História da Cidade de Itapajé Ceará
História da Cidade de Itapajé Ceará.
As terras de Itapagé localizam-se no centro da Serra de Uruburetama, onde habitavam os índios Anacé, Apuiaré e outras etnias de línguas Tupi e Tapuia.
A região já era descrita pelos padres Francisco Pinto e Pereira Figueira, quando estes passaram pela Serra de Uruburetama em 1607, na sua missão de contactar os indígenas na Chapada da Ibiapaba.
No final do século XVIII, o Frei Vidal da Penha, em uma das suas visitas de desobriga (visita de um padre a um local que não tem padres), plantou, no reduto, o seu tradicional cruzeiro.
O núcleo urbano surgiu com a chegada de portugueses que vieram implantar a pecuária na região.
Formação Administrativa
Elevado à categoria de vila com a denominação de Vila da Constituinte, pela Lei Provincial n.º 502, de 22-12-1849, desmembrado do município de Fortaleza, Canindé e Itapipoca. Sede no núcleo de Santa Cruz da Serra da Uruburetama. Instalado em 10-12-1850.
Pela Lei Provincial n.º 534, de 10-12-1850, a vila da Constituinte passou a denominar-se Santa Cruz da Uruburetama.
Pela Lei Provincial n.º 88, de 20-07-1859, transfere a sede da povoação núcleo de Santa Cruz da Serra da Uruburetama para a povoação de São Francisco da Uruburetama.
Distrito criado com a denominação de São Francisco da Uruburetama, pela Lei Provincial n.º 1.131, de 21-11-1864.
Por Ato Estadual de 15-07-1871, é criado o distrito de Retiro e anexado ao município de São Francisco da Uruburetama.
Pela Lei Provincial n.º 107, de 20-09-1893, a vila de São Francisco da Uruburetama passou a denominar-se simplesmente São Francisco.
Por Ato Estadual de 11-03-1905, é criado o distrito de Irauçuba e anexado ao município de São Francisco.
Pelo Ato Estadual de 25-01-1911, é criado de São Miguel e anexado ao município de São Francisco.
Pelo Ato Estadual de 13-07-1911, é criado de Juá e anexado ao município de São Francisco.
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Historia da Cidade de Campo Grande Moto Grosso do Sul
História da Cidade de Campo Grande, Mato Grosso do sul.
O Sul de Mato Grosso até o início do século XVIII, quando ocorre a descoberta de ouro em Cuiabá, é uma região banhada por índios e paraguaios remanescentes das missões jesuítas espanholas. Os espanhóis, no século XVI, introduzem o gado no Sul de Mato Grosso e iniciam a exploração e a comercialização da erva-mate. Algumas tribos indígenas, entre elas, os Guaicuru, aprendem com os espanhóis a usar o cavalo como montaria e o manejo do gado, tornam-se cavaleiros e são os primeiros fazendeiros sul-mato-grossenses.
A prosperidade das minas de ouro cuiabanas leva a coroa portuguesa a criar a Capitania de Mato Grosso, em 1748, e a assinar, com a Espanha, o Tratado de Madri, em 1750. Após estes dois fatos, os portugueses procuram tomar posse do Sul de Mato Grosso, construindo fortes e presídios no Vale Paraguaio. Assim, além de assegurar a Cuiabá o acesso aos grandes centros econômicos e políticos, rechaçam, também, a expansão espanhola que colocava em risco a posse das minas de ouro de Cuiabá.
A exploração de minas de ouro em Cuiabá permite a intensificação do trânsito das bandeiras paulistas no Sul de Mato Grosso. Entre as rotas fluviais utilizadas por estas bandeiras está a do Rio Pardo. Dois dos afluentes do rio Pardo e que são explorados pelos bandeirantes, no século XVIII, são o Anhanduí-Guaçu e o rio Anhanduí, este último formado pelos córregos Prosa e Segredo. Isto evidencia a presença dos descendentes dos portugueses nos campos, onde mais tarde surge o povoado de Campo Grande.
