Aprendendo a Gostar de Ler - Primeiro Vídeo do Canal Virando as Páginas! por Armando Ribeiro
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O Silencio da Chuva de Luiz Alfredo Garcia Roza #116 Por Armando Ribeiro Virando As Páginas
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Luiz Alfredo Garcia-Roza (Rio de Janeiro, 16 de setembro de 1936 — Rio de Janeiro, 16 de abril de 2020) foi um escritor e psicanalista brasileiro, casado com a psicanalista e também escritora Livia Garcia-Roza
Estreou na literatura de ficção em 1996, aos 60 anos de idade, com a obra O Silêncio da Chuva, que lhe rendeu em 1997 um dos principais prêmios literários do Brasil, o Jabuti, na categoria romance.[2] Antes disso, foi professor universitário e autor de livros e artigos sobre psicanálise.
Suas histórias se passam, basicamente, na cidade do Rio de Janeiro, entre Copacabana e o bairro Peixoto. Neste reside o personagem recorrente de seus livros, o delegado Espinosa, cuja delegacia se localiza em Copacabana. A galeria de personagens conta ainda com o jovem investigador Welber, braço-direito de Espinosa e tão incorruptível quanto o delegado. O único romance do autor em que o delegado não aparece é Berenice Procura, de 2005.
Suas histórias, embora ambientadas no Rio de Janeiro, fogem do estereótipo ao apresentar casos muito mais relacionados a dramas pessoais mal-resolvidos do que aos temas recorrentes do narcotráfico e da venda de armas. O interior de cada personagem é bastante explorado, sem, contudo, esquecer as descrições de um Rio de Janeiro muito particular, a cidade vista pelo heterodoxo policial Espinosa.
O primeiro livro a receber adaptação para o cinema foi Achados e Perdidos, em 2006, dirigido por José Joffily e protagonizado por Antônio Fagundes. Em 2007, o roteirista Paulo Halm ganhou o Prêmio ABL de Cinema, por melhor roteiro adaptado.
Outro livro que recebeu adaptação foi Berenice Procura. O filme foi destaque na Mostra Internacional de Cinema de São Paulo, no Festival Mix Brasil e no Festival do Rio em 2017, além de ter percorrido alguns países através do Festival Brasileiro de Paris, do 34º Chicago Latino Film Festival, da 9ª Edição do Festival de Cinema Cidade do Luxemburgo e do Festival Internacional de Cinema Brasileiro em Milão.[9] Teve direção de Allan Fiterman e foi protagonizado por Cláudia Abreu, Caio Manhente e a modelo Valentina Sampaio.
Em 2018, foi anunciada a adaptação do livro O Silêncio da Chuva para o cinema, com direção de Daniel Filho e roteiro de Lusa Silvestre ("Estômago", "O Roubo da Taça" e "A Glória e a Graça"). O filme teve como protagonista o ator Lázaro Ramos, interpretando o detetive Espinosa e no ano de 2019
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Terra dos Homens Antoine de Saint - Exupéry #113 por Armando Ribeiro Virando as Páginas
Em Terra dos homens, Exupéry relata suas memórias de piloto do correio aéreo francês entre 1926 e 1935, assim como suas primeiras aspirações na profissão e seu convívio com outros pilotos e amigos. Sem um fio narrativo rígido, definido, Exupéry utiliza passagens emocionantes e dramáticas de sua experiência para dar suas impressões sobre o mundo, que se acostumou a ver do alto. É, antes de tudo, um livro sobre a morte, a amizade, o heroísmo e a busca de significado.
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A Igreja do Diabo Machado de Assis #111 por Armando Ribeiro Virando as Páginas
Para concorrer ao Livro Phantastes de George MacDonald, Clique nesse link abaixo: https://www.facebook.com/groups/873702716789285/permalink/1172529193573301
Resumo de A Igreja do Diabo
A obra começa com o Diabo sentindo-se humilhado com o papel que desempenhou ao longo dos séculos, e por isso tem a ideia de fundar uma igreja. Cinicamente, ele visita Deus para falar sobre sua nova ideia.
