RAMÓN VALDÉZ - (SEU MADRUGA) do seriado Chaves

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Ramón Valdés

Ramón Esteban Gómez Valdés y Castillo (Cidade do México, 2 de setembro de 1923 — Cidade do México, 9 de agosto de 1988) foi um ator e comediante mexicano, mundialmente famoso, que celebrizou-se ao interpretar o personagem Don Ramón (Seu Madruga, no Brasil) na série de televisão El Chavo del Ocho, além de ter atuado nos mais diversos papéis em outras produções do escritor Roberto Gómez Bolaños, tais como El Chapulín Colorado e Chespirito.
Sua carreira teve início na Era de Ouro do Cinema Mexicano, junto com seus irmãos Manuel "El Loco" Valdés e Germán Valdés Tin Tán.
Atuação no cinema
No início da carreira atuou em pequenos filmes, junto com seu irmão Tin Tán (na maioria das vezes), e também com papéis nos filmes de Pedro Infante e Cantinflas.
Durante a Época de Ouro do cinema mexicano, Ramón foi um veterano no cinema, trabalhou em mais de 50 filmes, nos quais destacam-se "Calabacitas tiernas" (1949), "El rey del barrio" (1950), "Soy Charro de Levita" (1949), "La marca del Zorrillo" (1950), "Fuerte, audaz y valiente" (1963) e "El capitán Mantarraya" (1973).
Chespirito e os anos de fama
Embora tenha dedicado a maior parte de seu trabalho ao cinema, a carreira de Ramón atingiu seu ápice na TV, com El Chavo del Ocho, que no Brasil passou a se chamar simplesmente de Chaves. Em 1968, Roberto Gómez Bolaños, mais conhecido como Chespirito, o convidou para fazer parte de seu elenco ao lado da atriz María Antonieta de las Nieves (Chiquinha) e Rubén Aguirre (Professor Girafales). Juntos, dão início ao programa Los supergenios de la mesa cuadrada, que em 1970 se transformou no Programa Chespirito e durou até 1973.
Em 1970, Chapulín Colorado estréia e em 1972 é a vez de El Chavo del Ocho. Embora tenha se destacado como Seu Madruga, Ramón Valdés fez várias outras interpretações, como o pirata Alma Negra, Tripa Seca e a paródia aos EUA Super Sam.
As pessoas que conviveram com Ramón Valdés afirmam que ele era, além de muito talentoso, uma pessoa divertida e atenciosa. Roberto Gómez chegou a dizer que ele foi o único comediante que já o fez “morrer de rir”. Afirmação semelhante teria feito Edgar Vivar, o Senhor Barriga. Com o público, dizia-se que Ramón Valdés era sempre muito amável e respeitoso.

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