Rota de colisão: o risco de Lula-Lira virar Dilma-Cunha

1 year ago
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Lira repete desde o começo nos bastidores que iria ajudar o governo nas pautas de interesse do Brasil, como o arcabouço fiscal – mas que o resto dependeria muito da articulação política do governo, que ele considera devagar quase parando.

Na visão do presidente da Câmara, o governo repete erros e os deputados estão cansados de não serem ouvidos – leia-se: atendidos em emendas, principalmente. A interlocutores, Lira diz que "matar leão por dia é uma obrigação" mas que "matar o mesmo leão todo dia é burrice”.

Aos líderes, o presidente da Câmara também começou a dizer que o governo acha que Lula ganhou a eleição quando, na verdade, foi Jair Bolsonaro que perdeu.

Lira também vê movimentos do governo para, quando há derrotas do governo na Câmara, colocá-lo perante a opinião pública como um chantagista, e para beneficiar aliados, como o senador Renan Calheiros (MDB-AL), seu inimigo em Alagoas.

Na noite de terça-feira (30), inclusive, o presidente da Câmara saiu a público para negar que tenha pedido a demissão de Renan Filho, filho do adversário, do cargo de ministro dos Transportes.

Procurado pelo blog, o ministro-chefe da Secretaria de Relações Institucionais, Alexandre Padilha, negou que Lira tenha feito essa solicitação “Esse pedido nunca chegou a mim nem a Lula”.

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