Canto do Coleiro Tuí Tuí Puro
Coleirinho
O coleirinho é uma ave passeriforme da família Thraupidae, cujo nome científico é Sporophila caerulescens.
Também conhecido como coleiro, coleiro-zel-zel, coleirinha, papa-capim, papa-capim-de-coleira, papa-arroz, gola de cruz (Bahia) ou coleiro-tuí-tuí, papa-mineiro (Paraíba) e gola (Ceará). É a espécie mais popular do grupo dos papa-capins, sendo também a mais abundante na maioria dos locais onde ocorre.
Como todos os outros membros do gênero Sporophila, pode ser chamado de “papa-capim” acompanhado de algum outro adjetivo.
PRCIPAIS AMEAÇAS:
Captura indiscriminada por apreciadores de pássaros canoros e tráfico de animais.
Nome Científico
Seu nome científico significa: do (grego) sporos = semente; e philos = que gosta, amigo; e do (latim) caerulescens = azulado. ⇒ Ave azulada que gosta de sementes. [FRISCH, 338]
Características
Mede 12 cm e pesa aproximadamente 10,5 g. O macho, com seu inconfundível colar branco e negro recebeu essa denominação. Além do colar, ao lado da garganta negra um “bigode” branco define a área sob o bico amarelado ou levemente cinza-esverdeado. Existem machos com peito branco e outros com peito amarelo (ambos pertencem à forma nominal, sendo a forma de peito amarelo apenas um morph ou variação).
A fêmea é toda parda, mais escura nas costas. Sob luz excepcional, é possível ver que ela também possui o esboço do desenho da garganta do macho. Os machos juvenis saem do ninho com a plumagem idêntica à da fêmea. As fêmeas não são canoras.
Subespécies
Possui três subespécies:
Sporophila caerulescens caerulescens (Vieillot, 1823) - A forma descrita acima. Ocorre da Bolívia até o Paraguai, Uruguai e Argentina; sudeste, centro-oeste e sul do Brasil.
Sporophila caerulescens hellmayri (Wolters 1939) - Muito parecido com a forma nominal, só que é, do píleo à nuca, incluindo os lados da cabeça, totalmente de um negro brilhante. Observe que, na forma nominal, o negro não se estende até a nuca ou nos lados da cabeça, transformando-se, gradualmente, em cinza. Ao contrário do que muitos pensam, a forma que tem a barriga amarela não é esta subespécie, mas, sim, apenas um morph da forma original. Ocorre no sul da Bahia e Espírito Santo.
Sporophila caerulescens yungae (Gyldenstolpe, 1941) - Muito parecido com a forma nominal, só que tem menos negro na cabeça, que é, quase toda, cinza. Ocorre no norte da Bolívia, na região de La Paz, Cochabamba e Beni;
O que é leucismo?
O leucismo (do grego λευκοσ, leucos, branco) é uma particularidade genética devida a um gene recessivo, que confere a cor branca a animais geralmente escuros.
O leucismo é diferente do albinismo: os animais leucísticos não são mais sensíveis ao sol do que qualquer outro. Pelo contrário, são mesmo ligeiramente mais resistentes, dado que a cor branca possui um albedo elevado, protegendo mais do calor.
O oposto do leucismo é o melanismo.
Alimentação
Congrega-se nos capinzais soltando grãos e usa o bico forte para quebrar as sementes. O nome papa-arroz vem do hábito de também usar plantações de arroz como fonte de alimentação. Além do arroz, adaptou-se às várias gramíneas trazidas da África e acompanhou a expansão da pecuária nas áreas anteriormente florestadas. Aprecia os frutos do Tapiá ou Tanheiro (Alchornea glandulosa). Costuma frequentar comedouros com sementes e quirera de milho.
Reprodução
No período reprodutivo (outubro a fevereiro), o casal afasta-se do grupo e estabelece seu território. No início, o ninho é construído pelo macho e todas as demais tarefas correspondem à fêmea, ficando o macho com a atribuição de cantar para afastar outros coleiros da área. Apesar de viver nas áreas abertas, procura árvores da borda das matas nos horários quentes do dia e nidifica em árvores e arbustos do contato mata/campo aberto. O ninho, feito à base de gramíneas, raízes e outras fibras vegetais, é construído em forma de tigela rasa sobre arbustos a poucos metros do solo. A fêmea põe geralmente 2 ovos, que são incubados por cerca de duas semanas ou menos; cada fêmea choca 3 ou 4 vezes por ano. Os filhotes abandonam o ninho após 13 dias de vida e, com 35 dias, já estão aptos a comerem sozinhos, atingindo a maturidade sexual logo no primeiro ano de vida. Podem viver em média de 10 a 12 anos.
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Canto da Sabiá Barranco
Sabiá-barranco
O sabiá-barranco é o sabiá mais comum do interior do Brasil, especialmente em regiões de cerrado. Também chamado de sabiá-barranqueira, capoeirão, sabiá-de-cabeça-cinza, sabiá-fogueteiro, sabiá-branco, e sabiá-pardo. É uma ave passeriforme da família Turdidae, um pouco menor do que o sabiá-da-mata e o sabiá-laranjeira. Pode ser confundido com o sabiá-poca. Espécie semiflorestal. Vive à beira de matas, parques, matas de galeria, coqueirais e cafezais.
Nome Científico
Seu nome científico significa: do (latim) Turdus = Tordo; e do (grego) leukos = branco; e melas = preto, leukomelas = mistura de branco e preto ou seja cinzento. ⇒ Tordo cinzento.
Características
O adulto apresenta o alto da cabeça arredondado, acinzentada nos lados e olivácea na parte alta, sem a mácula negra à frente dos olhos. Bico cinza escuro uniforme. O tom acinzentado domina as costas, tornando-se amarronzado nas asas. Peito acinzentado, com a garganta branca e listras cinza escuro bem definidas. Quando voa, às vezes mostra a área alaranjada da parte interna das asas. A parte inferior da cauda é clara.
O juvenil tem o dorso pintalgado de bolas amarronzadas, sem a garganta branca bem delimitada. Pontos marrons no peito e barriga. Mede cerca de 22 a 23 centímetros. Não apresenta dimorfismo sexual, sendo sua diferenciação feita apenas pelo canto, que é característica dos machos.
Subespécies
Possui três subespécies reconhecidas:
Turdus leucomelas leucomelas (Vieillot, 1818) - ocorre no nordeste, sudeste, centro-oeste e sul do Brasil até o Paraguai, no norte da Bolívia e no nordeste da Argentina; no Peru é encontrado na região de San Martín;
Turdus leucomelas albiventer (Spix, 1824) - ocorre do norte da Colômbia até a Venezuela, nas Guianas e no norte do Brasil;
Turdus leucomelas cautor (Wetmore, 1946) - ocorre no nordeste da Colômbia, na península de Guajira.
(IOC World Bird List 2017; Aves Brasil CO 2015; Clements checklist, 2016).
Alimentação
Alimenta-se basicamente de minhocas e artrópodes. Assim como outros sabiás, revira as folhas caídas em busca de pequenos invertebrados e também se alimenta de pequenos frutos. Aprecia os frutos do tapiá ou tanheiro (Alchornea glandulosa). Costuma frequentar comedouros com frutas. Gosta de frutas tropicais, como a banana.
Foi observado na cidade de Jaú-SP um adulto alimentando-se do néctar das flores da paineira-vermelha ou paineira-da-índia (Observação:João Prado). No sudeste e norte do Brasil a espécie já foi avistada se alimentando de lagartixas e cobras-cegas.
Reprodução
Atinge a maturidade sexual aos 12 meses.
Residente, inicia sua reprodução em agosto e estende-a até dezembro. Como outros sabiás, constrói um ninho apoiado em galhos ou forquilhas, às vezes em alpendres e varandas de casas, usando uma mistura de barro, raízes e folhas na parte externa. Forma uma pequena torre e na parte superior fica a tigela funda de material vegetal mais macio. A fêmea choca de 2 a 4 ovos verde-azulados com salpicos pardos, que medem 28 por 20 milímetros e são incubados durante cerca de 12 dias, com os filhotes saindo do ninho em 17 dias. Por um tempo os filhotes costumam utilizar o ninho para dormir após já terem conseguido alçar voo em companhia dos pais. (Observação Pessoal, João de Almeida Prado).
A fêmea retira ou engole os sacos fecais dos filhotes nidícolas [T. Sigrist - Avifauna Brasileira, pg 253].
Costuma ter quatro ninhadas por temporada.
