Hoje é a internet:Estupidez Nazista-Como foi a famosa queima de livros de 1933.

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11 days ago
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Hoje é a internet:Estupidez Nazista- Como foi a famosa queima de livros de 1933.
O dia 10 de maio de 1933 marcou o auge da perseguição dos nazistas aos intelectuais, principalmente aos filósofos.
Em toda a Alemanha, principalmente nas cidades que possuíam as maiores universidades, montanhas de livros ardiam chamas em praça pública.

Hitler e seus seguidores pretendiam uma “limpeza” na literatura e da academia Alemã.

O Nazismo sustentava a tese de “Alta Cultura” e “Arte Degenerada”. Para o partido a Alemanha precisava passar por uma limpeza cultural e o Estado deveria prover os novos métodos de se fazer arte. As vítimas dessa perseguição foram escolhidas rapidamente. Cientistas, escritores, pintores e escultores geniais, muitos deles Judeus, tiveram que fugir do país para não serem mortos ou linchados e muitas de suas obras foram destruídas, assim como suas reputações.
A famosa queima de livro foi o desfecho de uma perseguição histórica aos intelectuais que não concordavam com o movimento nazista. Os livros desses homens e mulheres e suas carreiras nas universidades Alemãs ameaçavam o pensamento único que o movimento necessitava para sobreviver e adentrar ao poder.

Tudo o que fosse crítico ou desviasse dos padrões impostos por Hitler e seus aliados foi destruído. Centenas de milhares de livros foram queimados no auge de uma campanha iniciada pelo diretório nacional de estudantes com o apoio de congressistas, políticos, líderes do movimento Nazista, parte do exército Alemão e pessoas comuns, que ao incendiarem esses livros, queimavam parte significativa da humanidade que ainda restava em seus corações.
Stefan Zweig, Thomas Mann, Sigmund Freud, Erich Kästner, Erich Maria Remarque e Ricarda Huch foram algumas das mentes literárias alemãs perseguidas na época.

O filósofo Sigmund Freud, ao receber a notícia que seus livros foram quimados em Berlim, disse:

“Que progresso! Na Idade Média, teriam me queimado. Hoje, contentam-se em queimar meus livros.”

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