No século XIX, a decadência das minas de ouro de Cuiabá, de Minas Gerais e outras localidades provocam nestas Províncias instabilidades políticas e econômicas. Estes fatores possibilitam a migração de cuiabanos, goianos, mineiros, paulistas e gaúchos para o sul de Mato Grosso. Estes novos bandeirantes vêm atraídos pela fertilidade do solo, pela grande quantidade de gado bovino nos campos de Vacaria e Pantanal, e fundam núcleos populacionais ou reativam outros.
Após a Guerra com o Paraguai intensifica-se a migração para o Sul de Mato Grosso. Em 1872, José Antônio Pereira acompanhado de dois filhos e mais alguns homens saem de Monte Alegre, Minas Gerais, de onde outros já haviam saído, rumo às terras do Sul de Mato Grosso. Atravessam o rio Paranaíba, penetram o Sul de Mato Grosso, passando por Sant’Ana do Paranaíba e pelo rio Sucuriú, transpõem os cerradões do rio Pardo, e acampam nas terras onduladas da Serra de Maracaju.
José Antônio Pereira encontra, nesta região, o poconeano João Nepomuceno e algumas famílias camapuanas fixadas ao longo do córrego Prosa, onde cultivavam suas roças. O que chama a atenção de José Antônio Pereira, é o viço do milharal e outros cereais cultivados por esses posseiros. Inspeciona o lugar e constata a fertilidade do solo, a amenidade do clima, a existência de boas pastagens e boa aguada. Esses fatores convencem José Antônio Pereira a não prosseguir viagem e iniciar uma roça a exemplo dos demais posseiros destes campos.
No início do ano seguinte, José Antônio Pereira regressa a Minas Gerais, de onde retornaria três anos depois, com toda a sua família e alguns agregados, sendo a comitiva composta de sessenta e duas pessoas.
Durante a ausência de José Antônio Pereira, permanece como guardião de sua roça, João Nepomuceno. Em junho de 1875 chega aqui outro mineiro, Manuel Vieira de Souza, que veio com seus antecessores de mudança para Campos de Vacaria, em companhia de seus familiares e alguns escravos.
João Nepomuceno procura se informar do recém-chegado, se ele tinha notícia de José Antônio Pereira, não obtendo a informação desejada e desesperançado do seu retorno, dado o longo tempo decorrido, negocia com Manuel Vieira de Souza a transferência de posse, não sem antes ressaltar os direitos de José Antônio Pereira.
Em agosto de 1875 chega a Campo Grande José Antônio Pereira, conduzindo sua expedição composta de onze carros mineiros, os quais, além das provisões necessárias aos primeiros tempos, traziam também sementes, mudas diversas, inclusive cana-de-açúcar e café. Em seguida à sua chegada José Antônio Pereira se entende com Manuel Vieira de Souza, e se juntam para organizar a ocupação de Campo Grande.
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História da Cidade de Belem do Pará
História da Cidade de Belem do Pará.
A história da cidade de Belém confunde-se com a própria história do Pará através de quatro séculos de formação e desenvolvimento.
Coube a Francisco Caldeira Castelo Branco, antigo Capitão-Mor do Rio Grande do Norte, um dos heróis da expulsão dos franceses do Maranhão, a honra de comandar uma expedição de 200 homens com o objetivo de afastar do litoral norte os corsários estrangeiros e iniciar a colonização do 'Império das Amazonas'.
Em 12 de janeiro de 1616, a cidade de Belém foi fundada por Francisco Caldeira Castelo Branco. Lançou os alicerces da cidade no lugar hoje chamado de Forte do Castelo. Ali edificou um forte de paliçada, em quadrilátero feito de taipa de pilão e guarnecido de cestões. Essa fortificação teve inicialmente o nome de Presépio, hoje o histórico Forte do Castelo. Em seu interior, foi construída uma capela, sendo consagrada a Nossa Senhora da Graça. Ao redor do forte começou a formar-se o povoado, que recebeu então a denominação de Feliz Lusitânia, sob a invocação de Nossa Senhora de Belém.