Hábitos
Comum em todas as matas ciliares, matas de galeria, matas secas, cambarazais e cerradões. Utiliza os capões de cerrado e cruza áreas abertas em voos diretos a meia altura. Acostuma-se com ambientes criados pela ação humana, como jardins, pomares e áreas urbanas bem arborizadas. Canta somente na primavera, época em que acasala. Adapta-se a diferentes ambientes e também é muito visto em parques urbanos com muita vegetação.
Vocalização
Sua voz é múltipla, com um canto contínuo, menos forte do que o de sabiá-laranjeira (Turdus rufiventris), composto de motivos relativamente simples, repetidos uma ou duas vezes. Durante o resto do ano só emite vocalizações de alerta, especialmente ao entardecer, quando disputa os melhores poleiros para passar a noite. Costuma ser o pássaro que emite o alerta mais forte em situações de “mobbing”, denunciando às outras aves a presença de um predador ou ameaça em potencial. É o pássaro que mais vocaliza em alerta perante Pulsatrix koeniswaldiana ( Observações pessoais de Henry Miller Alexandre ).
Predadores
Jibóia (//Boa constrictor constrictor//)caburé (Glaucidium brasilianum)
caburé (Glaucidium brasilianum)Cuíca-lanosa (//Caluromys philander//)
Cuíca-lanosa (//Caluromys philander//)Cobra-verde (//Philodryas olfersii//)
Cobra-verde (//Philodryas olfersii//)araçari-banana (Pteroglossus bailloni)
araçari-banana (Pteroglossus bailloni)araçari-poca (Selenidera maculirostris)
araçari-poca (Selenidera maculirostris)
gavião-de-cauda-curta (Buteo brachyurus)
Distribuição Geográfica
Presente no Brasil todo.
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Canto do Tiziu para Esquentar e Treinar seu Pássaro
Tiziu
O tiziu é uma ave passeriforme da família Thraupidae. Conhecido também como tizirro, saltador, veludinho, papa-arroz, bate-estaca (Rio de Janeiro), serrador, serra-serra e alfaiate.
Nome Científico
Seu nome científico significa: do (latim) volatinia diminutivo de volatus = voo, pequeno voo; e do (tupi) jacarini = aquele que voa para cima e para baixo. ⇒ Pássaro de voo curto que voa para cima e para baixo. Esta referência é peculiar ao tipo de voo praticado por esta ave, que ao mesmo tempo que salta para cima e pousa no mesmo local de origem, emite seu canto característico “ti” “ti” “tiziu”.
Características
Tem cerca de 11,5 centímetros de comprimento. O macho é todo preto com brilho azul-metálico, exceto por uma pequena mancha branca na parte inferior das asas.
Apresentam duas mudas de plumagem por ano. Após a muda pós-nupcial adquirem uma plumagem de descanso. O macho adulto perde a plumagem preta azulada da cabeça, do dorso e do peito e torna-se semelhante aos jovens machos da sua espécie. São raras as espécies residentes no Brasil que apresentam esse padrão, como alguns caboclinhos (Sporophila bouvreuil, Sporophila ruficollis, Sporophila melanogaster), o tiziu (Volatinia jacarina) e os beija-flores (Heliomaster squamosus) e (Heliomaster furcifer) (Mallet-Rodrigues, 2000).
A fêmea é marrom-oliva na parte superior, amarelo-amarronzado na inferior, com o peito e laterais estriados de escuro. Fêmeas e imaturos são quase idênticos a várias outras espécies da família, especialmente às fêmeas dos papa-capins.
tiziu macho
tiziu machotiziu fêmea
tiziu fêmeatiziu jovem
tiziu jovem
Subespécies
Possui três subespécies:
Volatinia jacarina jacarina (Linnaeus, 1766) - ocorre no sudoeste do Peru, Bolívia, Paraguai, Brasil e norte da Argentina.
Volatinia jacarina peruviensis (Peale, 1848) - ocorre em áreas de encosta árida do Oceano Pacifico no Equador, Peru e no extremo norte do Chile.
Volatinia jacarina splendens (Vieillot, 1817) - ocorre do norte do México ao norte da América do Sul, bem como nas ilhas de Granada, Trinidad e Tobago.
Indivíduo com plumagem leucística
tiziu (Volatinia jacarina)
tiziu (Volatinia jacarina)tiziu (Volatinia jacarina)
tiziu (Volatinia jacarina)
O que é leucismo?
O leucismo (do grego λευκοσ, leucos, branco) é uma particularidade genética devida a um gene recessivo, que confere a cor branca a animais geralmente escuros.
O leucismo é diferente do albinismo: os animais leucísticos não são mais sensíveis ao sol do que qualquer outro. Pelo contrário, são mesmo ligeiramente mais resistentes, dado que a cor branca possui um albedo elevado, protegendo mais do calor.
O oposto do leucismo é o melanismo.
Indivíduos com plumagem flavística
O que é flavismo?
Flavismo é a ausência parcial da melanina (nesse caso ainda pode ser observado um pouco da cor original da ave), porém presença de pigmentos carotenóides. A ave flavística ou canela se apresenta com a coloração diluída, devido à perda parcial de melanina, tanto da eumelanina (pigmento negro) quanto da feomelanina (pigmento castanho).
Alimentação
Alimenta-se principalmente de sementes de gramíneas como a braquiária, mas também captura insetos. Costuma frequentar comedouros com sementes e quirera de milho.
Reprodução
Procria em qualquer época do ano, pelo menos em algumas regiões quentes próximas à linha do Equador, como em Belém (PA). Quando solta seu canto (semelhante ao som da palavra “tiziu”, o que lhe valeu o nome popular), principalmente durante a reprodução, o macho dá um salto curto para o ar e mostra uma região branca sob a asa, voltando a empoleirar-se no mesmo local. Acredita-se que este ritual seja para defender seu território. Faz ninho na forma de uma xícara fina e profunda, sobre gramíneas. Põe de 1 a 4 ovos branco-azulados com pontos marrom-avermelhados.
Hábitos
Estes pequenos pássaros são vistos com grande frequência, geralmente aos pares, em áreas alteradas, descampados, savanas, campos e capoeiras baixas da América do Sul, exceto no extremo sul. Vive aos pares durante o período reprodutivo, porém, fora deste, reúne-se em bandos que podem chegar a dezenas de indivíduos. Nestas situações, frequentemente mistura-se a outras espécies de pássaros que alimentam-se de sementes. Em regiões do Sudeste e Sul do País, como em São Paulo, desaparece durante o inverno, migrando para regiões mais quentes.
Predadores
Cascavel (Crotalus durissus)
Cascavel (Crotalus durissus) Jiboia (Boa constrictor)
Jiboia (Boa constrictor)
Distribuição Geográfica
Presente em todo o Brasil e também do México ao Panamá e em todos os países da América do Sul.
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Canto da Corujinha do Mato
Corujinha-do-mato
A corujinha-do-mato é uma ave strigiforme da família Strigidae.
Também conhecida como coruja-do-mato ou caboré-de-orelha (Rio Grande do Norte, Ceará, Paraíba e Piauí)
Nome Científico
Seu nome científico significa: do (grego) megas = grande, e de scops = gênero Scops (Brünnich, 1772), coruja; referência a um gênero de corujas do Velho Mundo, geralmente orelhudas; e de choliba = coruja; (nome em aragonês - língua românica falada por diversas pessoas que vivem nos vales do rio Aragão, na província de Huesca, Aragão, Espanha - para as corujas do gênero Scops). ⇒ Grande coruja Scops.
Características
Menor do que a coruja-buraqueira, medindo entre 20,6 e 30cm (machos) e 17,5 e 28cm (fêmea) e pesando entre 80 e 169g (macho) e 97 e 196 (fêmea). Destacam-se em sua silhueta as duas “orelhas” nos lados da cabeça. Os olhos são amarelados destacados na face cinza clara, contornada por negro externamente. Peito cinza com rajados escuros e verticais sobre finas listras transversais. Dorso cinza amarronzado com bolas e rajas escuras. O juvenil sem as “orelhas” e os riscos escuros na plumagem. Como em outras corujas, aparece uma variação natural de exemplares adultos com plumagem marrom avermelhada no lugar do cinza.
Voz: Seu chamado mais característico é um piar, ascendente de 10 a 25 notas curtas emitidas em ritmo acelerado que ao final da frase, diminuem o andamento com o aumento do intervalo entre a última ou as duas últimas notas, que têm volume mais alto. As frases têm duração de aproximadamente 1 segundo e são emitidas com grande frequência no escurecer (raramente enquanto há luz solar) aproximadamente lá pelas 19:00 e 20:30, mas também é ouvida de madrugada como a 0:00 e 1:00. Imitado, costuma aproximar-se da fonte ou responde com mais intensidade.
