A loucura dos "Bebés Reborn"

3 months ago
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A relação com o reborn não é com “o outro”, mas com uma extensão de si mesmo. A mãe (ou cuidadora) decide tudo: como o boneco se veste, se dorme, o nome, a personalidade fictícia. Não há conflito, não há rejeição, não há autonomia. É a forma máxima de um vínculo narcisista: amar algo que nunca pode contradizer você.
Psicologicamente, isso é perigoso. Reforça o ego frágil e o desejo inconsciente de controle absoluto — como se a vida real pudesse ser domada com silicone e pintura. (Portal O Informante)

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