No segundo capítulo, o Diabo diz a Deus que os homens apenas são virtuosos em benefício próprio. Ele compara a ambiguidade dos homens a um manto de veludo com franjas de algodão, pois ao mesmo tempo que procuram ser virtuosos usufruem de pecados. Deus diz que essa ideia não é original, e manda o Diabo ir embora, parecendo desacreditar que ele terá êxito.
O terceiro capítulo mostra o Diabo colocando sua ideia em prática. Ele prometia aos fiéis prazeres e glórias, confessava que era o Diabo mas dizia que sua imagem havia sido distorcida. Sua nova doutrina determinava que as virtudes aceitas deveriam ser substituídas. Pecados como a soberba, a luxúria, a preguiça e a avareza deveriam ser encorajadas, enquanto a solidariedade e o amor ao próximo deveriam ser proibidos. A grande eloquência do Diabo permitiu que sua nova religião se espalhasse rapidamente, e a doutrina propagou-se por todo o mundo.
No quarto capítulo, o Diabo percebeu que seus seguidores estavam praticando furtivamente as boas ações que foram proibidas. Criminosos estavam se confessando escondido, glutões faziam jejum em determinados dias sagrados e ladrões devolviam parte do dinheiro. Ao visitar Deus para entender a causa de tal fenômeno, Ele disse ao Diabo: “Que queres tu, meu pobre Diabo? As capas de algodão têm agora franjas de seda, como as de veludo tiveram franjas de algodão. Que queres tu? É a eterna contradição humana.”
Machado estava estudando alemão no período de 1883-84.
Goethe era um dos autores mais citados diretamente por Machado.
Provavelmente, o leitor notou que o nome do Fausto é citado no conto: "A igreja do Diabo", essa é, portanto, a relação intertextual com Goethe.
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Indicações Distopias Livros Proibidos #111 Por Armando Ribeiro
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Distopia, cacotopia ou antiutopia é qualquer representação ou descrição, organizacional ou social, cujo valor representa a antítese da utopia ou promove a vivência em uma "utopia negativa".
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Iniciando Chesterton Indicação de Livros #110 por Armando Ribeiro Virando as Páginas
Indicação e Obras para quem deseja iniciar a leitura do jornalista, apologeta, ensaísta, teatrólogo, romancista, crítico literário da virada do Século XIX para o XX, o britânico G K Chesterton!
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A Abolição do Homem C S Lewis #109 Por Armando Ribeiro Virando as Páginas
A Abolição do Homem é um livro de C. S. Lewis em que o autor irlandês elabora uma defesa do conceito de valor objetivo e da lei natural, alertando para as consequências da perda desses conceitos. Lewis defende a ciência como algo a ser legitimamente buscado, porém condena a eliminação de valores por meio desta. O livro é dividido entre apêndice, homens sem peito, o caminho, e, por fim, a abolição do homem. Em sua obra Lewis defende a teoria de que, a abolição do homem na verdade começa pela evolução do homem, e de que, apesar evoluir em ciência o homem sempre estará submetido à uma autoridade anterior, contribuindo assim para o seu próprio fim. A obra também aborda assim como em outras obras do autor, assuntos concernentes à Lei Natural, se referindo à mesma como Tao, termo que C.S Lewis usou para englobar o conjunto de princípios morais de civilizações, culturas e filosofias que mesmo fora do cristianismo também possuem influência da chamada Lei da Natureza Humana ou Lei da Moral, segundo a filosofia.
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MAUS Art Spiegelman #108 por Armando Ribeiro Virando as Páginas
Maus ("rato", em alemão) é a história de Vladek Spiegelman, judeu polonês que sobreviveu ao campo de concentração de Auschwitz, narrada por ele próprio ao filho Art. O livro é considerado um clássico contemporâneo das histórias em quadrinhos. Foi publicado em duas partes, a primeira em 1986 e a segunda em 1991. No ano seguinte, o livro ganhou o prestigioso Prêmio Pulitzer de literatura.