Nesse período ocorreram guerras, em decorrência do processo de colonização através da escravização das tribos indígenas Tupinambás e Pacajás e da invasão dos holandeses, ingleses e franceses. Vencidas as lutas com os invasores, a cidade perdera a denominação de Feliz Lusitânia, passando a ser Nossa Senhora de Belém do Grão Pará.
Em 1650, as primeiras ruas foram abertas, todas paralelas ao rio. Os caminhos transversais levavam ao interior. Era maior o desenvolvimento para o lado Norte, onde os colonos levantaram as suas casas de taipa, dando começo à construção do bairro chamado de Cidade Velha. Na parte sul, os primeiros habitantes foram os religiosos capuchos de Santo Antonio.
Em 1676, chegaram, da ilha dos Açores, 50 famílias de agricultores, no total de 234 pessoas. Nessa época, destaca-se a construção da Fortaleza da Barra e do Forte de São Pedro Nolasco.
No século dezoito, a cidade começou a avançar para a mata, ganhando distância do litoral. Belém constituía-se não apenas como ponto de defesa, mas também centro de penetração do interior e de conquista do Amazonas.
A abertura dos rios Amazonas, Tocantins, Tapajós, Madeira e Negro para a navegação dos navios mercantes de todas as nações, no século XIX, após o período colonial, contribuiu para o desenvolvimento da capital paraense.
No início do século XX, ocorreu grande avanço na cidade de Belém, porém a crise do ciclo da borracha e a I Guerra Mundial influenciaram a queda desse processo de desenvolvimento.
Formação Administrativa
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História da Cidade de Itaberaba Bahia BA
História da Cidade de Itaberaba Bahia - BA
Histórico.
Ao território do atual município são feitas referências desde o século XVII, quando os diversos governadores mandavam fazer entradas contra os selvagens que, anualmente, desciam sobre os estabelecimentos portugueses do Recôncavo. As passagens das Bandeiras que viajaram margeando o Rio Paraguaçu deixaram vestígios de fortim, à sua margem direita. É tradição oral a existência da tribo dos maricás, aldeada outrora na serra do Orobó, que sustentou lutas constantes com as Bandeiras vindas para combatê-la e, afinal, sendo os indígenas vencidos, retiraram-se para as matas do sul deste estado.
Atribuem-se como fatores ou causas determinantes do povoamento do município: a
concessão de sesmarias, como as do capitão-mor Manuel Cajado e Antônio Guedes de Brito, a
do último compreendida entre os rios Capivari, Piranhas e as serras do Orobó, e do Tupim, desde 1768; e as Entradas com a esperança da existência de ouro na serra do Orobó, cujo significado de ?ouro bom? é tradição.
Em 1806, foi comprada do capitão-mor Manoel Rodrigues Cajado, a fazenda ?São Simão?, a qual em 1809 passou a Antônio de Figueiredo Mascarenhas que, no centro da sua propriedade, edificou uma casa de oração, consagrada a Nossa Senhora do Rosário, local em que hoje se encontra a cidade de Itaberaba. Aí se formou povoação em torno da capela e, em 1817, já era um arraial ? Orobó ? pertencente ao município de Cachoeira. Ao povoado que se formou e cresceu em razão da capela, foram dadas honras de paróquia pela Resolução Provincial nº 195, de 18 de maio de 1843, com a denominação de Freguesia de Nossa Senhora do Rosário do Orobó, ?antes no âmbito da Freguesia de Santana do Camisão?, ficando, por este ato, criado o Distrito de Paz.
Gentílico: itaberabense
Formação Administrativa
Distrito criado com a denominação de Itaberaba, pela lei provincial nº 195, de 18-05-1843, subordinado ao município de Camisão.
