A tradição da páscoa

A Páscoa judaica, conhecida pelos judeus como Pessach, significa “passagem” e relembra a libertação do povo hebreu da escravidão no Egito há cerca de 3500 anos.

O povo Hebreu esteve no cativeiro do Egito durante 430 anos e logo após vagou durante 40 anos peregrinando pelo deserto á espera do momento de tomar posse da terra prometida.

Isso foi em razão da recusa dos israelitas em confiar na promessa divina da conquista da terra de Canaã e foi necessário de uma punição de 40 anos no deserto até o florescimento de uma nova geração. Assi, a jornada pelo deserto foi um período de provação e crescimento espiritual, no qual os hebreus foram testados e refinados antes de entrarem na Terra Prometida.

Jesus Cristo, seguindo a tradição de seu povo, comemorou a Páscoa com seus discípulos antes de sua crucificação. Esse episódio é conhecido como a Última Ceia, e é descrito nos Evangelhos de Mateus, Marcos, Lucas e João.

Para os Cristãos, a páscoa se tornou a comemoração da ressurreição de Jesus Cristo dentre os mortos, três dias após sua crucificação. É um momento de renovação da fé e de reflexão sobre o significado da morte e ressurreição de Jesus Cristo, que é considerado o filho de Deus e o salvador da humanidade.

Em ambos os casos, seja entre os antigos hebreus, seja entre os seguidores de cristo, a páscoa uma celebração da vitória da vida sobre a morte, do bem sobre o mal e da esperança sobre o desespero, da liberdade sobre a escravidão.

Desde a antiguidade e nos dias de hoje assim como como a esposa de Ló, que olhou para trás e se transformou-se em estátua de sal a história nada mudou e os escravos continuam adorando seus algozes e continuam a venerar idolos, materialismo, coisas mundanas ao invés de viver em total liberdade na presença e nos ensinamentos de Deus.

Por isso que a celebração da liberdade deve existir para que o povo não se esqueça de onde veio e o quanto sofreu com a escravidão de coisas materiais fora da presença de Deus.

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