Protecionismo só serve para proteger o estado e seus associados

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#Protecionismo #ConcorrênciaDesleal #MercadoNacional

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Provavelmente você já ouviu a conversa de que devemos comprar produtos nacionais e que comprar produtos de outros países enfraquece o mercado nacional, pois o dinheiro estaria indo para outros países. Logo em seguida, provavelmente também ouviu que o governo deveria aumentar os impostos sobre produtos importados, quando não simplesmente bani-los completamente. A justificativa é a de que isso fortaleceria a indústria nacional, geraria empregos e riqueza no país. Esse conjunto de medidas estatais para “proteger a economia do país” é chamado de protecionismo econômico. Ele não passa, porém, de um canto da sereia seduzindo marinheiros desavisados. O primeiro problema de políticas protecionistas é que elas são políticas. Ou seja, são iniciativas e medidas impostas pelo estado através de coerção e, portanto, anti éticas. Como se isso já não fosse o suficiente, existem ainda inúmeras consequências econômicas negativas que surgem dessa suposta proteção. Quando produtos estrangeiros são oferecidos no mercado brasileiro, por exemplo, por um preço mais baixo do que seus concorrentes nacionais, você provavelmente ouvirá os protecionistas falando que isso é “concorrência desleal”. Então, usando a desculpa de que “valorizar o mercado nacional”, o governo tomará medidas para encarecer o máximo possível esses produtos que antes se comprava baratinho. Ele pode, por exemplo, aumentar e muito impostos de importação de um certo produto. Consequentemente, esse produto passará a chegar ao consumidor final com um preço muito maior que o anterior e provavelmente mais caro que a sua contrapartida nacional. Nesse caso, o consumidor irá optar por consumir o produto nacional, agora mais barato.