Dor Ciática

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1 year ago
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Imagine o corpo como uma cidade agitada, onde as estradas são os vasos sanguíneos e os carros são os nutrientes que levam o combustível necessário para as células funcionarem. O músculo é uma espécie de fábrica que precisa constantemente desse combustível para produzir energia e realizar seu trabalho.

Agora, pense em um dia de trânsito caótico nesta cidade. A falta de fluxo sanguíneo é como um engarrafamento nessas estradas, impedindo os carros-nutrientes de chegarem à fábrica-músculo. Sem combustível suficiente, a fábrica começa a trabalhar no limite, se esforçando para produzir energia sem os recursos necessários.

Esse excesso de trabalho sensibiliza algumas fibras na fábrica, que começam a acumular uma substância chamada ácido lático. É como se a fábrica estivesse trabalhando tanto que começa a produzir fumaça tóxica.

Esse acúmulo de ácido lático inibe a formação de novas mitocôndrias, as pequenas usinas de energia dentro de cada célula. É como se a fábrica não tivesse mais condições de construir novos equipamentos para aumentar a produção.

Sem mitocôndrias suficientes e com a produção de ácido lático, a fibra muscular se torna incapaz de sustentar um trabalho comum. É o equivalente a ter uma fábrica inteira parada por falta de combustível.

Nesse cenário, surgem os pontos-gatilho - pequenos nós de tensão que se formam na fábrica-músculo, gerando dor e desconforto. É a forma do corpo dizer: "Ei, preciso de ajuda aqui!"

Por isso, é tão importante manter o fluxo de tráfego nas estradas do corpo, garantindo que os nutrientes cheguem onde são necessários, evitando assim o engarrafamento que leva à formação de pontos-gatilho. E quando esses pontos já existem, existem técnicas como a acupuntura e a terapia manual que funcionam como uma equipe de emergência, trabalhando para aliviar o trânsito e restaurar a ordem na cidade-corpo.

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