Historia da Cidade de Gramado Rio Grande do Sul
Historia da Cidade de Gramado Rio Grande do Sul.
Gramado é uma charmosa cidade localizada na região das Hortênsias, no estado do Rio Grande do Sul, Brasil. Com uma população de aproximadamente 35 mil habitantes, é um dos destinos turísticos mais populares do país, conhecido por sua arquitetura europeia, paisagens deslumbrantes, clima frio e eventos culturais.
A história de Gramado remonta ao século XIX, quando os primeiros imigrantes europeus começaram a chegar à região. A cidade foi oficialmente fundada em 15 de dezembro de 1954, mas sua colonização teve início anos antes, com a chegada de famílias alemãs e italianas que buscavam novas oportunidades de vida no Brasil.
Os colonos se estabeleceram na região e começaram a desenvolver atividades agrícolas, como o cultivo de milho, trigo e uva. Aos poucos, a cidade foi crescendo e se tornando conhecida pelos seus lindos jardins, casas com arquitetura enxaimel e pela produção de alimentos, como embutidos, queijos e vinhos.
Ao longo do tempo, o turismo ganhou cada vez mais destaque na economia local. A beleza natural de Gramado, com seus vales, montanhas e araucárias, atraiu visitantes de todo o país, que se encantavam com as paisagens e o clima europeu. A cidade passou a investir em infraestrutura turística, construindo hotéis, restaurantes, parques e oferecendo uma ampla variedade de eventos e festivais.
Atualmente, Gramado é conhecida por sediar eventos como o Natal Luz, que transforma a cidade em um verdadeiro cenário natalino com luzes, decorações e espetáculos. Além disso, o Festival de Cinema de Gramado é um dos mais importantes do país, premiando produções cinematográficas brasileiras e latino-americanas.
A cidade também é famosa por sua gastronomia, com diversos restaurantes que servem pratos típicos da culinária alemã e italiana, além de chocolates artesanais e cafés aconchegantes.
Gramado se tornou um importante destino turístico ao longo dos anos, recebendo milhões de visitantes anualmente. Sua beleza natural, clima frio e aconchegante, arquitetura encantadora e hospitalidade do povo gaúcho fazem dela um lugar único e especial.
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História da Cidade de Alto do Jequitibá Minas Gerais
História da Cidade de Alto do Jequitibá Minas Gerais.
Histórico.
O nome da cidade originou da existência de um Jequitibá, que é uma árvore gigantesca encontrada em abundância na Zona da Mata mineira no século XIX, o que marca o surgimento da cidade. Essa grandiosa árvore servia de orientação para os tropeiros que ali se encontravam para comercializarem gêneros na região.
Devido a grande fertilidade de seu solo, atraiu a vinda de colonos, basicamente alemães e suíços, oriundos de Nova Friburgo(RJ), sendo a família Sanglard a pioneira, chegando ali em 1862, os quais foram, também, pioneiros na implantação da cultura cafeeira.
Destacam-se, também, as famílias Eller, Sathler, Werner, Gripp, Heringer, Catheringer, Boechat, Stutz, Schuab, entre outras. Ainda existe na cidade, fazendas centenárias.
O povoado foi elevado a distrito em 1923, com o nome de Presidente Soares e obteve sua emancipação em 1953. Após um plebiscito realizado em 21 de outubro de 1991, a cidade voltou a ter seu nome de origem, Alto Jequitibá
Formação administrativa
Distrito criado com a denominação de Presidente Soares, pela Lei Estadual nº 843, de 07-09-1923. com terras desmembrado do distrito de Pirapetinga, subordinado ao município de
Manhumirim
Em divisão administrativa referente ao ano de 1933, o distrito de Presidente Soares figura no município de Manhumirim.
Assim permanecendo em divisão territorial datada de I-VII-1950.
Elevado à categoria de município com a denominação de Presidente Soares, pela Lei Estadual nº 1039, de 12-12-1953, desmembrado de Manhumirim.
Sede no antigo distrito de Presidente Soares. Constituído do distrito sede. Instalado em 01-01-1954.
Em divisão territorial datada de 1-VII-1960, o município é constituído do distrito sede.
Assim permanecendo em divisão territorial datada de 1988.