Possui nove subespécies:
Megascops choliba choliba (Vieillot, 1817) - ocorre no Sul do Brasil, do Sul do estado de Mato Grosso e São Paulo até o Leste do Paraguai;
Megascops choliba luctisonus (Bangs & T. E. Penard, 1921) - ocorre da Costa Rica até o Noroeste da Colômbia; também ocorre nas Ilhas Pérolas do litoral do Panamá;
Megascops choliba margaritae (Cory, 1915) - ocorre na Ilha Margarita, do litoral da Venezuela;
Megascops choliba duidae (Chapman, 1929) - ocorre no Monte Duida no Sul da Venezuela;
Megascops choliba cruciger (Spix, 1824) - ocorre do Leste da Colômbia até a Venezuela, nas Guianas, no Leste do Peru e no Nordeste do Brasil;
Megascops choliba surutus (L. Kelso, 1941) - ocorre na Bolívia;
Megascops choliba decussatus (Lichtenstein, 1823) - ocorre na região Central, Leste e Sul do Brasil;
Megascops choliba wetmorei (Brodkorb, 1937) - ocorre no Oeste do Paraguai e no Norte da Argentina;
Megascops choliba uruguaii (Hekstra, 1982) - ocorre do Sudeste do Brasil até o Uruguai e o Nordeste da Argentina.
Alimentação
Caça grandes artrópodes como gafanhotos, aranhas, escorpiões e mariposas, principalmente próximo a postes de iluminação, onde estes se concentram. Menos frequentes em sua dieta, mas também importantes são pequenos vertebrados como camundongos, morcegos e rãs (encontrados em ninho para os filhotes), e também minhocas. A maioria das presas é noturna e terrícola, podendo ser capturada na folhagem, no chão ou em voo a partir de poleiros de observação.
Reprodução
Essas corujas botam ovos de janeiro a julho, nidificam de 1 a 3 m de altura, em ocos de árvores, buracos em cupinzeiros, pilares ocos de tijolos nas casas, em buracos no telhado de casas abandonadas, em buracos escavados por pica-paus ou em qualquer cavidade segura. Raramente os ninhos são feitos em formato de cesta em cima de árvores. Os machos normalmente cantam em agosto, iniciando o período de namoro, quando ambos os sexos são vocalmente ativos. O macho conquista a fêmea escolhendo o lugar ideal para o ninho e ajudando-a infinitamente na construção e na proteção do ninho, sem deixar outros pássaros passarem, alargando a cavidade, limpando sem deixar parasitas e quando a fêmea tiver que chocar os ovos traz comida para ela e para os filhotes quando já nascidos. Geralmente a fêmea bota cerca de 1-4 ovos brancos, com média de 34,3 x 29,3 milímetros, são colocados no fundo da cavidade, sem qualquer proteção. A incubação é feita exclusivamente pela fêmea. Faz de tudo para manter seu ninho a salvo e se alguém chega perto ela defende seu território dando rasantes por cima do inimigo e soltando guinchos amedrontadores.
Hábitos
A corujinha-do-mato é estritamente noturna e fica quase sempre empoleirada em árvores. É uma das corujas mais comuns em cidades, parques urbanos e fazendas, e também habita capoeiras e beiras de matas secas ou úmidas, mas evita o interior de florestas densas. Seu canto lembra o de um sapo-cururu.
Busca abrigo diurno em buracos de árvores, como aqueles feitos por pica-paus. É nesses buracos que também constrói seu ninho. Fica escondida durante o dia em ocos de árvores ou de cupinzeiros. Sai ao escurecer, podendo ser mais ouvida do que observada.
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Pássaro Preto (Graúna) Canto Mateiro Mineiro
O Pássaro Preto também tem por nome vulgar graúna, chico-preto, assum-preto, chopim, cupido, arranca-milho, craúna e meiro.
Esta espécie também representa a única do gênero Gnorimopsar e está dividida em 3 subespécie.
Classificação:
* Nome Cientifico - Gnorimopsar chopi
*Família - Icteridae.
Subespécies:
Em primeiro lugar, a subespécie de Pássaro Preto "Gnorimopsar chopi" foi listada no ano de 1819 e está no leste e centro do nosso país.
Assim, as regiões do Mato Grosso, Goiás, Espírito Santo e Minas Gerais abrigam a graúna.
Fora do Brasil, vive no nordeste do Uruguai e da Argentina.
De outro modo "Gnorimopsar chopi sulcirostris" catalogada em 1824 está em todo nordeste do nosso país.
Como diferencial o animal tem um tamanho maior, podendo medir até 25,5 cm de comprimento total.
Quando canta é comum ver que a ave arrepia as penas da cabeça e pescoço.
Por fim, o "Gnorimopsar chopi megistus" de 1889, ocorre no leste da Bolívia e no extremo sudoeste do Peru.
Reprodução do Pássaro Preto
O Pássaro Preto aproveita os buracos de árvores para criar o ninho.
Assim, as árvores ocas, penacho de coqueiros, troncos de palmeiras e
copas dos pinheiros, são bons locais para fazer um ninho.
Sendo assim, note a variedade de locais em que a espécie pode fazer o ninho para colocar entre 3 e 4 ovos.
Dessa forma, a incubação dura até 14 dias e os filhotes ficam somente 18 dias no ninho após a eclosão.
Alimentação
A espécie e onívora, significando que o animal tem a capacidade para metabolização de diferentes classes alimentícias.
Dessa forma a ave come insetos, aranhas e ouros invertebrados, sendo comum apanhar os insetos atropelados nas estradas.
Também se alimenta de sementes e frutos, como o coco maduro da palmeira buriti.
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Bigodinho canto Clássico - Esquente seu Bigodinho em Dez Minutos
O Bigodinho é uma ave de porte pequeno, possuindo o corpo mais delgado, dando-lhe um aspecto delicado. Sua plumagem é branca e preta, o que lhe confere uma característica diferenciada.
Já as fêmeas têm uma plumagem bem parda, com tons um tanto amarelos na parte de baixo do bico.
É bastante comum ser confundido com o Coleiro, mas também é conhecido popularmente em diferentes regiões do país como:
Estrelinha;
Bigode;
Bigodeiro;
Papa-Capim;
Bigorrilho;
Cigarrinha.
O bigodinho tem o nome cientifico é Sporophila Lineola e é pertencente família Thraupidae.
Por sua vez, o seu nome científico vem do grego sporos que significa semente. Já philos também é do grego que representa que gosta e amigo. Em contrapartida, lineola ou línea que vem do latim significa diminutivo de linha e pequena linha. Ou seja, o nome científico do bigode significa pássaro com pequena linha que gosta de sementes ou também papa-capim com pequena linha.
Uma questão importante sobre a criação dessa ave é que ela só pode ser feita com a autorização devida do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (IBA).
Bigodinho
Onde vive o Bigodinho?
Este pássaro é nativo do clima tropical do Brasil, tendo a possibilidade de ser visto no país todo, basicamente. As únicas exceções são o Acre, o Rio Grande do Sul e Rondônia.
Por ser uma ave de instinto migratório, quando ocorre o inverno na região do sul, ela alça voo para o Nordeste e Amazônia do país.
O bigode aparece no Paraná e no Espírito Santo no mês de dezembro, com o intuito de formar seu ninho para reprodução e depois o animal some entre o mês de março e o mês de abril.
Na parte leste do Piauí e do Maranhão surge somente do mês de maio adiante. Já em Minas Gerais, na região Sul, só aparece no mês de novembro e desaparece em abril.
O Bigodinho pode ser visto em outros países sul-americanos também, como:
Colômbia;
Venezuela;
Equador;
Guianas;
Peru;
Bolívia.
Esta espécie costuma habitar locais como os campos mais abertos, plantações, área com gramíneas bem altas, clareira arbustiva e borda de capoeira, especialmente que estão próximos de água.
Características
Os Bigodinhos não vivem em bando, mas sim aos pares.
No entanto, em algumas ocasiões, salvo em épocas reprodutivas, podem juntar-se aos demais. Outras de suas características são:
A marcação do preto de sua plumagem com as partes mais clarinhas é marcante;
No alto das cabeças das aves há uma espécie de estria de cor branca;
O bico dele é bem pequeno e da cor preta;
A cabeça apresenta-se com leve volume;
As caudas mostram-se bem longa;
A íris do pássaro é escurecida;
Seu tarso apresenta-se acinzentado.
