Televisão

3 months ago
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Uma perspectiva crítica da média e do estado em que se encontra, caminhando para a destinada obscuridade como qualquer obsolencia na história.

Letra:

Olá senhores telespetadores,
Bem vindo há fábrica das ilusões,
Onde se comercializa horrores,
Onde se transforma santos em cabrões.

O resultado de grandes inventores,
Para compartilhar boa informação,
Mudou para dramas e falsos amores,
Mais uma ferramenta da escravidão.

Olá senhores telespetadores,
Bem vindo há fábrica das opiniões,
Não interessa quais são as vossas dores,
Especializámo-nos em santificar cabrões.

Amamos evendiciar dramas, tragédias e horrores,
Não há limites como criar as melhores ilusões,
Desde que não afecte quem publicita as cores,
Até podes ver gajas boas para masturbações.

Olá senhores telespetadores,
Hoje apresentamos a maior programação,
Onde há um novo tipo de gladiadores,
Que se debatem na estranha opinião.

Assassina-se socialmente sem amores,
Quem demonstra uma diferente visão.
Quando o sistema manifesta horrores,
E se inventa porque merecem prisão,
Onde se detorpe os manifestos terrores,
Com a mais elaborada argumentação.

Olá senhores telespetadores,
Parece que agora temos competição,
Parece que a internet dá mais amores,
E não manipula tanto a informação.

Os putos estão em nova tecnologia,
Nem de ti conseguem sentir nostalgia,
A maior coisa nesta grande ironia,
Viram como a mentira se manifestaria,
Desprezam a forma da tua tirania,
Sem perdão sejas, mãe, filha ou tia.

Olá senhores telespetadores,
Ao mundo apresentamos a alta missão,
Porque dos nossos presentes amores,
Elevamos os que querem a despopulação.

Cuidado oh grande pequenito,
Aprende como te manipulam,
A tua mais simples opinião,
Com um argumento esquisito,
E no complicado que pulam,
Com simples argumentação.

Assim funciona esta evangelização,
Componente desta linda azul igreja,
Usa as técnicas da Santa Inquisição,
Capitalizando na tua mais vil inveja.

Olá senhores telespetadores,
Agora temos uma nova nomenclatura,
Causam uns certos maus odores,
Quando o nome vem de gente pura.

Gerar a perspectiva que interessa,
Que tardamente é falsa promessa,
Reconhecido depois que interessa,
É assim que a existência tropeça,
Nesta máquina de lavar a cabeça,
Nem tempo tens para dar sentença.

Olá senhores telespetadores,
Nós somos os telespeculadores,
O encanto dos manipuladores,
Os que silênciam as vossas dores.

A loucura que existe nesta afirmação,
É que ninguém consegue ser excepção,
De quando buscas a mais pura salvação,
Mas não consegues desligar a televisão.

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