Historia da Cidade de Rio Verde de Mato Grosso
Historia da Cidade de Rio Verde de Mato Grosso.
Rio Verde de Mato Grosso é um município brasileiro da região Centro-Oeste, situado no estado de Mato Grosso do Sul, seu território estende-se entre áreas do Cerrado e do Pantanal[10], que são delimitadas por grandes chapadas no prolongamento da serra de Maracaju.
O bioma pantaneiro e a existência de grandes reservas de Cerrado tornam abundante a quantidade de aves nas áreas urbanas do Município, com grande incidência de araras e tucanos, além de frequentes avistamentos de animais silvestres na zona rural.
História.
Os índios caiapós foram os primeiros habitantes das terras que hoje constituem o Município de Rio Verde de Mato Grosso. No século XVII, expedições de bandeirantes penetraram pelo varadouro existente entre o Rio Pardo e o Ribeirão Camapuã, daí seguindo pelo Rio Coxim chegaram ao Rio Taquari, em busca das terras dos caiapós, com o intuito de preá-los. Com o estabelecimento de Domingos Gomes Belliago, em 1729, à margem direita do Taquari, a região passou a ser devassada com mais frequência, o que determinou o afastamento dos habitantes primitivos.
Durante a Guerra do Paraguai, as terras do atual município serviram de passagem para as tropas imperiais na campanha que ficou celebre através do livro A retirada da Laguna, de Visconde de Taunay, que narra em seu primeiro capítulo a morte do Coronel José Antônio da Fonseca Galvão, então investido na chefia do contingente, às margens do Rio Negro, atual limite entre os municípios Rio Verde de Mato Grosso e Aquidauana.
A região permaneceu inabitada até o ano de 1885, quando se instalou no local Américo de Souza Brito, que adquirira por compra ao Estado extensa faixa de terra situada à margem direita do Rio Verde. Tinha ele a intenção de se dedicar à pecuária, mas acabou vendendo a maior parte de suas terras a Antônio Vitorino da Costa, que instalou a fazenda Campo Alegre.
Com o passar do tempo, novos migrantes chegaram a região com suas famílias para abertura de propriedades rurais visando desenvolver, principalmente, atividades relacionadas à pecuária[11]. Os habitantes mais antigos da região, consequentemente os que determinaram a formação do núcleo do atual município de Rio Verde, foram: Américo de Souza Brito, Alcides Pitan, Antônio Vitorino da Costa, José Maria da Costa Diniz, Sabino José da Costa, José de Lara Falcão, Teodoro de Lara Falcão, Domingos Ribeiro Guimarães, Pedro Vieira de Almeida, Fernando Vieira de Almeida, Benedita da Costa Marques, Joana Antônio de Oliveira, Marcolino Barbosa de Lima, Virgílio Anastásio da Silva, Cristiano Estevam Correia e Porfírio Gonçalves.
Outro importante impulso ao povoamento do futuro município ocorreu no início da segunda década do século XX, com a descoberta de lavras de pedras preciosas nos rios da região, o garimpo atraiu muitas pessoas em busca de riqueza, oriundas principalmente do Nordeste brasileiro.
Porfírio Gonçalves um dos grandes entusiastas da região, foi o que mais concorreu para o progresso do novo povoado[11], natural de Cruz Alta no Rio Grande do Sul, estabeleceu-se na localidade com sua esposa Ubaldina Barbosa Gonçalves no ano de 1925, onde tornou-se um grande comerciante no ramo de secos e molhados, ferramentas, remédios, panos e sementes.[15] Cinco anos depois, adquiriu uma área de 570 hectares de terras do Sr. Antonio Vitorino da Costa, que fazia parte da fazenda Campo Alegre, e um ano mais tarde delimitou um trecho onde iniciaria seus planos de colonização da região, vendendo glebas rurais ao custo de 45 mil-réis o hectares, e doando os lotes aos que quizessem construir uma casa.[16] Dele partiu também a iniciativa da construção do primeiro templo católico, inaugurado entre 1931 e 1932. A primeira missa foi celebrada em fins de 1932, pelo padre João Crisppa, Pároco de Campo Grande.
Através do Decreto nº89, de 17 de agosto de 1931, o governo do estado criou o distrito de paz de Rio Verde, integrante do município de Coxim, instalado aos 3 de outubro do mesmo ano, foi nomeado para as funções de Juiz de Paz, Porfírio Gonçalves; de Suplente, Antônio Vitorino da Costa e José Herculano de Souza Benevides; de tabelião escrivão do Cartório de Paz, Thomáz Barbosa Rangel e de Subdelegado de Polícia, Tomás Menezes.
Pelo decreto-lei nº 373, de 19 de novembro de 1940 foi reservado a área do patrimônio da vila de Rio Verde [13], onde se pretendia gerar a infraestrutura urbana necessária ao novo povoado, a doação desta área pelo então Subprefeito, Porfírio Gonçalves, tinha o intuito de consolidar a implantação do povoado lançando as bases da criação do futuro município.
O Decreto n° 219, de 7 de novembro de 1945 criou as Escolas Reunidas de Coronel Galvão, novo topônimo de Rio Verde, alterado pelo Decreto-Lei Estadual nº 545, de 31 de dezembro de 1943. A denominação – Coronel Galvão – foi uma homenagem ao comandante da força expedicionária brasileira na Guerra do Paraguai, morto em 1866[13].
87
views
Historia da Cidade de Cassilândia
Historia da Cidade de Cassilândia.
Cassilândia é um município brasileiro no estado de Mato Grosso do Sul, região Centro-Oeste do país. Localizado na Mesorregião do Leste de Mato Grosso do Sul e na Microrregiões homônima. E também é conhecida como a "cidade sorriso".
História
Por volta de 1930, nas terras que hoje compõem o Município de Cassilândia, já se encontravam instalados diversos fazendeiros, entre os quais Antônio Paulino, Izaias Teixeira Borges Laudemiro Ferreira de Freitas e Evangelista Cândido de Oliveira, arrojados pioneiros e que se referiam àquelas paragens como Sertão dos Garcias. Em 1931, procedente de Patrocínio, Minas Gerais, chegava Joaquim Balduíno de Souza se estabelecendo em terras devolutas, junto às propriedades já existentes.
