A corrupção extrema no exercito chinês se tornou um problema para Xi Jinping

Artigo: https://visaolibertaria.com/article/a3e1c2fb-183a-4e6a-abe8-2c9029eeccc5

Vídeo base: https://www.youtube.com/watch?v=-5hENyRScto

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Esse vídeo foi baseado em um vídeo do canal China Insights, cujo link consta na descrição. Antes de mais nada, é preciso reconhecer que o chamamos de exército chinês, ou forças armadas chinesas, o PLA, people's liberation army, ou exército de liberação popular são as forças armadas do partido comunista chinês, não da china. Países comunistas, com partido único, essas coisas acabam se confundindo. Mas na prática a mudança de direcionamento é clara. As forças armadas brasileira, por exemplo, tem por missão defender o país, o Brasil. Não vai defender o partido A ou o partido B. Em países comunistas, na china por exemplo, a missão é defender o partido. Mas independente do propósito declarado, o pior do exército chinês é a corrupção. Em 2017, quando Xi Jinping lançou uma campanha contra corrupção, uma rede de televisão chinesa, com o apoio do governo, fez um documentário sobre corrupção no exército chinês. "Em nome do povo" era o nome da série, baseada em casos reais investigados pela comissão anti-corrupção. O que se viu foi um absurdo completo que deixou muitos chinêses chocados. Descobriu-se que posições e ranque nas forças armadas eram vendidos e comprados. Você quer ser um coronel na provincia X, tem lá um preço para isso. Você paga para o comandante daquela região e ele dá um jeito de te colocar lá. Não é barato, segundo a investigação, uma posição de general chegava a valer um milhão e meio de dólares. Mas vendia-se até cargo de soldado raso, a 3 mil dólares. Agora, lógico, quem compra uma posição dessa, faz isso com o interesse de lucrar mais adiante. Mas como uma posição de comando nas forças armadas pode lucrar? Simples: com a mesma venda de postos e ranques abaixo de você, com compras e licitações fraudadas para a unidade que você comanda, propina em postos de fronteira para deixar passar contrabando, venda de equipamento militar velho, com exercícios militares disfarçados, o comandante compra 10.000 cartuchos, 10.000 litros de gasolina, mas faz exercícios bem menores, gasta só 100 cartuchos e 100 litros de gasolina e vende o resto no mercado, dizendo que foi tudo usado no exercício.