Pela Lei Estadual nº 10504, de 21-10-1991, o município de Presidente Soares passou a denominar-se Alto Jequitibá.
Pela Lei Municipal nº 503, de 24-12-1993, é criado o distrito de Padre Julio Maria e anexado ao município de Alto Jequitibá
Em divisão territorial datada de 1995, o município é constituído de 2 distritos: Alto Jequitibá e Padre Julio Maria.
Assim permanecendo em divisão territorial datada de 2007.
Alteração toponímica municipal
Presidente Soares para Alto Jequitibá, alterado pela Lei Estadual nº 10504, de 21-10-1991.
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História da Cidade de Águas Formosas Minas Gerais
História da Cidade de Águas Formosas Minas Gerais.
Histórico
ÍNDIOS Machacalis foram os primitivos habitantes da região Pastoril de Nanuque onde hoje se situa o município de Águas Formosas. A partir de 1891, deu-se início a exploração do Vale do Pampã pelo homem branco. Entre 1890 e 1899, chegaram a região os primeiros moradores fugindo da seca do nordeste do país e em busca da planta medicinal Poaia, que abundava nas matas do desconhecido Vale do Pampã.
Atraídos pelo verde abundante e pela fertilidade de suas terras, fixaram-se as margens do Rio Pampã, iniciando a formação do povoado de Águas Belas. A pecuária serviu-lhes de atividade econômica e o artesanato de couro, madeira e ferro, supria-lhes as primeiras necessidades de instrumentos e conforto. Cresceu a comunidade, vindo a transformar-se no atual Município.
Por ter sido o primitivo núcleo fundado defronte à foz do Córrego Águas Belas, afluente esquerdo do Rio Pampã, tomou o povoado seu nome, alterado posteriormente para Águas Formosas.
Gentílico: aguasformosense
Formação administrativa
Distrito criado com a denominação de São José do Pampan, pela lei provincial nº 556, de 30-08-1911, subordinado ao município de Teofilo Otoni.
Em divisão administrativa referente ao ano de 1911, o distrito de São José do Pampan, figura no município de Teofilo Otoni.
Nos quadros de apuração do Recenseamento Geral de 1-IX-1920, o distrito aparece com a denominação de Pampan, figura no município de Teofilo Otoni.
Pela lei estadual nº 843, de 07-09-1923, o distrito de Pampan passou a chamar-se Águas Belas.
Em divisão administrativa referente ao ano de 1933, o distrito de Águas Belas (ex-Pampan), figura no município de Teofilo Otoni.
Assim permanecendo em divisões territoriais datadas de 31-XII-1936 e 31-XII-1937.
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História da Cidade de Aimorés Minas Gerais
História da Cidade de Aimorés Minas Gerais.
Histórico,
O DESBRAVAMENTO da região onde fica o Município de Aimorés data de 1856 a 1860, quando os primeiros posseiros, os irmãos João e Luís de Aguiar e um cunhado de nome Inácio Mançores, vindos da Paraíba do Sul (RJ), chegaram a propriedade do Tenente Francisco Ferreira da Silva, no Município de Manhuaçu, ganharam as cabeceiras do rio Pocrane, no Município de Ipanema, seguiram margeando-o até o rio Manhuaçu, por este desceram até a confluência com o rio Doce. Como o lugar oferecesse vantagens econômicas, com seu solo fértil, caça abundante e rios piscosos, estabeleceram-se como produtores rurais e mineradores em busca de ouro e pedras preciosas. Só por volta de 1870 vieram para o município os desbravadores com o verdadeiro propósito de implantar o progresso através da agricultura e da pecuária. Entre esses destaca-se Paulo Martins dos Santos.
Denominaram a nova terra de Natividade. Incentivaram a agricultura, a pecuária e foram aos poucos povoando o local que até então era dominado pela tribo dos tapuias ou aimures.
Outras pessoas foram atraídas pela notícia da fertilidade e riqueza da zona e para lá se dirigiram, crescendo assim a localidade.
Em 1915 passou a chamar-se Aimorés, em homenagem aos primitivos habitantes da terra, os índios botocudos do grupo 'aimure/guimaré' (aimoré).
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História da Cidade de Abadiânia Goiás
História da Cidade de Abadiânia Goiais.