O pássaro mede, em média, entre 10 a11 centímetros de comprimento. Já o peso está entre 7,5 a 12 gramas;
Até o momento, não é conhecimento ou foi catalogado subespécie;
Gosta de milho triturado como quirera;
Para descansar, tem o hábito frequente de formar bandos, quando não estão em período reprodutivo, com animais da mesma espécie ou papa-capins;
Preferem subir nos pendões de gramíneas para garantir seu alimento e, dessa forma, poder comer, por exemplo, as suas sementes.
Quanto tempo vive um Bigodinho?
A espécie do Bigodinho, quando bem cuidada e em condições propícias, pode viver por aproximadamente 30 anos em cativeiro.
Como criar um Bigodinho?
Por se tratar de um animal silvestre é essencial ter autorização de órgãos ambientes como o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (IBA).
Reprodução
O Bigodinho não se mostra difícil de reproduzir, quer seja em gaiolas ou viveiros.·.
Já estando livre pela natureza, a ave se reproduz entre os meses de setembro até janeiro, tal como grande parte de outras espécies.
O macho demarca e protege seu território, ao passo que a fêmea confecciona seu ninho.
Por sua vez, o macho é responsável por levar alimentação a fêmea e os filhotes. Em contrapartida, a fêmea cabe realizar todas as atividades referentes à reprodução.
Em princípio, deve-se deixar à fêmea e o macho separados, mas próximos ou fazendo uso da divisão de gaiola criadeira. Assim, o macho cantará para a fêmea, de forma que ela o aceitará aos poucos.
É necessário adquirir um ninho no formato de taça, deixando o material dentro da gaiola, como raízes de capins secos e fibras de coco. Desta forma, a fêmea deixará seu “berço” como quiser.
Alimentação
A ração oferecida precisa ser bastante balanceada. No mercado, hoje em dia, existe uma infinidade de composições e marcas, também com variados preços.
As rações específicas para esse tipo de ave é basicamente a mistura das sementes, como:
Alpistes;
Senhas;
Diversos tipos do painço;
Etc.
Verduras como couve, almeirão e chicória, podem integrar a dieta do Bigodinho. Outro tipo de alimento que ele gosta muito é de jiló e milhos triturados.
Média de preço
Uma ave dessa espécie chega a custar, em média, de R$ 800,00 a R$ 1.000,00. Vale lembrar que para uma criação legalizada é preciso autorização certificada do Ibama.
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Coleiro Canto Grego - Esquente ou Treine seu Coleiro com o Melhor Canto
Coleirinho
O coleirinho é uma ave passeriforme da família Thraupidae, cujo nome científico é Sporophila caerulescens.
Também conhecido como coleiro, coleiro-zel-zel, coleirinha, papa-capim, papa-capim-de-coleira, papa-arroz, gola de cruz (Bahia) ou coleiro-tuí-tuí, papa-mineiro (Paraíba) e gola (Ceará). É a espécie mais popular do grupo dos papa-capins, sendo também a mais abundante na maioria dos locais onde ocorre.
Como todos os outros membros do gênero Sporophila, pode ser chamado de “papa-capim” acompanhado de algum outro adjetivo.
PRCIPAIS AMEAÇAS:
Captura indiscriminada por apreciadores de pássaros canoros e tráfico de animais.
Nome Científico
Seu nome científico significa: do (grego) sporos = semente; e philos = que gosta, amigo; e do (latim) caerulescens = azulado. ⇒ Ave azulada que gosta de sementes. [FRISCH, 338]
Características
Mede 12 cm e pesa aproximadamente 10,5 g. O macho, com seu inconfundível colar branco e negro recebeu essa denominação. Além do colar, ao lado da garganta negra um “bigode” branco define a área sob o bico amarelado ou levemente cinza-esverdeado. Existem machos com peito branco e outros com peito amarelo (ambos pertencem à forma nominal, sendo a forma de peito amarelo apenas um morph ou variação).
A fêmea é toda parda, mais escura nas costas. Sob luz excepcional, é possível ver que ela também possui o esboço do desenho da garganta do macho. Os machos juvenis saem do ninho com a plumagem idêntica à da fêmea. As fêmeas não são canoras.
coleirinho macho
coleirinho machocoleirinho fêmea
coleirinho fêmeacoleirinho jovem
coleirinho jovem
Subespécies
Possui três subespécies:
Sporophila caerulescens caerulescens (Vieillot, 1823) - A forma descrita acima. Ocorre da Bolívia até o Paraguai, Uruguai e Argentina; sudeste, centro-oeste e sul do Brasil.
Sporophila caerulescens hellmayri (Wolters 1939) - Muito parecido com a forma nominal, só que é, do píleo à nuca, incluindo os lados da cabeça, totalmente de um negro brilhante. Observe que, na forma nominal, o negro não se estende até a nuca ou nos lados da cabeça, transformando-se, gradualmente, em cinza. Ao contrário do que muitos pensam, a forma que tem a barriga amarela não é esta subespécie, mas, sim, apenas um morph da forma original. Ocorre no sul da Bahia e Espírito Santo.
Sporophila caerulescens yungae (Gyldenstolpe, 1941) - Muito parecido com a forma nominal, só que tem menos negro na cabeça, que é, quase toda, cinza. Ocorre no norte da Bolívia, na região de La Paz, Cochabamba e Beni;
Sporophila caerulescens caerulescens (Macho adulto)
Sporophila caerulescens caerulescens (Macho adulto)Sporophila caerulescens hellmayr (Macho adulto)
Sporophila caerulescens hellmayr (Macho adulto)
Indivíduo com plumagem leucística
coleirinho (Sporophila caerulescens)
coleirinho (Sporophila caerulescens)
O que é leucismo?
O leucismo (do grego λευκοσ, leucos, branco) é uma particularidade genética devida a um gene recessivo, que confere a cor branca a animais geralmente escuros.
O leucismo é diferente do albinismo: os animais leucísticos não são mais sensíveis ao sol do que qualquer outro. Pelo contrário, são mesmo ligeiramente mais resistentes, dado que a cor branca possui um albedo elevado, protegendo mais do calor.
O oposto do leucismo é o melanismo.
Alimentação
Congrega-se nos capinzais soltando grãos e usa o bico forte para quebrar as sementes. O nome papa-arroz vem do hábito de também usar plantações de arroz como fonte de alimentação. Além do arroz, adaptou-se às várias gramíneas trazidas da África e acompanhou a expansão da pecuária nas áreas anteriormente florestadas. Aprecia os frutos do Tapiá ou Tanheiro (Alchornea glandulosa). Costuma frequentar comedouros com sementes e quirera de milho.
coleirinho se alimentando
coleirinho se alimentando
Reprodução
No período reprodutivo (outubro a fevereiro), o casal afasta-se do grupo e estabelece seu território. No início, o ninho é construído pelo macho e todas as demais tarefas correspondem à fêmea, ficando o macho com a atribuição de cantar para afastar outros coleiros da área. Apesar de viver nas áreas abertas, procura árvores da borda das matas nos horários quentes do dia e nidifica em árvores e arbustos do contato mata/campo aberto. O ninho, feito à base de gramíneas, raízes e outras fibras vegetais, é construído em forma de tigela rasa sobre arbustos a poucos metros do solo. A fêmea põe geralmente 2 ovos, que são incubados por cerca de duas semanas ou menos; cada fêmea choca 3 ou 4 vezes por ano. Os filhotes abandonam o ninho após 13 dias de vida e, com 35 dias, já estão aptos a comerem sozinhos, atingindo a maturidade sexual logo no primeiro ano de vida. Podem viver em média de 10 a 12 anos.
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Melhor Canto do Pássaro Fim Fim
Fim-fim
O fim-fim é uma ave passeriforme da família Fringillidae.
Também conhecido como vim-vim (Maranhão e Piauí), fi-fi-verdadeiro, vem-vem (Natal/Rio Grande do Norte e no Ceará), guriatã-de-coleira (Bahia), vi-vi e puvi (interior de São Paulo), gaturamo-miudinho (Descourtilz). No Nordeste recebe a denominação de vem-vem, gaturamo-fifi ou guriatã. E aparece na música Cantiga de vem-vem, composta por José Marcolino e Panta imortalizada na voz de Luiz Gonzaga.
vivo sempre escutando a cantiga de vem-vem
quando ouço ele cantando penso ser você que vem
vivo de olho no caminho porque não chega ninguém
ai ai ai por fim não chega ninguém
quando perco a esperança parece uma tentação
me sento lá no terreiro
escoro o rosto com a mão
sem plano pobre coitado
fazendo risco no chão
ai ai ai fazendo risco no chão
tá vendo meu bem
tá vendo como e doce querer bem
faz inté levar em conta a cantiga de vem-vem
ai ai ai a cantiga de vem-vem
Nome Científico
Seu nome científico significa: do (grego) euphonia, euphony = excelência do tom; e do (grego) khlörotës, khlöritis = de cor verde, esmeralda. ⇒ (Pássaro) verde com excelência do tom ou (ave) cantora verde. Khlörotes faz referência à forma juvenil ou da fêmea desta espécie que possui a cor verde. “Tangara noir et jaune de Cayenne” de Brisson (1760) (Euphonia).
