O que a epidemia americana de rubéola em 1964 tem a ver com o coronavírus? | VL - 26/03/20 | ANCAPSU

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Título Original: O que a epidemia americana de rubéola em 1964 tem a ver com o coronavírus?
Publicado em OS, 26 de Março de 2020 ; BC, 13:27 UTC on March 26th, 2020.
Créditos: Alguém, Leafar, Pedro Monteiro, Visão Libertária, ANCAP.SU
Publicação Original | Vídeo : https://odysee.com/@ancapsu:c/o-que-a-epidemia-americana-de-rub-ola-em:8
Publicação Original | Descrição ou Thumbnail : https://www.bitchute.com/video/R6ytp0G9wE74/

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A Rubéola era conhecida como uma variante do sarampo, até que em 1814 foi descrita na literatura médica alemã como uma doença própria. Mais de 100 anos depois, em 1941, o oftalmologista australiano Norman Gregg reportou 78 casos de catarata congênita em bebês de mulheres que haviam contraído Rubéola durante o 1° trimestre de gravidez, durante epidemia do ano anterior. Durante a epidemia americana de Rubéola de 64-65 o CDC (Center for Disease Control and Prevention) estimou que 12,5 milhões de americanos foram afetados e 20 mil recém-nascidos vieram ao mundo com defeitos congênitos. O vírus fora isolado em 1962 e a primeira vacina estadunidense produzida em 1964, mas foi comercializada somente em 1969. Vale aqui ressaltar que a rubéola causa dano fetal a partir da passagem transplacentária, com a destruição de células e comprometimento da divisão mitótica. Por este motivo, o primeiro trimestre é a fase mais vulnerável, não somente à rubéola, mas à maioria das infecções congênitas, quando um pequeno grupo de células vai dar origem a muitos órgãos.
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