Os responsáveis pelo povoamento da região foram os habitantes de Corumbá de Goiás, atraídos pela fertilidade das terras para a exploração agrícola e pastoril, nas margens do Rio Capivari e Córrego Caruru.
A fundação do povoado ocorreu em 1874 sob a direção de Dona Emerenciana, primeira moradora do local. As festividades religiosas transformaram-se em grandes romarias em louvor a Nossa Senhora da Abadia, um fator importante para o crescimento da povoação.
Em 17 de agosto de 1895, após a realização da romaria, Dona Emerenciana obteve doação do terreno para a formação do patrimônio, cujo nome inicial foi “Posse”, decorrente do ato natural de posse dos primeiros moradores.
Em 1943, o povoado passou à condição de distrito do município de Corumbá de Goiás com a denominação de “Abadiânia”, em referência a padroeira Nossa Senhora da Abadia, sendo instalado em 1944.
Com o advento da BR-153 (Belém-Brasília) e a má localização da Sede Municipal, decidiu-se a transferência para as margens da citada rodovia, pela Lei Municipal nº 11 de 1960, efetivando-se a mudança em 1963.
A antiga sede retornou à condição de distrito, com a denominação de Posse d’Abadia, pela Lei Municipal nº 67 de 1963.
Formação Administrativa
Distrito criado com a denominação de Abadiânia ex-povoado de Posse, pelo Decreto-Lei Estadual nº 8305, de 31-12-1943, subordinado ao município de Corumbá de Goiás.
No quadro para vigorar no período de 1944-1948, o distrito de Abadiânia figura no município de Corumbá de Goiás.
Elevado à categoria de município com a denominação de Abadiânia, pela Lei Estadual nº 832, de 20-10-1953, desmembrado de Corumbá de Goiás. Sede no antigo distrito de Abadiânia. Constituído do distrito sede. Instalado em 01-01-1954.
No quadro fixado para vigorar no período de 1954-1958, o município é constituído do distrito sede.
Assim permanecendo em divisão territorial datada de 15-VII-1960.
Pela Lei Municipal nº 367, de 12-09-1963, é criado o distrito de Posse d'Abadia e anexado ao município de Abadiânia.
Em divisão territorial datada de 1-I-1979, o município é constituído de dois distritos: Abadiânia e Posse d'Abadia.
Assim permanecendo em divisão territorial datada de 2017.
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História da Cidade de Água Boa Minas Gerais
História da Cidade de Água Boa Minas Gerais.
Histórico.
A região contou em seus primórdios com a presença do elemento indígena. No caso do município, habitado primitivamente por índios aranans, presume-se que membros de algumas famílias de desbravadores deliberaram fixar-se nestas paragens. Por volta de 1832, Geraldo Luiz, Tomáz Luiz e Sebastião Luiz Pêgo, trazendo seus parentes, ergueram às margens do Rio Surubi suas moradias, dando início à fundação de um arraial. Tomás Pêgo conquistou o convívio de remanescentes aranans, conseguindo construir uma capela em outro ponto, às margens do Ribeirão Santo Antônio, por volta de 1835.
Outra povoação denominada Catequese, foi iniciada em 1850 pelo Frei Bernardino do Lago Negro, da Ordem dos Capuchinhos, por ordem governamental, para aldeamento dos indígenas. A maioria dos índios, todavia, preferia ficar no núcleo de Tomás Pêgo, ou seja, o povoado Santo Antônio.
Foram aparecendo novas famílias e os trabalhos agrícolas eram o atrativo para que as pessoas fixassem nas circunvizinhanças. Em 11 de setembro de 1855, José Joaquim Carneiro e sua esposa, Ana Felícia da Silva, doaram terrenos para formação do patrimônio municipal, às margens do ribeirão Água Boa. Para este local logo se transferiram com seus parentes, entre outros, Bernardo Rodrigues da Silva, Joaquim Cardoso da Cruz, Anacleto Rodrigues da Silva, Antônio Rodrigues da Silva e Antônio Nunes da Cruz.
Gentílico: aguaboense
Formação Administrativa
Distrito criado com a denominação de Água Boa, por leis provinciais nº 2376, de 5-09-1877 e nº 3063, de 31-10-1882 e por lei estadual nº 2, de 14-09-1891, subordinado ao município de Minas Novas.