A obra é um sucesso estrondoso de público e de crítica. Desde que foi lançada, tem sido objeto de estudos e análises de especialistas de diversas áreas - história, literatura, artes e psicologia. Em nova tradução, o livro é agora relançado com as duas partes reunidas num só volume.
Nas tiras, os judeus são desenhados como ratos e os nazistas ganham feições de gatos; poloneses não-judeus são porcos e americanos, cachorros. Esse recurso, aliado à ausência de cor dos quadrinhos, reflete o espírito do livro: trata-se de um relato incisivo e perturbador, que evidencia a brutalidade da catástrofe do Holocausto.
Spiegelman, porém, evita o sentimentalismo e interrompe algumas vezes a narrativa para dar espaço a dúvidas e inquietações. É implacável com o protagonista, seu próprio pai, retratado como valoroso e destemido, mas também como sovina, racista e mesquinho. De vários pontos de vista, uma obra sem equivalente no universo dos quadrinhos e um relato histórico de valor inestimável.
"Maus é um livro que ninguém consegue largar. Quando os dois ratos falam de amor, você se emociona; quando eles sofrem, você chora." – Umberto Eco
"Um triunfo modesto, emocionante e simples - impossível descrevê-lo com precisão. Impossível realizá-lo em qualquer outro meio que não os quadrinhos." – Washington Post
"Uma história épica contada em minúsculos desenhos." – New York Times
"Uma obra de arte brutalmente tocante." – Boston Globe
"A narrativa mais comovente e incisiva já feita sobre o Holocausto." – Wall Street Journal
"Maus é uma obra-prima. Como todas as grandes histórias, diz mais sobre nós mesmos do que poderíamos imaginar." – The Guardian
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O Homem que Caminha Jiro Taniguchi #107 Por Armando Ribeiro Virando as Páginas
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Sinopse UHQ
Caminhando devagar, o protagonista escuta, cheira, para e observa. É impossível não se sentir alheio e indiferente ao mundo, em contraste com esse olhar puro.
Vários passeios de um mesmo homem por sua cidade japonesa, reflexões ambulantes sobre a cidade que dorme e o amigo que acaba de se separar da mulher. Tudo menos dramático que o som do mergulho de uma rã ou o movimento sutil do pousar de uma borboleta.
Positivo/Negativo
No começo da primeira história, um senhor de idade já avançada e observador de pássaros se espanta com o jovem protagonista sem nome de O homem que passeia: "Aqui não costuma vir muita gente".
Essa justificativa se refere ao quanto a sociedade moderna não para a correria habitual e não se detém em momento algum do dia para apreciar o mundo, seja ele de forma natural ou construído pela própria humanidade.
Escapando do imediatismo que o entretenimento da leitura das histórias em quadrinhos proporciona aos leitores de modo geral, algumas obras passeiam tranquilamente pela cabeça dos mesmos após apreciar suas últimas páginas. Esta é uma delas.
Com certeza, vai existir alguém que não verá nada de mais nas andanças promovidas por Jiro Taniguchi (1947-2017). Não captando o "estado de espírito" desses episódios contemplativos, talvez por não ter a paciência de "ler" as ações ou mesmo por não refletir em cima das entrelinhas colocadas em cada parada, cada movimento ou cada evocação de sentidos representadas pelos silenciosos desenhos.
Como o próprio autor diz em uma entrevista nos extras desta edição, o passeio é uma liberdade sem objetivos ou limites de tempo. E é bem isso. Tanto que há episódios que se estendem e outros bem mais curtos.
Na contramão da correria atual do ser humano, dotado de uma postura cada vez mais curva para a imersão nos seus aparelhos eletrônicos manuais conectados com o ciberespaço, essas histórias cadenciam uma lentidão acolhedora, contemplativa, como se o leitor acompanhasse a caminhada da mão do autor pelo papel.
Muito desses detalhes na arte dialogam com o cinema de um conterrâneo de Taniguchi, o cineasta Yasujiro Ozu (1903-1963), cuja câmera praticamente imóvel nos seus planos constroem experiências bastante delicadas, como no clássico Era uma vez em Tóquio (1953), dentre outros longas da sua sólida filmografia.
