelo príncipe Maurício de Nassau, que tomaram o Forte São Sebastião. Anos depois a mesma expedição foi dizimada pelos ataques indígenas. Os holandeses só voltariam ao local em 1649, e se instalaram nas proximidades do rio Pajéu, ainda no Siará, onde construíram o Forte Schoonenborch.
Em 1654, o forte foi tomado por portugueses, chefiados por Álvaro de Azevedo Barreto, e renomeado de Forte de Fortaleza de Nossa Senhora da Assunção. No seu entorno, formou-se a segunda vila do Ceará, chamada de Vila do Forte ou Fortaleza. A primeira vila reconhecida foi a de Aquiraz.
Em 1726, a vila de Fortaleza passou a ser oficialmente a capital do Ceará após disputas com Aquiraz.
Ceará é um dos estados brasileiros que compõe a Região Nordeste. Tem como limites o Oceano Atlântico ao norte; Paraíba a leste; Pernambuco, ao sul e Piauí, a oeste. Sua área total é de 148.887,633 km² e possui 184 municípios.
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História Resumida do Estado do Amazonas
História Resumida do Estado do Amazonas.
O nome 'Amazonas' vem da palavra “amassunu”, que quer dizer, na língua indígena, 'ruído de águas, água que retumba'. Foi dado ao rio que banha o Estado, pelo capitão espanhol Francisco Orelhana, em 1541.
Pelo Tratado de Tordesilhas, assinado entre Espanha e Portugal em 1494, a região Amazônica pertencia à Espanha. Mas desde o início do século XVII, no entanto, passou a ser alvo de incursões portuguesas. As disputas só se encerraram com a assinatura do Tratado de Madri, em 1750, que deu a Portugal a posse definitiva da região.
Em 1850, D. Pedro II criou a província do Amazonas.
No início do século XX, a exploração da borracha levou grande riqueza para a região mas veio a decadência econômica por conta da exploração do produto na Malásia pelas colônias inglesas e holandesas.
O Amazonas passaria por longo período de estagnação econômica, só retomando o crescimento a partir de 1950, por meio de incentivos do Governo Federal. Tal processo culminou com a criação da Zona Franca de Manaus, em 1967, que introduziu a industrialização na região Amazônica.
Amazonas está localizado na região Norte do Brasil e ocupa uma área de 1.559.146,876 km2. Faz limites com a Venezuela, Roraima, Colômbia, Pará, Mato Grosso, Rondônia, Peru e Acre.
É o maior Estado do Brasil, ocupando mais de 18% da superfície do país. Possui 62 municípios.
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História do estado de Rondônia
História do estado de Rondônia.
Rondônia é o único estado brasileiro que é fruto de um acordo, o Tratado de Petrópolis. Neste, o Brasil ficou com as terras do Acre em troca da construção da estrada de ferro Madeira-Mamoré.
O estado, localizado na região Norte, é oriundo de dois outros estados, Amazonas e Mato Grosso, e que não dependia diretamente de um rio, mas da rodovia BR-364, porta de entrada da Amazônia brasileira.
Rondônia foi constituída em ciclos econômicos. O primeiro foi o da construção da estrada de ferro fruto do acordo. Pessoas de vários países vieram trabalhar na obra e aqui permaneceram. Nesse período, tem início a corrida ao chamado “ouro negro” – borracha, que trouxe também nordestinos aos seringais. O outro ciclo é o segundo da borracha, na década de 40 quando o produto abastecia as tropas da II Guerra Mundial. Em seguida, o ciclo do garimpo de diamante, cassiterita e ouro. E por último, entre as décadas de 60 a 80, a ida de famílias para lá em busca do novo eldorado: terras férteis da Rondônia.
O estado recebeu o nome de Rondônia em homenagem ao marechal Cândido Rondon, explorador da região. Em 1982 foi elevada à categoria de estado da federação. Até este ano, Rondônia era território da União.
Rondônia está localizada na região Norte e tem como limites os estados do Mato Grosso, Amazonas, Acre e Bolívia. Possui 52 municípios e ocupa uma área de 237.765,293 km²
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História da Cidade de Itatira Ceará
História da Cidade de Itatira Ceará.