Pela lei estadual nº 556, de 30-08-1911, o distrito de Água Boa deixa de pertencer ao município de Minas Novas para ser anexado ao de Capelinha.
Em divisão administrativa referente ao ano de 1933, o distrito de Água Boa figura no município de Capelinha.
Pelo decreto-lei estadual nº 148, de 17-12-1938, o distrito de Água Boa adquiriu parte do território do município de Santa Maria do Suassuí.
No quadro fixado para vigorar no período de 1939-1943, o distrito de Água Boa figura no município de Capelinha.
Elevado à categoria de município com a denominação de Água Boa, pela lei estadual nº 1039, de 12-12-1953, desmembrado de Capelinha. Sede no antigo distrito de Água Boa. Constituído do distrito sede. Instalado 01-01-1954.
Em divisão territorial datada de 1-VII-1960, o município é constituído do distrito sede.
Assim permanecendo em divisão territorial datada de 2005.
Pela lei nº 737, de 29-05-2005, de 2005, é criado o distrito de Palmeira de Resplendor e anexado ao município de Água Boa.
Em divisão territorial datada de 2007, o município é constituído de 2 distritos: Água Boa e Palmeira de Resplendor.
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História da Cidade de Santos São Paulo
História da Cidade de Santos São Paulo.
O litoral paulista e a Ilha de São Vicente foram descobertos no início do ano de 1502, com a ilha sendo habitada poucos anos depois por elementos europeus. Desta ocupação espontânea surgiram dois pequenos núcleos urbanos, o primeiro; o Povoado de São Vicente, elevado a Vila, por Martim Afonso de Sousa, em 1532; o segundo: chamado Nova Povoação, fundado, por volta de 1540 por Brás Cubas, quando transferiu o porto que atendia a região, situado na Ponta da Praia, para o outro lado da ilha junto a um pequeno morro que foi chamado, depois, de Outeiro de Santa Catarina.
Brás Cubas fixou-se no Brasil, dedicando-se a várias atividades na Capitania de São Vicente, criada pelo Rei D. João III, em 1535, que a doou a Martim Afonso de Sousa.
Na ausência do donatário, eram designadas várias pessoas para governar a Capitania. Brás Cubas foi uma delas, nomeado em 8 de junho de 1545. Interessado em promover a Nova Povoação, Brás Cubas elevou-a à condição de vila, em data não conhecida, exatamente por falta de documentos. Sabe-se que tal fato deu-se entre 19 de junho de 1545 e 3 de janeiro de 1547. Lembre-se que a condição de vila, segundo as leis portuguesas, dava a esta o direito de ter Câmara Municipal, símbolos de autonomia como pelourinho, estandarte, território demarcado e foral. O título de cidade cabia à Capital, Lisboa; a núcleos urbanos importantes, como Porto, ou sedes de bispado, como Braga.
Recorde-se que a primeira cidade do Brasil foi a sua Capital, Salvador, fundada na Bahia, em 1549, por Tomé de Sousa, governador-geral. São Vicente foi a primeira vila e assim permaneceu até o final do século XIX.
A vila do Porto de Santos, depois simplesmente Vila de Santos, sendo o principal porto do litoral paulista, teve desenvolvimento acima das outras vilas litorâneas. Em sua história estão registradas a economia açucareira, a dispersão bandeirante e a época do café. Santos ficou famosa por ser pátria de uma plêiade de figuras notáveis: os Gusmões, José Feliciano Fernandes Pinheiro (Visconde de S. Leopoldo) e os irmãos Andradas. Foi por causa de um deles, José Bonifácio, o Patriarca da Independência, que a Assembleia Provincial (equivalente hoje à Assembleia Estadual) resolveu aprovar uma lei que elevava a Vila de Santos à condição de Cidade, assinada pelo presidente da Província de São Paulo, Venâncio José Lisboa, em 26 de janeiro de 1839.
Como vimos anteriormente à falta de uma data exata da elevação do Povoado de Santos a Vila, os governos municipais decidiram comemorar em 26 de janeiro o Dia da Cidade.