Características
Mede 9,5 centímetros de comprimento e pesa cerca de 8 gramas (macho).
É uma das espécies mais conhecidas do gênero Euphonia. Além do colorido do macho, outra característica marcante nessa ave é o canto assobiado, usado para contato entre o grupo e origem dos nomes comuns.
Sua voz pode ser facilmente reconhecida: “di-di”, “vi-vi”, “vem-vem” ou “fi-fi” (chamada de ambos os sexos). O canto é fraco, chilreado rápido, podendo lembrar o de um pintassilgo. Também imita outras aves. Macho e fêmea chamam-se nas andanças pela mata. À distância, pode ser confundido com um dos chamados do risadinha, quando faz fi-fi.
A fêmea é verde-olivácea, de fronte amarelada e ventre esbranquiçado. É interessante notar que a fêmea possui um canto elaborado também, além do “fi-fi”.
Subespécies
São cinco subespécies reconhecidas:
cynophora (Oberholser, 1918) - Sudoeste da Venezuela, sudeste da Colômbia e, provavelmente, Roraima. Dinstingue-se por possuir a coroa amarela um pouco mais extensa que a forma nominal e por ter a cabeça com mais violeta.
chlorotica (Linnaeus, 1766) - Guianas, Amapá, sul do rio Amazonas, norte do Mato Grosso, Goiás, Tocantins, norte de Minas Gerais, Região Nordeste e Espírito Santo. Distingue-se por ter a coroa amarela se estendendo até um pouco atrás dos olhos.
amazonica (Parkes, 1969) - Ambas as margens do rio Amazonas, Pará (Santarém), extremo nordeste do Peru. Bico e asas menores que a forma nominal.
taczanowskii (P. L. Sclater, 1886) - Norte e sudeste do Peru e Bolívia. Difere das outras subespécies por possuir as partes superiores mais arroxeadas, barriga e coroa de um amarelo bem mais pálido. Coberteiras caudais e uropígio mais azulados que as costas.
serrirostris (d’Orbigny & Lafresnaye, 1837) - Sudeste da Bolívia, sul do Mato Grosso, sul de Goiás, sudeste e sul do Brasil até o Uruguai e norte e centro da Argentina e Paraguai. Distingue-se da forma nominal por ter a coroa amarela um pouco menor que chlorotica, estendendo-se apenas até os olhos (não os ultrapassando).
Alimentação
Frugívoro. Geralmente pousa ao lado de um cacho de frutos e os ingere um após o outro. As sementes ingeridas passam intactas pelo tubo digestivo e, quando eliminadas junto com as fezes, muitas vezes aderem a um tronco de árvore ou caem no solo onde germinam. Dessa forma, esta e outras espécies de Euphonia são consideradas excelentes dispersoras de sementes. Apreciam muito as frutinhas das ervas-de-passarinho, plantas das famílias lorantáceas e viscaceae; neste último caso, ingerem a polpa dos frutos e a semente, deixando cair a casca. Em geral, as sementes são defecadas na forma de um “colar de contas” nos galhos, mas algumas vezes podem cair no solo, onde não se desenvolvem. Existe uma particularidade anatômica que muito singulariza esta ave, que é a não existência de moela, sendo o próprio papo bastante atrofiado. Tal simplicidade do aparelho digestivo revela claramente o regime frugívoro levado ao extremo.
Reprodução
Atinge a maturidade sexual com cerca de 12 meses. Cada ninhada geralmente tem entre 2 e 5 ovos, tendo de 2 a 3 ninhadas por temporada. Os filhotes nascem após 15 dias.
No período reprodutivo o macho costuma ficar cantando nas horas mais quentes do dia, pousado sob a copa. Nessas cantorias, usa um canto próprio, elaborado, às vezes mesclado com imitações.
Hábitos
Habita a mata baixa e rala, o cerrado, a caatinga, cocais e matas serranas (região Sudeste).
Visita as áreas de vegetação mais densa na procura de insetos e frutos, sempre na parte alta da árvore ou arbustos maiores. Costuma movimentar-se no meio da folhagem das copas, não se aproximando do chão na parte interna da ramagem.
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Canto do Lindo Pássaro Príncipe (Pyrocephalus Rubinus)
O Príncipe (Pyrocephalus rubinus), é uma ave Passeriforme da família Tyrannidae. Recebe outros nomes comuns como Papa-moscas-vermelho. Na região pantaneira recebe o nome comum de Barão do Melgaço e indica a chegada próxima à festa de São João, no final de junho, quando é mais notado. O nome Verão é dado no sul do Brasil, indicando a chegada, por lá, no período em que o tempo esquenta, após o inverno. Pyros é fogo em grego, e cephalus é cabeça (latim); rubinus, deriva de rubi, a pedra preciosa vermelha. O nome significa “cabeça de fogo rubi”, intimamente relacionado a colocaração vermelha da espécie.
Características
O macho, em plumagem de reprodução, é inconfundível. O vermelho vivo da parte ventral contrasta com o dorso escuro. Atrás dos olhos, uma linha escura reforça o contraste e torna-o único. Na fêmea, no macho juvenil e no macho adulto, entre março e julho, a plumagem da região ventral é cinza clara com estrias mais escuras. Barriga com penas levemente róseo alaranjado ou amareladas (juvenis) ou avermelhadas(adulto). A linha escura atrás dos olhos presente, com o dorso em tom escuro, embora menos contrastante do que na plumagem reprodutiva.
Registro feito no Parque Iguaçu, também observado no Jardim Botânico e Parque Barigui
Príncipe Verão
Foi no tempo em que os soldados ibéricos andavam ao encalço dos índios, como quem caça feras, durante a conquista da terra americana. Encuralados entre um rio e uma montanha intransponível, um grupo de índios guaranis defendia-se bravamente. Uns se jogavam no rio, outros morriam na luta. E um jovem cacique muito ferido, para não cair em mãos inimigas rasgou profundamente o próprio peito e de lá arrancou o coração sangrando, que se transformou em uma ave, chamada Príncipe Vermelho do Verão (Pyrocephalus rubinus).
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Canto do Tico Tico de Bico Amarelo
Tico-tico-de-bico-amarelo
O tico-tico-de-bico-amarelo é uma ave da ordem Passeriformes, da família Passerellidae.
Também conhecido como tico-tico-do-mato e tico-tico-do-mato-de-bico-amarelo. É encontrado em boa parte do centro-oeste brasileiro, sempre no interior da florestas. É mais freqüente do que o imaginado à primeira vista, pela dificuldade de observação.
Nome Científico
Seu nome científico significa: do (grego) arrhëmön = silencioso, sem discurso;(baseado em “Oiseau silencieux” de Buffon (1770-1783)); e do (latim) flavus = amarelo; e -rostris, rostrum = com o bico, bico. ⇒ (Ave) silenciosa com o bico amarelo.
Características
Mede entre 15 e 16,5 centímetros de comprimento e pesa entre 20 e 33 gramas. (Jaramillo, 2016).
Suas cores destacam-no contra o fundo sombreado do chão da mata, enquanto pula entre raízes ou nos caules verticais das arvoretas. O laranja forte do bico (faixa negra no cume) forma um contraste único com o negro da cabeça (listra acinzentada no centro) e a listra branca. Costas cinzas, com asas esverdeadas e o encontro amarelo. A garganta é branca, tendo uma característica faixa peitoral negra, larga. Dependendo da posição da ave, essa faixa pode parecer mais estreita do que é. O restante do peito e barriga cinza claro, quase branco. Longas pernas cinza e, se a luz estiver muito boa, é possível ver as compridas unhas brancas. O macho com a cabeça e o peito coloridos fortemente de preto e branco, dorso verde, como cinzento. Bico amarelo-avermelhado. A fêmea é semelhante ao macho diferindo pelas partes inferiores ligeiramente pardacentas e pelo colar negro interrompido.
