A Falência da Companhia de Fiação e Tecelagem de Vitória (1932)

9 months ago
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A agência do Banco do Brasil, em Vitória, estado do Espírito Santo, liquidataria dos bens da massa falida da Companhia de Fiação e Tecelagem de Vitória, vem em cumprimento ao artigo 123, do Decreto 5.746 de 1929, (falência) anunciar a venda dos bens da referida massa falida, constantes dos seguintes:

Uma grande fábrica de tecidos em um terreno de 60.000 m² compondo-se de um edifício de construção sólida, piso de cimento em parte coberto com uma chapa de cimento armado tendo outra parte de telhas e zinco.
Está dividido em sete salas e em um puxado coberto de telhas e zinco, tendo em seguimento um prédio sobre a dado coberto de telhas de barro, ocupado na parte térrea com o almoxarifado e oficinas de reparações e a parte alta de moradia de família.
Na primeira sala, está a sessão de fiação com uma frente de 30 m e 45 m de fundos, construídas sólidamente com todas as regras higiênicas.

Nesta sala contém todos os mecanismos modernos e em perfeito estado de conservação e uma grande parte sequer foi usada.
Na Segunda sala, está a sessão de batedores, com 4,20 m de frente e 24 de fundos.
Na terceira sala, está acessão de escritório técnico com 4,20 de frente e 5 metros de fundos.
Na quarta sala, sessão de tecelagem, com 55 m de frente e 20 de fundo.
Na quinta sala, sessão de panos, com 6,20 m de frente e 9,30 de fundo.
Na sexta sala sessão de tinturaria e preparação, com 18 m de frente e 15 de fundo.

Na sétima sala, sessão de transformadores, com 12 metros de frente e três de fundo.
Há também uma caixa d'água para capacidade de 50 mil litros.
O almoxarifado tem grande quantidade de peças sobre saletes em ótimo estado de conservação.
Há também uma caixa d'água para capacidade de 50 mil litros.
A fábrica tem um contrato com o Governo do Estado concedendo favores para o fornecimento de força elétrica que terminará em 30 de junho de 1939.

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