Muitas pessoas perguntam-se: 'Santos, em 1996, festejou 450 anos e agora, em 1998, comemorou 159?'. A escolha do ano de 1546 como o da elevação do Povoado a Vila foi, até certo ponto, política. O que não exclui a possibilidade, por um milagroso resgate, de se descobrir um documento com a data certa e que pode, até, ser 1546.
Em resumo, Santos passou pelas três fases de categorias urbanas. Povoado de Santos de, aproximadamente, 1540 até 1546, quando foi feita Vila, condição na qual permaneceu até 26 de janeiro de 1839. Assim, Santos manteve-se durante quase 300 anos. Em 26 de janeiro de 1998, festeja-se o Dia da Cidade. E os 452 anos? Ora, neles estão incluídos os 159 anos como Cidade.
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História Da Cidade de Embu das Artes São Paulo
História Da Cidade de Embu das Artes São Paulo.
Situada em terras de uma fazenda que pertencera a Fernão Dias Paes Leme, o povoado inicial de Embu das Artes só começou a se desenvolver a partir do século XVII.
Em 1624, Fernão Dias e sua mulher Catarina Camacho, grandes proprietários da região, doaram à igreja uma quadra de terras para construção da Capela de Nossa Senhora do Rosário, iniciada em 1628, pelo Padre Belchior de Pontes que transferiu para suas proximidades a aldeia de M’Boy.
Contou, nessa época com o importante impulso oferecido pelo cultivo do algodão em grande escala, cuja produção manufaturada costumava ser enviada para grandes centros como Rio de Janeiro e Bahia. No entanto, seu prestígio junto à corte portuguesa perdeu forças em meados do século XVIII, com a expulsão dos jesuítas.
Nesse período de declínio, a vida do lugarejo passou a girar em torno de uma pequena atividade agrícola e da exploração de lenha e de carvão. O início de seu desenvolvimento administrativo foi marcado pela criação da freguesia, em 19 de julho de 1869, pertencente ao município de São Paulo, quando possuía a denominação de Nossa Senhora do Rosário de M’Boi.
Suas terras, no entanto, eram impróprias para a cafeicultura, principal atividade econômica da época. Assim, Embu das Artes entrou noutro período de retração que durou até meados do século XX, quando a capela e convento foram tombados pelo estado que procedeu às devidas restaurações. À partir disso, a comunidade local, liderada por Annis Neme Bassith, começou a desenvolver as atividades artísticas, explorando o turismo como fonte de renda do município.
Formação Administrativa
Distrito criado com a denominação de M’Boy, por Lei n.o 93, de 21 de abril de 1880, subordinado ao município de Itapecerica.
Em divisão administrativa referente ao ano de 1933, o distrito de M’Boy figura no município de Itapecerica.
Assim permanecendo em divisões territoriais datadas de 31-XII-1936 e 31-XII-1937.
Pelo Decreto Estadual n.º 9.775, de 30-11-1938, o distrito de M’Boy passou a denominar-se Embu.
No quadro fixado para vigorar no período de 1939-1943, o distrito de Embu (ex-M’Boy), figura no município de Itapecerica.
Pelo Decreto-lei Estadual n.º 14.334, de 30-11-1944, o município de Itapecerica tomou a denominação de Itapecerica da Serra.
Em divisão territorial datada de 1-VII-1950, o distrito de Embu figura no município Itapecerica da Serra (ex-Itapecerica).
Assim permanecendo em divisão territorial datada de 1-VII-1955.
Elevado à categoria de município com a denominação de Embu, pela Lei Estadual n.º 5.285, de 18-02-1959, desmembrado dos municípios de Itapecerica da Serra e parte dos distritos das Sede dos municípios de Itapecerica da Serra e Cotia. Sede no antigo distrito de Embu. Constituído do distrito Sede. Instalado 01-01-1960.
Em divisão territorial datada de 1-VII-1960, o município é constituído do distrito sede.
Assim permanecendo em divisão territorial datada de 2009.
Pela Lei n.º 14.537 de 06-09-2011, o município de Embu passou a denominar-se Embu das Artes.
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História da Cidade de Tabuão da Serra São Paulo
História da Cidade de Tabuão da Serra São Paulo.
A história institucional do município se inicia em meados do século XX, a história da região onde este se insere tem suas raízes no processo de colonização e na construção multifacetada dessa cidade/metrópole, desde os seus primórdios.