Subespécies
Possui quatro subespécies reconhecidas:
Arremon flavirostris dorbignii (P. L. Sclater, 1856) – ocorre na região central e sul da Bolívia (Cochabamba, Santa Cruz, Chuquisaca e Tarija) e no noroeste da Argentina (Jujuy, Salta e Catamarca);
Arremon flavirostris devillii (Des Murs, 1856) – ocorre no leste da Bolívia e na região central do Brasil nos estados de Mato Grosso, Goiás e São Paulo;
Arremon flavirostris flavirostris (Swainson, 1838) – ocorre na região central e leste do Brasil, nos estados de Mato Grosso, Goiás, Bahia, Minas Gerais e São Paulo;
Arremon flavirostris polionotus (Bonaparte, 1850) – ocorre no Brasil, do sul do estado de Mato Grosso e oeste do Paraná até o Paraguai e nordeste da Argentina.ompido.
Alimentação
Caça insetos e alimenta-se de sementes de gramíneas.
Reprodução
Constrói um volumoso ninho esférico no solo. Solitário ou em casais, passa despercebido por seus hábitos discretos. Mesmo o canto (emitido de julho a novembro, período de nidificação) é um chamado agudo, relativamente curto, discreto e tendo uma parte semelhante ao canto do tico-tico, originando o nome comum. Tem em média 2 ninhadas por estação com 2 ovos cada uma.
Hábitos
Vive no chão e área baixa das matas ciliares dos rios, corixos e baías, além das matas secas. A qualquer sinal de perigo, afasta-se em vôos curtos, encobertos pela vegetação densa. Pode ser encontrado nos bandos de aves associados às formigas de correição, caçando insetos fugindo da horda de formigas. Invadiu os biótopos florestais, sendo representante semi-terrícola cujo aspecto absolutamente não corresponde ao de uma ave florestal, o que sugere que a sua adaptação a esse ambiente é evento relativamente recente.
Distribuição Geográfica
Presente no oeste de Minas Gerais, norte e centro de São Paulo, sul de Goiás, Mato Grosso, oeste do Pará, Paraguai, Argentina.
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Bigodinho canto Dobrado - Esse Canta Muito
O Bigodinho é uma ave de porte pequeno, possuindo o corpo mais delgado, dando-lhe um aspecto delicado. Sua plumagem é branca e preta, o que lhe confere uma característica diferenciada.
Já as fêmeas têm uma plumagem bem parda, com tons um tanto amarelos na parte de baixo do bico.
É bastante comum ser confundido com o Coleiro, mas também é conhecido popularmente em diferentes regiões do país como:
Estrelinha;
Bigode;
Bigodeiro;
Papa-Capim;
Bigorrilho;
Cigarrinha.
O bigodinho tem o nome cientifico é Sporophila Lineola e é pertencente família Thraupidae.
Por sua vez, o seu nome científico vem do grego sporos que significa semente. Já philos também é do grego que representa que gosta e amigo. Em contrapartida, lineola ou línea que vem do latim significa diminutivo de linha e pequena linha. Ou seja, o nome científico do bigode significa pássaro com pequena linha que gosta de sementes ou também papa-capim com pequena linha.
Uma questão importante sobre a criação dessa ave é que ela só pode ser feita com a autorização devida do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (IBA).
Bigodinho
Onde vive o Bigodinho?
Este pássaro é nativo do clima tropical do Brasil, tendo a possibilidade de ser visto no país todo, basicamente. As únicas exceções são o Acre, o Rio Grande do Sul e Rondônia.
Por ser uma ave de instinto migratório, quando ocorre o inverno na região do sul, ela alça voo para o Nordeste e Amazônia do país.
O bigode aparece no Paraná e no Espírito Santo no mês de dezembro, com o intuito de formar seu ninho para reprodução e depois o animal some entre o mês de março e o mês de abril.
Na parte leste do Piauí e do Maranhão surge somente do mês de maio adiante. Já em Minas Gerais, na região Sul, só aparece no mês de novembro e desaparece em abril.
O Bigodinho pode ser visto em outros países sul-americanos também, como:
Colômbia;
Venezuela;
Equador;
Guianas;
Peru;
Bolívia.
Esta espécie costuma habitar locais como os campos mais abertos, plantações, área com gramíneas bem altas, clareira arbustiva e borda de capoeira, especialmente que estão próximos de água.
Características
Os Bigodinhos não vivem em bando, mas sim aos pares.
No entanto, em algumas ocasiões, salvo em épocas reprodutivas, podem juntar-se aos demais. Outras de suas características são:
A marcação do preto de sua plumagem com as partes mais clarinhas é marcante;
No alto das cabeças das aves há uma espécie de estria de cor branca;
O bico dele é bem pequeno e da cor preta;
A cabeça apresenta-se com leve volume;
As caudas mostram-se bem longa;
A íris do pássaro é escurecida;
Seu tarso apresenta-se acinzentado.
O pássaro mede, em média, entre 10 a11 centímetros de comprimento. Já o peso está entre 7,5 a 12 gramas;
Até o momento, não é conhecimento ou foi catalogado subespécie;
Gosta de milho triturado como quirera;
Para descansar, tem o hábito frequente de formar bandos, quando não estão em período reprodutivo, com animais da mesma espécie ou papa-capins;
Preferem subir nos pendões de gramíneas para garantir seu alimento e, dessa forma, poder comer, por exemplo, as suas sementes.
Quanto tempo vive um Bigodinho?
A espécie do Bigodinho, quando bem cuidada e em condições propícias, pode viver por aproximadamente 30 anos em cativeiro.
Como criar um Bigodinho?
Por se tratar de um animal silvestre é essencial ter autorização de órgãos ambientes como o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (IBA).
Reprodução
O Bigodinho não se mostra difícil de reproduzir, quer seja em gaiolas ou viveiros.·.
Já estando livre pela natureza, a ave se reproduz entre os meses de setembro até janeiro, tal como grande parte de outras espécies.
O macho demarca e protege seu território, ao passo que a fêmea confecciona seu ninho.
Por sua vez, o macho é responsável por levar alimentação a fêmea e os filhotes. Em contrapartida, a fêmea cabe realizar todas as atividades referentes à reprodução.
Em princípio, deve-se deixar à fêmea e o macho separados, mas próximos ou fazendo uso da divisão de gaiola criadeira. Assim, o macho cantará para a fêmea, de forma que ela o aceitará aos poucos.
É necessário adquirir um ninho no formato de taça, deixando o material dentro da gaiola, como raízes de capins secos e fibras de coco. Desta forma, a fêmea deixará seu “berço” como quiser.
Alimentação
A ração oferecida precisa ser bastante balanceada. No mercado, hoje em dia, existe uma infinidade de composições e marcas, também com variados preços.
As rações específicas para esse tipo de ave é basicamente a mistura das sementes, como:
Alpistes;
Senhas;
Diversos tipos do painço;
Etc.
Verduras como couve, almeirão e chicória, podem integrar a dieta do Bigodinho. Outro tipo de alimento que ele gosta muito é de jiló e milhos triturados.
Média de preço
Uma ave dessa espécie chega a custar, em média, de R$ 800,00 a R$ 1.000,00. Vale lembrar que para uma criação legalizada é preciso autorização certificada do Ibama.
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Pássaro Preto Canto Mateiro Baiano
O Pássaro Preto também tem por nome vulgar graúna, chico-preto, assum-preto, chopim, cupido, arranca-milho, craúna e meiro.
Esta espécie também representa a única do gênero Gnorimopsar e está dividida em 3 subespécie.
Classificação:
* Nome Cientifico - Gnorimopsar chopi
*Família - Icteridae.
Subespécies:
Em primeiro lugar, a subespécie de Pássaro Preto "Gnorimopsar chopi" foi listada no ano de 1819 e está no leste e centro do nosso país.
Assim, as regiões do Mato Grosso, Goiás, Espírito Santo e Minas Gerais abrigam a graúna.
Fora do Brasil, vive no nordeste do Uruguai e da Argentina.
De outro modo "Gnorimopsar chopi sulcirostris" catalogada em 1824 está em todo nordeste do nosso país.
Como diferencial o animal tem um tamanho maior, podendo medir até 25,5 cm de comprimento total.
Quando canta é comum ver que a ave arrepia as penas da cabeça e pescoço.
Por fim, o "Gnorimopsar chopi megistus" de 1889, ocorre no leste da Bolívia e no extremo sudoeste do Peru.
Reprodução do Pássaro Preto
O Pássaro Preto aproveita os buracos de árvores para criar o ninho.
