subindo no pódio

é uma música que reflete a luta incessante da classe trabalhadora, a realidade de quem busca sobreviver em um sistema injusto e desigual. O protagonista tem como objetivo subir no pódio, mas sabe que para isso precisa lidar com o subemprego e a sobrevivência diária: soldando carros, vendendo fiado, e ralando a noite e madrugada inteira. A música descreve como, apesar do esforço, o povo nunca consegue sair do buraco, sendo constantemente oprimido por um sistema político e econômico que só busca beneficiar quem já está no topo.

A crítica à CLT brasileira e o controle exercido sobre a população, como se estivessem com coleiras, é uma metáfora para a falta de liberdade e as limitações impostas pela estrutura social. A música destaca as desigualdades, as corrupções e os desvios de dinheiro público que só perpetuam a pobreza e a marginalização. Enquanto isso, o povo é anestesiado pelas distrações da mídia e das redes sociais—o TikTok e a televisão—que servem para distrair e desviar a atenção das questões reais, impedindo que a sociedade se mobilize para lutar por um futuro melhor.

O som dessa música provavelmente mistura o ritmo urbano com uma batida forte e direta, transmitindo a revolta e a urgência de se fazer ouvir. O refrão pode ser uma crítica direta à desilusão de ver que, apesar de todo o esforço, muitos ainda estão presos nas mesmas condições de sempre. A música não só denuncia os problemas, mas também exalta a resistência do povo, que mesmo diante de tantas adversidades, continua a lutar por um futuro melhor.

Essa combinação de crítica política e social, com uma ênfase na luta diária, faz com que a música se conecte com aqueles que sentem na pele as dificuldades do Brasil.