Histórico
Os primeiros exploradores das férteis serranias conhecidas dos índios por serra da Samambaia, foram os portugueses Antônio Ferreira Braga e Jerônimo Machado. O nome desse último foi transferido ao lugar – serra de Machado – em memória do notável e arrojado desbravador. Na última década do século XVIII, um morador da fazenda Tatajuba, situada no sertão de Quixeramobim, de nome Antônio José de Souza, estabeleceu-se ao nascente da serra com uma pequena posse, denominado-a Sítio Sào Gonçalo, sendo aí edificada uma capelinha sob a inviocação desse santo.
Com a morte do proprietário e a retirada dos habitantes por ocasião da terrível seca que devastou os sertões do Ceará em 1825, a povoação e a capelinha foram abandonadas. Posteriormente, outros moradores sucederam aqueles, fundando novas situações na serra do Machado, surgindo, por isso, com o crescimento da população sempre e sempre aumentada com a vinda de agricultores atraídos pela fereza das abas serranas, o povoado de Belém, onde Antônio Alves Guerra mandou edificar uma capelinha dedicada ao Menino Deus, a qual, concluída em 1870, foi inaugurada e benta a 23 de dezembro do mesmo ano pelo padre Manuel Carlos da Silva Peixoto, professor do Seminário de Fortaleza. O patrimônio da capela de Belém se constituía de 400 braços de terras, doadas por Antônio Alves Guerra e José Francisco de Brito, nas quais se constitui lentamente a cidade.
Gentílico: itatirense
Formação Administrativa
Distrito criado com a denominação de Belém, pelo ato provincial de 10-10-1873, subordinado ao município de Quixeramobim.
Em divisão administrativa referente ao ano de 1911, o distrito de Belém, figura no município Quixeramobim.
Assim permanecendo em divisões territoriais datadas de 31-XII-1936 e 31-XII-1937.
Pelo decreto estadual nº 169, de 31-03-1938, retificado pelo decreto estadual nº 378, de 20-101938, o distrito de Belém passou a denominar-se Belém do Quinim.
Pelo decreto estadual nº 1114, de 30-12-1943, o distrito de Belém passou a denominar-se Itatira.
Em divisão territorial datada de 1-VII-1950, o distrito Itatira figura no município de Quixeramobim.
Elevado à categoria de município com a denominação de Itatira, pela lei estadual nº 1153, de 22-11-1951, desmembrado de Quixeramobim. Sede no antigo distrito de Itatira. Constituído do distrito sede. Instalado em 25-03-1959.
Pela lei estadual nº 2209, de 19-12-1953, é criado o distrito de Lagoa do Mato e anexado ao município de Itatira.
Em divisão territorial datada de 1-VII-1960, o município é constituído de 2 distritos: Itaitira e Lagoa do Mato.
Assim permanecendo em divisão territorial datada de 31-XII-1963.
Pela lei estadual nº 7180, de 16-03-1964, é criado o distrito de Bandeira e anexado ao município de Itatira.
Em divisão territorial datada de 3I-XII-1968, o município é constituído de 3 distritos: Itatira, Bandeira e Lagoa do Mato.
Assim permanecendo em divisão territorial datada de 18-VIII-1988.
Pela lei municipal nº 303, de 24-04-1989, são criados os distritos de Cahoeira e Morro Branco e anexado ao município de Itatira.
Em divisão territorial datada de 18-VIII-1988, o município é constituído de 5 distritos: Itatira, Bandeira, Cachoeira, Lagoa do Mato e Morro Branco.
Assim permanecendo em divisão territorial datada de 2005.
Alterações toponímicas distritais
Belém para Belém de Quinim alterado, pelo decreto estadual nº 169, de 31-03-1938, ratificado pelodecreto estadual nº 378, de 20-10-1938.Belém de Quinim para Itatira alterado, pelo decreto-lei estadual nº 1114, de 31-12-1943.
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História da Cidade de Quixeré Ceará
História da Cidade de Quixeré Ceará.
Histórico
A cidade de Quixeré surgiu a partir do aldeamento indígena conhecido com a denominação de ' Tabuleiro'.
Os pioneiro da colonização de Quixeré foram Manuel Felipe da Silva, que construiu o primeiro prédio residencial, e Cândido Chicó que construiu o primeiro estabelecimento comercial do lugar, isto em 1840.
Também chegaram a localidade, naquela época as famílias de Manuel Xavier da Silva e Antônio Costa.