Elevado à categoria de vila com a denominação de Orobó, pela lei provincial nº 1715, de 26-03-1877, desmembrado de Camisão. Sede no antigo distrito de Orobó. Constituído do distrito sede. Instalada em 30-07-1877.
Elevado á condição de cidade com a denominação de Itaberaba, pela lei estadual nº 176, de 25- 06-1897.
Em divisão administrativa referente ao ano de 1911, o município aparece constituído de 2 distritos: Itaberaba e Orobó Grande .
Pela lei estadual nº 1022-A, de 25-06-1914, desmembra do município de Itaberaba o distrito de Orobó Grande. Elevado à categoria de vila.
Pela lei municipal nº 47, de 04-10-1920, aprovada pela lei estadual nº 1470, de 16-05-1921, é criado o distrito de Boa Vista e anexado ao município de Itaberaba.
Pela lei estadual nº 8570, de 29-07-1933, é criado o distrito de Ibiquera e anexado ao município de Itaberaba.
Em divisão administrativa referente ao ano de 1933, o município aparece constituído de 3 distritos: Itaberaba, Boa Vista e Ibiquera.
Assim permanecendo em divisões territoriais datadas de 31-XII-1936 e 31-XII-1937.
Pelo decreto-lei estadual nº 141, de 31-12-1943, confirmado pelo decreto estadual nº 12978, de 01-06-1944, o distrito de Boa Vista tomou a denominação de Tupim.
Em divisão territorial datada de 1-VII-1950, o município é constituído Itaberaba, Ibiquera e Tupim (ex-Boa Vista).
Pela lei estadual nº 628, de 30-12-1953, é criado o distrito de Brejo Novo (ex-povoado de Belo Horizonte), com terras desmembradas do distrito de Ibiquera e anexado ao município de Itaberaba.
Em divisão territorial datada de 1-VII-1955, o município é constituído de 4 distritos: Itaberaba, Brejo Novo, Ibiquera e Tupim.
Pela lei estadual nº 1036, de 20-08-1958, desmembra do município de Itaberaba o distrito de Ibiquera. Elevado à categoria de município.
Em divisão territorial datada de 1-VII-1960, o município é constituído de 3 distritos: Itaberaba, Brejo Novo e Tupim.
Pela lei estadual nº 1729, de 19-07-1962, desmembra do município de Itaberaba os distritos de Brejo Novo e Tupim. Elevado à categoria de município com denominação de Boa Vista do Tupim.
Em divisão territorial datada de 31-XII-1963, o município é constituído do distrito sede.
Assim permanecendo em divisão territorial datada de 2007.
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História de Conceição do Coité Bahia
História de Conceição do Coité Bahia.
Segundo a tradição, o município de Conceição do Coité originou-se da povoação denominada 'Coité' ou 'Cuité' (ambas as pronúncias eram usadas primitivamente, para qualificarem a localidade), que pertencera ao território do município de Jacobina, inicialmente, e depois ao de Riachão de Jacuípe.
Não tendo sido derivada de projeto especial, infere-se que a cidade começou por uma povoação - a exemplo de tantas outras neste Estado-, com a condição e o aspecto de fazenda ou sítio (moradia de uma família).
A capela primitiva foi construída em terras doadas por um benemérito, João Benevides, à Nossa Senhora da Conceição. A capela tomou a categoria de igreja-matriz, em decorrência natural da criação da freguesia de Nossa Senhora da Conceição do Coité, em 1855.
Formação Administrativa
Distrito criado, com a denominação de Conceição do Coité, pela Lei Provincial n.º 539, de 09-05-1855, subordinado ao município Riachão de Jacuípe.
Elevado à categoria de vila, com a denominação de Conceição do Coité, por Ato de 18-12-1890, sendo desmembrado de Riachão do Jacuípe. Sede na antiga povoação de Conceição do Coité. Constituído do distrito sede. Instalado em 30-12-1890.