Em 1943, Joaquim Balduíno, mais conhecido pela alcunha de Cassinha, considerando a distância e as dificuldades para atingir os centros comerciais, idealizou a formação de um povoado que servisse de apoio para os fazendeiros que dia a dia se deslocavam para a região; procedendo a doação de um terreno a São José, onde seriam construídas uma praça e a igreja. A seguir procedeu a demarcação do terreno da praça e abertura da primeira rua que recebeu o seu nome. A 15 de dezembro de 1944, procedente de Bonifácio, São Paulo, chegava o libanês Amim José, em companhia de sua família, construíndo a primeira casa em terras ainda pertencentes à Fazenda Salto, de propriedade de Cassinha. No mesmo ano, surgiu um botequim e uma pensão, dando-se assim início a formação do povoado. Com a chegada de novos moradores, Cassinha, percebendo o futuro da povoação, resolveu doar parte de sua fazenda para permitir a expansão do Patrimônio, que teve a denominação de São José. Posteriormente, em homenagem a Cassinha, tomou a denominação de Cassilândia. Em março de 1946, foi instalada a primeira escola, tendo sido nomeada professora a Sra. Aidê Amin. Cassilândia se desenvolvia a largos passos, quando Cassinha, que a par de suas atividades agropecuárias, explorava um serviço de balsas para a travessia do Rio Aporé, foi barbaramente assassinado por desconhecidos. Coube então a Sebastião Leal, amigo e colaborador de Cassinha, dar continuidade à sua obra. Em 1948, foi criado o Distrito de Cassilândia sendo eleito Juiz de Paz o cidadão Eduardo Pereira da Silva. O Cartório do Registro Civil, instalado em 1949, teve como primeiro titular Hermelinda Barbosa Leal.
Em 3 de agosto de 1954 é elevado à categoria de município com a denominação de Cassilândia, por Lei Estadual nº 368, de 30 de junho de 1954, sendo desmembrado de Paranaíba.
Em 1971, o gaúcho Júlio Martins, agricultor tradicional, sobrevoando a região dos chapadões do município, e tendo notado a excelente qualidade e o alto teor de fertilidade das terras, aterrissou na atual rodovia MS 306, a fim de proceder um exame mais minucioso da região. A seguir, adquiriu diversas glebas e trouxe inúmeras famílias do Rio Grande do Sul, passando a explorar, dentro de padrões técnicos elevados, a sojicultura, na área. O Chapadão dos Gaúchos, como passou a ser conhecida a região, produz uma média de 100.000 toneladas de soja por ano e se constitui num dos grandes celeiros do Estado de Mato Grosso do Sul. Em 1977 é criado o estado de Mato Grosso do Sul, a qual Cassilândia faz parte atualmente. Uma curiosidade no município, é que até hoje vive um dos primeiros pioneiros da cidade, Seu Clemente Salomão de Lima, que com 78 anos ainda reside na cidade desde o início. Seu Clemente da palestras para estudantes onde é convidado.
Formação administrativa
Distrito criado com denominação de Cassilândia (ex-povoado), por Lei Estadual nº 154, de 12 de outubro de 1948, no Município de Paranaíba. No quadro fixado para vigorar no período de 1949/1953, o distrito figura no Município de Paranaíba.
Elevado à categoria de município com a denominação de Cassilândia, por Lei Estadual nº 368, de 30 de junho de 1954. Desmembrado de Paranaíba. Sede no antigo Distrito de Cassilândia (ex-povoado). Constituído do Distrito Sede. Instalado em 3 de agosto de 1954.
Por Lei Estadual nº 1204, de 27 de dezembro de 1958, o Distrito de Baús, com seu território do Município de Paranaíba passou a pertencer ao Município de Cassilândia.
Em divisão territorial datada de 1 de julho de 1960, o município é constituído de 2 Distritos: Cassilândia e Baús.
Por Lei Estadual nº 2065, de 14 de dezembro de 1963, é criado o Distrito de Indaiá do Sul incorporado ao Município de Cassilândia.
Em divisão territorial datada de 1 de janeiro de 1979, o município é constituído de 3 Distritos: Cassilândia, Baús e Indaiá do Sul.
Por Lei Estadual nº 76, de 12 de maio de 1980, desmembra do Município de Cassilândia o Distrito de Baús para formar o novo Município de Costa Rica.
36
views
Historia da Cidade de Ladário Mato Grosso do Sul
Historia da Cidade de Ladário Mato Grosso do Sul.
Ladário é um município brasileiro da região Centro-Oeste, situado no estado de Mato Grosso do Sul. O município está situado na região pantaneira do estado de Mato Grosso do Sul, na margem direita do Rio Paraguai.
Cidade que dispõe de riquezas naturais como ferro, manganês, calcário, areia e argila, Ladário está localizada na região oeste do estado de Mato Grosso do Sul, no coração do Pantanal sul-mato-grossense.
Ladário é um enclave no município de Corumbá. Juntas, Corumbá e Ladário formam uma conurbação que soma 123.320 habitantes, além de uma aglomeração transfronteiriça com as localidades bolivianas de Arroyo Concepción, Puerto Quijarro e Puerto Suárez.
História.
A mando do governador da Capitania de Mato Grosso, o Capitão-General Luís de Albuquerque de Melo Pereira e Cáceres, o sertanista João Leme do Prado, estabeleceu-se na região onde construiu moradias e plantou lavouras. Isso tudo como ponto de apoio ao seu objetivo: a Fundação de Corumbá.
Também o sargento-mor Marcelino Rois Camponês, que comandava uma expedição militar, adquiriu a posse da região para a Coroa Portuguesa, fundando o local e batizando-o com o nome de Nossa Senhora da Conceição de Albuquerque em 2 de setembro de 1778, sendo então lavrado o termo de fundação. Era uma povoado que começou como destacamento militar e se estabeleceu a princípio na Ponta do Ladário.