O povoado cresceu na segunda metade do século XIX a partir da construção da igreja local e da consequente atividade missionária, onde se destacou a atuação do Padre Agostinho Afonso, vindo da Itália.
A paroquia de Quixeré, cuja padroeira é nossa senhora Imaculada Conceição, foi criada em 1941.
Gentílcio: quixereense
Formação Administrativa
Distrito criado com a denominação de Quixeré, por ato provincial de 18-08-1882. Em divisão administrativa referente ao ano de 1911, o distrito de Quixeré, figura no município de São Bernardo das Russas.
Somente em 1933, o decreto-lei n° 1.156, de 04 de dezembro, reconheceu o crescimento de Quixeré, elevando-o à categoria de vila.
Assim permanecendo em divisões territoriais datadas de 31-12-1936 e 31-12-1937.
Pelo decreto estadual nº 169, de 20-03-1938, retificado pelo decreto estadual nº 378, de 20-10-1938, o município São Bernardo das Russas passou a denominar-se simplesmente Russas.
Em divisão territorial datada de 01-07-1950, o distrito de Quixeré figura no município Russas ex-São Bernardo das Russas.
Assim permanecendo em divisão territorial datada de 01-07-1955.
Elevado à categoria de município com a denominação de Quixeré, pela lei estadual nº 3.573, de 11-04-1957, desmembrado de Russas. Tendo como sede a vila do distritode Quixeré. Sua Instalação deu-se em 15-05-1957.
Em divisão territorial datada de 01-07-1960, o município é constituído do distrito sede.
Assim permanecendo em divisão territorial datada de 01-07-1983.
Pela lei nº 11.158, de 20-12-1985, é criado o distrito de Lagoinha e anexado ao município de Quixeré.
Pela lei nº 11.159, de 20-12-1985, é criado o distrito de Tomé e anexado ao município de Quixeré.
Em divisão territorial datada de 17-01-1991, o município é constituído de 3 distritos: Quixeré, Lagoinha e Tomé.
Pela lei municipal nº 202, de 24-08-1992, criado o distrito de Água Fria e anexado ao município de Quixeré.
Em divisão territorial datada de 01-06-1995, o município é constituído de 4 distritos:Quixeré, Água Fria, Lagoinha e Tomé.
Assim permanecendo em divisão territorial datada de 2005.
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História da cidade de Angical Bahia
História da cidade de Angical Bahia.
Histórico
A margem esquerda do Rio São Francisco pertencia à Província de Pernambuco até o ano de 1828, quando foi anexada à da Bahia. Declarou em carta datada de 1700 o governador de Pernambuco, Dom Fernando de Mascarenhas e Lencastro: - ″A Casa de Torre, os herdeiros de Antonio Guedes de Brito e Domingos Afonso Sertão são senhores de todo o sertão de Pernambuco″. E Borges de Barros, em sua obra Bandeirantes e Sertanistas, informa: ″A colonização da parte ocidental do Rio São Francisco, na região que vai de Casa Nova a Remanso, a Pilão Arcado, Barra do Rio Grande, Santa Rita do Rio Preto, Campo Largo, Angical, Santa Maria da Vitória, Sant′Ana do Brejos, Barreiras, Correntina, e Rio Carinhanha, obedeceu nos séculos 17 e 18 à orientação das Casas da Torre e da Ponte″. Não resta dúvida, pois, haver-se iniciado o Município de Angical sob a égide dessa poderosa tutela feudal.
No começo do século XIX, as terras que se denominaram Brejo do Angical, em virtude da existência de extensas matas de angico, circundadas de brejos ou alagadiços, passaram a pertencer aos irmãos Almeida: José Joaquim de Almeida, Joaquim Herculano de Almeida e Manuel Frederico de Almeida, evidenciando-se o primeiro como o principal fundador do município. Descendentes de ilustre família de Portugal possuíam eles grande quantidade de escravos dedicados a cata de diamantes nos boqueirões da Chapada Diamantina, depois empregados em construção de barragens, na produção da lavoura, mormente a de cereais, e na criação de gado. Suas boiadas atravessavam o Rio São Francisco e eram conduzidas para a zona de Lençóis. A prosperidades desses pioneiros atingiu o ápice. Desfrutavam, perante o imperador, de notável prestígio. A opulência que os cercava permitiu-lhes então construir suntuosas residências, atestadas ainda hoje por suas ruínas. Levantaram em 1810 a primeira igreja, dotando-a de imponentes obras de arte e ornando-a de objetos de ouro e prata. Em 1821, foi erigida a freguesia com a denominação de Sant′Ana do Sacramento do Angical, pertencente ao bispado de Pernambuco, até 1828.
