O fruto do Vaticano II depois de 60 anos: a transformação da Igreja Católica em uma pseudo-Igreja da Nova Era /8.ª parte/

5 months ago

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Na parte anterior, abordamos a teologia histórico-crítica (daqui em diante THC), que se insere no contexto do modernismo, e sua condenação pela professora Linnemann. Ao mesmo tempo, destacamos algumas das heresias modernistas reprovadas pelo papa São Pio X.
No que diz respeito aos dogmas e às heresias, o cardeal Ratzinger expressou o seguinte: “Nesta visão subjetiva da teologia, o dogma é frequentemente visto como uma gaiola intolerável. Perdeu-se de vista o fato de que a definição dogmática é um serviço à verdade, um dom oferecido aos fiéis pela autoridade querida por Deus. Os dogmas — as muralhas que protegem as ovelhas dos lobos — não são muralhas que nos impedem de ver, mas, muito pelo contrário, janelas abertas para o infinito.
No canon 751, diz-se: “Chama-se heresia a negação pertinaz, depois de recebido o batismo, de uma verdade que deve ser crida com fé divina e católica, ou a dúvida pertinaz sobre a mesma”. O canon 1364 estabelece que o herege — assim como o apóstata — incorre na excomunhão latae sententiae...
Essa “negação” e essa “dúvida pertinaz” das quais se fala, hoje em dia quase nunca são encontradas. E não porque não existam, mas porque não querem aparecer como tais.”
Em sua encíclica Pascendi Dominici Gregis, São Pio X escreve: “Os modernistas (atualmente a THC) não hesitam em afirmar a miúdo que se deva admitir a evolução vital dos livros sacros, nascida da evolução da fé e correspondente à mesma.
Acrescentam ainda que os sinais de tal evolução aparecem tão manifestos, que se poderia escrever a história dos mesmos. E chegam mesmo a escrever essa história, e com tanta persuasão que parecem eles mesmos ter visto com seus próprios olhos cada um dos escritores.
Para confirmá-lo, recorrem à crítica que chamam textual, e se esforçam em persuadir que este ou aquele fato, estes ou aqueles dizeres não se acham no seu lugar, e aduzem ainda outras razões deste mesmo quilate. Dir-se-ia, na verdade, que se preestabeleceram certos tipos de narrações ou alocuções que servem de critério certíssimo para julgar se uma coisa está no seu lugar ou fora dele. (...)
Quem os ouvir discorrer a respeito dos seus estudos relativos à Escritura, na qual lograram descobrir tantas incongruências, é levado a crer que antes deles ninguém manuseou aqueles livros, e que não houve uma infinita multidão de Doutores, em talento, em sabedoria, e na santidade da vida muito superiores a eles, que os esquadrinharam em todos os sentidos. E para esses sapientíssimos doutores tão longe estavam as Sagradas Escrituras de ter alguma coisa de repreensível que, ao contrário, quanto mais eles as aprofundavam, tanto mais agradeciam a Deus ter-se dignado de assim falar aos homens. Mas é que os nossos doutores não se entregaram ao estudo da Escrituras com os meios de que se proviram os modernistas (atualmente a THC)! Isto é, não se deixaram amestrar nem guiar por uma filosofia que tem a negação de Deus por ponto de partida, e nem se arvoraram a si mesmos em norma de bem julgar.
Parece-nos, pois, já estar bem declarado o método histórico dos modernistas (atualmente a THC). O filósofo (ateu) abre o caminho; segue-o o historiador (ateu); logo após, por seu turno, a crítica interna e textual (ateia). E claro está que tal crítica não é uma crítica qualquer, mas por direito deve chamar-se agnóstica, imanentista, evolucionista; e por isso quem a professa ou dela se utiliza, professa os erros que se contém nela e se põe em oposição com a doutrina católica.
Por esta razão é muito de admirar que tal gênero de crítica (filosófico-histórica) possa hoje ter tão grande aceitação entre católicos. Isto assim sucede por dois motivos:
1) O poder da unidade: a aliança íntima que há entre os historiadores e críticos desse gênero, não obstante qualquer diversidade de crenças.
2) O poder da demagogia: a incrível audácia com que, qualquer parvoíce que algum deles diga, é pelos outros sublimada e decantada como progresso da ciência; se alguém o negar leva a pecha de ignorante; se, porém, o aceitar e defender, será coberto de louvores. Disto se segue que não poucos ficam enganados; entretanto, se melhor considerassem as coisas, ficariam, ao contrário, horrorizados.
Desta prepotente imposição dos extraviados, deste incauto assentimento dos pusilânimes produz-se uma certa corrupção de atmosfera, que penetra em toda a parte e difunde o contágio.
