Don't stoop. MACHIAVELLI's brutal strategy to command

Don't stoop. MACHIAVELLI's brutal strategy to command

Enquanto políticos brincam de CPI, o povo perde casa, carro e saúde em apostas online. É inacreditável que ninguém em Brasília consiga ter a capacidade de pensar o óbvio: o problema não está nos influenciadores, e sim no dinheiro que entra e sai dessas plataformas.

Mas como esperar inteligência de uma classe política onde metade mal consegue interpretar um parágrafo? Tem analfabeto funcional presidindo comissão, lendo relatório de assessor sem entender uma vírgula. Gente que não sabe fazer uma conta de subtração, mas quer legislar sobre o futuro digital do país.

O que falta não é recurso, poder ou tempo. O que falta é capacidade mental mínima. Falta coragem. Falta alguém que não esteja preocupado com curtida, mídia, ou com agradar os donos do jogo — literalmente.

A solução tá na cara de qualquer um com dois neurônios funcionando. Não precisa de espetáculo, manchete ou deputado gritando em comissão. Precisa cortar o problema pela raiz, onde realmente importa: no dinheiro.

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1. IDENTIFICAR QUEM ESTÁ GANHANDO COM ISSO Mapear os sites e aplicativos de aposta que atuam no Brasil — o "jogo do tigrinho" é só um entre centenas. Depois, identificar quem processa os pagamentos: bancos, carteiras digitais, fintechs, empresas intermediárias.

2. LIMITE FINANCEIRO DE PROTEÇÃO Todo brasileiro teria um limite mensal de R$ 200,00 por CPF para transações com jogos de aposta. Passou disso, o sistema bloqueia automaticamente o repasse até o próximo mês. Igual ao que já acontece com limites de segurança no PIX. Quer jogar? Jogue. Mas com controle. Sem perder salário inteiro numa madrugada.

3. BLOQUEIO AUTOMÁTICO, SEM JEITINHO Bateu o limite, acabou. Sem frescura, sem burla. Isso reduz o estrago financeiro sem precisar proibir a atividade. A aposta continua existindo, mas o rombo na vida do cidadão para de crescer.

4. PRESSIONAR OS INTERMEDIÁRIOS DE PAGAMENTO As fintechs e bancos que processarem essas apostas devem categorizar as transações e informar o Banco Central. Quem não fizer, recebe multa, investigação e até bloqueio de operação. Acabou a farra.

5. DADOS PÚBLICOS E RASTREÁVEIS Transparência total:

Quanto cada site movimenta.

Quantas pessoas bateram o limite.

Quantas transações foram barradas.

Deixar claro, com número na cara de todo mundo, o tamanho do buraco que ninguém quer mostrar.

6. ALERTA E APOIO AO JOGADOR O sistema avisa o jogador, por SMS ou app, quando estiver próximo do limite. E oferece, de forma séria, link direto para ajuda psicológica ou orientação financeira. Porque vício é doença. E não se trata só com CPI de fachada.

Mas é claro que eles não fazem isso. Porque:

Alguns ganham por fora com isso.

Outros nem sabem como funciona uma fintech.

E muitos simplesmente não têm inteligência suficiente pra conectar A com B.

O Brasil não é governado por gênios. É governado por figuras ultrapassadas, jogadas num mundo que já não entendem mais, tentando legislar sobre IA, internet e criptomoeda, quando mal sabem abrir um PDF.

É por isso que quem realmente pensa, quem realmente enxerga, precisa começar a falar mais alto. Se depender deles, a única coisa que vai continuar crescendo nesse país é o número de endividados, viciados e famílias destruídas pela ignorância de quem deveria proteger.