O delicado traço cuidadosamente delineado na arte-final, a rigidez geométrica das construções e a minuciosidade dos elementos da Natureza são harmonizados para despertar os sentimentos adormecidos da contemplação introspectiva e intimista.
O quadrinhista abusa de planos abertos, detalhamentos e diagramações horizontais e verticais para poder mostrar o universo ao redor dos personagens. Páginas inteiras e duplas servem para o leitor se deter por mais tempo, apreciando o que o protagonista sente e vê.
Mas a graça não está apenas na subjetividade do homem sem nome. Também se encontra nos detalhes que Taniguchi faz questão de frisar graficamente, como o pé descalço que toca a terra, a neve que embaça o óculos ou o objeto encontrado na arqueologia que se usa durante o passeio com o cachorro.
Quando o homem anda descalço se equilibrando em cima de uma mureta, o leitor recorda os tempos em que essa troca de perspectiva e encorajamento para a "aventura" era bem mais corriqueira quando era criança.
Quase se pode sentir o vento, contemplar o silêncio, ouvir o barulho das turbinas de um avião que rasga o céu ou o burburinho da cacofonia da multidão que vai ao campo para o lazer.
A obra também é tátil quando o autor destaca as ações de sentir entre os dedos a casca de uma velha árvore, a maciez de uma grama antes de se deitar nela ou o peso gravitacional dos pingos de chuva.
Quem nunca apostou mentalmente uma corrida com um desconhecido que está seguindo na mesma direção? Quem nunca sentiu o prazer de se abrigar na queda de temperatura da sombra de uma árvore quando o sol é de rachar a cabeça?
Curiosamente, há três histórias (referidas como parte II, III e V – a IV é uma galeria) que são meio deslocadas do tema, abordando sonhos, viagens no tempo e amores destruídos.
A edição da Devir – primeiro mangá da editora – inaugura a coleção Tsuru, que reúne obras de autores japoneses, clássicos e contemporâneos, historicamente importantes para os quadrinhos.
O resgate é importantíssimo, pois Taniguchi, além de ser um dos melhores autores do Japão, é totalmente esquecido no Brasil.
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A Invenção de Hugo CABRET - Brian Selznick #106 Por Armando Ribeiro - Virando as Páginas
Mais um fabuloso Livro No Canal Virando as Páginas
Hugo Cabret é um órfão de 12 anos que vive escondido na central de trem de Paris dos anos 1930. Esgueirando-se por passagens secretas, Hugo cuida de gigantes relógios do lugar: escuta seus compassos, observas enormes ponteiros e responsabiliza-se pelo funcionamento das máquinas. A sobrevivência de Hugo depende do anonimato: ele tenta se manter invisível porque guarda um incrível segredo, que é posto em risco quando o severo dono da loja de brinquedos da estação e sua afilhada Isabelle, cruzam o caminho do garoto. Um desenho enigmático, um caderno valioso, uma chave roubada e um homem mecânico estão no centro desta intrincada e imprevisível história. A história inspirou um filme: Hugo, que foi lançado em 2011.
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O Poderoso Chefão Mario Puzo & Francis Ford Coppola #105 Por A Ribeiro Virando as Páginas
Uma família mafiosa luta para estabelecer sua supremacia nos Estados Unidos depois da Segunda Guerra Mundial. Uma tentativa de assassinato deixa o chefão Vito Corleone incapacitado e força os filhos Michael e Sonny a assumir os negócio
Link Entrevista de 45 Anos do primeiro Filme (Anversário) https://www.youtube.com/watch?v=6kr_Hvw7Mmw
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Silicone XXI Alfredo Sirkis #104 por Armando Ribeiro Virando as Páginas
Lançado em 1985
Mais conhecido como autor do relato de resistência Os carbonários, de 1981, Alfredo Sirkis foi militante estudantil, guerrilheiro, exilado, anistiado, fundador do Partido Verde no Brasil e deputado federal com vários mandatos. Seu primeiro e único romance, Silicone XXI, inaugura o tupinipunk, subgênero que combina elementos do cyberpunk (menos por suas realizações, e mais por suas influências em comum) com tendências do modernismo, do tropicalismo e da literatura pop nacional. Depois dele vieram livros como Santa Clara Poltergeist (1991), de Fausto Fawcett, Piritas siderais (1994), de Guilherme Kujawsky, e Distrito Federal (2014), de Luiz Bras.
