Censura

1 day ago
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Uma perspectiva sobre um tema que para muitos passa ao lado, até que a sensibilidade seja afectada.
Quem gosta, gosta. Quem não gosta, podem ir ao talho comprar uma isca.

Letra:

Ora aqui está algo com formosura,
Algo que deixa alguns de piça dura,
De estranha perspectiva é uma cura,
Com nome diferente ao de censura.

A quem pense que é coisa nova,
Substituir aquela falsa ternura,
Para executar uma linda poda,
Daquela maldita vil criatura.

Sim, porque não são humanos,
Aqueles que se executam,
Atrás destes grandes enganos,
Esquecidos os que se anulam.

São filhos de demónios,
Ou quem sabe Satanás,
Prá fogueira ou em comboios,
Aconteceu lá atrás,

Atrás da bonita palavra salvação,
Lá ficas tostado, hoje em dia sem razão,
Mas por trás ainda sem solução,
Vêm as razões desta aniquilação.

É comunista, É fascista, É também capitalista,
Ou herege, infiel, É a puta do bordel,
É desta cultura ou da outra,
Seja paneleiro ou raparigo,
Em resumo alguém que não é amigo.

E assim nasce a formula,
De quem se quer isolar,
É burro como uma mula,
Quem não se deixa controlar.

E na terra do bem viver,
A intolerância a nascer,
No passado é de ver,
No presente é para esquecer.

Mas algo até pergunto,
Ao que é sábio e astuto,
Desde quando o acto de censura,
Resulta em liberdade e formosura.

Ou terá outra intenção,
A de controlar a população,
Através de boa presunção,
Perdes a liberdade ou não?

Mais uma coisa do povo,
Que de colombo parece ovo,
Mentira tem perna curta,
Mais fácil de um coxo apanhar,
E quando a treta é farta,
Lá precisas maneira de o calar.
Não vá o poveco começar a asniar.

E agora nestes tempos,
É incrível acreditar,
O que se adora censurar,
Quem não segue a manada,
É alvo para eliminar,
Pensamento de jumentos,
Acaba em grande cagada,

Comecemos com o fascismo,
Toda gente a trabalhar,
Com o objectivo de uma nação melhorar,
E quem não se quer adaptar,
Acho que é melhor se mudar.

Falemos do comunismo,
Toda gente a trabalhar,
Com o objectivo de uma nação melhorar,
E quem não se adaptar,
Acho que é melhor se mudar.

Hummm ....
Dois versos muito semelhantes,
Afinal do mesmo livro são infantes.

Agora o capitalismo,
O grande papão actual,
Na pior forma o chupismo,
Quando quem manda não tem moral.

Há também a república,
Várias tribos com moda de túnica,
Onde demagogo é herói,
E finge que se sabe o que dói.

E que tal o monarquismo?
O extremo do nepotismo.
É uma roleta russa,
Que aceitas nem que a vaca tussa.

Mencionemos a bela da democracia,
Que se mistura aos outros forma heresia,
Que dá a ilusão de quando é mencionado,
O povo tem uma vida de libertado.

E se adicionarmos a meritocracia,
O que vou dizer para alguns é heresia,
Avanços científicos parece magia,
Provado historicamente sem ironia.

Mas todos eles precisam de algo para viver,
Qualquer que se oponha tem que se remover,
E assim aos insignificantes dá-se poder,
Para a nova forma de calar poder nascer.

Fica aqui um aviso para o endotrinado,
A única coisa que avanças é como o outro fica calado,
Mas pensas que és imune e nunca vais ser censurado?
Quando deixares de ser útil és o primeiro a ser caçado.

Cancelamento social é a nova moda,
A anarquia digital precisa de uma poda,
Queimar o animal esta de novo em voga,
Poupa o florestal, mas continua uma foda.

Deixa lá o inergumero falar,
Concerteza não muita gente vai concordar,
E como carneirinhos talvez um grupo montar,
Eu, dava-lhes terra e um sítio para morar.

E se essa doutrina até resultar
Quem sabe se não criam algo de se aproveitar.
Algo que ajude uma sociedade a evoluir,
E quem sabe o que multiculturas pode parir.

