O Caçador :
Poema de Alex R. Brondani
Um caçador.
Assim eu me senti naquela noite sem luar,
de estranhos relâmpagos e de louca e insana tempestade.
Um caçador à espreita da sua presa aniquilada,
perfumada pelo sereno da noite e pelo sangue visitante em cada mês.
Indiferente a tez de tuas dores eu te suguei,
indiferente aos seus problemas cotidianos,
da tua alma de menina atroz,
ou do olhar que esconde mares de malícias e de enganos,
enredada aos olhos desatentos do desejo.
Indiferente e insensível, caçador.
Foi assim que eu te tomei naquela noite sem luar.
Tu eras uma gazela a saltitar;
Inebriante gazela com aromas de defloração.
A tua aprovação eu não colhi,
me atirei em ti com todo o ódio do meu membro,
faminto pelo cheiro ocre e pelo rímel do teu rosto,
pelo azedo do teu ventre,
e pelo aroma inebriante do teu mais íntimo e intimidante gosto.
Com o dedo direito eu te toquei - profundo toque - e te mordi.
Tu eras um colibri preso em minha teia,
e sem pedir licença eu invadi o teu corpo esguio,
arredio mas rijo e teso,
preso em meu tesão.
Meu coração saltou à boca na minha boca,
mas não parei mais de te amar.
A noite abafou o teu gritar,
e nada e nem ninguém veio ao teu socorro.
Sobre o teu corpo esbelto eu abati o meu desejo,
despejei meu sumo imenso e escorrí numa cascata de fluídos.
Tu fostes apenas um vaso esquecido de fina porcelana japonesa.
Bela, mas sem beleza;
Pura, mas impura em sua inocência;
Amada, mas pelo desejo despojada.
O teu gozo foi tão intenso quanto o meu, mas mais intenso.
Foi perfumado - impuro gozo - descarnado e desproposital.
Experimental.
Eu te trato sem rumores e pudores,
sem poemas e romances, e tu me queres mesmo assim.
Tu lambes o sal da minha pele e bebes do sêmen derramado que há em mim.
Eu te possuo em cada lado do teu corpo,
e em cada espaço inventado na busca do prazer.
Não temos limites neste entardecer;
Tu gostas de viver intensamente,
e eu sou a própria vida em propulsão.
Nós somos um vulcão por explodir,
à expelir todas as formas desse amor.
Tu és a presa. Eu sou o caçador.
Produção: Poesia Falada
Voz e declamação: Alex R. Brondani
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