O buraco do Dória no metro de São Paulo mostra a ineficiência estatal

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#Metrô #Buraco #Dória

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Nessa terça-feira, dia 1 de fevereiro, uma enorme cratera se formou ao lado do canteiro de obras da linha 6 laranja do metro de São Paulo, próximo ao rio tietê. O que sabemos agora é que uma rede de esgoto vazou, alagou o tunel e, ao mesmo tempo, abriu a cratera que interditou a marginal pinheiros e gerou um caos no trânsito de São Paulo. A galeria de esgoto que passava três metros acima do tunel que está sendo cavado com tatuzão, aparentemente não foi atingida em nenhum momento, porém a vibração no solo causada pela máquina pode ter feito a galeria vazar. O esgoto alagou todo o túnel, inclusive o tatuzão que irá requerer um alto custo de manutenção para conseguir avançar novamente. Dentro dessa desgraça, que vai custar muito caro para consertar, existem dois pontos positivos. Primeiro ninguém morreu ou foi ferido com o acidente. Os trabalhadores no tatuzão perceberam a água subindo e abandonaram o túnel. Alguns que tiveram contato com a água de esgoto chegaram a ser enviados para o hospital apenas por precaução. Segundo foi apenas uma galeria de esgoto. Devido a proximidade com o Rio Tietê, temeu-se, por um momento que o próprio rio tivesse alagado o trecho, talvez por alguma falha no solo entre o túnel cavado e o leito do rio. Se fosse isso, o custo de recuperação da obra seria muito maior, talvez inviável economicamente recuperar o túnel. Hoje diversos caminhões de concreto foram usados para tampar o buraco que surgiu, para permitir novamente a circulação na marginal tiete. Mas isso é só o início do processo. O esgoto terá que ser retirado da obra, o tatuzão recuperado, muitos outros custos ainda vem pela frente, e mais atrasos também.