A TECNOLOGIA A SERVIÇO DA CENSURA E PERSEGUIÇÃO POLÍTICA

1 year ago
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Mais de uma centena de profissionais de várias áreas, incluindo jornalistas e escritores de diferentes partes do mundo, se uniram para lançar o manifesto intitulado “A Declaração de Westminster”.

Os 141 signatários, entre eles Glenn Greenwald, Richard Dawkins, Jordan B. Peterson e Slavoj Zizek – de esquerda e direita –, fazem denúncia contra a censura, citando o Supremo Tribunal Federal (STF) brasileiro como um órgão que está "criminalizando o discurso político".

A suprema corte do Brasil foi trazida à tona no manifesto em referência à reportagem da Associated Press (AP), publicada em 23 de janeiro deste ano, assinada por Mauricio Savarese e Joshua Goodman.
Na matéria em tela é apontado um juiz que "desafia os limites da liberdade de expressão". O juiz mencionado pela AP é o ministro Alexandre de Moraes.

No Brasil a censura ganhou contornos de perseguição política oficial, com uso, inclusive, de algoritmos e tecnologia no estado da arte para o combate à "desinformação contra o processo eleitoral".
A empresa PALVER forneceu, mediante "termo de cooperação" com o TSE, serviços de monitoramento de redes sociais e de grupos de WhatsApp que, possivelmente, alimentaram a célula de Inteligência da PF, subordinada ao Ministro Alexandre.

É lícito supor que essa célula subsidiou mandados de busca e apreensão, desmonetização de canais, bloqueio de contas, censura prévia, dentre outros abusos de autoridade típicos dos famigerados "Inquéritos do Fim do Mundo".

Tudo leva a crer que essa estrutura operou fora do SISBIN (Sistema Brasileiro de Inteligência), portanto, não esteve submetida à supervisão da ABIN, tampouco da fiscalização da CCAI - Comissão Mista de Controle das Atividades de Inteligência do Congresso Nacional.

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