A origem da cidade de Taboão da Serra, está diretamente ligada à colonização da igreja católica através do processo de aculturação e catequização dos indígenas em aldeamentos. Deles surgiram de algumas vilas e caminhos que foram criados para o escoamento dos produtos agrícolas, os nomes de vilarejos como M’boy, Carapicuíba, Cotia, Itapecerica, atestam essa presença.
O nome Taboão, já utilizado na documentação oficial desde o século XVIII, vem do fato da região existir uma planta denominada taboa, que cresce em locais de muita água por exemplo, no cruzamento do Córrego Poá com o Pirajuçara. A Taboa é conhecida como “capim dos brejos”, planta bastante rústica que está presente em vários pontos do planeta. Em tupi, os indígenas chamavam tal planta de “peri-peri”.
Diferente da grande maioria das cidades que nasceram em torno de uma igreja e seu rocio, Taboão da Serra surgiu a partir de três diferentes núcleos de povoamento. O que chamamos de “centro velho” e que se constitui hoje, no Jardim Santa Luzia e seus arredores, teve origem na antiga Chácara dos Padres Carmelitas (Igreja de Santa Terezinha), antiga venda do seu Zeca (José André de Moraes) e na velha bomba de gasolina de dona Luiza Hellmeister Andrade. Outro núcleo foi no Pirajuçara, onde o processo migratório teve bastante impacto no desenvolvimento econômico e social, proporcionando novos caminhos para a formação da cidade. Inicialmente japoneses e italianos envolvidos, nas atividades agrícolas e das olarias, proporcionaram trabalho e sustento para muita gente que veio principalmente de Minas Gerais e do nordeste, a partir de meados do século XX. A região da atual Vila Iasi, no Arraial Paulista, é o terceiro núcleo de desenvolvimento, pois entre os anos 1930 e 1960 funcionou o Instituto Pinheiros, grande indústria farmacêutica voltara para a produção de vacinas nos moldes do Instituto Butantã.
O instituto representou na época a industrialização da região, inúmeras foram as contribuições dessa indústria no alvorecer da cidade de Taboão da Serra, mas talvez, a maior delas tenha sido no campo político. A esse respeito é possível observar a presença de seus funcionários entre os primeiros emancipadores e políticos eleitos na região. Funcionários do instituto, proprietários de olarias, chácaras e comércio na região articularam a chamada Comissão dos 9, que organizou e promoveu o processo de emancipação.
Abaixo assinados, mobilizações em torno da Assembleia Legislativa de São Paulo e articulações políticas acabaram por fazer ser votada e aprovada, em 31 de dezembro de 1958, a Lei 5.121 que criava os municípios de Taboão e Embu, além de outros sete na Grande São Paulo, foi publicada no Diário Oficial do Estado de São Paulo no dia 31 de março de 1959. A data comemorativa do aniversário do município foi definida, no entanto, alguns anos depois quando a Câmara Municipal aprovou a data de 19 de fevereiro de 1959, data da assinatura, como sendo do aniversário da cidade. O primeiro governo eleito pelo povo de Taboão da Serra, na época com cerca de 4000 habitantes, foi Nicola Vivilechio que venceu por 54 votos.
Na sequência, diversos prefeitos eleitos tiveram como tarefa de suas gestões das continuidade à construção do município de forma independente, na década de 1980/90 obras públicas foram feiras por toda a cidade, criando-se o Ginásio de Esportes, o Parque das Hortênsias, a Praça Luiz Gonzaga, a Escola Municipal Técnica Rui Barbosa e inúmeras escolas de educação infantil, ensino fundamental, postos de serviços de saúde e entre eles o Hospital Pirajuçara.
A chegada dos anos -2000 – assistiu mudanças profundas em aspectos da vida econômica, social e educacional da cidade, aumentando o conforto e qualidade de vida da população.
Formação Administrativa
Distrito criado com a denominação de Taboão da Serra, pela Lei Estadual n.º 2.456, de 30-12- 1953, subordinado ao município de Itapecerica da Serra.
Em divisão territorial datada de 1-VII-1955, o distrito de Taboão da Serra figura no município de Itapecerica da Serra.