Com a conclusão da fundação da região, em 21 de setembro de 1778, criou-se duas divisões: Albuquerque Velho (situado na região da futura[quando?] Marinha, na Ponta do Ladário) e Albuquerque Novo (resultado da transferência mais para oeste, quando efetuou-se a ocupação em definitivo do local onde se situa atualmente o centro de Corumbá, situado a cerca de 5 km a oeste da futura Marinha).
Apesar disso, seu crescimento até então era muito lento, pois até o momento a região era apenas um posto militar. Na mesma região se encontrava o arsenal da Marinha, cuja construção foi concluída no dia 14 de março de 1873.
Foi elevada a distrito pela Lei nº 134, de 16 de março de 1861, quando mudou seu nome de Albuquerque Velho para Ladário, e o município criado pelo projeto de Lei nº 155, de autoria do deputado Manoel Wenceslau de Barros Botelho, convertido em lei a 11 de dezembro de 1953.
Ladário ganhou a sua emancipação político-administrativa tornando município autônomo durante o Governo de Fernando Correa da Costa. A instalação do município deu-se em 17 de março de 1954.
Em 1977 a região passa a fazer parte do atual estado de Mato Grosso do Sul e a posse de seu primeiro prefeito realizou-se mais de trinta anos após a emancipação, em 3 de outubro de 1984. Desde então seu crescimento tem sido modorrento porém progressivo.
8
views
Historia da Cidade de Ribas do Rio Pardo Mato Grosso do Sul
Historia da Cidade de Ribas do Rio Pardo Mato Grosso do Sul.
Ribas do Rio Pardo é um município brasileiro da região Centro-Oeste, situado no estado de Mato Grosso do Sul. Dista 102 quilômetros de Campo Grande, capital de Mato Grosso do Sul, e a sede do município localiza-se às margens da rodovia BR-262 e da Estrada de Ferro Noroeste do Brasil. Às margens da rodovia, também encontram-se grandes áreas destinadas para instalação de empresas e indústrias, onde encontram-se instaladas empresas de reflorestamento, serrarias, mínero-siderúrgico, entre outras empresas.
História.
Apesar de muitas vezes começarmos a escutar a história a partir da chegada dos europeus na América, a região onde hoje se compreende os limites geográficos de Ribas do Rio Pardo outrora fora território de diversas populações indígenas as quais ao longo da história de contatos com as populações euroamericanas foram suprimidas, escravizadas e desterritorializadas.
Dados arqueológicos apontam uma intensa ocupação de grupos diferentes sobre o mesmo território, uma vez que a região é zona de transição para biomas diferentes e de características ambientais bem peculiares. Os arqueólogos Emilia Kashimoto e Gilson Rodolfo Martins, da Universidade Federal do Mato Grosso do Sul (UFMS) vem desenvolvendo diversas pesquisas nas últimas décadas e melhorando a compreensão da complexa ocupação da região do Mato Grosso do Sul. Em seus estudos apontam que durante a mesma faixa de tempo, diversos grupos utilizavam a região de diferentes maneiras. Datas recudas 1.300 a 300 anos antes do presente para a presença de Guarani para a região, assim como, para populações Aruak se tem evidências que vão de 1500 a 300 anos antes do presente. Obras compilatórias como o Mapa Etno-histórico do Brasil e Regiões Adjacentes de Curt Nimuendajú[11] apresentam importante compreensão da geopolítica etnográfica brasileira.
O município de Ribas do Rio Pardo em específico já possui mais de 20 sítios arqueológicos registrados no Cadastro Nacional de Sítios Arqueológicos (CNSA/IPHAN) em sua maioria sítios relacionados atividades de confecção de artefatos de uso diário, como lanças, flechas e facas de serviço. Suas pesquisas ainda estão em andamento em dentro em breve novas informações devem dar maior compreensão as especificidades dos grupos associados.
As terras que atualmente compreendem o município de Ribas do Rio Pardo, foram devassadas, nos meados do primeiro terço do século XVII, pelos bandeirantes paulistas, que, partindo de São Paulo, seguiam os Rios Tietê e Paraná, subiam o Rio Pardo, venciam o varadouro para Camapuã, daí partindo em busca das terras do norte e das minas de Pascola Moreira e Sutil. Inicialmente as terras de Ribas do Rio Pardo não seduziram os sertanistas, cujo principal objetivo eram a extração de ouro e apreensão de populações indígenas para escravizar e comercializar aos engenhos que se desenvolviam Piratininga ou no litoral.[12]
No período compreendido entre 1822 e 1840, com a abertura da estrada de Piquiri e consequente abandono da rota do Rio Pardo, os Garcias deram início ao povoamento de Santana de Paranaíba. Em sua esteira segue o mineiro Joaquim Francisco Lopes, sertanista audaz e irrequieto que inicialmente se instala, nas margens do Rio Paraná, com fazenda de criação de gado. Abandona a propriedade e dá largos a seu espírito de aventuras, percorrendo todo o extremo sul do Estado, inclusive parte do Paraná e São Paulo; para logo a seguir, se achar em Cuiabá, acertando com o Governador a abertura da estrada de Piracicaba.[12]
Em 1835, arranchado nas barrancas do Rio Paraná, encontra o cuiabano Eleutero Nunes que lhe relata a existência dos campos e aguadas do Rio Pardo, com excelentes perspectivas para a criação de bovinos. No ano seguinte, parte o sertanista em direção ao Rio Pardo, demarcando novas posses e distribuindo-as a companheiros seus vindos de Santana do Paranaíba; dando assim início à povoação da região de Ribas do Rio Pardo.[12]
Apesar do registro de vestígios das monções jesuíticas e da passagem ou mesmo curta permanência de expedições exploratórias, a formação do povoado se deu somente por volta do ano de 1900, quando se registrou concretamento a fixação dos primeiros moradores; os irmãos João e José dos Santos, mineiros de Uberaba que fixaram residência e comércio próximo à confluência dos Rios Bota e Pardo. Outros moradores para ali se deslocaram, oriundos de Santana do Paranaíba, em companhia do capitão Manoel Garcia Tosta. Posteriormente, afluíram ao pequeno povoado os baianos Vitorino Pereira da Silva, Agrícola Sancho da Silva, Antônio Aparecido, José Alves, Francisco Alves de Araújo e Estevam Pereira de Almeida; o paulista Justino Rangel e o mineiro Modesto Luiz de oliveira, pioneiros que muito contribuíram para o seu desenvolvimento[12].