Compete, outrossim, aos Bispos providenciar para que os livros dos modernistas (atualmente os escritos histórico-críticos) já publicados não sejam lidos, e as novas publicações sejam proibidas. Qualquer livro, jornal ou periódico desse gênero não poderá ser permitido aos alunos dos seminários pois daí não lhes proviria menor mal do que o que produzem as más leituras; antes, seria ainda pior, porque ficaria contaminada a mesma raiz da vida cristã.(...)
Queremos, por conseguinte, que os Bispos, pondo de parte todo o receio, repelindo a prudência da carne, desdenhando a grita dos maus, com suavidade perseverante cumpram todos o que lhes cabe. Empenhem-se os Ordinários em proscrever e tirar das mãos dos fiéis os livros ou quaisquer escritos nocivos publicados ou divulgados nas suas dioceses. (...)
Que recursos deixam os modernistas (atualmente os teólogos histórico-críticos) de empregar para angariar sectários? Procuram conseguir cátedras nos seminários e nas Universidades, para tornarem-se insensivelmente cadeiras de pestilência.
Com isto já chegamos aos artifícios com que os modernistas passam as suas mercadorias. Movidos e abalados por toda essa celeuma de louvores e impropérios, com o fito, ou de não passarem por ignorantes, ou de serem tidos por sábios, os ânimos juvenis, instigados interiormente pelo orgulho e pelo amor das novidades dão-se por vencidos e desertam para o modernismo (atualmente a THC).
... os fautores do erro já não devem ser procurados entre inimigos declarados; mas, o que é muito para sentir e recear, se ocultam no próprio seio da Igreja, tornando-se destarte tanto mais nocivos... Estes não já fora, mas dentro da Igreja, tramam seus perniciosos conselhos; e por isto, é por assim dizer nas próprias veias e entranhas dela que se acha o perigo, tanto mais ruinoso quanto mais intimamente eles a conhecem. Além de que, não sobre as ramagens e os brotos, mas sobre as mesmas raízes que são a Fé e suas fibras mais vitais, é que meneiam eles o machado. Batida pois esta raiz da imortalidade, continuam a derramar o vírus por toda a árvore, de sorte que coisa alguma poupam da verdade católica, nenhuma verdade há que não intentem contaminar.”
O chamado método histórico-crítico já contaminou toda a doutrina e a moral. Os teólogos modernistas ficam sujeitos à pena mais severa de excomunhão da Igreja, conforme o canon 1364: “O apóstata da fé ou o herege incorre na excomunhão latae sententiae...». No canon 751 lemos: “Chama-se heresia a negação pertinaz, depois de recebido o batismo, de uma verdade que deve ser crida com fé divina e católica, ou a dúvida pertinaz sobre a mesma”.
O atual sistema apóstata se aproveita da estrutura eclesiástica, já que esta detém o poder executivo. Aos defensores da fé, destituem-se de seus cargos e são expulsos da Igreja, enquanto os hereges ficam impunes. O público católico está desorientado e considera os injustamente castigados como os verdadeiros culpados, tratando-os como tais. Aos hereges, por sua vez, se lhes venera e respeita como pastores legítimos.
O arqui-herege Bergoglio abusou de sua autoridade ao extremo. Ele usurpou o poder supremo na Igreja e o usou para destruir suas raízes. Concretamente, declarou uma rebelião contra Deus ao publicar a chamada declaração doutrinal Fiducia Supplicans. Dessa forma, transformou a Igreja na sinagoga de Satanás, que professa um antievangelho sodomita. O mais escandaloso é que bispos, sacerdotes e fiéis tolerem isso. Por sua covarde submissão ao apóstata, eles também atraem sobre si mesmos o anátema de Deus e a pena de excomunhão. O pseudopapa, em sua anti-Igreja, está arrastando-os para a perdição eterna. Para distrair a atenção de seu crime, ele proclamou um circo jubilar com peregrinações e indulgências. Tudo culminará no dia 5 de setembro, quando uma marcha do orgulho gay passará pela porta do jubileu e receberá indulgências jubilares arco-íris. Bergoglio ri descaradamente dos bispos e sacerdotes católicos e já planeja mais caos, com a abolição do celibato, a ordenação de diaconisas e “sacerdotisas”, e a degradação da santa missa com a introdução de práticas pagãs.
Ainda é possível um resgate agora, em 2025? Sim, mas apenas através do verdadeiro arrependimento. Em que consiste? Em três pontos:
1. Cada bispo, junto com sua diocese, deve renunciar publicamente à suicida Fiducia supplicans.
2. Cada bispo, junto com sua diocese, deve separar-se do ilegítimo papa Bergoglio.
3. Cada bispo deve romper com o herético Vaticano II e suas heresias modernistas da THC e o sincretismo com o paganismo.

Os fiéis e os sacerdotes devem pressionar seu bispo por meio de oração perseverante, cartas pessoais ou visitas em grupo. Sem essa pressão, os bispos não resistirão ao sistema apóstata.
+ Elias
Patriarca do Patriarcado católico bizantino

+ Metodio OSBMr + Timoteo OSBMr
Bispos secretários

2 de março de 2025

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