Assim, as árvores ocas, penacho de coqueiros, troncos de palmeiras e
copas dos pinheiros, são bons locais para fazer um ninho.
Sendo assim, note a variedade de locais em que a espécie pode fazer o ninho para colocar entre 3 e 4 ovos.
Dessa forma, a incubação dura até 14 dias e os filhotes ficam somente 18 dias no ninho após a eclosão.
Alimentação
A espécie e onívora, significando que o animal tem a capacidade para metabolização de diferentes classes alimentícias.
Dessa forma a ave come insetos, aranhas e ouros invertebrados, sendo comum apanhar os insetos atropelados nas estradas.
Também se alimenta de sementes e frutos, como o coco maduro da palmeira buriti.
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Canto do Canário do Campo
Canário-do-Campo
A ave Emberizoides herbicola, conhecida como canário-do-campo pertence à família Emberizidae, e pode ser avistada na Bolívia, Argentina, Peru, Colômbia, Brasil, Guiana, Equador, Costa Rica, Guiana Francesa, Paraguai, Panamá, Suriname, Venezuela e Uruguai.
Seu tamanho varia entre os 18,2 e 20,3 cm de comprimento, já seu peso não ultrapassa os 30,2 gramas. As costas e a coroa apresentam tonalidade marrom camurça, contando com listras perceptíveis pretas acastanhadas. Em suas asas, as bordas e as penas de cobertura têm coloração verde-oliva brilhante, já as debaixo e suas bordas têm cor camurça opaco e amarelo seu ombro.
Os filhotes contam com o lado debaixo e as sobrancelhas em tom amarelado, mas as mandíbulas são claras; as laterais do peito são bastante estriadas.
Informações Mais Detalhadas
Canário-do-campo
O canário-do-campo recebe diferentes nomes de acordo com a região a qual está inserido, como, por exemplo, cabo-mole, tibirro, joão-mole (Pernambuco), tibirro-do-campo, e ainda canário-do-brejo. Contrariamente ao que relaciona o ultimo nome citado, a ave não está, necessariamente, ligada a regiões onde haja brejo.
O significado de seu nome científico deriva do latim Emberiza, relacionado às espécies de canários, caboclinhos, tico-ticos, e outros; e a terminação oid quer dizer parecido, semelhante, e o do, também do latim, herba, herbicola = gramíneas, grama; e a terminação cola ou colere = habitante, aquele que habita, morador. Ou seja, ave parecida com a da família Emberiza que pode ser encontrada perto das gramíneas.
Principais Características
O canário-do-campo conta com um tamanho aproximado de vinte centímetros e pode pesar até 30 gramas, contando com uma cauda longa e graduada, chegando a corresponder a mais da metade do restante de seu corpo. O dorso, a cabeça, e asas apresentam listras pretas. Próximo dos olhos sua face é cinza.
O macho repousa em lugares expostos para cantar, destacando-se as riscas fortes de suas costas, assim como no bico, amarelados, pontudo e parte de cima negra. Na frente dos olhos um semicírculo claro e pequeno ganha destaque, ajudando em sua identificação, de acordo com a luminosidade.
A cauda ainda ajuda na identificação durante o voo, quando se move um pouco para baixo e para cima, de forma única. Quando em repouso, as penas compridas e amareladas ainda auxiliam na identificação da espécie.
A Alimentação
Costuma alimentar-se de insetos e, ainda pode comer sementes caídas no chão ou perdidas no meio das gramíneas que pousa, se tornando quase invisível, ainda que seu tamanho apresente proporções consideráveis.
Como se Dá a Reprodução
Quando está em fase de reprodução, pode ser encontrado sempre em dupla, casais se mostrando fiel a um determinado território, e isso resta provado com a defesa que o macho faz contra a proximidade de outros indivíduos machos da espécie. O comportamento inclui que o macho vibre vigorosamente suas asas e movimente a longa cauda para os lados e para cima. Em média conta com duas ninhadas por estação e em cada um delas põe três ovos.
A reprodução se dá entre os meses de maio a setembro. Costumam construir seus ninhos em forma de taça, a partir da utilização de hastes da grama seca e também umas raízes menores, deixando-os a aproximadamente 30 centímetros do solo, no meio das gramíneas. A fêmea dessa ave bota os ovos com determinadas manchas escuras na parte mais grossa.
Os Hábitos
Essa ave tem sempre o hábito de se assustar com a aproximação do homem, e costuma voar para lugares expostos, passando a emitir curtos piados, de alarme, um som metálico, quase sempre respondido por outra ave com quem faz par.
Há ainda um período de canto, que vai de setembro a novembro, quando o macho emite seu chamado característico e pungente. Ele é composto de duas partes. Sendo que na primeira delas, o som se torna semelhante ao de um questionamento, como quem diz: o que? o que foi? Sendo seguida de uma pausa breve e após, mais 02 sílabas correspondentes a de uma resposta.
Onde o Canário Pode Ser Encontrado
Distribuição Geográfica
Em nosso país, essa espécie de canário já foi avistada em locais que vão do Nordeste até parte do Mato Grosso e chegando até mesmo ao Rio Grande do Sul. No caso de outros países, a ave já foi registrada no Paraguai, Argentina e na Bolívia.
O Canário-do-Campo é também chamado de tibirro, tibirro-do-campo, cabo-mole ou ainda de canário-do-brejo. São aves de pequeno porte e medem aproximadamente 20 centímetros de altura. Apresentam coloração cinza com algumas partes preta e exibem uma cauda bastante longa, de tamanho próximo a de seu corpo.
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Bigodinho Canto - Tuí Tuí Zel Zel (Tel - Tel)
O Bigodinho é uma ave de porte pequeno, possuindo o corpo mais delgado, dando-lhe um aspecto delicado. Sua plumagem é branca e preta, o que lhe confere uma característica diferenciada.
Já as fêmeas têm uma plumagem bem parda, com tons um tanto amarelos na parte de baixo do bico.
É bastante comum ser confundido com o Coleiro, mas também é conhecido popularmente em diferentes regiões do país como:
Estrelinha;
Bigode;
Bigodeiro;
Papa-Capim;
Bigorrilho;
Cigarrinha.
O bigodinho tem o nome cientifico é Sporophila Lineola e é pertencente família Thraupidae.
Por sua vez, o seu nome científico vem do grego sporos que significa semente. Já philos também é do grego que representa que gosta e amigo. Em contrapartida, lineola ou línea que vem do latim significa diminutivo de linha e pequena linha. Ou seja, o nome científico do bigode significa pássaro com pequena linha que gosta de sementes ou também papa-capim com pequena linha.
Uma questão importante sobre a criação dessa ave é que ela só pode ser feita com a autorização devida do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (IBA).
Bigodinho
Onde vive o Bigodinho?
Este pássaro é nativo do clima tropical do Brasil, tendo a possibilidade de ser visto no país todo, basicamente. As únicas exceções são o Acre, o Rio Grande do Sul e Rondônia.
Por ser uma ave de instinto migratório, quando ocorre o inverno na região do sul, ela alça voo para o Nordeste e Amazônia do país.
O bigode aparece no Paraná e no Espírito Santo no mês de dezembro, com o intuito de formar seu ninho para reprodução e depois o animal some entre o mês de março e o mês de abril.
Na parte leste do Piauí e do Maranhão surge somente do mês de maio adiante. Já em Minas Gerais, na região Sul, só aparece no mês de novembro e desaparece em abril.
O Bigodinho pode ser visto em outros países sul-americanos também, como:
Colômbia;
Venezuela;
Equador;
Guianas;
Peru;
Bolívia.
Esta espécie costuma habitar locais como os campos mais abertos, plantações, área com gramíneas bem altas, clareira arbustiva e borda de capoeira, especialmente que estão próximos de água.
Características
Os Bigodinhos não vivem em bando, mas sim aos pares.
No entanto, em algumas ocasiões, salvo em épocas reprodutivas, podem juntar-se aos demais. Outras de suas características são:
A marcação do preto de sua plumagem com as partes mais clarinhas é marcante;
No alto das cabeças das aves há uma espécie de estria de cor branca;
O bico dele é bem pequeno e da cor preta;
A cabeça apresenta-se com leve volume;
As caudas mostram-se bem longa;
A íris do pássaro é escurecida;
Seu tarso apresenta-se acinzentado.
O pássaro mede, em média, entre 10 a11 centímetros de comprimento. Já o peso está entre 7,5 a 12 gramas;
Até o momento, não é conhecimento ou foi catalogado subespécie;
Gosta de milho triturado como quirera;
Para descansar, tem o hábito frequente de formar bandos, quando não estão em período reprodutivo, com animais da mesma espécie ou papa-capins;
Preferem subir nos pendões de gramíneas para garantir seu alimento e, dessa forma, poder comer, por exemplo, as suas sementes.
