Terroristas atacam tropas israelenses nas portas de um Hospital na Faixa de Gaza

Nesta segunda-feira (13), o Exército israelense comunicou que suas tropas na Cidade de Gaza foram atacadas por um "esquadrão terrorista escondido entre um grupo de civis à entrada de um hospital". Em resposta, abriram fogo, resultando na morte de 21 palestinos. O porta-voz militar afirmou que as tropas foram alvejadas com armas de fogo e lançadores de foguetes na entrada do hospital Al Quds, em Gaza. O Exército identificou um "esquadrão terrorista com dois lançadores de foguetes entre os civis", causando danos a um dos tanques israelenses.

As forças israelenses, incluindo veículos blindados, infantaria e tropas de engenharia, responderam com disparos e bombardeios, apoiados pela Força Aérea, visando a origem dos ataques, resultando na morte de "cerca de 21 terroristas", de acordo com o porta-voz militar. Não houve especificação se houve mortes entre os civis que tentavam sair do hospital durante o tiroteio.

Os serviços de emergência do Crescente Vermelho Palestino relataram uma tentativa malsucedida de evacuar pacientes, médicos e deslocados do hospital Al Quds, que parou de funcionar e enfrenta escassez de água, alimentos e eletricidade. Atualmente, os hospitais Al Shifa e Indonésio são os únicos centros médicos operacionais no norte da Faixa de Gaza.

Desde 7 de outubro, as forças aéreas, terrestres e navais de Israel têm bombardeado a Faixa de Gaza como parte do conflito com o Hamas, resultante de um ataque maciço do grupo islâmico no sul de Israel, que causou cerca de 1.200 mortes e mais de 240 reféns. Desde então, a Faixa de Gaza enfrenta uma crise humanitária, com mais de 11.180 mortes, 28.200 feridos, 3.000 desaparecidos e mais de 1,5 milhão de deslocados vivendo em condições precárias, devido à escassez de alimentos, água potável, remédios, eletricidade e combustível. Israel justifica seus ataques a hospitais, alegando que o Hamas os utiliza para operações.