Bitcoin para o afegão, sim. Para o Talibã, não

Artigo: https://visaolibertaria.com/article/bc52c142-b412-45af-9eed-6d363f801654

Mais informações:

https://www.youtube.com/watch?v=OjQq1VbxcnM

https://portaldobitcoin.uol.com.br/depois-de-ira-venezuela-e-coreia-do-norte-a-virada-do-afeganistao-para-as-criptomoedas/

https://bitcoinmagazine.com/culture/bitcoin-financial-freedom-in-afghanistan

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No final de 2021 o Talibã voltou a tomar conta do Afeganistão, graças ao Joe Biden ter retirado as tropas americanas, deixando todo aparato bélico militar para os Talibãs. Gênio! Em meados de novembro, o autor aqui participou do vídeo (aqui no canal), “O Afeganistão realmente terá maior adesão das criptomoedas?”, que se baseou em uma notícia de um veículo voltado a criptomoedas, que dizia que a população afegã não iria se beneficiar das moedas digitais tão largamente como o Talibã, que tomou o poder. O link para a notícia está aqui na descrição deste vídeo. Na época, e para quem não entendeu totalmente o que representa o bitcoin, essa ideia poderia fazer sentido. Com a destruição das infraestruturas de energia e comunicação no país, a população teria mais dificuldades para acessar o bitcoin. No entanto, a notícia expôs o contexto muito genericamente e não mostrou um trabalho verdadeiramente humanitário de uma pessoa. Por isso, vamos aqui não só criticar o vídeo anterior, mas também falar sobre Roya Mahboob e como ela tem conseguido proporcionar aos afegãos terem propriedade e liberdade de uso do dinheiro, principalmente, as mulheres, que são absurdamente maltratadas sob regimes religiosos absolutistas. Imagine a seguinte conjuntura: uma mulher no Afeganistão vê sua casa invadida pelo Talibã, seus livros e fitas cassete queimados, impedida de estudar qualquer coisa que não seja o Alcorão e ainda só ouvir o Mulá, que é um "pastor muçulmano", que mal sabe ler e escrever. De uma hora para a outra, as portas para a informação foram trancadas e as chaves jogadas fora. A ponte entre cada pessoa e outros lugares do mundo foi implodida e afundada nas profundezas da ignorância.