Decretado a “Pena de Morte” em Rondônia

5 months ago
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O governo bate na tecla de que o ajuste recente no ICMS não vai sacudir os Microempreendedores Individuais (MEIs) e as Micros e Pequenas Empresas (MPEs). Mas, na prática, a coisa é outra. Vamos aos fatos. Se você tá comprando produtos de fora do estado, pode se preparar para encarar o DIFAL (Diferencial de Alíquota) e, de quebra, um malabarismo de cálculos na base dupla. Uma verdadeira ginástica tributária. Pega o exemplo de um MEI que fez a sua compra do século: R$39.945,58 em cosméticos da terra da garoa. Aí vem o DARE para pagamento, um tapa de R$9.446,42. Traduzindo, 23,64% de ICMS indo direto para os cofres do governo. Fora isso, ainda paga o DAS do MEI que tem lá o ICMS também. Conta que não fecha, não é? O sufoco é real: o MEI, que pode faturar só até R$81 mil por ano, leva um soco de 23,64% de imposto, ou seja poderá faturar só 59 mil, e isso não dá para pagar aluguel, energia e funcionário. Para empresas miúdas, é quase um nocaute tributário. Em Rondônia, com suas 146 mil empresas, sendo 142 mil delas Micro e Pequenas Empresas e, no meio, 94 mil MEIs, a matemática é cruel. Se já tá difícil com 17,5%, imagine com 19,5% no DIFAL e na segunda base de cálculo. Se essas empresas começarem a fechar as portas, pode acreditar, todos nós vamos sentir na pele. O ICMS virou um drama que atinge em cheio quem está na linha de frente do empreendedorismo por aqui.
Assista: https://youtu.be/drHoc20ffiI
Leia: http://www.simpi.net/ler-noticia/decretado-pena-de-morte-ro

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