A face de um Brasil que a globo não mostra

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Quando pensamos em uma lista de países que são bons para os negócios e geração de riqueza, dificilmente pensamos no Brasil. Isso não chega a ser uma novidade. Mas em contrapartida, existe um avanço significativo ocorrendo bem debaixo dos nossos olhos e que pode passar desapercebido caso você se informe exclusivamente pela mídia tradicional. O exemplo mais recente desse avanço veio da melhoria do Brasil nos índices de liberdade econômica medidos pela Heritage Foundation. Após dez longos anos em que a situação do país piorou perante outros países do ranking, o Brasil conseguiu em 2022 subir dez posições na escala de competitividade da Heritage. E isso é um motivo mais do que suficiente para comemorar. Essa conquista em grande parte veio em decorrência da lei de liberdade econômica, que surgiu de uma medida provisória ainda em 2019. Das vantagens trazidas pela nova legislação, destaca-se a dispensa de alvará para empreendimentos de baixo risco, como sapatarias e costura, além de uma maior flexibilização no controle da jornada trabalhista em pequenos empreendimentos. Falando em matéria trabalhista, não podemos deixar de apontar a promulgação da reforma trabalhista de 2017 como um fator que desafogou minimamente as condições de geração de riqueza no Brasil. E já que falamos em reformas, a própria reforma da previdência também merece menção aqui em nossa análise, já que representou um passo significativo em direção de uma economia mais sóbria. Naturalmente, tais medidas não bastam para colocar o Brasil entre os países de economia mais saudável, mas fornecem um bom ponto de partida que já começa a mostrar resultados. Recentemente, durante o encontro de cúpula que ocorreu entre as lideranças russas e brasileiras, fomos surpreendidos com o apoio russo para que o Brasil integre o conselho de segurança da ONU como membro titular. Dentro do quadro diplomático, tal declaração exalta como nunca antes a posição brasileira no cenário geopolítico. Tanto que a posição como membro permanente do conselho de segurança vem sendo pleiteada por todos os líderes brasileiros nas últimas décadas. Mas só agora, em 2022, é que conseguimos finalmente o apoio de um dos cinco membros permanentes do conselho.