Em 1900 é criado o distrito de Valente e anexado à vila de Conceição do Coité.
Em divisão administrativa referente ao ano de 1911, a vila aparece constituída de 2 distritos: Conceição do Coité e Arraial do Valente.
Pelo Decreto Estadual n.º 7.455, de 23-06-1931, é extinta a vila de Conceição do Coité, sendo seu território anexado ao município de Riachão de Jacuípe.
Pelo Decreto Estadual n.º 7.479, de 08-07-1931, o distrito de Conceição do Coité deixa de pertencer ao município de Riachão de Jacuípe para ser anexado ao município de Jacuípe, criado pelo mesmo Decreto.
Foi elevado novamente à categoria de município com a denominação de Conceição do Coité, pelo Decreto n.º 8528, de 07-07-1933, sendo desmembrado de Jacuípe.
Em divisão administrativa referente ao ano de 1933 o município é constituído de 2 distritos: Conceição do Coité e Valente. Assim permanecendo em divisão territorial datada de 1-VII-1950.
Pela Lei Estadual n.º 628, de 30-12-1953, foram criados os distritos de Retirolândia e Salgadália e anexados ao município de Conceição do Coité.
Em divisão territorial datada de 1-VII-1955 o município é constituído de 4 distritos: Conceição do Coité, Retirolândia, Salgadália e Valente.
A Lei Estadual n.º 1.016, de 12-08-1958, desmembra do município de Conceição do Coité o distrito de Valente, elevado à categoria de município.
Em divisão territorial datada de 1-VII-1960, o município é constituído de 3 distritos: Conceição do Coité, Retirolândia e Salgadália.
A Lei Estadual n.º 1.752, de 27-07-1962, desmembra do município de Conceição do Coité o distrito de Retirolândia, elevado à categoria de município.
Em divisão territorial datada de 31-XII-1963, o município é constituído de 2 distritos: Conceição do Coité e Salgadália. Assim permanecendo em divisão territorial datada de 1-I-1979.
Pela Lei Estadual n.º 4.052, de 14-05-1982, é criado o distrito de Joazeiro e anexado ao município de Conceição do Coité.
Em divisão territorial datada de 1-VII-1983, o município é constituído de 3 distritos: Conceição do Coité, Joazeiro e Salgadália. Assim permanecendo em divisão territorial datada de 17-VII-1997
Pela Lei Municipal n.º 202, de 14-12-1998, é criado o distrito de Bandiaçu e anexado ao município de Conceição do Coité.
Em divisão territorial datada de 2001 o município é constituído de 4 distritos: Conceição do Coité, Bandiaçu, Joazeiro e Salgadália.
Pela Lei n.º 352, de 28-12-2003, é criado o distrito de Aroeiras e anexado ao município de Conceição do Coité.
Em divisão territorial datada de 2005 o município é constituído de 5 distritos: Conceição do Coité, Aroeiras, Bandiaçu, Joazeiro e Salgadália.
Em divisão territorial datada de 2014 o município é constituído de 6 distritos: Conceição do Coité, Aroeiras, Bandiaçu, Joazeiro, São João e Salgadália.
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História da Cidade de Tauá Ceará
História da Cidade de Tauá Ceará.
Em 1708, Lourenço Alves Feitosa recebeu uma sesmaria situada nas ribeiras do rio Jucás, para o estabelecimento de uma fazenda. As sesmarias eram terras dadas pelos reis de Portugal para quem quisesse cultivá-las. Dez anos mais tarde, o capitão Luís Coelho Vital foi chamado para conquistar e povoar uma larga e extensa faixa de terra dentro daquela sesmaria, nos famosos Sertões dos Inhamuns.