Silicone XXI tem capa e ilustrações internas realizadas pelo artista franco-brasileiro de quadrinhos Al Voss, conhecido por colaborar com as revistas Métal Hurlant / Heavy Metal. Ambientada em 2019, a narrativa, quando não é abertamente cômica, é de burlesco baixo no seu tratamento de assuntos sérios, com leveza: um matador em série vem assassinando homossexuais com uma pistola laser privativa das forças armadas. Isso leva à investigação de uma operação secreta para exportar materiais nucleares a organizações terroristas no exterior e, mais tarde, a uma conspiração para envenenar com material radioativo a água potável do Rio de Janeiro.
Os protagonistas são o inspetor Zé Balduíno, policial negro de cinquenta e dois anos, e Lili “Brag” Braga, repórter televisiva de vinte e cinco anos, loura e sexualmente liberada, implacável na busca de notícias − uma espécie de antecessora da personagem Marcelina Hoffman do romance de Ian McDonald, Brasyl (2007), que seria chamado de tupinipunk pelo crítico Gary K. Wolfe da revista Locus. O vilão é Estrôncio Luz, ex-militar quarentão transformado em serial killer determinado a destruir o mundo. Seu nome é referência ao elemento radioativo estrôncio-90, e Sirkis o baseou no odioso general Newton Cruz, conhecido linha-dura dos tempos da ditadura, para satirizar a atitude de machismo estereotipado militar, ao dar ao vilão tendências homossexuais reprimidas (que ele abafa matando outros homossexuais) e um enorme pênis de silicone.
Há muito do espírito da literatura brasileira da década de 1970 no livro de Sirkis, principalmente com a referência às ideias tropicalistas e a inclusão de palavrões, sexo, referências pop e mudanças do tempo narrativo (do presente ao pretérito) e de pontos de vista. Mas em certos momentos soa como a prosa sobrecarregada de informações da escola cyberpunk, com algo de brasileiro misturado: “Favo de mel fosforescente, gorda margarida de neon no penhasco entre os seios de Dois Irmãos, com aquele letreiro de lasers coloridos dançando no céu de piche. A aproximação se dá por pouso automático na freqüência 36 TX.”
Mais importante, a ciência consegue fornecer alternativas econômicas e os seus paradigmas se misturam naturalmente com a espiritualidade. As pessoas são fundamentalmente boas − exceto por um bolsão de reacionários que acreditam no poder real e simbólico das armas atômicas. O impulso utópico de um Brasil mais pacífico e verde está em uma nova cultura que surge nas áreas rurais, comunidades que combinam alta tecnologia e práticas religiosas. Exemplifica o multiculturalismo tupinipunk no sincretismo e na mistura cultural. Um dos melhores exemplos do subgênero.
Roberto de Sousa Causo é ficcionista e pesquisador, autor de Shiroma: matadora ciborgue, entre outros livros.
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O Mundo Perdido Arthur Conan Doyle #103 por Armando Ribeiro Virando as Páginas
The Lost World (no Brasil, O Mundo Perdido) é um romance britânico, escrito por Sir Arthur Conan Doyle e lançado em 1912. O livro gira em torno de uma expedição a um platô na bacia amazônica da América do Sul, onde animais pré-históricos (dinossauros e outras criaturas extintas) ainda sobrevivem. Foi originalmente publicado como série na popular revista britânica Strand Magazine, e ilustrado pelo artista neo-zelandês Harry Rountree entre abril e novembro de 1912. O personagem Professor Challenger também foi introduzido neste livro. O romance também descreve uma disputa entre povos indígenas e uma tribo de homens-macacos.
