Peron, La Revolucion Justicialista (1971)

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Peron, La Revolucion Justicialista (1971)
Perón, A Revolução Justicialista é um documentário Argentina filmado em Eastmancolor dirigido por Fernando Solanas e Otávio Getino que foi produzido em 1971 e nunca foi lançado comercialmente.1

Consiste em entrevistas com Juan Domingo Perón por Octavio Getino e Fernando Solanas, fabricado em Madrid entre junho e outubro de 1971. O material documental foi extraído da mesma série de entrevistas Perón: Atualização política e doutrinária para a tomada do poder. (Wikipédia)

Sinopse

Em meados de 1971 Fernando Solanas e Octavio Getino se apresentaram para ele Grupo Cinema Libertação um longo relatório sobre Juan Perón. O filme inclui fragmentos musicais e fotomontagem nas primeiras sequências. A partir de então, apenas o General Perón explicava a doutrina e a prática do movimento justicialista. Este material foi exibido, legal ou clandestinamente, em sindicatos, reuniões militantes e grupos estudantis. Está dividido em duas partes: a primeira intitulada Antes do Governo e No governo, e o segundo intitulado Na resistência e inclui dois cortes para permitir a discussão entre os telespectadores.

Produção

Já em 1969 um membro do grupo Cine Liberación tinha feito Perón –através Jorge Antonio uma entrevista com duração de cerca de 3 minutos, que desde 1968 foi exibida junto com a segunda parte do filme ‘’O tempo dos fornos Do impacto obtido com a divulgação daquele filme surgiu a ideia de uma entrevista, que contou com o apoio do ex-tenente Juliano Licastro e Fernández Valoni. Em 1970, Licastro fez com que Perón visse vários rolos de O tempo dos fornos, para lhe transmitir a importância que uma reportagem filmada poderia ter para a divulgação de suas ideias e posteriormente Getino viajou para a Espanha; lá ele foi atendido por José López Rega a quem explicou detalhadamente a ideia. Em uma viagem subsequente no início de 1971, Getino conversou com Perón, que aprovou o projeto e prometeu responder por escrito.

Essa resposta veio em 10 de março de 1971 e nela Perón descreveu, capítulo por capítulo, os possíveis temas que se propunha desenvolver e incluiu uma provável duração dos mesmos. De acordo com o acordo escrito que foi feito, o financiamento para a produção foi realizado por Jorge Antonio com o compromisso da liderança do Movimento Justicialista e do "62 Organizações"para restaurá-lo, sem que os diretores e a equipe técnica recebam honorários.

Na fase de produção do documentário ele se juntou às filmagens Gerardo Vallejo e contou com o apoio técnico de um pequeno grupo de espanhóis. A entrevista ocorreu dentro da residência Puerta de Hierro entre junho e julho de 1971, terminando no dia 10 deste mês. Quanto às imagens a incluir, sugeriu dispensar a de João Bosch, o líder da oposição dominicana no exílio contra o regime Rafael Leónidas Trujillo por mais de 25 anos.

O processo de montagem e laboratório foi realizado por razões de segurança em Roma, entre julho e setembro e 17 de outubro, a primeira exibição do primeiro capítulo finalizado foi realizada na Puerta de Hierro. No final de 1972, documentários começaram a ser transmitidos na Argentina e alguns meses depois, e inesperadamente para os diretores, Bernardo Neustadt espalhado por Canal 9 algumas cenas e assim pela primeira vez em 17 anos a palavra e a imagem de Perón estavam naquele meio.

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