Marcha Pelas Crianças explicada em primeira mão pelo Dr Diogo Cabrita
Sou o Diogo Cabrita saído de um internamento hospitalar muito contundente do qual não infiro nenhuma conclusão, mas também não recuso nenhuma consequência ou razão.
Tive uma exuberante resposta inflamatória a um vírus vulgar que pode ser a primeira manifestação de um estado quiescente de menor saúde, ou pode ser uma manifestação indesejada de uma vacina, ou ainda outra coisa qualquer.
Pode, mas não tenho certeza.
Pode, mas não nego janelas de observação.
E a que propósito isto lhe interessa?
Porque percebi que a formatação dos discursos, a precipitação das decisões me incomodou enquanto penava na cama do hospital.
Porque aceitei vacinar-me?
Fui induzido, fui permeável ao foco noticioso, e fui médico clássico porque sempre acreditei em vacinas.
Mas agora estou perante uma necessidade de cidadania.
E se?
E se foi uma manifestação secundária que me alterou o sistema imune?
E colocam-se-me intermináveis perguntas:
E porque estamos com tanta pressa num processo em que temos tão poucas cautelas?
E porque estamos a trilhar um rumo que vai até às crianças sem refletir, sem avaliar resultados, sem ponderar os efeitos da experiência, sem colher toda a informação, nem mesmo quando a evidência demonstrar que há mais de vinte dias em aligeiramento do confinamento não há sinais de recrudescimento?
Porque querem injectar crianças a quem a doença não causa problemas?
teimosia?
Não há rigor científico nessa decisão e não há ponderação nas consequências de usar uma vacina que ainda permanece com muitas faces ocultas.
Vou, se sentir que faz sentido entre os que criticam esta ausência de pensamento crítico, aproveitar para caminhar sobre Lisboa, saindo de Coimbra a pé, usando a convalescença deste episódio, restabelecer-me enquanto chamo atenção para a urgência de parar, escutar, contabilizar, perceber e reflectir sem toleima.
Há milhares de dados da doença que não estão a ser usados na sustentação das doenças.
Há demasiada uniformidade na ignorância.
Até o povo de Madrid mostrou que uma opção mais liberal não condicionava a escolha eleitoral.
A Suécia não se desmembrou nas suas escolhas polémicas.
Sustentar as decisões de modo mais forte é fundamental.
Tenho como objectivo entrar em Lisboa com milhares de pessoas a pé.
A pé como Gandhi (exigindo pensamento) e a pé porque é um sintoma da não violência.
Conto com todos para fazerem desta iniciativa uma razão de ponderação e de proteção para todos nós mas sobretudo para as nossas crianças, enquanto caminho e exijo um intervalo reflexivo para precaver uma perigosa precipitação, com as nefastas consequências que daí possam advir.
Usemos a Liberdade para exigir Responsabilidade pelas Nefastas Consequências que esperemos não venham a suceder.
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