227
views
Historia da Cidade de Bonito Mato Grosso do Sul
Historia da Cidade de Bonito Mato Grosso do Sul.
Bonito é um município brasileiro da região Centro-Oeste, situado no estado de Mato Grosso do Sul. Pólo do ecoturismo, suas principais atrações são as paisagens naturais, os mergulhos em rios de águas transparentes, cachoeiras, grutas, cavernas e dolinas. Juntamente com Jardim, Guia Lopes da Laguna e Bodoquena, é o principal município que integra o complexo turístico do Parque Nacional da Serra da Bodoquena, apresentando grande potencial turístico. Com diversos tipos de fauna e flora, Bonito foi considerado um dos lugares mais bonitos do Brasil em 2009. Existem mais de 4.000 espécies de plantas e suas águas e rios podem abrigar mais de 2.000 espécies de peixes e aquáticos.
Sua população, conforme estimativas do IBGE de 2021, era de 22 401 habitantes.
História.
O núcleo habitacional que se transformaria na sede do Município de Bonito, iniciou-se em terras da Fazenda Rincão Bonito, que possuía uma área de 10 léguas e meia e foi adquirida do Sr. Euzébio pelo Capitão Luiz da Costa Leite Falcão, que aí se aportara em 1869, e é considerado o desbravador de Bonito, tendo sido também seu primeiro escrivão e tabelião. A Lei Estadual nº 693, de 11 de novembro de 1915, cria inicialmente o Distrito de Paz de Bonito, com área desmembrada do Município de Miranda e a este subordinado administrativamente.
Após ser fundada houve a criação do território Federal de Ponta Porã, pelo Decreto-Lei nº 5.839, de 21 de setembro de 1943, é lhe anexado como Distrito de Paz de Miranda. Por força do Ato das Disposições Constitucionais Transitórias da Constituição Federal, é reintegrado ao estado de Mato Grosso, na mesma situação de Distrito pertencente ao Município de Miranda. Finalmente a Lei Estadual nº 145, de 2 de outubro de 1948, eleva-o a categoria de Município, tendo por sede a cidade de Bonito, constituindo termo judiciário da Comarca de Aquidauana, com um único Distrito, o da sede municipal, situação mantida pelo Decreto nº 1.738, de 30 de dezembro de 1953, que fixou o quadro territorial administrativo-judiciário do Estado, para vigorar no quinquênio 1954-1958. Em 1977 o município passa a fazer parte do atual estado de Mato Grosso do Sul.
Na Guerra do Paraguai, iniciada em 1864, soldados uruguaios que vinham lutar em terras brasileiras, traziam ouro para garantir o seu sustento através de escambo e afins. Muitas batalhas se deram onde hoje fica o estado do Mato Grosso do Sul. Durante os confrontos, os uruguaios enterravam o metal para não perdê-lo ou serem roubados, quando procuravam uma figueira, típica da região, e escondiam o ouro sob a sombra ou a uma determinada distância da árvore. Na volta das lutas, desenterravam e seguiam com o metal. Entretanto, diversos soldados paraguaios morreram antes de alcançar seu tesouro. Assim, a Guerra acabou em 1870.
6
views
Historia da Cidade de Jardim Mato Grosso do Sul
Historia da Cidade de Jardim Mato Grosso do Sul.
Jardim é um município brasileiro, da região Região Centro-Oeste do Brasil, no estado de Mato Grosso do Sul. Fundada em 1946, seus primeiros moradores foram operários da construção da rodovia que ligaria o Brasil à fronteira com o Paraguai, a qual permitiu e ao município tornar-se uma cidade-polo e ter uma posição geográfica privilegiada.[9] A cidade é conurbada com Guia Lopes da Laguna, a qual possui, junto com esta, 34.581 habitantes.
É um dos quatro municípios que integram o complexo turístico do Parque Nacional da Serra da Bodoquena (juntamente com Guia Lopes da Laguna, Bonito e Bodoquena), apresentando grande potencial turístico. Jardim também possui um grande potencial no segmento do Turismo Histórico-Cultural, pois detém vários monumentos relacionados à Retirada da Laguna, um dos episódios da Guerra do Paraguai. Além do pioneirismo no artesanato em osso, madeira e couro, conhecido e comercializado nacionalmente e internacionalmente.[10]. Com o objetivo de incrementar o ecoturismo no Programa de Desenvolvimento do Turismo, recentemente houve investimentos de mais de R$ 130 milhões em obras e programas de saneamento, pavimentação e incentivo ao ecoturismo na região da Serra da Bodoquena.
História.
Primórdios
A Fazenda Jardim
A história de Jardim está diretamente ligada à Guerra da Tríplice Aliança, palco do capítulo da Retirada da Laguna. Ao chegar ao sul do Mato Grosso, José Francisco Lopes fundou, às margens do rio Miranda, uma fazenda de nome Jardim, onde se dedicou à pecuária. Com o início dos conflitos da Guerra do Paraguai, Lopes tornou-se peça fundamental aos soldados brasileiros por ser grande conhecedor da região, guiando os soldados até Bela Vista. Após a Batalha do Nhandipá, Carlos de Morais Camisão ordenou a retirada das tropas, futuramente conhecida como A retirada da Laguna.
José Francisco Lopes, o guia Lopes, novamente guiou os soldados na retirada. Na margem esquerda do rio Miranda, guia Lopes faleceu. Enterrado no meio do acampamento junto com coronéis e soldados mortos pela cólera morbo. Hoje esse local é chamado de Cemitério dos Heróis. Os soldados que restaram esperaram a correnteza do rio abaixar para acessar o pomar da fazenda Jardim, na margem direita do rio Miranda. Na ânsia da fome, comeram as laranjas do pomar da fazenda, recuperando as forças para terminar a retirada.
Construção da ponte sobre o Rio Miranda.