A obra teve várias versões em português, dentre as quais se destacam a de 1958, traduzida por Raul de Polillo, e a de 1998, traduzida por Romualdo Apis Guimarães.
A obra pode ter sido inspirada nas aventuras de Percy Fawcett, que entre 1906 e 1925 realizou diversas excursões exploratórias na Amazônia, Percy e Doyle eram amigos.
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Por uma Outra Globalização Milton Santos #102 Por Armando Ribeiro Virando as Páginas
Em “Por uma outra globalização: do pensamento único à consciência universal”, Santos enfoca, através de constatação pessimista, a questão da globalização, para logo após finalizar com uma visão prognostica positiva, resultante do exercício dialético, visando encontrar nas contradições da sociedade atual, possibilidades ...
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Memórias do Subsolo F Dostoiévski #101 Por Armando Ribeiro Virando as Páginas
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Memórias do Subsolo talvez seja um dos grandes Saltos de Fiódor Dostoiévski.
Dividido em duas partes, a primeira que dá nome à obra sujeita-se à narrativa de um funcionário público aposentado que escolheu viver dos 6.000 Rublos de Herança e passa à destilar todo seu escárnio ao ambiente social e psicológico que vivia. Não é a toa que este personagem pode ser a personificação do autor com pitadas ácidas de contra o Racionalismo, Idealismo e hipocrisia de época. Esta obra enseja diálogos com diversos outros pensadores e romancistas como Tolstoi, Kierkegaard, Nietzsche e, inclusive, nosso querido Machado de Assis, numa segunda etapa, a Novela " narrada pelo mesmo - “A propósito da neve molhada”, são lembranças do cafajeste do monólogo de 20 anos antes onde toda a personalidade do mesmo se vê exposta e chocante a todos que estão absortos à leitura da Obra, É dele sua própria autocrítica:
“Sou um homem doente... Um home mau. Um homem desagradável.” além de sua análise existencial da vida....
“... Pelo menos, se o homem não se tornou mais sanguinário com a civilização, ficou com certeza sanguinário de modo pior, mais ignóbil que antes. Outrora, ele via justiça no massacre e destruía, de consciência tranquila, quem julgasse necessário; hoje embora consideremos o derramamento de sangue uma ignomínia, assim mesmo ocupamo-nos com essa ignomínia, e ainda mais que outrora” (pgs. 36 e 37).
No misto de Nihilismo e Existencialismo observamos a obra de quem ainda voltava machucado dos subterrâneos da prisão em Omsk / Sibéria, diante da morte de sua primeira esposa e que, mais adiante, perderia simultaneamente um irmão e seu amigo e auxiliar na edição de seus textos.
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O Hobbit J R R Tolkien #100 por Armando Ribeiro Virando as Páginas
O HOBBIT J R R TOLKIEN
LINK AUDIOLIVRO COMPLETO DRAMATIZADO https://www.youtube.com/watch?v=CuIZjLY8Du0
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Situado em um tempo "Entre o Alvorecer das Fadas e o Domínio dos Homens", o livro segue a busca do hobbit caseiro Bilbo Bolseiro para conquistar uma parte do tesouro guardado pelo dragão Smaug. A jornada de Bilbo o leva de um ambiente rural alegre a um território mais sinistro.
Perdoe-nos pela edição da resenha. Problemas técnicos na imagem. Não se repetirá
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Joyland Stephen King #99 Por Armando Ribeiro Virando as Páginas
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Carolina do Norte, 1973. O universitário Devin Jones começa um trabalho temporário no parque Joyland, esperando esquecer a namorada que partiu seu coração. Mas é outra garota que acaba mudando seu mundo para sempre: a vítima de um serial killer.
Linda Grey foi morta no parque há anos, e diz a lenda que seu espírito ainda assombra o trem fantasma. Não demora para que Devin embarque em sua própria investigação, tentando juntar as pontas soltas do caso. O assassino ainda está à solta, mas o espírito de Linda precisa ser libertado - e para isso Dev conta com a ajuda de Mike, um menino com um dom especial e uma doença séria.
