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🎬HANNAH ARENDT E A BANALIDADE DO MAL🎬
"TENTAR ENTENDER NÃO É O MESMO QUE PERDOAR"
Hannah Arendt (1906-1975) foi uma filósofa judia, de origem alemã, autora de vários livros onde desenvolveu diversos conceitos, dos quais se destaca o que chamou de “banalidade do mal”, ainda hoje polémico e incompreendido.
O conceito de “Banalidade do Mal”, aprofundado por Hannah Arendt no livro “Eichmann em Jerusalém”, trouxe-lhe as críticas da comunidade judaica e também a polémica que ainda se mantém.
O livro surgiu na sequência do julgamento, em Jerusalém, de Adolf Eichmmann – raptado pelos serviços secretos israelitas na Argentina, em 1960 – e que a filósofa acompanhou para a revista “The New Yorker”.
Nesta obra, a filósofa defende que em resultado da massificação da sociedade se criou uma multidão incapaz de fazer julgamentos morais, razão porque aceitam e cumprem ordens sem questionar.
Eichmann, um dos responsáveis pela solução final, não é olhado como um monstro, mas apenas como um funcionário zeloso que foi incapaz de resistir às ordens que recebeu. O mal torna-se assim banal.
Este livro foi ainda criticado porque Arendt também deu exemplos de judeus e instituições judaicas que se submeteram aos nazis ou cumpriram as suas diretivas sem as questionar.
Hannah Arendt foi autora de vários outros livros e trabalhos onde questiona o papel da mulher na sociedade, a violência e o poder.
Destacam-se livros como “As Origens do Totalitarismo”, “A Condição Humana”, “Sobre a violência” ou “Homens em Tempos Sombrios”.
******************* Hannah Arendt e a revelação no julgamento de Eichmann
O testemunho em tribunal de um dos maiores criminosos do regime nazi levou Hannah Arendt a refletir sobre o mal. Eichmann apresentava-se como burocrata obediente, que não hesitara em cumprir ordens, no seu caso, mandar para a morte milhões de judeus e ciganos. Depois da cobertura do julgamento, a filósofa alemã estudou o perfil do general e concluiu que o Holocausto não teria sido possível sem a cumplicidade e a indiferença de todos. O seu pensamento independente mereceu críticas e insultos. O que pretendeu a filósofa alemã dizer quando usou o termo "banalidade" em relação a Adolf Eichmann? Responde Hannah Arendt nesta peça.
Quando, em 1961, Hannah Arendt assistiu ao julgamento de Adolf Eichmann, encontrou no testemunho do general nazi matéria para uma das suas ideias mais polémicas. Como todos os altos dignitários do regime levados a tribunal, o organizador das deportações em massa alegava inocência, dizendo que se limitara a cumprir ordens superiores. Queria fazer-se passar por um empregado zeloso ou um burocrata acrítico ao serviço da máquina de extermínio do III Reich que visava limpar todos os judeus e outras minorias étnicas da face da Terra.
Para Hannah Arendt, esta justificação não revelava estupidez, mas “uma total falta de pensamento”, a incapacidade de pensar por si, independentemente do que estava à sua volta. O mal fazia-se, executava-se, de forma fria, irrefletida. Como um trabalho vulgar. O que se passou naquele tribunal em Jerusalém, a conduta de Eichmann perante as acusações monstruosas, foi relatado pela filósofa judia nas páginas da revista New Yorker. Após estudar a biografia do réu, reescreve as peças jornalísticas e, dois anos depois, publica o livro que vai estar no centro de uma controvérsia, sobretudo na comunidade judaica e em Israel.
Em vez de atribuir o Holocausto – e outros crimes cometidos ao longo da História – apenas a um bando de psicopatas arianos, Hannah Arendt defendia que o plano de Hitler só fora possível devido à cumplicidade e indiferença de milhões de homens e mulheres, dirigentes judeus incluídos. Homens normais a fazerem o mal, a difundirem o terror, que no exercício do poder se mostravam incapazes de usar a razão. Foi o que descobriu diante do criminoso, que considerou um “verdadeiro palhaço”.
Sobre a livre pensadora que foi Hannah Arendt fala nesta reportagem a investigadora Margarida Amaral.
Narrado 🇵🇹
Excerto do filme Hannah Arendt de 2012: https://maglit.me/feevisdate
Fonte: RTP
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