Manual do Líder de Célula #021 Nossa Cultura Batismo, Santa Ceia, Consagração de Crianças

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Estamos estudando a cultura da nossa Igreja. Cultura é o conjunto de hábitos, crenças, valores e comportamentos definem a identidade da Igreja.

No décimo sexto parágrafo da Nossa Cultura lemos que:
Acreditamos no Batismo nas Águas após ter recebido Jesus Cristo por Salvador e Senhor como o ato de Confissão de Fé que dá o direito de tornar-se discípulo de nossa igreja.(Marcos 16:16-18)

Jesus nos deixou a ordenança de batizar os novos discípulos. O Batismo é um ato publico de assumir uma aliança com Deus. Uma expressão externa do ato interno de receber a Jesus. É a porta de entrada para se tornar parte da Igreja, membro da Família de Deus.

Praticamos o Batismo por Imersão (mergulhando a pessoa toda na água, pois assim era feito na Bíblia) e em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo, mediante a confissão pública de que se arrepende dos pecados, crê na morte e ressurreição de Jesus para perdoar seus pecados e o recebe como seu único e suficiente Senhor e Salvador.

Existem outras formas de batismo, como por aspersão, e só em nome de Jesus. Respeitamos, mas não é o que praticamos.

No décimo sétimo parágrafo da Nossa Cultura lemos que:
Praticamos a cerimônia da Santa Ceia, como ato de comunhão com Jesus e com a Igreja subsequente ao Batismo.(1 Coríntios 11:23-34)

Ao celebrar o tradicional ato de comer o pão e beber o vinho com os discípulos por ocasião da Páscoa, Jesus deu um novo significado a esse ato, tornando-o uma expressão de reafirmação da aliança assumida no Batismo.

Costumamos celebrar a Santa Ceia regularmente uma vez por mês em nossos cultos e extraordinariamente em outros momentos.

Servimos um pedaço de pão e suco de uva (evitamos o vinho, para evitarmos problemas para aqueles que sofrem com o alcoolismo) e comemos juntos após consagrarmos em oração.

Devem participar da Santa Ceia aqueles que já são batizados, pois o Santa Ceia é um ato de reafirmação e renovação da aliança estabelecida no Batismo.

No décimo oitavo parágrafo da Nossa Cultura lemos que:

Não batizamos crianças pequenas, pois o batismo é de arrependimento e fé. Batizamos a partir dos 12 anos, com autorização dos pais ou responsáveis.(Atos 8:36-37)

Discordamos da ideia de que a criança precisa ser batizada porque herda o pecado original devido a relação dos pais quando a geraram. Sendo o batismo um ato de arrependimento e fé, deve ser feito mediante plena consciência e compreensão, baseado em uma decisão pessoal.

O ato bíblico que os pais devem fazer com as crianças pequenas não é o batismo, mas a consagração.

No décimo nono parágrafo da Nossa Cultura lemos que:
Consagramos os recém nascidos como forma de gratidão e entrega da criança a Deus por parte dos pais ou responsáveis.(Lucas 2:22)

Baseado na Bíblia, quando os pais ou responsáveis trazem a crianças para consagrar, dedicamos um momento de oração e palavras proféticas, agradecendo a Deus por ter-nos concedido o nascimento da criança e consagrando toda sua vida à vontade do Senhor.

Costumamos convidar testemunhas para esse momento. Apesar de não ser uma cerimônia de batismo com padrinhos como no catolicismo, entendemos que houveram testemunhas participando do momento de consagração de Jesus.

Para que uma criança seja consagrada não é uma obrigação que os pais sejam membro da nossa igreja, pois entendemos que esse é um momento profético que deve ser oportunizado para todos que desejarem.

Inclusive sempre que alguém é convidado para ser padrinho em um batismo católico oriento para tomarem a seguinte atitude:
1º Demonstrar gratidão e honra pelo convite
2º Dizer que deseja muito ser dindo da criança.
3º Explicar que apesar de desejar muito e estar se sentindo muito honrado, você não acredita em batismo de crianças, pois batismo requer arrependimento e fé, e um bebê não tem de que se arrepender e nem como entender para crer.
4º Explicar que seria uma agressão contra sua consciência participar de uma cerimônia que vai contra a sua fé.
5º Dizer que mesmo assim você quer ser dindo da criança e então convidar para apresentarem a criança em consagração em um de nossos cultos, onde você será testemunha, explicando que esse ato não o coloca em nenhum tipo de compromisso com a nossa Igreja e não vai contra a fé católica. E que ele fica livre para convidar uma outra pessoa para ser testemunha no batismo católico.

Esta é uma estratégia que tem dado muito certo para resolver essa questão e ainda oportunizado para trazer as pessoas na Igreja.

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