O destino de uma criança e a realidade sombria da vida vêm à tona neste eletrizante mistério sobre amar e perder, sobre crescer e envelhecer - e sobre aqueles que sequer tiveram a chance de passar por essas experiências porque a morte lhes chegou cedo demais.
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Como Ler C S Lewis #98 Por Armando Ribeiro Virando as Páginas
Passo a passo para ler C. S. Lewis. Inscreva-se no canal.
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Eles nos Chamavam de Inimigo de George Takei #97 Por Armando Ribeiro Virando as Páginas
Você talvez conheça George Takei pelo seu trabalho mais célebre: Star Trek. Ele interpretava o personagem Hikaru Sulu, tanto na série pra TV quanto nos longa metragens. Nessa HQ, ele encara a função de roteirista para contar parte de sua história em Eles nos Chamavam de Inimigo.
Antes de tudo, é preciso uma introdução histórica:
Na virada do século XIX para o século XX os EUA receberam milhares de imigrantes, buscando melhores condições de vida. Os japoneses fizeram parte desse grupo, ocupando majoritariamente a Costa Oeste e o Havaí. O movimento migratório japonês foi muito grande e, para se ter uma ideia, em 1910 eles eram mais de 70 mil pessoas.
Tal crescimento resultou numa onda de racismo contra os nipônicos. Ao longo dos anos 10 e 20, cria-se que os nipo-americanos não eram americanos de verdade, pois não pretendiam assimilar a cultura estadunidense.
Em 7/12/1941 as forças japonesas, compostas por seis porta-aviões e mais de 400 navios, pegaram a frota norte-americana desprevenida, e o ataque à base americana de Pearl Harbor foi um verdadeiro massacre que resultou em mais de 2 mil mortos e em cinco encouraçados afundados e muitos outros danificados do lado norte-americano. Tal ataque fez os yankees entrarem de vez na segunda guerra.
No mesmo dia, o presidente vigente, Franklin Delano Roosevelt, assinou uma declaração em que, todo cidadão japonês adulto, nos EUA, passasse a ser “inimigo estrangeiro”.
Impulsionado por um histeria de guerra, o governo americano assinou a Ordem Executiva 9066, em 19/01/42, pouco mais de um mês após os ataques.
Mas, no que consistia tal “ordem”?
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Ela simplesmente permitia a detenção de americanos de origem japonesa em campos de internamento (ou, concentração). Cabe ressaltar que não eram campos de trabalho forçado e extermínio como os dos nazistas… não vá confundir. Eles “apenas” ficavam presos.
E é nesse ponto que a história de George Takei se cruza com a história da guerra. Ele, juntamente com sua família, foi enviado para um dos campos de concentração espalhados pelos EUA. Assim como cerca de 120 mil nipo-americanos!
Takei, com uma pegada bem autobiográfica, nos conta como foi passar parte da infância por trás das cercas de arame farpado; é um relato bem sincero, comovente e inocente de uma criança, que não tinha a menor ideia do que estava acontecendo.
O roteiro, desenvolvido por Takei, Justin Eisinger e Steven Scott é muito bem amarrado, e passeia entre o presente e passado, por meio de recordatórios. Você sente a injustiça e se inflama ao notar o racismo impregnado! A cada informação apresentada, o desespero se torna maior.
O ponto baixo para mim foi a arte de Harmony Becker. Não que os desenhos sejam feios ou mal-feitos. Muito pelo contrário. Mas, a meu ver, esse roteiro pedia um desenho mais pesado, mais sujo e que contribuísse com o impacto do texto. É tudo muito limpinho, leve demais e por vezes sem alma.
Há diversos quadros em que a ilustradora resume um possível cenário em simples retículas, que, se fossem mais bem desenvolvidos, com certeza contribuiriam para uma melhor narrativa. Ela desenha no estilão mangá, mas a leitura é feita na orientação ocidental mesmo.
