Nova variante Éris - covid 19 / coronavirus

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Nova varirante da COVID – 19 : ERIS

A Organização Mundial de Saúde (OMS) emitiu comunicado em 09/08/2023 sobre uma nova subvariante do SARS-COV-2 cepa Ômicron denominada EG.5, popularmente conhecida como ERIS, considerada como variante de interesse (VOI).

Ela já foi identificada em 51 países e há cerca de 2 dias aqui no Brasi em São Paulo. Possui mutações que conferem maior capacidade de transmissão e de escape imune, tornando esta nova VOI capaz de aumentar o número de casos mundialmente e se tornar a cepa predominante, substituindo a XBB.1.16, atualmente predominante na maior parte dos países.

Apesar destas características, a OMS classificou a EG.5 como de baixo risco para a saúde pública em nível global uma vez que não apresentou mudanças no padrão de gravidade de doença (hospitalização e óbitos) comparada à XBB.1.16 e outras VOIs.

Apesar disto, não houve modificação no cenário de casos notificados de covid-19 ou aumento de casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) no Brasil no momento, não havendo necessidade de mudança das recomendações vigentes.

Os sintomas são indistinguíveis das demais infecções respiratórias:
Febre, dor de garganta,
dor de cabeça, cansaço,
perda do olfato e paladar.

A Sociedade Brasileira de Infectologia emitiu algumas recomendações para diminuir o impacto dessa nova variante, mas não há nenhuma necessidade de desespero.

• Manter a vacinas para covid-19 atualizadas com as doses de reforço recomendadas.

Todas as pessoas com 6 meses de idade ou mais devem ter pelo menos 3 doses de vacina realizada. Grupos de risco (pessoas com 60 anos ou mais, imunossuprimidos, gestantes, população indígena e profissionais de saúde) devem ter doses de reforço realizadas com não mais de 1 ano de intervalo da dose anterior, preferencialmente com a vacina bivalente.

É importante ressaltar que as vacinas se mantêm ativas na proteção de gravidade e morte para todas as variantes circulantes.

• Uso de máscaras para população de risco em locais fechados, com baixa ventilação e aglomeração e para as pessoas que estejam com sintomas respiratórios.

• Testagem dos casos de síndrome gripal para redução da transmissão em caso de Covid-19, com isolamento dos casos positivos.

• Iniciar tratamento dentro dos 5 primeiros dias de sintomas com Nirmatrelvir/ritonavir (NMV/r) disponível na rede pública de saúde, para pacientes com 65 anos ou mais e imunossuprimidos, a partir de teste positivo para covid-19 objetivando reduzir risco de agravamento, complicação e morte, com avaliação médica devido à possibilidade de interações com outras medicações e possíveis contraindicações à sua utilização.

Na rede privada de saúde, focando a população mais vulnerável para hospitalização e óbito por covid-19, em situações de impossibilidade de uso do NMR/r considerar alternativamente o uso de Molnupiravir ou Rendesevir nos primeiros dias de sintomas.

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DRA. RENATA BERANGER
MÉDICA INFECTOLOGISTA
CRM 52.71730-4
RQE 36746

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