Por volta do ano de 1934, houve a necessidade de se construir uma rodovia que ligasse o município de Aquidauana à Porto Murtinho e Bela Vista, ambos na fronteira com o Paraguai.[13][14] Iniciadas as obras nas margens do rio Miranda, tendo em vista a continuidade das obras o batalhão, criado pelo presidente Getúlio Vargas, se desloca para a margem direita do Rio Miranda. Na época, existia um vilarejo chamado patrimônio Guia Lopes (onde hoje é o município de Guia Lopes da Laguna). Com a construção da ponte sobre o rio Miranda, o batalhão mudou-se para a margem esquerda do rio.
Desenvolvimento
Município de Jardim e Divisão de Mato Grosso
Diante das dificuldades encontradas na época, havia a necessidade da criação de uma comissão própria. Nascia assim, no dia 3 de março de 1945, a CER-3 (Comissão de Estradas e Rodagem Nº3),[13] que era uma organização militar ligada ao Ministério da Guerra.[15] Após a sua criação, a CER-3 impulsionou o desenvolvimento do vilarejo de nome Jardim. O comandante da CER-3, Major Alberto Rodrigues da Costa, loteou e vendeu aos seus funcionários as terras da Fazenda Jardim, compradas ao proprietário, Fábio Martins Barbosa. A data de entrega dos lotes é considerada a data de fundação de Jardim, na época distrito de Bela Vista, fato ocorrido em 14 de maio de 1945. O distrito de Jardim foi elevado a distrito-sede em 11 de dezembro de 1953, e comarca em 15 de novembro de 1969. Em 1977 o município passa a fazer parte do atual estado de Mato Grosso do Sul. Em 30 de janeiro de 1981, foi criada a Diocese de Jardim.[16] Logo após o término da construção da rodovia, a CER-3 permaneceu na região, extinta em 1986, dando lugar à 4.ª Companhia de Engenharia de Combate Mecanizada, ligada ao Comando Militar do Oeste.
61
views
Historia da Cidade de Aparecida do Taboado Mato Grosso do Sul
Historia da Cidade de Aparecida do Taboado Mato Grosso do Sul.
Aparecida do Taboado é um município brasileiro, com população estimada em 26 mil pessoas,[9] localizado na costa leste do estado de Mato Grosso do Sul, na divisa com o estado de São Paulo. Foi fundado em 28 de setembro de 1948,[9] tornando-se amplamente conhecido após o sucesso comercial do álbum de estúdio 60 Dias Apaixonado, da dupla sertaneja Chitãozinho e Xororó, lançado pela Copacabana em 1979. É sede do Santuário Diocesano Nossa Senhora Aparecida, que pertence à diocese de Três Lagoas, e da Festa do Peão de Boiadeiro, que integra o calendário do rodeio nacional desde 1969.
História.
O povoamento da região começou na década de 1830, intensificando-se a partir de 1900 com a formação do primeiro povoado nas proximidades do Porto Taboado, às margens do Rio Paraná, que integrava a Estrada Boiadeira do Taboado, por onde tropas de boiadeiros provenientes de fazendas localizadas nos estados do Mato Grosso, Goiás e Minas Girais seguiam viagem em direção aos frigoríficos de Barretos (SP).[11] A primeira povoação surgiu, portanto, como "ponto de pouso" (hospedagem e alimentação) de comitivas de tropeiros que faziam aquele percurso. A travessia do Rio Paraná no Porto do Taboado, de 830 metros de largura, foi o caminho que os tropeiros descobriram no final do século XIX para evitar o percurso mais longo e difícil pelo triângulo mineiro até os frigoríferos paulistas.[12]
Atribui-se a Antonio Leandro de Menezes a doação das terras onde se formaria o primeiro povoado, conhecido inicialmente como “Lagoa Suja”, mas posteriormente chamado de “Córrego do Campo”.[13] A origem do atual topônimo do município é duvidosa, mas provavelmente se deve à combinação dos nomes da padroeira do povoado – Nossa Senhora Aparecida – e do porto situado às margens do Rio Paraná – Porto Taboado. A esse respeito, Marlei Cunha lança as seguintes hipótese: "Topônimo de Tabuado – Aparecida do Tabuado – Segundo consta, o Porto Presidente Vargas, no rio Paraná, nas proximidades da junção do rio Paranaíba e Grande, nas alturas da Ilha Grande, era denominado, antigamente, Taboado”. Qual a origem da forma Tabuado? De tábua (prancha de madeira?). De tabua (grande erva que vive nas águas paradas e rasas”)? De taboa (variante popular de tabua, registrada pela maioria dos dicionários)?"[14]
Conta-se que Antonio Leandro de Menezes, um dos principais fazendeiros do primeiro povoado, vendo seu filho curado de enfermidade após fazer promessa a Nossa Senhora Aparecida, resolveu doar terreno para a construção de igreja em homenagem à padroeira. Com efeito, a primeira igreja do município foi construída em 1929 onde hoje se encontra a Praça Nossa Senhora Aparecida e elevada à condição de paróquia em 1941.[15]
O povoado foi elevado à distrito de Santana do Paranaíba em agosto de 1928. Em abril de 1933, foi inaugurada a primeira escola, em terras doadas por João Alves Nogueira Moreira de Lara, sendo designada professora Floripes Garcia de Melo. Naquele mesmo ano, apareceu o primeiro jornal, “A Gazeta de Aparecida”, totalmente manuscrito e de propriedade de Pedro Lemos do Val, vulgo Sem Seca.
O distrito foi elevado à condição de município em 28 de setembro de 1948.[16] A emancipação do município foi decisão política tomada possivelmente com vistas a resolver as dificuldades que a distância de Paranaíba criava aos morados do distrito de Aparecida do Taboado para tramitações burocráticas, como registros de imóvel, de casamento e de óbito. Juliano Alves da Silva documenta que "assuntos corriqueiros que demandariam alguns dias se fossem tratados na localidade, demoravam semanas ou até meses para serem resolvidos na sede administrativa, tanto pela questão da burocracia, como pela distância de 60 km percorrida em carro de boi".[17]
Nas primeiras eleições municipais, foi eleito prefeito Ajax Furquim Leite, que tomou posse em 18 de junho de 1949, para mandato de quatro anos.[18]
Em 1973, com o represamento do rio Paraná provocado pela usina hidrelétrica de Ilha Solteira, áreas de dois distritos que pertenciam ao município - Oriente e Ilha Grande – foram totalmente alagadas.
