MENSAGENS DE PAZ RS MAIRA ROCHA ENSINE OS SEUS FILHOS SOBRE VALORES ETERNOS, CARIDADE, CONSOLO, AMOR

11 months ago
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MENSAGENS DE PAZ RS MAIRA ROCHA ENSINE OS SEUS FILHOS SOBRE VALORES ETERNOS, CARIDADE, CONSOLO, AMOR

"O meu trabalho mediúnico é de consolação e eu vou mais além, o meu trabalho material também com a caridade material é de consolação.
Não há mais nada consolador de que uma mãe, um pai, uma família ver que os seus filhos tem o alimento naquele dia. Que seus filhos tem um pouco de dignidade com as roupas. Que essa mãe tem um pouco de dignidade para cozinhar com o botijão de gás, enfim, há também um projeto de consolação na caridade material.
Mas na caridade mediúnica, o meu trabalho é essencialmente e 100% de consolo.
Eu não tenho o objetivo de angariar débitos, eu não tenho o objetivo de provar a mediunidade porque se você tiver esse objetivo, vai ser perder tempo. Você vai passar isso aqui desprovido do que você deveria aprender.
Eu sempre digo que eu não quero passar essa encarnação desapercebida.
E aí não passar desapercebida, não é passar pública não. Não é passar conhecida, não é angariar débitos, não é isso. Eu não quero passar por aqui e quando chegar lá no outro plano eu não ter nada para dizer que eu fiz.
A minha contribuição para aqueles que estiveram junto comigo trilhando esse caminho aqui nesse planeta. Ou a minha contribuição para aqueles que vão trilhar, após mim. Ou até para a minha volta. Então, eu não quero passar desapercebida e eu acho que ninguém deve passar desapercebido.
Cês já pararam para pensar que você acorda todo o dia preocupada em sem arrumar, se maquiar, se vestir, eu vou para o trabalho de 08:00 às 18:00, vou ganhar dinheiro, final de mês tem conta e por aí vai, mas você nunca para para pensar: O que eu fiz hoje? Qual foi meu ato para a sociedade? Qual foi o meu ato para o meu irmão? Qual foi o meu ato de espiritualidade que eu pratiquei hoje?
Porque tão importante quanto ter o tempo para trabalhar, para angariar angariar bens materiais é angariar os tesouros eternos.
É estes que nós levaremos. Os tesouros eternos.
E quando a gente enfrenta a partida de alguém que a gente ama, a gente entende isso na prática dolorida. Porque de repente todo o dinheiro do mundo, todo o trabalho que você acumulou em tese não tem o condão de salvar aquela pessoa que você tanto amou. Então você começa a reparar que algumas coisas materiais têm menos importância do que você dava a elas.
Quantas vezes... Cês já pararam para pensar quantas vezes vocês deixaram de dar atenção a um filho por que precisavam trabalhar?
Aí você fala...
-Maira. eu preciso sustentar!
Lógico, nós vivemos num mundo material , precisamos passar por ele como matéria também.
Precisamos trabalhar, precisamos ter nossos empregos, precisamos ter dignidade para sustentar os nossos filhos, mas nós não somos escravos do dinheiro. Nós não somos escravos dos bens que nós juntamos.
Nós precisamos dar a importância a cada coisa que ela tem. A verdadeira importância.
Então, quando nós paramos para pensar nisso, nós acabamos vendo que muito... boa parte da nossa vida nós passamos assim no relógio, passamos roboticamente: vou acordar, vou trabalhar, vou acordar, vou trabalhar...
É muito normal isso. E a gente não para pensar que estamos perdendo tempos preciosos porque sim, só se vive essa vida uma vez.

Aí cê vai dizer, pronto... Agora endoidou, prega o espiritismo e tá mandando eu viver a vida loucamente porque...
Não, essa vida, essa encarnação, você só vive essa vez.
As próximas que você virá, se tiver que vir, serão outras.
O seu filho, que foi seu filho hoje, pode ser sua vó, sua mãe, seu amigo mais chegado.
Pode ser que vocês não tenham uma conexão mais íntima como tiveram nessa. Pode ser que não se encontrem.
Então, essa vida é só essa.
Então, a gente tem que aprender a dar valor às coisas que devem ser valorizadas e preço àquelas que devem ser pagas. E não a confusão, onde a gente dá preço a que deveria dar valor. Valor e preço são coisas totalmente diferentes, principalmente na área espiritual.
Eu falava para algumas mães que me procuraram que alguns dos filhos partem em terna idade. É muito difícil. Os filhos acabam indo com treze anos, como é o caso desse garotinho que eu falei que tá perto de mim, então, é João Vitor... Ele partiu com treze anos. Ele partiu numa idade pequena. Se você for pensar a vivência dele foi pouca.
Então nós nunca estamos preparados para entregar um filho à Pátria Espiritual. E qualquer que seja o motivo é dolorido. Qualquer que seja o motivo não aplaca a dor.
Então, o que a gente tá ensinando para os nossos filhos, para que eles levem também para essa Pátria Espiritual?
Porque se a gente ensinar só: seja bem sucedido, seja médico, seja isso, seja aquilo e ele desencarnar com treze anos?
Ele não vai conseguir esse objetivo que você queria dar.
Mas você deu amor? Você deu carinho? Você ensinou? Você mostrou o caminho? Você disse... Olha meu filho, tem um Deus que te ama muito e eu vou sempre te amar e para a minha eternidade eu tô aqui?
Então é isso.

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