Quanto tempo vive um Bigodinho?
A espécie do Bigodinho, quando bem cuidada e em condições propícias, pode viver por aproximadamente 30 anos em cativeiro.
Como criar um Bigodinho?
Por se tratar de um animal silvestre é essencial ter autorização de órgãos ambientes como o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (IBA).
Reprodução
O Bigodinho não se mostra difícil de reproduzir, quer seja em gaiolas ou viveiros.·.
Já estando livre pela natureza, a ave se reproduz entre os meses de setembro até janeiro, tal como grande parte de outras espécies.
O macho demarca e protege seu território, ao passo que a fêmea confecciona seu ninho.
Por sua vez, o macho é responsável por levar alimentação a fêmea e os filhotes. Em contrapartida, a fêmea cabe realizar todas as atividades referentes à reprodução.
Em princípio, deve-se deixar à fêmea e o macho separados, mas próximos ou fazendo uso da divisão de gaiola criadeira. Assim, o macho cantará para a fêmea, de forma que ela o aceitará aos poucos.
É necessário adquirir um ninho no formato de taça, deixando o material dentro da gaiola, como raízes de capins secos e fibras de coco. Desta forma, a fêmea deixará seu “berço” como quiser.
Alimentação
A ração oferecida precisa ser bastante balanceada. No mercado, hoje em dia, existe uma infinidade de composições e marcas, também com variados preços.
As rações específicas para esse tipo de ave é basicamente a mistura das sementes, como:
Alpistes;
Senhas;
Diversos tipos do painço;
Etc.
Verduras como couve, almeirão e chicória, podem integrar a dieta do Bigodinho. Outro tipo de alimento que ele gosta muito é de jiló e milhos triturados.
Média de preço
Uma ave dessa espécie chega a custar, em média, de R$ 800,00 a R$ 1.000,00. Vale lembrar que para uma criação legalizada é preciso autorização certificada do Ibama.
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Melhor Canto do Pássaro Preto (Graúna) Canto Mateiro Goiânia
O Pássaro Preto também tem por nome vulgar graúna, chico-preto, assum-preto, chopim, cupido, arranca-milho, craúna e meiro.
Esta espécie também representa a única do gênero Gnorimopsar e está dividida em 3 subespécie.
Classificação:
* Nome Cientifico - Gnorimopsar chopi
*Família - Icteridae.
Subespécies:
Em primeiro lugar, a subespécie de Pássaro Preto "Gnorimopsar chopi" foi listada no ano de 1819 e está no leste e centro do nosso país.
Assim, as regiões do Mato Grosso, Goiás, Espírito Santo e Minas Gerais abrigam a graúna.
Fora do Brasil, vive no nordeste do Uruguai e da Argentina.
De outro modo "Gnorimopsar chopi sulcirostris" catalogada em 1824 está em todo nordeste do nosso país.
Como diferencial o animal tem um tamanho maior, podendo medir até 25,5 cm de comprimento total.
Quando canta é comum ver que a ave arrepia as penas da cabeça e pescoço.
Por fim, o "Gnorimopsar chopi megistus" de 1889, ocorre no leste da Bolívia e no extremo sudoeste do Peru.
Reprodução do Pássaro Preto
O Pássaro Preto aproveita os buracos de árvores para criar o ninho.
Assim, as árvores ocas, penacho de coqueiros, troncos de palmeiras e
copas dos pinheiros, são bons locais para fazer um ninho.
Sendo assim, note a variedade de locais em que a espécie pode fazer o ninho para colocar entre 3 e 4 ovos.
Dessa forma, a incubação dura até 14 dias e os filhotes ficam somente 18 dias no ninho após a eclosão.
Alimentação
A espécie e onívora, significando que o animal tem a capacidade para metabolização de diferentes classes alimentícias.
Dessa forma a ave come insetos, aranhas e ouros invertebrados, sendo comum apanhar os insetos atropelados nas estradas.
Também se alimenta de sementes e frutos, como o coco maduro da palmeira buriti.
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Melhor Canto de Pássaro Preto (Graúna) Canto Coqui Coqui - (Gnorimopsar Chopi)
Treine ou esquente seu Pássaro Preto com o Melhor canto Coqui Coqui,
Para quem gosta e admira um belo canto de pássaro.
O Pássaro Preto também tem por nome vulgar graúna, chico-preto, assum-preto, chopim, cupido, arranca-milho, craúna e meiro.
Esta espécie também representa a única do gênero Gnorimopsar e está dividida em 3 subespécie.
Classificação:
* Nome Cientifico - Gnorimopsar chopi
*Família - Icteridae.
Subespécies:
Em primeiro lugar, a subespécie de Pássaro Preto "Gnorimopsar chopi" foi listada no ano de 1819 e está no leste e centro do nosso país.
Assim, as regiões do Mato Grosso, Goiás, Espírito Santo e Minas Gerais abrigam a graúna.
Fora do Brasil, vive no nordeste do Uruguai e da Argentina.
De outro modo "Gnorimopsar chopi sulcirostris" catalogada em 1824 está em todo nordeste do nosso país.
Como diferencial o animal tem um tamanho maior, podendo medir até 25,5 cm de comprimento total.
Quando canta é comum ver que a ave arrepia as penas da cabeça e pescoço.
Por fim, o "Gnorimopsar chopi megistus" de 1889, ocorre no leste da Bolívia e no extremo sudoeste do Peru.
Reprodução do Pássaro Preto
O Pássaro Preto aproveita os buracos de árvores para criar o ninho.
Assim, as árvores ocas, penacho de coqueiros, troncos de palmeiras e
copas dos pinheiros, são bons locais para fazer um ninho.
Sendo assim, note a variedade de locais em que a espécie pode fazer o ninho para colocar entre 3 e 4 ovos.
Dessa forma, a incubação dura até 14 dias e os filhotes ficam somente 18 dias no ninho após a eclosão.
Alimentação
A espécie e onívora, significando que o animal tem a capacidade para metabolização de diferentes classes alimentícias.
Dessa forma a ave come insetos, aranhas e ouros invertebrados, sendo comum apanhar os insetos atropelados nas estradas.
Também se alimenta de sementes e frutos, como o coco maduro da palmeira buriti.
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Canto do Pássaro Bacurau
O bacurau é uma ave caprimulgiforme da família caprimulgidae. Conhecido também como curiango, curiango-comum, ju-jau, carimbamba, amanhã-eu-vou (em Minas Gerais), dorminhoco (Rio Grande do Sul), ibijau, mede-léguas, acurana e a-ku-kú (nomes indígenas - Mato Grosso). O seu nome é onomatopaíco e deriva de sua vocalização.
Seu nome científico significa: do (grego) nukti-,nux, nuktus = noturno, noite; e de dromus = corredor, aquele que corre, piloto; e do (latim) albus = branco; e de collis = colo, pescoço, garganta. Corredor noturno com a garganta branca.
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Bigodinho Canto Mateiro - Esse Canta Muito - Ótimo para Treinar ou Esquentar seu Bigode - Bigodinho
Treine ou Esquente seu bigode, bigodinho com o melhor canto mateiro.
Para quem gosta e admira um belo canto de pássaro
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Melhor Canto do Pássaro Pula Pula Ribeirinho
Pula Pula Ribeirinho um pássaro que não para quieto.
Para quem gosta e admira um belo canto de pássaro
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Canto do Pula Pula Assobiador
Melhor canto do pula pula assobiador.
Para quem gosta e admira um belo canto de pássaro
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Canto do Tucano
O Canto do Belo Pássaro Tucano.
Para quem gosta e admira um belo pássaro e seu canto
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Canto do Pássaro Pula Pula
Pássaro Pula Pula - o pássaro que não para - Fica pulando o tempo inteiro.
Para quem Gosta de um Belo canto de Pássaro
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Melhor Canto de Coleiro do Brejo para Treinar ou Esquentar seu Pássaro
Treine ou Esquente seu Coleiro do Brejo com o melhor canto.
Para quem gosta de um belo canto de pássaro
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Melhor Canto do Pássaro Saci
Escute um belo canto de um pássaro curioso o Saci.
Para quem gosta de um belo canto de pássaro
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Melhor Canto de Tiê Preto para Esquentar ou treinar seu Pássaro
Treine ou esquente seu Tiê com o melhor canto.
Para quem gosta de um belo canto de pássaro
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