Anos mais tarde, precisamente em 13 de março de 1724, Lourenço Alves Feitosa recebeu do atual dirigente da Capitania do Ceará Grande, Manuel François, mais três léguas de terras situadas nos caminhos dos Inhamuns. Nessa mesma época, eram concedidas diversas sesmarias, entre elas uma situada nas margens do rio Jaguaribe para o capitão Geraldo Monte, que se tornou inimigo de Lourenço Alves Feitosa, pela proximidade entre suas terras.
Durante muitos anos ocorreu uma terrível luta entre Monte e Feitosa, com a participação de diversas localidades, cujos nomes servem de exemplo para aquela fase: Riacho do Sangue, Trincheiras, Cruzes, Tropas, Emboscada. Após essa luta, diversas outras também aconteceram e foram importantes para a formação da sociedade local.
Podemos citar os confrontos entre os Araújos e Maciéis, os Viriatos e Calangos e os Cunhas e Patacas. Após essas lutas, Tauá surgiu como um pacato lugarejo, em pleno sertão dos Inhamuns. Em uma portaria de 14 de dezembro de 1801, foi indicado o ouvidor da Capitania Gregório da Silva para viajar até aquela localidade e estudar a possibilidade de sua elevação à vila.
Formação Administrativa
Distrito criado com a denominação de São João do Príncipe de Inhumuns pelo Decreto de 17-08-1832, subordinado ao município de Quixeramobim.
Elevado à categoria de vila com denominação de São João do Príncipe de Inhumuns pela Portaria de 14-12-1801. Sede na povoação de São João do Príncipe de Inhumuns, sendo desmembrado de Quixeramobim. Instalado em 03-05-1802.
Pela Lei Provincial n.º 181, de 16-09-1839, é criado o distrito de Flores e anexado ao município de São João do Príncipe de Inhumuns.
Pela Lei Provincial n.º 1.405, de 02-08-1871, é criado o distrito de Marrecas e anexado ao município de São João do Príncipe de Inhumuns.
Pela Lei Provincial de 02-09-1874, é criado o distrito de Marrúas e anexado ao município de São João do Príncipe de Inhumuns.
Pelo Decreto n.º 1, de 02-12-1889, a vila de São João do Príncipe de Inhumuns passou denominar-se São João das Inhamuns.
Pela Lei Estadual n.º 485, de 14-10-1892, a vila de São João de Inhumuns passou a denoninar-se Tauá.
Em divisão administrativa referente ao ano de 1911 o município aparece constituído de 4 distritos: Tauá, Flores, Marregas e Marruás.
Elevado à condição de cidade com a denominação de Tauá pela Lei Estadual n.º 2.677, de 02-08-1929. Sob a mesma Lei é criado o distrito de São Pedro da Cachoeirinha e anexado ao município de Tauá.
Pelo Decreto Estadual n.º 193, de 20-05-1931, Tauá adquiriu o território do extinto município de Arneiroz, como simples distrito.
Em divisão administrativa referente ao ano de 1933 o município aparece constituído de 7 distritos: Tauá, Arneiroz, Barra Nova, Cococi, Flores, Marrecas e São Pedro da Cachoeirinha.
Pelo Decreto Lei n.º 1.404, de 12-12-1934, é criado o distrito de Marruás e anexado ao município de Tauá.
Pela Lei n.º 158, de 04-12-1936, é criado o distrito de Santo Antônio das Carrapateiras e anexado ao município de Tauá.
Pela Lei n.º 263, de 28-12-1936, Tauá adquiriu o distrito de Santa Catarina do município de Saboeiro.
Em divisões territoriais datadas de 31-XII-1936 e 31-XII-1937 o município aparece constituído de 9 distritos: Tauá, Arneiroz, Barra Nova, Cococi, Flores, Marrecas, Marruás, Santo Antônio das Carrapateiras e São Pedro da Cachoeirinha.
