NETINHO saiba toda a verdade sobre Milla 1996

3 years ago
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A verdadeira história de Milla. Era 1996 e Netinho, que era há muitos anos artista de sucesso em todo o Brasil, havia lançado o seu primeiro CD ao vivo (gravado em Aracaju/Brasil e Los Angeles/USA), o "Netinho Ao Vivo". A música "Menina Linda" do CD já era sucesso nacional e Netinho anunciava a sua REGRAVAÇÃO da música Milla (assista o vídeo), afirmando que a música era originalmente da Banda Jheremmias Não Bate Corner, banda que ele, Netinho, já produzia há três anos e para a qual bancou e produziu três discos. A VERDADE: produzida por Netinho, a banda Jheremmias já havia gravado Milla DUAS VEZES (primeiro e terceiro discos), sem sucesso, mesmo Netinho tendo usado todo o seu prestígio junto à Polygram (Universal Music) para divulgar a música. COMO TUDO ACONTECEU: feito o repertório do CD "Netinho Ao Vivo" por Netinho, a gravadora Polygram (hoje Universal Music) lhe pediu que REGRAVASSE, além dos seus sucessos, três músicas baianas de épocas diferentes, à sua escolha. Netinho escolheu "Chuva, Suor e Cerveja" (Caetano Veloso), "We are the World of Carnaval" (Nizan Guanaes) e "Milla" (Tuca Fernandes/Manno Goes). A gravadora, como é costume, tratou de verificar a liberação das músicas, todas três foram liberadas. MESMO ASSIM, por ética e boa fé, Netinho ainda consultou os autores de Milla e o guitarrista da banda, já que a banda era produzida por ele, Netinho. A resposta foi positiva com fax dos autores agradecendo pela regravação e afirmando que ganhariam muito dinheiro com direitos autorais. Milla já era sucesso no Nordeste e nos carnavais fora de época, executada por todas as bandas da Bahia. O QUE ACONTECEU? A música de trabalho do CD "Netinho ao Vivo" foi "Menina Linda", trabalhada por Netinho na TV e rádio e transformada em sucesso. Até aí, tudo certo. MAS O QUE HOUVE? Um DJ e um locutor do Rio de Janeiro, por vontade própria, resolveram tocar nas boates e na rádio 98 FM a gravação de Netinho da música Milla. A sua gravação de Milla estourou no Rio de Janeiro. Netinho, a pedido da gravadora, passou a trabalhar Milla em todos os programas de TV e rádio (lançou na TV pela primeira vez nesse vídeo, assista!). A gravação vibrante e elétrica de Netinho estourou nacionalmente e passou a ser a música mais executada em rádios e TVs do Brasil. É necessário esclarecer que a banda "Jheremmias Não Bate Corner" tinha um CONTRATO ASSINADO desde 1994 com a ME Editora, empresa de Netinho e seu sócio Misael Tavares Neto, no qual deu a marca "Jhremmias Não Bate Corner" COMO GARANTIA para o investimento que a empresa de Netinho iria fazer na banda. Pelo contrato, a banda teria a sua marca de volta assim que ressarcisse a Editora do valor investido. Netinho e Misael investiram inicialmente U$600,000.00 quando o dólar era 1 X 1 com a moeda nacional. ENTÃO A VERDADE: quando a regravação de Milla por Netinho estourou em todo o Brasil, sabe-se lá os motivos, a banda Jheremmias decidIu sair da ME e ir para outra empresa, CONTRARIANDO o contrato que tinham assinado e que rezava que a banda só poderia sair para outra empresa QUANDO ressarcisse a ME o investimento financeiro feito, valor dolarziado em contrato, US$600,000 (seiscentos mil dólares). A verdade é que os valores dos poucos shows que a banda Jheremmias fazia nunca chegaram a começar a pagar a dívida com a empresa pois, a pedido da banda, investimentos constantes eram feitos como execução em rádio, videoclipe, material de divulgação, escritório, divulgadores, discos, produção de shows, etc. Quando a banda Jheremmias QUEBROU o contrato e foi para outra empresa, Misael Tavares Neto, sócio de Netinho que cuidava da parte empresarial da sociedade, decidiu manter na empresa a marca "Jheremmias Não Bate Corner" já que a banda tinha um débito de U$600,000 de acordo com CONTRATO assinado com a ME. Houve um calote, essa é a verdade. MORAL DA HISTÓRIA: a banda assinou um contrato com a ME e NÃO O HONROU. Lucraram com os benefícios do investimento da ME, com o prestígio que Netinho emprestou à banda na sua divulgação na mídia, mas não honraram com o que foi contratado. Ainda foram capazes de ir para outra empresa usando todo o trabalho que Netinho fez para promover a banda e, o mais baixo de tudo, detonando o nome de Netinho, artista que acreditou neles e os lançou no mercado. Por mais de dois anos, plantaram várias matérias em jornais afirmando que Netinho "roubou" a música Milla. Ciente da sua honestidade e retidão de caráter, Netinho NUNCA respondeu a nenhuma daquelas reportagens mentirosas e caluniosas. Netinho NUNCA afirmou em lugar algum que a música Milla é de sua autoria. Nos programas de TV que fez cantando a música, sempre havia um letreiro na tela com os nomes dos dois autores. Esse texto é apenas para relatar a verdade como aconteceu.

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