PRECE DE CÁRITAS
Prece de Cáritas
Psicografada pela médium Madame W. Krell, ditada pelo espírito Cáritas,
na noite de 25 de dezembro de 1873, em Bordeaux, França.
VOZ: Simone Enloucrescida
(https://www.recantodasletras.com.br/a...)
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Deus nosso Pai,
que Sois todo poder e bondade,
dai força àqueles que passam pela provação,
dai luz àqueles que procuram a verdade,
e ponde no coração do homem a compaixão e a caridade.
Deus,
dai ao viajante a estrela Guia,
ao aflito a consolação,
ao doente o repouso.
Pai,
dai ao culpado o arrependimento,
ao espírito, a verdade,
à criança o guia,
ao órfão, o pai.
Senhor, que a vossa bondade se estenda sobre tudo que criaste.
Piedade, Senhor, para aqueles que não Vos conhecem, e
esperança para aqueles que sofrem.
Que a Vossa bondade permita aos espíritos consoladores,
derramarem por toda à parte a paz, a esperança e a fé.
Deus,
um raio, uma faísca do Vosso divino amor pode abrasar a Terra,
deixai-nos beber na fonte dessa bondade fecunda e infinita,
e todas as lagrimas secarão,
todas as dores acalmar-se-ão.
Um só coração, um só pensamento subirá até Vós,
como um grito de reconhecimento e de amor.
Como Moisés sobre a montanha,
nós Vos esperamos com os braços abertos.
Oh! bondade, Oh! Poder, Oh! beleza, Oh! perfeição,
queremos de alguma sorte merecer Vossa misericórdia.
Deus,
dai-nos a força no progresso de subir até Vós,
Dai-nos a caridade pura, dai-nos a fé e a razão,
Dai-nos a simplicidade que fará de nossas almas
O espelho onde refletirá um dia a Vossa Santíssima imagem.
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A Fonte e a Flor
A FONTE E A FLOR
Vicente de Carvalho
"Deixa-me, fonte!" Dizia
A flor, tonta de terror.
E a fonte, sonora e fria
Cantava, levando a flor.
"Deixa-me, deixa-me, fonte!"
Dizia a flor a chorar:
"Eu fui nascida no monte...
Não me leves para o mar."
E a fonte, rápida e fria,
Com um sussurro zombador,
Por sobre a areia corria,
Corria levando a flor.
"Ai, balanços do meu galho,
Balanços do berço meu;
Ai, claras gotas de orvalho
Caídas do azul do céu!..."
Chorava a flor, e gemia,
Branca, branca de terror.
E a fonte, sonora e fria,
Rolava, levando a flor.
"Adeus, sombra das ramadas,
Cantigas do rouxinol;
Ai, festa das madrugadas,
Doçuras do pôr-do-sol;
Carícias das brisas leves
Que abrem rasgões de luar...
Fonte, fonte, não me leves,
Não me leves para o mar!"
As correntezas da vida
E os restos do meu amor
Resvalam numa descida
Como a da fonte e da flor...
©VICENTE DE CARVALHO
In Rosa, Rosa de Amor, 1923
Fonte(s) do(s) áudio(s):
Declamadora: Rita de Cássia
Arquivo de áudio gentilmente cedido à Voz da Poesia
© Todos os direitos reservados.
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Serena Luz
Poesia: Serena Luz
Autor: Anderson Christofoletti
Voz: Rita de Cássia
Música de fundo: André Rieu - You raise me up
© Anderson Christofoletti - texto registrado na BN e resguardado pela Lei n.º 9.610, de 19 de Fevereiro de 1998
CRIAÇÃO E EDIÇÃO:
Trovart Entertainment
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