22
views
Historia da Cidade de São Gabriel do Oeste Mato Grosso do Sul
Historia da Cidade de São Gabriel do Oeste Mato Grosso do Sul.
São Gabriel do Oeste é um município brasileiro situado no interior do estado de Mato Grosso do Sul na região Centro-Oeste. O município possui o terceiro melhor IDH do estado de Mato Grosso do Sul, com 0,812. Está atrás apenas de Chapadão do Sul (0,826) e Campo Grande (0,814). São Gabriel do Oeste é pertencente à Mesorregião do Centro-Norte de Mato Grosso do Sul e a Microrregião do Alto Taquari, localiza-se a norte da capital do estado, distando desta cerca de 137 km. Ocupa uma área de 3 864,859 km², sendo que 5,04 km² estão em perímetro urbano, e sua população de acordo com o Censo 2011 foi de aproximadamente 23 mil habitantes contada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, e estimativas para 2013 na casa de 24 mil habitantes, sendo então o 19º Município mais populoso de Mato Grosso do Sul.
História
A região de São Gabriel do Oeste é palco de atividades desde meados de 1885. Registros históricos apontam que a área onde hoje se situa a sede do município foi ocupada primeiramente por criadores de gado oriundos de Minas Gerais. O precursor dessa primeira incursão foi Bernardino Ferreira da Cunha, descendentes relatam que a Fazenda Brioso - de Bernardino - chegou a ter 70.000 hectares, e abrangia toda a área que se tornaria São Gabriel do Oeste. À época, a região integrava o município de Coxim. Em 1948, parte do território de Coxim foi desmembrado — surgia o município de Camapuã, que continha os distritos de Ponte Vermelha e Areado. A ocupação das terras limitou-se às furnas - regiões mais acidentadas e providas de água, pois os chapadões do planalto não eram propícios a atividades agropastoris.
Somente na década de 1970, a região despertou para uma nova era de desenvolvimento. Percebeu-se a possibilidade de utilizar a área do cerrado para a agricultura. A partir de 1971, a região começou a ser estudada para sediar a cafeicultura. Tomando conhecimento dos planos do Instituto Brasileiro de Cafeicultores no plantio de café, um migrante campo-grandense chamado Gabriel Abrão comprou uma área próxima ao córrego Ponte Vermelha. Interessados em comprar lotes para a produção de café, paranaenses contataram Gabriel Abrão. Em 1973, fixaram-se na região dirigentes da empresa madeireira Maffissoni e Sorgatto S/A, de Renascença-PR. O grupo criou a sede de uma nova fazenda, localizada às margens do córrego Capão Redondo. Começava então uma nova etapa do desenvolvimento da região, com a chegada de Balduíno Maffissoni, logo seguido por outras pessoas do Sudoeste Paranaense e Oeste de Santa Catarina: Ângelo e Brizot, Silvino Bortolini, Deoclecio Zamignan, Osório Rodrigues da Silva, Alessio Boff e Aloysio Ottilio Rohr. Do Rio Grande do Sul vieram Walter Orling e Albano Frantz. Os fazendeiros da região apoiaram Balduíno e os sulistas cheios de planos promissores para esta região. Esta fase foi o inicio de uma amizade entre Balduíno e os sulistas com os fazendeiros do Mato Grosso. Os pioneiros foram homenageados na bandeira da cidade; O dragão significa a bravura dos sulistas e suas garras tem como significado a força dos Ferreira da Cunha.
A cafeicultura, entretanto, não vingou na região. Em 1975, seria registrada a primeira colheita nos cafezais mais antigos, mas a produção foi totalmente destruída pela geada mais intensa já vista no Estado. O plano de reconstituição do café não surtiu efeitos; passou-se, então, a ter certa tendência para transformar as lavouras em pastagens. Em 1976 o povoado de São Gabriel foi elevado a distrito de Camapuã, sendo desmembrado do já antigo distrito de Ponte Vermelha. A decisão contou com a ajuda do deputado Ruben Figueiró de Oliveira. Em 1977, surgiram os primeiros experimentos em soja, iniciando-se um novo ciclo de desenvolvimento. Dois anos depois, os moradores já não aceitavam mais a dependência de Camapuã e iniciaram-se movimentos visando à criação de um município. No mesmo ano a região passa a fazer parte do atual estado de Mato Grosso do Sul.
Os estudos para delimitação foram feitos em 1980, apoiados pelos deputados Ary Rigo e Londres Machado. Em 4 de maio realizou-se o plebiscito pela Comissão de Emancipação. No dia 12 de maio, por ato do ex-governador Marcelo Miranda Soares, foi assinada a lei em que ficou criado o novo município e estabeleceu seus limites. Seu território desmembrou-se então de Camapuã, Bandeirantes, Rio Negro, Rio Verde de Mato Grosso e Coxim. Um ato do governo federal, no entanto, adiantou as eleições previstas para 15 de novembro de 1980. Criou-se, então, um impasse administrativo, já que São Gabriel e outros oito municípios não poderiam escolher o prefeito por meios eletivos. Depois de diversas reuniões, o governo estadual criou o cargo de administrador municipal, permitindo que o município fosse instalado no dia 17 de junho de 1981.
37
views
Historia da Cidade de Rio Brilhante Mato Grosso do Sul
Historia da Cidade de Rio Brilhante Mato Grosso do Sul.
Rio Brilhante é um município brasileiro da região Centro-Oeste, situado no interior do estado de Mato Grosso do Sul. O município possui fácil acesso às duas maiores cidades do estado (Campo Grande e Dourados, estando distante cerca de 161 km da primeira e 67 km da outra), além de fácil escoamento da produção com estradas vicinais de boa qualidade, sendo servida por duas Rodovias Federais: BR 163, BR 267, que liga aos grandes centros e portos, como é o caso do Porto Murtinho no Rio Paraguai. Com isso a cidade está num ponto estratégico para o Mercosul.
História.
