Uma vez salvo, salva para sempre?😃

9 months ago
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“A Igreja é bastante forte para nunca silenciar perante o erro, ainda mesmo quando, humanamente, ela se apresenta mais
destituída de vigor. Sua força não está, essencialmente, no fascismo, no exército ou até na própria Ação Católica. Sua força é Nosso Senhor Jesus Cristo, e só Ele. Ainda que Pio XI tivesse de enfrentar o fascismo e o comunismo simultaneamente, e ainda que estivesse tão desarmado quanto São Leão perante Átila, ele nada teria a recear” (“Legionário”, 3-10-1937).
Em 2021 já não resta dúvida da poderosa influência exercida pelos Cristão evangélicos na disputa eleitoral brasileira. Além de outros aspectos, que veremos ao longo deste texto, o slogan do governo federal, “Brasil acima de tudo, Deus acima de todos”, deixa mais do que evidente que o discurso religioso foi decisivo para a disputa eleitoral de 2018 no Brasil, momento de grande crescimento dos grupos evangélicos, sobretudo dos neopentecostais, no país. Qual é o Deus desse povo? O "Eleito"
O primeiro passo para compreender esses grupos religiosos é perceber que não são grupos tão coeso quanto pode parecer. Os evangélicos estão subdivididos em diversas denominações religiosas, o princípio é o mesmo, capazes de atender os mais diversos grupos da sociedade brasileira. De forma geral, se destacam quatro grandes grupos onde essas denominações podem se alocar: Protestantes clássicos, Pentecostais, Neopentecostais e Interdenominacionais, católicos renovados e Pastores maçons.
Uma “captura cognitiva” da realidade, perpetrada pelos líderes religiosos, convenceu a população evangélica e seus simpatizantes que a sua “prosperidade” se dava pela fé e não devido às ações implementadas pela gestão política de um partido de esquerda, atendendo às reivindicações históricas dos movimentos sociais. Além disso, houve um forte desgaste da opinião pública relacionada ao governo, devido aos intensos ataques orquestrados pelos donos dos grandes meios de comunicação do país. Houve um deslocamento de poder e, a partir disso, vimos alianças muito sinistras acontecendo entre os grupos evangélicos, o capital, as instituições políticas, instituições paramilitares e o narcotráfico. Uma verdadeira arma de guerra que vem ameaçando o Estado Laico e a democracia brasileira diariamente.
Não se deixe levar pelo que transparece, independente de qualquer denominação há ideias de escravismo e separação oculta entre eles mesmos, quando entram no banheiro só deixam o que evacuam.
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