Elevado à categoria de município pela Lei Estadual n.º 5.285, de 18-02-1959, desmembrado do município de Itapecerica da Serra e parte do distrito de São Paulo, do município de São Paulo. Sede no atual distrito de Taboão da Serra. Constituído do distrito sede. Instalado em 19-02-1960.
Em divisão territorial datada de 1-VII-1960, o município é constituído do distrito sede.
Assim permanecendo em divisão territorial datada de 2019.
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Historia da construção do Aeroporto Internacional de Kansai
Historia da construção do Aeroporto Internacional de Kansai
O Aeroporto Internacional de Kansai é um aeroporto localizado em uma ilha artificial na Baía de Osaka, no Japão. A sua construção foi um projeto ambicioso que começou na década de 1980 e foi concluído em 1994. A história da construção do Aeroporto Internacional de Kansai é marcada por desafios técnicos e inovação.
Antes da construção do aeroporto, a região de Kansai, que abriga as cidades de Osaka, Kyoto e Kobe, dependia principalmente do Aeroporto de Itami, localizado mais ao norte. No entanto, devido ao crescimento econômico e ao aumento do tráfego aéreo, tornou-se evidente que a construção de um novo aeroporto seria necessária para atender à demanda.
A localização escolhida para o novo aeroporto foi uma ilha artificial construída na Baía de Osaka, a aproximadamente 5 quilômetros da costa. A construção da ilha envolveu aterramento maciço e a construção de diques para protegê-la contra tempestades e maremotos.
Um dos principais desafios enfrentados durante a construção foi o terreno geologicamente instável da baía, que é composto principalmente de sedimentos marinhos. Para superar esse desafio, foram desenvolvidas técnicas de engenharia inovadoras, incluindo a compactação dinâmica do solo e a instalação de pilares profundos para melhorar a estabilidade da ilha.
A construção das pistas do aeroporto também foi um feito impressionante. A pista principal foi construída usando o método "Polder", que envolveu a construção de um dique temporário ao redor da área, bombeando a água para fora e, em seguida, construindo a pista em uma área seca.
Além disso, o Aeroporto Internacional de Kansai foi projetado para resistir a desastres naturais, como terremotos e tufões. Os edifícios do aeroporto foram projetados com uma estrutura flexível que permite a absorção de impactos sísmicos, e as instalações foram equipadas com sistemas de controle de inundação e proteção contra ventos fortes.
O Aeroporto Internacional de Kansai foi inaugurado em 4 de setembro de 1994. Ele se tornou um importante hub aéreo na região de Kansai, facilitando o transporte de passageiros e mercadorias para todo o mundo. Além disso, o aeroporto se tornou um símbolo de inovação e engenharia avançada, ganhando reconhecimento internacional por sua infraestrutura impressionante.
No entanto, a construção e operação do Aeroporto Internacional de Kansai também enfrentaram alguns desafios financeiros. Os altos custos de construção e manutenção da ilha artificial, juntamente com o aumento da competição de outros aeroportos da região, levaram o aeroporto a enfrentar dificuldades financeiras em alguns momentos.
Apesar dos desafios enfrentados, o Aeroporto Internacional de Kansai continua a desempenhar um papel importante no transporte aéreo regional e é uma peça significativa da história da engenharia e do desenvolvimento da aviação no Japão.
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Historia da construção da Burj Khalifa
Historia da construção da Burj Khalifa.
A construção da Burj Khalifa, o arranha-céu mais alto do mundo, localizado em Dubai, nos Emirados Árabes Unidos, foi um projeto monumental que começou em 2004 e foi concluído em 2010. A história da construção da Burj Khalifa é um testemunho do engenho e da ambição do homem.
O projeto da Burj Khalifa foi concebido pelo arquiteto Adrian Smith, da empresa de arquitetura Skidmore, Owings & Merrill (SOM). O objetivo era criar uma estrutura icônica que ultrapassasse os limites da engenharia e se tornasse um marco para Dubai e para o mundo.
As obras de construção começaram em 2004, e o processo envolveu uma colaboração global de engenheiros, arquitetos e trabalhadores da construção civil. A construção da Burj Khalifa apresentou vários desafios únicos. Um dos principais desafios era a fundação da estrutura, já que Dubai está localizada em um terreno instável e predominantemente composto de areia. Para lidar com isso, foram construídas pilhas de fundação profundas que foram cravadas no solo para garantir estabilidade.
