Israel divulga áudio de terroristas do Hamas admitindo que foguete foi lançado da Faixa de Gaza

6 months ago
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As Forças de Defesa de Israel (IDF) divulgaram nesta quarta-feira (18) um áudio de terroristas do Hamas discutindo o ataque com foguetes da Jihad Islâmica que atingiu um hospital de Gaza na noite anterior.

No áudio, os terroristas do Hamas reconhecem que os restos do foguete “são peças locais, e não estilhaços israelenses”.

“Eu lhe digo, esta é a primeira vez que vimos um míssil como este cair e é por isso que dizemos que pertence à Jihad Islâmica Palestina”, diz um dos terroristas.

“É nosso?”, pergunta o segundo terrorista.

“Parece que sim”, responde o primeiro terrorista. “Quem o diz?”, pergunta o segundo. “Eles dizem que os estilhaços do míssil são estilhaços locais e não estilhaços israelenses”, responde o primeiro terrorista.

O homem acrescenta que o foguete foi disparado do cemitério atrás do hospital Al-Ma'amadani e “errou e caiu sobre eles”.

O áudio confirma a versão do exército israelense, que também divulgou diversos vídeos e imagens que demonstram que os tiros foram disparados de dentro da Faixa. Israel nega que tenha ocorrido um massacre, dizendo que o edifício não está destruído, que não sofreu danos graves e que houve apenas uma pequena explosão no parque de estacionamento adjacente causada pelo falhado foguete da Jihad Islâmica.

Israel nega que tenha ocorrido um massacre, dizendo que o edifício não está destruído, que não sofreu danos graves e que houve apenas uma pequena explosão no parque de estacionamento adjacente causada pelo falhado foguete da Jihad Islâmica.

Várias análises independentes realizadas nesta quarta-feira também parecem confirmar que o míssil não foi lançado por Israel. As análises e fotos tiradas nesta quarta-feira no local parecem coincidir com a versão israelita, mostrando danos cuja magnitude parece incompatível com o balanço de 500 mortos que o Hamas divulgou imediatamente após o acontecimento.

Nesta quarta-feira, o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, também apoiou as acusações de Israel de que o ataque ao hospital foi obra “da outra parte”. O presidente disse que seu comentário se baseou em dados que o Departamento de Defesa dos Estados Unidos lhe mostrou.

Os países árabes culparam quase universalmente Israel pelo ataque ao hospital, quer diretamente quer através dos meios de comunicação estatais, incluindo o Egito, a Jordânia e os Emirados Árabes Unidos, que estão entre os poucos países da região com os quais Israel mantém relações diplomáticas.

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