Desbravamento e primeiros anos
Na terceira década do século XIX, as famílias Lopes, Souza Leal, Pereira, Garcia e Barbosa foram os primeiros a desbravar os campos da Paranaíba, se tornando os pioneiros que habitaram o sul do estado. As terras do atual município de Rio Brilhante começaram a ser desbravadas por Gabriel Francisco Lopes, que mais tarde, em 1841, levou seu sogro, Antônio Gonçalves Barbosa, para a região chamada de campos de Vacaria. Gonçalves Barbosa chamou de Boa Vista o local entre os rios Vacaria e Brilhante e se tornou seu o primeiro morador.
Com o tempo, imigrantes vindos do Rio Grande do Sul, que traziam rebanhos de bovinos, equinos e ovinos, passaram a povoar a região, assim como descendentes das famílias pioneiras, que se instalaram nas margens dos rios: Ivinhema e Vacaria e o afluente Dourados. Eles iniciaram a prática da pecuária e da agricultura no local. No entanto, devido aos conflitos entre Brasil e Paraguai, em 1862, os habitantes tiveram que abandonar a região, que só voltou a prosperar a partir extração e industrialização da erva-mate. O produto despertou novamente o interesse de gaúchos e paraguaios, que retomaram a pecuária e agricultura.
Em 1900, Francisco Cardoso construiu um grande cruzeiro perto da atual sede da prefeitura, onde se iniciou o povoado.[12] Após doze anos, através da resolução nº 611, de 10 de julho, o governo do estado e Mato Grosso criou, com sede na povoação de Entre-Rios, o Distrito de Paz de Vacaria, em Campo Grande, e por meio do decreto nº 653, de 29 de janeiro de 1924, concedeu à região uma área de 3.600 hectares, onde a população começou a se estabelecer.
Formação administrativa e história recente
O então distrito de Vacaria foi elevado à categoria de vila, em 26 de setembro de 1929, pela lei estadual nº 1025, e passou a se chamar Entre Rios, devido a sua localização.[12] Constituída de dois distritos: Entre Rios e Vacaria, e com sede neste último, foi emancipada em 1º de janeiro de 1930. Nas divisões territoriais datadas de 31 de dezembro de 1936 e de 1937, o município é formado por Entre Rios e Ivinhema(atual Anaurilandia). Em 31 de dezembro de 1943, pelo decreto-lei estadual nº 545, o município ganhou a denominação de Caiuás e, em 30 de setembro de 1948, tem o nome atual oficializado, por meio da lei estadual nº 136. No dia seguinte, o distrito de Aroeira é criado e anexado a Rio Brilhante, pela lei estadual nº 174.
Pela lei estadual nº 683, instituída em 11 de dezembro de 1953, o distrito de Ivinhema, atual Anaurilandia foi transferido para o município de Bataguaçu. Em 16 de junho de 1977, através da lei estadual nº 3876, o distrito de Nova Alvorada é criado e anexado ao município. Ainda no mesmo dia, por meio da lei estadual nº 3877, o distrito de Aroeira recebe a denominação de Prudêncio Thomaz. Em 18 de dezembro de 1991, o distrito de Nova Alvorada, pela lei estadual nº 1233, é desmembrando de Rio Brilhante e sob o nome de Nova Alvorada do Sul passa a ser considerado um município.
O crescimento econômico da cidade foi impulsionado pela agricultura e com a chegada dos primeiros imigrantes vindos das regiões Sul, Sudeste e Nordeste na década de 70.[15] No entanto, o maior desenvolvimento ocorreu após as instalações de usinas do ramo sucroalcooleiro, que, segundo estimativas da prefeitura, aumentaram a arrecadação do município em 450%,[16] o que tornou Rio Brilhante o maior produtor de cana-de-açúcar do estado, em 2006. Isso também fez com que o município não dependesse somente da agricultura no setor da economia.
40
views
Historia da Cidade de Paranaíba
Historia da Cidade de Paranaíba.
Paranaíba é um município brasileiro da região Centro-Oeste, situado no estado de Mato Grosso do Sul. Fundada em 1838, Paranaíba teve importante papel na Guerra do Paraguai, pois foi rota de apoio logístico para a fuga dos civis envolvidos nesse conflito. A cidade é equidistante e a meio caminho entre Campo Grande e Uberlândia (MG) (dois importantes centros regionais e de serviços do Cerrado Brasileiro), ficando a pouco mais de 400 km de distância de cada uma. É portanto um importante entreposto comercial para quem costuma transitar entre essas duas cidades.
Origem
Período Pré-Colonial
De acordo com pesquisas arqueológicas desenvolvidas no nordeste do Mato Grosso do Sul, a região seria habitada por grupos humanos a pelo menos 10 milênios[11]. Em Paranaíba, abrigos de cavernas próximos a córregos como o Pedra Branca contém diversos sítios arqueológicos, como o MS-PA-01[12], MS-PA-02 Casa de Pedra[13], MS-PA-03[14], MS-PA-04A[15], MS-PA-04B[16], MS-PA-Triângulo da Serra[17] e MS-PA04C[18], onde foram encontrados fragmentos de ossos de animais, instrumentos de pedra feitos em arenito silicificado, alguns poucos fragmentos cerâmicos mais recentes, estruturas de combustão e grafismos rupestres predominantemente vermelhos. Em geral, os desenhos representam desde animais até formas geométricas, além de figuras abstratas ainda pouco compreendidas[19][20]. Alguns dos carvões encontrados no subsolo desses sítios foram datados pelo método Carbono 14, revelando períodos de ocupação que variam desde 11.400 anos Antes do Presente até 6710 +- 100 anos Antes do Presente[11][21][22].
Essas primeiras populações ameríndias não conheciam a agricultura, vivendo da caça e coleta de alimentos nos vales e morros do atual nordeste sul-matogrossense[19]. Obtinham matéria-prima para produção de ferramentas em afloramentos de arenito, sílex e outras rochas, também se utilizando de fibras vegetais, couro e ossos de animais. Indícios de cultivo e consumo de plantas domesticadas, além da fabricação e uso de cerâmicas para diversos fins datam dos últimos três ou quatro milênios, época em que a presença de povos falantes de idiomas Macro-Jê e Tupi-Guarani é reconhecida em toda a área entre os rios Sucuriú e Paranaíba. Localizados a céu aberto, os sítios arqueológicos MS-PA-05[23], Santana[24], Rio Paranaíba 22 (RP22)[25], Rio Paranaíba 23 (RP23)[26] e Rio Paranaíba 24 (RP24)[27] provavelmente representam antigas aldeias ou acampamentos de caça desses grupos indígenas, sendo identificados instrumentos líticos lascados, além de diversos fragmentos de cerâmicas.
