O momento em que os rebeldes houthis sequestram um navio de carga no Mar Vermelho

1 year ago
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Os rebeldes houthis do Iêmen alertaram na segunda-feira (20) que navios israelenses são um “alvo legítimo”, depois que a captura de um navio de carga ligado a Israel abriu uma nova dimensão na guerra de Gaza.

O Galaxy Leader, de bandeira das Bahamas e de propriedade britânica, é operado por uma empresa japonesa, mas tem ligações com o empresário israelense Abraham "Rami" Ungar. Os houthis alegaram que a captura foi uma retaliação pela guerra de Israel contra o Hamas, desencadeada pelo ataque de 7 de outubro por militantes palestinos que matou 1.200 pessoas e fez cerca de 240 reféns, segundo autoridades israelenses.

O navio foi abordado por homens armados em um helicóptero, método semelhante ao usado pelo Irã em apreensões anteriores de navios no Estreito de Ormuz. O Galaxy Leader estava a caminho da Turquia para a Índia quando foi desviado para o porto iemenita de Salif, na província de Hodeida.

A captura do navio foi condenada por Israel, Estados Unidos e Japão. O governo israelense classificou o evento como uma "violação flagrante do direito internacional". Já o governo dos EUA disse que a ação dos houthis é "uma ameaça à segurança marítima internacional".

A ministra das Relações Exteriores do Japão, Yoko Kamikawa, afirmou que Tóquio está "em contato com todas as partes envolvidas" para garantir a libertação segura da tripulação do navio.

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