No meio disto tudo só uma regra cumprir,
A minha liberdade acaba onde a do outro começa,
Não é dificil de constatar o que se deve punir,
E se não gostas desta conversa,
Pó caralho que tou farto de falsa promessa.

Na verdade de um ser,
É difícil conviver,
Quando tens de anular,
A tua maneira de estar.

É incrível esta postura,
Que até já temos cura,
Mas para acabar esta loucura,
É preciso ter piça dura.

Começa sempre com boa moral,
Procura-se anular o selvagem,
Persegue-se sem dó este animal,
Em grupo, para ter coragem.

Não foi assim ó cristão?
Ou esqueces-te a Santa Inquisição.
Não é assim ó muçulmano?
Ou a Giad é engano.
Não é assim ó judeu?
Ou o gentil não se fodeu.
Três religiões transformadas em água rás,
Sempre que está esquecido o não matarás.

Mas esta endotrinação,
Não se fica apenas na religião,
Para muitos já não tem razão,
Ciência é a nova doutrinação.

Não aquela que serve o método científico,
Não aquela que tudo questiona,
Falo daquela que se torna mandona,
A que faz um gajo ser magnífico,
E inevitavelmente se transforma,
Onde é heresia quando se lhe questiona.
E a pureza da ciência se destrona.

Então, qual é o objectivo desta descriminação?
Talvez eu possa dar a minha opinião.
Para mim só existe uma razão,
É o controle da população.

Engenharia social em forma de revolução,
É uma pena quem morre nesta descriminação.
Mais valia ter aderido há conversão.
Mas para mim a resposta será não.

Apoiando esta bem estranha visão.
As razões já faladas não precisam de repetição,
O que precisa é de uma forte solução,
Algo que unifique a população.

Quando o neofeminismo te transforma em puta,
A quem tem esta observação na disputa,
Logo vem a presente batuta.

É machista, É insensível, É anormal, É homofóbico, É transfóbico,
Mas única coisa que não te chamam é heterofóbico.

Que é isso?

É infiel, É capitalista, É nazista, É comunista, É religioso, É perigoso,
Prá fogueira seu merdoso.

Há..
isso já saiu de moda,
Na era digital banir voltou há voga.
É a única maneira do detestável dar uma foda.

É assim que a propaganda,
Transforma-se em formusura,
Para a mente cega, quem manda,
Está rodeado de ternura.

E quando a bela nação,
Fica farta desta ejaculação,
Hupps...
Lá vem uma bela revolução.

Oprimido vira um opressor,
E censura de novo em acção,
Estes ciclos só dão dor,
Como finalizar esta rotação?

Lá vamos começar com liberdade de expressão.
Sim deve ser livre mas com consequências.
Nem que seja pelo facto onde cria exageradas consequências.
Sem provas ou grandes evidências.
Acesso a elas deve ser livre sem barreiras ou negação.
Para mais tarde não haver estranhas desistências.
Quando deixa de ser popular a tua opinião.

Já repararam como é insistente a repetição.
É mais ou menos assim que funcina esta endotrinação.
É repete, é repete, e um pouco de veneno mete,
Mais repete, mais repete, mais inflamado o sete,
Já mudou, Já mudou, o que está para trás já foi aceite,
E pelo menos 20 vezes ao dia, lá levas com o lembrete.

É mais pânico, é mais pânico, seja medicinal ou islâmico,
É titânico, é titânico , o teu mundo já está tirânico.
Tudo muito bem explicado, o que nunca terias aceitado.

E depois aparece o mete nojo que acha que está mal explicado.
Ups... para ele canhão virado, alvo fixado para ser censurado.
E logo salta é maluco, é pedófilo ou violador,
E anula-se a tua maneira de agir como um salvador.

Por estragar o esquema, espancado até ir ao gregório.
E o fraco que há média vai-se render com desculpatório,
O forte é enterrado sem julgamento ou velório.
E o opressor fica contente porque o meteu no purgatório.

Muito mais podia continuar a falar,
Mas para perceber essas merdas,
Vais ter mesmo de voltar a estudar,
E aprender como cabeças ficam lerdas.

Quando isto souberes identificar,
Espero que não cries mais perdas.

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