8
views
Historia da Cidade de Maracaju
Historia da Cidade de Maracaju.
Maracaju é um município do estado de Mato Grosso do Sul, na Região Centro-Oeste do Brasil. Graças à agricultura e pecuária, Maracaju acabou se desenvolvendo muito nos últimos anos, tendo como base as culturas de soja, milho e cana de açúcar, além da pecuária forte na região.
É o maior produtor de grãos de Soja e Milho do Mato Grosso do Sul e o 11º maior produtor de Soja do Brasil, possuindo a 3ª maior economia do estado. Também foi importante ponto de passagem para a Estrada de Ferro Noroeste do Brasil, que vinha de São Paulo via Campo Grande. A cidade é conhecida pela sua tradicional Festa da Linguiça de Maracaju.[10]
Com produto interno bruto de 1.111.081.219,00 reais, é o sexto município mais rico, com aproximadamente 47.083 habitantes,História
Depois do afastamento dos jesuítas espanhóis, que tiveram as suas reduções desmanteladas por ação dos bandeirantes paulistas, a principiar por Antônio Raposo Tavares, nos arbores do século XVI, a região de vacaria, no planalto da Serra de Maracaju, onde se localiza o município, somente voltou a ser povoado quando, no primeiro lustro do século XX, Gabriel Francisco Lopes e seus irmãos Joaquim e José redescobriram aqueles campos, procedendo da então província de Minas Gerais, atravessando a região de Paranaíba. Gabriel Lopes trouxe, logo depois, o seu sogro Antônio Gonçalves Barbosa, que veio acompanhado pelo irmão Ignácio Gonçalves Barbosa e suas famílias, se estabelecendo nos campos que rapidamente se tornaram famosos, atraindo novas levas de mineiros que, em 1860, se instalaram na região sudoeste do planalto, fundando os núcleos que receberam a denominação de Água Fria e Santa Gertrudes.
A invasão do Paraguai por ocasião da Guerra do Paraguai, em 1864-1870, determinou o abandono das terras já cultivadas e dos extensos campos de pastagens, onde se iniciava a formação regular de rebanhos, tendo os colonos retornado a Minas Gerais e ao sudoeste de Mato Grosso, até a cessão das hostilidades e consequente retirada dos invasores. João Pedro Fernandes, radicado no lugar denominado São Bento, no atual município de Sidrolândia, em 1922 transferiu-se com o seu comércio-farmácia Santa Rosa ao povoado pertencente ao Município de Nioaque, na margem direita do Rio Brilhante. Algum tempo depois, em consequência de um surto de malária, resolveu estabelecer-se na zona que hoje compreende a cidade de Maracaju, ali instalando a sua farmácia, atendendo assim apelo dos habitantes da redondeza. Data de 1923 a fundação do núcleo que hoje é a cidade de Maracaju. Espírito esclarecedor e empreendedor, João Pedro Fernandes compreendeu a necessidade de instalar uma escola que preenchesse a lacuna então existente. Contando com o apoio dos moradores da região, organizou ele a "Sociedade Incentivadora da Instrução de Maracaju" instalada em 25 de dezembro de 1923. Nestor Pires Barbosa entregou, por doação à sociedade, 204 hectares de terras, para o fim especial de, nelas, serem construídas casas para abrigo das crianças que frequentassem a escola. Mais tarde, foram adquiridos mais duzentas hectares, situadas às margens do Córrego Montavão, sendo, então, edificado um confortável prédio para o funcionamento da escola. A nova povoação que assim surgiu recebeu o nome de Maracaju, topônimo do planalto e da serra em que se localizava.
4
views
Historia da Cidade de Aquidauana
Aquidauana é um município brasileiro do estado de Mato Grosso do Sul localizada na Mesorregião dos Pantanais Sul-Mato-Grossenses e a Microrregião de Aquidauana.[8] Situada na Serra de Maracaju a 139 km de capital de Mato Grosso do Sul, e 203 km de Bonito, a cidade de Aquidauana compreende a área norte do Estado, desde o Morrinho do Pimentel, na divisa com Corumbá e Rio Verde até Anastácio, ao sul.
É conhecida por Cidade Natureza, devido a variedade de flora e fauna. Possuindo muitas atrações, a cidade encanta com seus cenários únicos. Proporciona excelente vista da planície a partir da serra de Piraputanga e Maracaju. A cidade possui vários rios para pesca entre os mais piscosos do país e diversos pontos para safáris fotográficos e passeios ecológicos. No entanto o rio que dá nome a cidade é o principal deles. Caminhadas, passeios a cavalo ou de barco oferecem fantástico lazer aos visitantes, além de momentos de beleza e emoção ao entrarem em contato com uma das maiores concentrações de aves e animais do planeta. Algumas pousadas e fazendas já dispões de opções de passeios ecológicos e safáris fotográficos. Sua concorrente direta, futuramente, talvez venha a ser a do turismo ecológico, já que o Pantanal possui todas as condições favoráveis a essa exploração.
Sob a proteção de Nossa Senhora da Conceição, o município, que na época da fundação tinha cerca de quarenta pessoas, hoje beira os cinquenta mil habitantes, sendo o 7ª maior centro urbano do estado. Conecta-se ainda com o município de Anastácio através da Ponte da Amizade que cruza o Rio Aquidauana. Juntas, as duas cidades somam mais de 70 mil habitantes. Seu nome no idioma Guaicuru significa "Rio Estreito". A cidade tem grande importância para o Pantanal (disputa com Cáceres (Mato Grosso) a segunda colocação em importância na região, pois a primeira é Corumbá, que é considerada a Capital do Pantanal), pois serve de acesso terrestre a região. Por ser o início do pantanal, possui variada biodiversidade.
1
view