Pelo Decreto Estadual n.º 448, de 20-12-1938, o distrito de São Pedro da Cachoeirinha passou a denominar-se simplesmente Cachoeira. Santo Antônio das Carrapateiras passou a denominar-se Carrapateira. Sob a mesma Lei é criado o distrito de Nova Cruz, com terras desmembradas do distrito de Marruás.
No quadro fixado para vigorar no período de 1939 a 1943, o município é constituído de 10 distritos: Tauá, Arneiroz, Barra Nova, Cachoeirinha ex-São Pedro da Cachoeirinha, Cococi, Flores, Marrecas, Marruás, Nova Cruz, Carrapateiras ex-Santo Antônio das Carrapateiras.
Pelo Decreto Estadual n.º 1.114, de 30-12-1943, o distrito de Cachoeirinha passou a denominar-se Parambu, Nova Cruz passou a denominar-se Inhamuns e Flores passou a denominar-se Trici.
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História da Cidade de Tucano Bahia
História da Cidade de Tucano Bahia.
A região era primitivamente habitada pelos índios tucanos. Até 1727, o local era uma simples aldeia de índios, onde o catequista frei Apolônio edificou a capela de Nossa Senhora Santana.
Ainda sob a influência catequista, a aldeia tomou ares de povoado, resultando na criação do distrito, em 1754. Em 1837,foi elevado à categoria de vila, e criado o município, que perdurou até 1931, quando foi supresso e anexado a Monte Santo.
O topônimo tem sua origem na designação dos índios tucanos que anteriormente habitavam a região.
Formação Administrativa
Distrito criado com a denominação de Tucano em 1754.
Elevado à categoria de vila com a denominação de Tucano pela Lei Provincial n.º 51, de 21-03-1837, sendo desmembrado de Itapicuru. Sede na antiga povoação de Tucano. Constituído do distrito sede. Instalada em 26-05-1837.
Em divisão administrativa referente ao ano de 1911 a vila é constituída do distrito sede.
Pela Lei Municipal n.º 11, de 30-04-1917, aprovada pela Lei Estadual n.º 1.199, de 03-06-1917, é criado o distrito de Triunfo e anexado à vila de Tucano.
Nos quadros de apuração do Recenseamento Geral de 1-IX-1920 o município é constituído de 2 distritos: Tucano e Trinfo.
Pelos Decretos Estaduais n.º 7.455, de 23-06-1931, e n.º 7.479, de 08-07-1931, a vila é extinta e seu território anexado ao município de Cipó como simples distrito.
Elevado novamente à categoria de município com a denominação de Tucano pelo Decreto Estadual n.º 8.447, de 27-05-1933, sendo desmembrado do município de Cipó. Sede no antigo distrito de Tucano. Constituído do distrito sede. Reinstalada em 24-06-1933.
Em divisão administrativa referente ao ano de 1933 o município aparece constituído de 4 distritos: Tucano, Araci, João Vieira e Triunfo. Assim permanecendo em divisões territoriais datadas de 31-XII-1936 e 31-XII-1937.
Pelo Decreto Estadual n.º 11.089, de 30-11-1938, foram extintos os distritos de Araci e João Vieira, sendo seus territórios anexados ao distrito sede do município de Serrinha.
No quadro fixado para vigorar no período de 1939 a 1943 o município é constituído de 2 distritos: Tucano e Triunfo.
Pelo Decreto-lei Estadual n.º 141, de 31-12-1943, retificado pelo Decreto Estadual n.º 12.978, de 01-06-1944, o distrito de Triunfo passou a denominar-se Quijinque.
Em divisão territorial datada de 1-VII-1950 o município é constituído do distrito sede. Assim permanecendo em divisão territorial datada de 1-VII-1960.
A Lei Estadual n.º 1.640, de 15-03-1962, desmembra do município de Tucano o distrito de Quijingue, elevado à categoria de município.
Em divisão territorial datada de 31-XII-1963 o município é constituído do distrito sede. Assim permanecendo em divisão territorial datada de 2014.
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