A altura da Burj Khalifa também exigiu soluções inovadoras. A estrutura foi projetada como um arranha-céu de aço e concreto, com um núcleo central que se estreitava em direção ao topo. Para alcançar a altura desejada, uma combinação de guindastes e sistemas de construção modulares foi utilizada. Além disso, técnicas avançadas de elevação, como guindastes de subida automática, foram empregadas para permitir a construção vertical da estrutura.
Outro aspecto notável da construção da Burj Khalifa foi a aplicação de tecnologias sustentáveis. A torre foi projetada para ser altamente eficiente em termos de energia e recursos. Ela apresenta um sistema de resfriamento centralizado, que utiliza água do mar dessalinizada, e possui painéis solares instalados na cobertura para geração de energia renovável.
A inauguração oficial da Burj Khalifa ocorreu em 4 de janeiro de 2010. A estrutura atingiu uma altura impressionante de 828 metros (2.717 pés), contendo 163 andares. Além de ser uma maravilha arquitetônica, a Burj Khalifa se tornou um destino turístico popular, com observatórios no topo que oferecem vistas panorâmicas deslumbrantes de Dubai e além.
A construção da Burj Khalifa representa um marco na engenharia e no desenvolvimento urbano. Ela simboliza a ambição humana de desafiar limites e criar estruturas impressionantes. A torre se tornou um ícone de Dubai e continua a ser um exemplo inspirador da capacidade do homem de realizar feitos extraordinários.
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Historia da Construção da Ponte de Øresund
Historia da Construção da Ponte de Øresund.
A Ponte de Øresund é uma ponte combinada rodoviária e ferroviária que liga a cidade de Copenhague, na Dinamarca, à cidade de Malmö, na Suécia, atravessando o Estreito de Øresund. A história da construção da Ponte de Øresund remonta à década de 1990, quando a decisão de construir uma conexão fixa entre a Dinamarca e a Suécia foi tomada.
A ideia de uma ligação fixa entre os dois países já existia há décadas, mas foi na década de 1990 que os esforços para tornar esse projeto uma realidade ganharam força. Em 1991, foi assinado um tratado entre a Dinamarca e a Suécia, formalizando a cooperação na construção da ponte e estabelecendo uma empresa conjunta, a Øresundsbro Konsortiet, responsável por supervisionar o projeto.
O projeto da Ponte de Øresund era ambicioso e desafiador. Além de conectar os dois países, a ponte precisava permitir a passagem de navios pelo estreito e resistir a condições climáticas adversas, como ventos fortes e mar agitado. O projeto também incluiu a construção de uma ilha artificial, a Ilha de Peberholm, que serviu como ponto de transição entre o túnel subaquático e a ponte.
As obras de construção começaram em 1995. A construção da ponte exigiu a colaboração de engenheiros, arquitetos e trabalhadores de ambos os países. A construção da ponte foi dividida em diferentes fases, começando com a construção dos pilares no mar e a construção do túnel subaquático. Em seguida, foram construídas as seções da ponte em terra e, finalmente, a ligação das seções por meio de guindastes gigantes.
A Ponte de Øresund foi oficialmente inaugurada em 1º de julho de 2000, quando a rainha Margarida II da Dinamarca e o rei Carlos XVI Gustavo da Suécia se encontraram no meio da ponte para uma cerimônia conjunta. A ponte abriu para o tráfego de veículos logo em seguida, seguida pela abertura do serviço ferroviário em 2001.
A Ponte de Øresund se tornou um símbolo de integração e cooperação entre a Dinamarca e a Suécia. Ela reduziu significativamente o tempo de viagem entre Copenhague e Malmö, impulsionou o turismo e o comércio entre as duas cidades e contribuiu para o desenvolvimento econômico da região.
Além disso, a Ponte de Øresund recebeu reconhecimento internacional pela sua arquitetura inovadora e engenharia avançada. A ponte ganhou vários prêmios de prestígio e se tornou uma atração turística popular, permitindo que as pessoas desfrutem da experiência de cruzar o Estreito de Øresund em uma ponte impressionante.
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