Com a decretação da Lei Áurea, em 1888, a abolição da escravatura desarticulou completamente a organização econômica dessa família, havendo alguns de seus membro se retirado para o Rio de Janeiro, vendidas suas propriedades. Em 5 de julho de 1890, assinou o então governador do Estado, Marechal Hermes Ernesto da Fonseca, o ato que elevou a freguesia à categoria de vila, sendo esta inaugurada em 2 de janeiro de 1891. O território foi desmembrado do antigo Município de Campo Largo, atual Cotegipe.
Por Lei Municipal, de 20 de fevereiro de 1891, Angical teve subordinado, como seu Distrito de Paz, o de Barreiras. Entretanto, pela Lei Estadual nº 237, de 6 de abril do mesmo ano, desligou-se Barreiras de Angical.
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História Alto Caparaó Minas Gerais
História Alto Caparaó - Minas Gerais.
HISTÓRICO:
A Serra da Chibata era habitada por índios da tribo dos Carajás.
Em 1928, chegou e adquiriu terras no local, o Sr. Francisco Valério pai de Joaquim Valério da Silva e avô de Francisco Valério, hoje bem conhecidos na região, pois aqui formou numerosa família, considerada e tradicional. Nessa ocasião, as terras do campo eram bastantes desconhecidas e sem títulos de propriedade. Isso atraiu grandes criadores de gado para o campo.
Alto Caparaó tem o significado de águas cristalinas que descem das pedreiras.
Os primeiros a chegar foram os alemães, os suíços, portugueses e italianos que vieram de Nova Friburgo, Estado do Rio de Janeiro, fugidos de suas terras de origem ou como imigrantes. Vieram também atraídos pelo clima frio semelhante ao de suas pátrias.
As primeiras religiões a surgir foram a Católica, Presbiteriana, Adventista e Batista. O que até hoje torna e dá à cidade uma característica própria, devido às muitas religiões existentes.
Alto Caparaó tem a sua origem em um povoado por volta do ano de 1900. Em 1948 já havia registros de 600 moradores ocupando 80 casas neste povoado.
Havia poucos costumes sociais. Um deles eram as festas religiosas, onde a noite sempre havia algum baile e se dançava o samba ou a valsa a três.
Também, em 1948 chegou para esse município o Sr. Inimá Novaes de Campos, que juntamente com o povo, fazendo mutirões, traçou ruas, pontes, praças e estradas, inclusive a que leva ao Pico da Bandeira, solicitando mais tarde, ao Presidente da República, a criação de um Parque Nacional. Em 1961 foi criado o Parque Nacional do Caparaó.
Também foi elaborado um croqui topográfico da região de Carangola e do parque com seus picos. Este croqui foi feito pelo Sr. Inimá e o sobrinho do austríaco Martim Palka.
Em 1967, inspirados pelo sucesso de Fidel Castro em Sierra Maestra, Cuba, alguns revolucionários brasileiros fizeram um acampamento de treinamento de guerrilha no alto da Serra do Caparaó. A descoberta do movimento da guerrilha levou à localidade cerca de 6 mil soldados e a Força Aérea Brasileira para efetuar a prisão dos guerrilheiros. A presença de tropas e de aviões de combate foi um fato que para sempre marcou a vida das pessoas que viviam em Alto Caparaó.
FORMAÇÃO ADMINISTRATIVA:
Distrito criado com a denominação de Alto Caparaó, pela lei estadual nº 8285, de 08-10- 1982, subordinado ao município de Caparaó.
Em divisão territorial suplemento de 1-VII-1983, o distrito figura no município de Caparaó.
Assim permanecendo em divisão territorial datada 18-VIII-1988.
Elevado à categoria de município com a denominação de Alto Caparaó, pela lei estadual nº 12030, de 21-12-1995, desmembrado de Caparaó. Sede no antigo distrito de Alto Caparaó. Constituído do distrito sede. Instalado em 01-01-1997.
Em divisão territorial datada de 2003, o município é constituído do distrito sede.
Assim permanecendo em divisão territorial datada de 2007.