MENSAGENS DE PAZ MAIRA ROCHA AMIGA CATÓLICA, ESPÍRITOS HORA DO BANHO, UNIVERSALIZAÇÃO DAS RELIGIÕES

1 year ago
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MENSAGENS DE PAZ MAIRA ROCHA AMIGA CATÓLICA, ESPÍRITOS HORA DO BANHO, UNIVERSALIZAÇÃO DAS RELIGIÕES

"Tem uma história que eu acho... Ela nem me permitiu...
Agora já permitiu. Eu vou contar!
Ela foi... Ela é muito católica mesmo, a família dela também é, Dona Aparecida... muito católica.
É Livia que tá... A gente espera controlar.
Ela tá aqui quase beijando o Luiz Fabiano. Tenha calma! Vamos chegar perto dele. Mas Livia é ansiosa.
E aí ela foi... Ela foi... Começou a frequentar o Centro, ela não frequentava, muito, muito católica, dona Aparecida também, muito católica, Sr. Nelson eu nem achava tanto. Ele me entende mais. Eu brinco com ele que ele me entende mais.
E dona Filó também é. Dona Filó, para você ter ideia como minha vida é mais com os desencarnados, Dona Filó é Vó Filomena. Ela desencarnou e tinha a creche, que chamava Vó Filomena.
E um dia eu ia passando pelo Núcleo Bandeirantes, procurando creche para os meus filhos e entrei em 14 e nada. E nada.
Tô vendo uma Sra. na porta...
Ela:
-Minha filha, vem aqui! Venha conhecer a minha creche. Essa creche é a melhor, você precisa colocar.
Eu coloquei os meus filhos por causa dela. Então eles me ajudam em tudo.
E foi aí que eu encontrei a Áurea. Ela é diretora da creche que meus filhos frequentam, mas muito católica e um gênio fortíssimo.
Ela sabe que ela... Ela sabe que o gênio dela é pesadíssimo mesmo. E ela começou a frequentar o Centro Espírita. Nunca tinha ido. Sempre foi amiga da Cristina, mas nunca ia. E começou a frequentar por causa disso.
Ela foi uma, duas vezes, depois ia ter que fazer uma viagem. Aí ela entrou na paranoia: Tô pecando!
Ah... recebeu a carta da irmã e tudo.
Passou aquele processo assim de negação, depois ia viajar.
Aí ela disse assim:
-Eu vou me confessar, porque se eu morrer, eu fui no Centro Espírita. Eu vou para o inferno! Eu preciso me confessar.
E mudou! Menina ela mudou! Ela mal falava comigo.
Eu falava assim:
-Cristina, aconteceu alguma coisa. A Áurea não tá. Eu ia na creche ela passava assim...
-Oi, oi, oi...
Eu falei:
-Ué! o que tá aconte... Eu escondia muito do pessoal da creche também.
E aí ela foi no padre, mas ela fez esse padre abrir essa porta... Porque o padre tava dormindo! Enquanto ela não se confessou para viajar, ela não sossegou.
Aí ela esperava que o padre ia mandar ela rezar... Ajoelhar no milho. Que é um pecado.
O Padre foi e disse:
-Não, hoje em dia é a universalização das religiões. Explicou amorosamente a ela que não tinha problema.
E ela com o gênio bom que ela tem, ela disse:
-Ah é? Agora eu vou para o Centro Espírita, já que você não...
E aí foi que continuou...
Então, tem essas negações.
Aí eu falo:
-Como eu posso querer que as pessoas acreditem, a fé cega, se eu via, se eu via e eu não acreditava?
Eles iam lá em casa... E às vezes eu tava no banheiro tomando banho, quando eu olhava no boxe tinha um...
-Ah, você não tá aqui.
- Não, eu tô aqui. Eu preciso escrever.
Eu falei:
-Mas gente...
Às vezes eu tô lá em casa... A gente mudou e eu comprei uma máquina de café. Porque eu gosto de oferecer café para eles.
Mas as pessoas:
-Ah, essa menina é doida.
Eu acho que sou mesmo.
Mas sabe o que acontece? Você vê. Você tem um pai. O pai gosta de galinhada, sempre gostou de comer galinhada. Ele se foi, mas têm determinadas datas que vocês faziam a galinhada para ele.
Custa fazer a galinhada em homenagem a ele?
Calma, Livia!
E custa colocar do lado e dizer:
Isso é em homenagem a você? Não custa!
Cê tá prestando uma homenagem, então é assim com o café. Lá em casa com o café a gente faz isso.
Então, eu recebo todos eles lá e vou dizendo:
-Cê quer café,? Cê quer café? Quer café?
Tem vez que a mesa tem 14 xícaras.
Eu tenho uma senhora que assiste o jornal até no domingo.
Aí de mim se não acender a televisão na hora do Jornal Nacional.
E ela me conta tudo.
Então eu tenho esses procedimentos e eles se tornaram meus amigos. E eu vejo as coisas de um jeito muito simples, muito simples.
Nada é tão fantasioso.
Porque eu vejo as pessoas falando algumas coisas.
Não é assim que funciona.
Eles continuam sendo eles e nós continuamos sendo nós e podemos conviver.
Às vezes você tem um parente lá no interior do Ceará, você consegue ligar, falar com ele, às vezes você nunca nem o vê, mas só porque sabe que ele tá lá não sofre tanto.
Aí o filho desencarnou e você acha que ele vai te abandonar?
Deus é misericordioso!
Deus é um Deus de Amor. Não vai colocar alguém no seu coração e tirar de vez não.
Acabou!
Eu nunca mais vou ver meu pai. Você talvez não consiga ver pelas limitações, mas ele tá lá.
E é isso que eu tento botar nas cartas."

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