Charutos cubanos garantiram um empréstimo estatal

Artigo: https://visaolibertaria.com/article/72b41797-bd27-4a8b-9254-75b438116747

Mais informações:

https://www.poder360.com.br/governo/cuba-lastreou-em-charuto-divida-com-o-brasil/

https://static.poder360.com.br/2022/01/Ata_72_CAMEX_com_lista_de_presena_juntada.pdf

https://veja.abril.com.br/coluna/maquiavel/o-tamanho-do-calote-de-venezuela-e-cuba-no-bndes-dos-tempos-do-pt/

https://noticias.r7.com/economia/calote-cuba-e-venezuela-devem-r-35-bilhoes-ao-bndes-04082021

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Poucos dias atrás, o presidente Jair Bolsonaro revelou um inusitado caso envolvendo garantias de um empréstimo concedido pelo governo brasileiro, na era PT, a obras realizadas em Cuba. Diferente do que se poderia esperar em um empréstimo de tal magnitude - cerca de R$ 3,5 bilhões, utilizados, principalmente, para realizar as obras de construção do famigerado Porto de Mariel, - o governo brasileiro aceitou, como garantia para parte do valor emprestado ao governo cubano, US$ 176 milhões em recebíveis da indústria de tabaco do país. Ou seja, o PT concedeu ao governo dos Castro dinheiro, em troca de charutos - ou quase isso. A situação se agrava quando se analisa o fato de que tais recebíveis, ao contrário do que é padrão em casos semelhantes, não serão depositados em bancos estrangeiros, mas sim em bancos cubanos. Parece um bom negócio para você? Emprestar dinheiro vivo para uma ditadura latinoamericana, em troca de valores a serem futuramente recebidos em bancos do próprio país devedor - valores esses que, dificilmente, conseguiriam ser resgatados pelos credores? Pois bem, para o PT de Lula, então presidente da República quando da concessão desse empréstimo, em 2010, aquilo parecia uma boa pedida. Naturalmente, não para os brasileiros, mas sim para os interesses da esquerda na América Latina, e também em tantos outros continentes.