O QUE FAZER ? (( PÉ DIABÉTICO))

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O QUE FAZER ? (( PÉ DIABÉTICO))
O QUE FAZER? PÉ DIABÉTICO
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As complicações nos pés estão entre as adversidades mais graves e penosas do Diabetes Mellitus. Elas são causadas pela associação de fatores que fazem dos pés uma área sensível à doença, e, para evitá-las, são necessários cuidados especiais. As implicações no sistema circulatório impossibilitam que chegue sangue suficiente para nutrir e oxigenar as células, principalmente na extremidade inferior. Nela, o retorno venoso fica comprometido, por conta da lesão dos vasos. Acontece que, quando esses fatores são combinados com a perda de sensibilidade e força dos membros – devido à destruição dos nervos periféricos, as feridas surgem com mais facilidade e, por conta da doença, a cicatrização demora muito mais do que o normal.

Sabe-se que a neuropatia diabética afeta 70% dos pacientes com mais de 60 anos. A falta de percepção sensorial pode levar ao aparecimento de úlceras nos pés. Essas lesões, de difícil tratamento, precedem cerca de 85% das amputações nos diabéticos.

Mudança na marcha
No diabético neuropata, a sobrecarga imposta à sola vira um gatilho para o surgimento de úlceras ou para que amputações, das pernas, pés ou tornozelos, sejam necessárias.

Isso acontece, pois, ao caminhar, a pessoa com neuropatia diabética não sente as possíveis dores nos pés e não corrige o jeito de andar. Assim, com o tempo, vão surgindo pequenas lesões plantares na região, por conta da hiperpressão. Esses ferimentos podem estar abertos ou encobertos pela camada de pele.

Por isso, além do acompanhamento médico e dos demais cuidados que a pessoa com diabétes deve ter com os pés, a avaliação das pressões plantares é de extrema importância para evitar úlceras e amputações.

Úlceras

As úlceras são lesões mais profundas, de difícil cicatrização. A hiperglicemia causa alterações na pele, diminuindo a sua espessura e elasticidade. Por isso, muitas vezes os tecidos ficam mais sensíveis com o ferimento. A piora da circulação sanguínea na periferia do corpo dificulta a chegada de células reparadoras. Além disso, a falta de insulina no organismo desequilibra diretamente o processo de reparação tecidual, diminuindo a capacidade das células de se proliferarem para fechar a ferida. Essas lesões extensas são uma via de entrada para infecção, que podem progredir rapidamente quando não tratadas, e levar a amputações dos dedos, pés e até da perna (dependendo da extensão da lesão).

Amputações

Quando a circulação sanguínea e a capacidade de recuperação tecidual pioram, as lesões tendem a aumentar de tamanho. Feridas abertas e de grande extensão são facilmente infeccionadas, devido à grande porta de entrada para bactérias e fungos. Em pessoas com diabetes, o quadro é agravado porque o sistema imunológico também fica comprometido.

A amputação é indicada quando ocorre uma infecção que não pode ser controlada com antibióticos, para evitar que ela se espalhe para outras áreas do corpo. Um dos principais locais de amputação nos diabéticos é o primeiro dedo do pé (hálux), em razão da constante pressão imposta neste membro durante o caminhar.

TRATAMENTO E PREVENÇÃO DO DIABETES
Por ser uma doença metabólica, gerada pelas alterações no organismo, e que envolve processos hormonais, o tratamento deve ser indicado por um médico endocrinologista. São utilizados diferentes medicamentos antidiabéticos, cuja função é diminuir a taxa de glicose circulante no organismo. Dependendo do tipo da doença e da reação apresentada pelo diabético, os medicamentos podem ser trocados. Os grupos de controle da doença costumam mencionar a tríade: medicamento, exercício físico e boa alimentação para a gestão do Diabetes.

Os fármacos mais utilizados são: a insulina sintética, que é injetável, e comprimidos, como a metformina, glimepirida e gliclazida.
Os exercícios estimulam o consumo da glicose, diminuindo sua concentração no sangue, mas devem ser acompanhados por um especialista na área e pelo médico que está controlando o tratamento e a medicação.
Para a alimentação, indica-se a ingestão de comidas que não elevem tanto o nível de açúcar no sangue, evitando açucares simples, gorduras e carboidratos de alto índice glicêmico.

Alimentos de baixo índice glicêmico
Essa dieta é recomendada no tratamento de todos os tipos de diabetes. A classificação considera apenas alimentos com carboidratos, pois quando digeridos, elevam a quantidade de glicose no sangue. O índice é calculado de acordo com a capacidade do alimento de aumentar os níveis de açúcares no sangue. Quando ele é rapidamente digerido, provocando uma resposta glicêmica rápida, o alimento apresenta um índice glicêmico alto. Alimentos com baixo IG prolongam a sensação de saciedade e apresentam menor pico de liberação de
glicose no sangue. Abaixo, alguns exemplos de alimentos com Baixo Índice Glicêmico:
link do vídio https://youtu.be/cW1Kit5h7oQ

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