Essa obra não se prende apenas em ser um relato do passado, mas se preocupa em relembrar uma parte pouco falada da história americana. O “racismo legalizado” que os nipo-americanos sofreram foi enorme, e é importante que isso seja relembrado para que não se repita, independentemente da cor da pele.
Ela nos mostra o que um povo, movido por ódio e medo do seu semelhante, é capaz de fazer… mesmo que isso infrinja a constituição. É mais um capítulo negro na história da nação conhecida como a maior democracia do mundo livre.
Eles nos chamavam de inimigo foi ganhador do Prêmio Eisner de 2020, na categoria de “melhor obra baseada em fatos”. Publicada no Brasil pela editora Devir, a HQ conta com 208 páginas, impressas em papel pólen bold ao preço de capa de R$ 50,00.
Indico para quem curte ler biografias, histórias sobre a segunda guerra e assuntos tocantes.
A família Takei contava com 5 membros. Pai, mãe, George e mais dois irmãos mais novos. E uma das coisas mais bonitas dessa obra é ver a forma como os pais “protegiam” as crianças. É notável o esforço que eles colocavam para tentar preservar a infância dos filhos e afastá-los dos problemas maiores. Se você curtiu o clássico “A vida é bela” vai entender bem do que estou falando… é nessa linha.
O gibi ainda nos relata a relação que George tinha com seu pai e como as atitudes e ensinamentos dele ecoaram em sua vida.
FONTE https://ultimatodobacon.com/eles-nos-chamavam-de-inimigo/
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A Menina que Roubava Livros #15 CINE LIVROS Virando as Páginas por Armando Ribeiro
Podcast de uma das resenhas/vídeo do Virando as Páginas
The Book Thief é um drama do escritor australiano Markus Zusak, publicado em 2005 pela editora Picador. No Brasil e em Portugal, foi lançado pela Intrínseca e a Presença, respetivamente. O livro é sobre Liesel Meminger, uma garota que encontra a Morte três vezes durante 1939–43 na Alemanha nazista.
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O Clube do Crime das Quintas Feiras Richard Osman #96 Por Armando Ribeiro Virando as Páginas
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Fenômeno editorial que o mundo não via desde o lançamento de Harry Potter, O Clube do Crime das Quintas-Feiras é um exemplo concreto de como uma história de mistério e assassinato pode ser extremamente engraçada.
Toda quinta, em um retiro para aposentados no sudeste da Inglaterra, quatro idosos se reúnem para — segundo consta na agenda da sala de reunião — discutir ópera japonesa. Mas não é bem isso que acontece ali dentro. Elizabeth, Ibrahim, Joyce e Ron usam o horário para debater casos policiais antigos sem solução, confiantes de que podem trazer justiça às vítimas e encontrar os responsáveis por algumas daquelas atrocidades do passado.
Com todos os integrantes acima dos setenta anos, o Clube do Crime das Quintas-Feiras não é a equipe de detetives mais convencional em que se conseguiria pensar, mas com certeza está mais do que acostumada a fortes emoções. Afinal, Joyce foi enfermeira por décadas, Ibrahim ajudou pacientes psiquiátricos em situações dificílimas, Ron era um reconhecido líder sindical e Elizabeth... bom, digamos que assassinatos e redes de contatos sigilosas não eram nenhuma novidade para ela.
Quando um empreiteiro local com projetos bastante questionáveis na cidade aparece morto, o grupo tem a oportunidade de seguir as pistas de um caso atual. Apostando em seus semblantes inocentes e habilidades investigativas estranhamente eficazes — além de trocas de favores clandestinas com a polícia, que, apesar de todos os esforços, parece estar sempre um passo atrás de seus colegas amadores —, os quatro amigos embarcam em uma aventura na qual as mortes do presente se entrelaçam com antigos segredos, e em que saber demais pode trazer consequências perigosas.
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Podcast 11 Cartas do Diabo ao Seu Aprendiz C S Lewis Virando as Páginas
Podcast do Vídeo Resenha do Canal de uma das mais icônicas Obras de C S Lewis
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