Vídeo mostra brutalidade do Hamas e motivo pelo qual corpos não são identificados

8 months ago
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Entre as 1.400 pessoas mortas pelo ataque terrorista do Hamas em Israel, apenas uma parte das famílias recebeu os corpos das vítimas, já que a ofensiva sangrenta deixou um grande número de partes humanas não identificadas.

Essas peças, como mostraram em um vídeo as Forças de Defesa de Israel, estão armazenadas em grandes contêineres frigoríficos à espera de análises de DNA que permitirão a identificação.

"Quando vemos um lugar como este, geralmente não conseguimos conversar. Mas quando vemos aqui cabeças decepadas, membros, membros de bebês, avós, avós, que foram agredidos dentro de suas casas. Como você pode ficar quieto?", disse Roni Kaplan, porta-voz das Forças de Defesa de Israel, em um vídeo em uma longa fila de contêineres. As peças ensacadas apenas dão indicações do que foi o massacre dos terroristas islâmicos.

"São apenas aqueles que não foram identificados porque não conseguiram fazer pelo rosto nem pelos dentes, têm que fazer pelo DNA e ainda não conseguem, muitos deles carbonizados", explicou o porta-voz da base de dados do rabinato das IDF.

A brutalidade chocou até soldados experientes. "Vimos corpos de civis. Estamos acostumados a ir para guerras, estamos acostumados com a morte de nossos soldados, mas com eles entrando em nossas casas, de pijama...", comentou Kaplan.

Os terroristas que entraram no dia 7 de outubro, contornando as medidas de segurança, devastaram os kibutzim e mataram famílias inteiras de civis. Também massacraram centenas de jovens que participavam de um festival de música perto da fronteira, no sul do país.

"O cheiro da morte aqui, apesar das geladeiras, nunca senti na minha vida", descreveu. "Tivemos um dia do Holocausto e, acredite, não usamos essa palavra", disse ele, visivelmente emocionado.

Esta segunda-feira, o Exército israelense elevou o número de pessoas sequestradas para mais de 222. O porta-voz do Exército israelense, Daniel Hagadi, também aumentou o número de soldados mortos durante o ataque do grupo islâmico para 308.

Hagari sublinhou também que entre os sequestrados há um número "não insignificante" de estrangeiros, ao mesmo tempo que especificou que o último balanço não inclui Judith Raanan e sua filha Natalie, de nacionalidade israelo-americana e libertadas pelo Hamas na noite de sexta-feira, conforme relatado pelo jornal 'The Times of Israel'.

Da mesma forma, indicou que o Exército israelense "está trabalhando por todos os meios para libertar os reféns e trazê-los de volta para casa", depois de ser questionado sobre a possibilidade de adiar a possível ofensiva terrestre contra a Faixa para dar tempo aos esforços destinados a libertar os sequestrados.

O ministro da Defesa israelense, Yoav Gallant, afirmou na noite de domingo que uma ofensiva terrestre em Gaza poderia durar vários meses porque visa eliminar o grupo armado. "Esta deve ser a última manobra (terrestre) em Gaza, pela simples razão de que depois dela o Hamas não existirá. Vai demorar um mês, dois meses, três, mas no final vai não existir", concluiu.

O Exército israelense anunciou esta segunda-feira que durante as últimas 24 horas atacou mais de 320 alvos do Hamas e do grupo Jihad Islâmica Palestina e informou que suas tropas também atacaram militantes de dentro do enclave, em uma área adjacente à cerca divisória no que estão operando há dias.

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