Ligação entre facção brasileira e grupo terrorista Hezbollah

A Argentina sofreu uma série de ataques terroristas do Hezbollah, em especial em 1992 e 1994, na Embaixada de Israel e na Associação Mutual Israelita, com centenas de mortos.

Apurações do Alberto Nisman - promotor argentino que sofreu homicídio na véspera da apresentação de suas conclusões sobre o caso - mostraram que os mesmos terroristas responsáveis pelos atentados em Buenos Aires em 92 e 94, circulavam pelo Brasil. Não só circulavam pelo Brasil, como participavam ativamente do recrutamento, com operações em Foz do Iguaçu, em Curitiba e em São Paulo, e participavam do recrutamento de jovens brasileiros para serem radicalizados na vertente iraniana do Islã e irem ao Irã serem radicalizados.

Em 2014, o Globo publicava que a Polícia Federal estava apurando um elo entre a facção brasileira, o Primeiro Comando da Capital (PCC), em São Paulo, e o Hezbollah, para troca de narcóticos e armas.

Essas pessoas circulavam no Brasil, não eram procuradas pela Interpol, circulavam aqui usando passaportes verdadeiros, legítimos, com identidades falsas emitidos pela Venezuela, segundo as apurações do jornalista Leonardo Coutinho.

* Trecho da live que foi ao ar em 26.10. Para assistir a live completa, acesse:
https://www.youtube.com/watch?v=9fcbwxF82C8

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